sexta-feira, 1 de outubro de 2010

MOMENTO SAÚDE - O que a higiene pessoal faz por você!!

Hábitos simples como tomar banho, lavar as mãos e escovar os dentes estão entre as principais atitudes preventivas para o seu bem-estar. Veja como manter cada parte do corpo limpa e longe de problemas

Pneumonia, otite, dor de garganta, asma, sinusite, sarampo, varicela, impetigo, eczema, sarna, micose, furúnculo, abscesso e conjuntivite. Você sabe o que essas doenças têm em comum? Todas elas podem ser evitadas por meio de uma boa higiene pessoal. Cultivar hábitos de limpeza do corpo é essencial para garantir a saúde de todo o organismo, contra os estímulos externos, com destaque para o ataque de micro-organismos. E é justamente a nossa incapacidade de percepção às investidas desses seres que dá à higiene um papel fundamental para o bem-estar do corpo.

“A higiene pessoal previne a ocorrência de doenças infecciosas. Por exemplo, alguém que lava as mãos antes de se alimentar diminui o risco de contrair vermes, protozoários, bactérias e vírus que causam diarreia, gripe ou resfriado”, fala Fernando Bellissimo Rodrigues, médico infectologista e professor do departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).

Ameaça invisível

Um estudo conduzido na África do Sul por pesquisadores da Universidade de Brigham Young, dos EUA, mostra que a educação e a prática de hábitos de higiene pessoal e das residências ajudaram a reduzir em até 39,1% a incidência de infecções na pele. Já o relatório Diarreia: Por que as crianças continuam morrendo e o que pode ser feito, divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef ) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2009, mostra que a diarreia é a causa de morte de mais de 1,5 milhão de crianças por ano em todo o mundo. E, de acordo com o estudo, a falta de higiene está diretamente relacionada a 88% desses óbitos.

No Brasil, o estudo Suabe, que entrevistou 150 donas de casa em São Paulo, constatou que 65% das crianças apresentam coliformes fecais nas mãos após irem ao banheiro. Entre as bactérias encontradas estão Enterococcus e Escherichia Coli, causadoras de doenças gastrointestinais.

Quem lava as mãos antes de se alimentar diminui o risco de contrair micro-organismos que causam diarreia, gripe e resfriado

A hepatite A, comum nas escolas infantis, também é disseminada dessa forma. “Ela é transmitida por via oral-fecal, ou seja, um indivíduo contaminado elimina o vírus pelas fezes, que são posteriormente retransmitidas a outra pessoa pela boca. Uma criança que não faz uma higiene adequada após as evacuações é um potencial propagador do vírus”, destaca Tânia S. Souza Chaves, médica responsável pelo Centro de Imunizações e do Núcleo de Medicina do Viajante do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo.

Aprender desde cedo

Os mecanismos de higiene pessoal devem ser aplicados em todo o corpo de forma global e incentivados desde os primeiros anos de vida. São atitudes simples e indispensáveis, como a de lavar as mãos antes e depois de fazer necessidades fisiológicas. Isso porque tanto a falta de lavagem das mãos quanto a má limpeza da região anal após a utilização do banheiro podem ajudar a transmissão do vírus da hepatite A, por exemplo.

Mas nada de se desesperar e exagerar na dose. O excesso de limpeza pessoal, como lavar as mãos compulsivamente, desinfetar e esterilizar objetos de uso pessoal, também pode prejudicar o desenvolvimento do sistema imune. “Há evidências de que crianças vivendo em ambientes ultralimpos, sem contato com terra, plantas ou animais, têm maior risco de desenvolver asma brônquica”, contrapõe Rodrigues.

Os especialistas consultados por VivaSaúde ensinam como ficar longe de doenças com o cultivo de bons hábitos de higiene pessoal. Vire e página e descubra como você pode ficar ainda mais limpo.

A forma certa de limpar

Rosto
• O que usar: água e sabonete. Não utilize sabonetes antissépticos diariamente para não remover componentes necessários à pele, como os lipídios. As loções adstringentes têm indicação em casos de peles que acumulam mais impurezas. Peles mais oleosas podem ser tratadas semanalmente com géis esfoliantes.
• Como higienizar: lave bem a região com água e sabão e remova toda a espuma com água.
• O que não fazer: esfregar com buchas ou esponjas de forma agressiva ou com frequência diária. Lavar com água muito quente ou utilizar agentes que possam irritá-la como sabões e loções antissépticas sem indicação.
• Frequência da limpeza: depende dos tipos de pele. Em geral, uma limpeza mais cuidadosa deve ser feita ao acordar e antes de dormir. Pessoas com acne precisam complementar a higiene do rosto com uma desobstrução dos cravos pela esteticista uma vez por mês, ou trimestral para peles excessivamente oleosas. Esse recurso também é indicado para a pele normal, mas o intervalo pode ser maior.
• Outros cuidados: filtros solares de uso diário.
• Você ficará livre de: impetigo, espinhas e cravos no rosto, blefarites e outras infecções bacterianas na região dos olhos.

Unhas
• O que usar: água, sabonete e lixa de unha.
• Como higienizar: o ideal é manter as unhas sempre curtas e lixá-las a cada três dias. Pessoas que cultivam unhas compridas devem lavar as mãos com maior frequência e sempre antes de preparar alimentos.
• O que não fazer: enfiar palitos e outros materiais que agridam as unhas e as descolem do leito. Caso exista a necessidade desse tipo de intervenção, consulte um especialista.
. Frequência da limpeza: diária.
• Você ficará livre de: verminoses e doenças intestinais, micoses das unhas e onicomicoses (infecção)

Cabelos
• O que usar: água e xampus e condicionador.
• Como higienizar: aplique o xampu suavemente sem massagear com força. Espere um minuto e massageie mais uma vez. Em seguida, remova o produto enxaguando totalmente os fios por três ou quatro minutos para garantir que nenhum resíduo provoque irritação do couro cabeludo. Por fim, aplique o condicionador apenas nos fios.
• O que não fazer: escovação em excesso, abuso de secadores, permanentes, relaxamentos, descolorimento e exposição ao sol, vento e água com cloro.
• Frequência da limpeza: ao menos, duas vezes por semana. Alguns tipos podem ser lavados todos os dias.
• Outros cuidados: a temperatura da água não deve ser alta. Evite prender os fios em rabos de cavalos tensos ou qualquer outra forma que tracione o couro cabeludo.
• Você ficará livre de: caspas, piolho, mau cheiro, oleosidade e queda de cabelo, fungos e bactérias.

Nariz

• O que usar: água e soro nasal.
• Como higienizar: umedecer as narinas com água e soro nasal. Depois, assoe em um lenço o excesso de líquido.
• O que não fazer: cutucar a região com o dedo.
• Frequência da limpeza: sempre que sentir que há a formação de secreções na região.
• Você ficará livre de: infecções na vias aéreas, rinite alérgica, sinusite, gripes e resfriados.

Orelhas

• O que usar: toalha e cotonete.
• Como higienizar: a melhor maneira de fazer a limpeza é com uma toalha após o banho. Não se deve forçar a área interna. O cotonete só deve ser usado na parte externa.
• O que não fazer: usar cotonetes para limpar a parte interna, pois empurrará a cera para o interior da orelha.
• Frequência da limpeza: apenas quando há o excesso de cera. Essa substância, ainda que visivelmente incômoda, é essencial para bloquear a entrada de micro-organismos.
• Você ficará livre de: eczema e otite.

Mãos
• O que usar: água, sabonete e géis antissépticos.
• Como higienizar: molhe as mãos e os pulsos com água. Depois, passe sabonete até cobrir toda a superfície e esfregue cada palma sobre o dorso da outra mão, entre os dedos e, por fim, as palmas. Então, deixe as mãos ensaboadas durante 15 segundos e as enxágue com bastante água corrente.
• O que não fazer: usar cremes oleosos, pois eles ajudam a reter impurezas.
• Frequência da limpeza: sempre que for ao banheiro, assoar o nariz, espirrar, tossir, manipular alimentos e lixo, tratar de pessoas enfermas, trocar fraldas, ter contato com animais, depois de visitar locais públicos, antes de qualquer refeição e para manusear lentes de contato.
• Você ficará livre de: doenças respiratórias e gastrointestinais, além de evitar a transmissão de germes resistentes aos antibióticos.
As buchas devem ser completamente enxaguadas e secas logo após o uso e trocadas a cada mês

Membros e tórax
• O que usar: água, sabonete, bucha e hidratante.
• Como higienizar: basta lavá-los com água e sabonete durante o banho. Utilize hidrantes por toda a região, com atenção especial para os joelhos e cotovelos.
• O que não fazer: fricções excessivas.
• Frequência da limpeza: diária.
• Você ficará livre de: micoses e pitiríase versicolor, popularmente conhecido como pano branco.

Pés
• O que usar: água, sabonete, hidratante, e talcos antimicóticos ou antissépticos.
• Como higienizar: lavar com água e sabonete e secá-los bem logo após a lavagem. Use hidratantes — principalmente os que contêm ureia — para a limpeza e refinamento da pele. As buchas, escovas ou esponjas devem ser completamente enxaguadas e secas logo após o uso e trocadas periodicamente, no máximo a cada mês, para evitar que também se tornem focos de contaminação microbiana.
• O que não fazer: usar meias úmidas.
• Frequência da limpeza: diária.
• Outros cuidados: mantenha os calçados sempre limpos e secos, guardados em local bem ventilado e livre de umidade
• Você ficará livre de: micoses, bromidrose e do aparecimento das bactérias e fungos.

VIVER BEM - por Ivan Alves

Violência psicológica cometida por familiares lidera ranking de violações aos direitos de crianças e adolescentes, revela pesquisa do Ceats/FIA

Estudo analisou 2.421 relatos de todo o país. Direito à alimentação é a segunda violação mais cometida

O Ceats (Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor), da FIA (Fundação Instituto de Administração) e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República apresentam os resultados de pesquisa realizada sobre a aplicação do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) no livro "Retratos dos direitos da criança e do adolescente no Brasil: pesquisa de narrativas sobre a aplicação do ECA". A pesquisa foi realizada pela equipe técnica do Ceats com apoio da Secretaria de Direitos Humanos e a cessão do acervo do concurso Causos do ECA* do portal Pró-Menino pela Fundação Telefônica.

Para a pesquisa foi feita a análise das narrativas reais inscritas nas edições de 2005 a 2009 do concurso "Causos do ECA". O livro representa um retrato da realidade na perspectiva e no âmbito da visão de mundo dos próprios atores, no momento em que eles sentiram que poderiam ser os autores espontâneos das narrativas analisadas. Para a professora doutora Rosa Maria Fischer, coordenadora do Ceats, esta pesquisa retrata a importância do Estatuto para a promoção dos direitos da criança e do adolescente. "Este estudo ilumina os esforços dirigidos pelo Estado e pela sociedade para a superação de desafios presentes no âmbito da garantia dos direitos desses públicos no país de modo a tornar efetivo o Estatuto da Criança e do Adolescente para todas as camadas sociais", comenta.

A análise das 1.276 histórias que foram classificadas como violação de direitos revelou que a violência psicológica cometida por familiares ou responsáveis foi o tipo de violação de direitos assegurados pelo ECA que apresentou mais elevada frequência nessas narrativas: 36%. Os outros quatro tipos de violação de direitos mais frequentes foram: privação do direito de alimentação (34,3%), abandono (34,2%), violência física cometida por familiares/responsáveis (25,8%) e violação ao direito de higiene (25,0%).

Seguem abaixo as 20 violações de direitos da criança e do adolescente mais frequentes:
Violações %

1. Violência psicológica cometida por familiares/responsáveis 36,0
2. Violação do direito à alimentação 34,3
3. Abandono 34,2
4. Violência física cometida por familiares/responsáveis 25,8
5. Violação do direito à higiene 25,0
6. Ambiente familiar violento 19,3
7. Indivíduo fora da escola por motivos diversos 18,1
8. Pais/responsáveis que não providenciam encaminhamento para atendimento médico ou psicológico 15,1
9. Trabalho infantil 11,9
10. Violência ou abuso sexual cometido por familiares/responsáveis 10,7
11. Condições inadequadas para o trabalho do adolescente 8,8
12. Baixa frequência às aulas 7,7
13. Violência psicológica cometida por não familiares/responsáveis 7,3
14. Violência ou abuso sexual cometido por não familiares/ responsáveis 6,7
15. Violência cometida por pares 6,2
16. Ausência de registro de nascimento ou outros documentos 6,0
17. Impedimentos ou constrangimentos para frequentar espaços e localidades 5,8
18. Cárcere privado 5,3
19. Adoção ou guarda irregular ou ilegal 4,8
20. Trabalho escravo ou forçado 4,7

No que tange à violação de direitos, o estudo revelou, ainda:



* O abuso sexual cometido por familiares/responsáveis e por não familiares é maior no caso de crianças e adolescentes do sexo feminino com, respectivamente, 19,1% e 11,1%. Os meninos, por sua vez, são mais frequentemente violentados no que se refere aos direitos de alimentação (33,1%), abandono (35,6%) e indivíduo fora da escola (21%).

· A violação dos direitos de acesso à cultura, ao esporte e ao lazer é citada com menor frequência.

Tabela - Tipos agrupados das violações mais frequentes nos casos

Direito ao respeito e à dignidade 64,3
Direito à convivência familiar e comunitária 51,6
Direito à vida e à saúde 47,6
Direito à educação 31,8
Direito à profissionalização e à proteção ao trabalho 19,4
Direito à liberdade 13,0
Direito à cultura, ao lazer e ao esporte 5,0


* A pesquisa identificou ainda que crianças e adolescentes doentes ou com deficiência têm chances muito maiores de terem os direitos à vida e à saúde violados; que o direito ao respeito e à dignidade é violado quando os personagens das histórias estão em situação de exploração sexual, ou quando cometeram atos infracionais; e que o direito à educação é violado com maior frequência entre jovens que são autores de atos infracionais, crianças e jovens com deficiência e usuários de drogas e/ou álcool.

* Os cruzamentos de dados apontam que problemas, carências e dificuldades familiares estão associados à vulnerabilidade da criança e do adolescente e podem aumentar a probabilidade de ocorrência de violações de direitos.
* Outra questão de interesse diz respeito à abrangência da solução proposta nos relatos. Algumas geram mudanças que afetam vários contextos e pessoas, para além daqueles que protagonizam o causo. São exemplos disso: a fundação de uma associação que se torna geradora de benefícios para diversas famílias; a implementação de serviços como a instalação de UTIs em hospitais; a construção de estruturas adaptadas a deficientes em escolas e outras semelhantes.

A partir de casos individuais, pode ocorrer uma ação política ou social cuja abrangência permite ampliar a atenção preventiva, que é a mais eficaz no sentido de evitar outras violações e legitimar a aplicação do ECA. São ações que visam interferir nos fatores de vulnerabilidade que propiciam ou intensificam as situações de violação de direitos, aperfeiçoando o atendimento qualificado e assegurando a eficácia da proteção integral. Já como atores e órgãos de Sistema de Garantias dos Direitos da Criança e do Adolescente (SGDCA), o estudo revelou que, nos causos classificados como de violação de direitos, o Conselho Tutelar, Sistema de Justiça e Escola/Secretaria de Educação são os agentes frequentemente citados.

Frequência de menções a cada ator e órgão do SGDCAIdentificou-se ainda no levantamento que o Conselho Tutelar se destaca na atuação contra todos os tipos de violação. "Isso ocorre devido à proximidade que o Conselho mantém com a população, em virtude de sua própria função, da natureza de seus serviços e de sua responsabilidade por atendimentos imediatos e encaminhamentos, o que o torna mais visível e conhecido do público que necessita de atendimento", afirma Rosa Maria.

Na maioria das 595 narrativas classificadas como histórias de vida (35,1% dos causos dessa categoria) os direitos dos protagonistas foram assegurados pela própria família e através de ONGs/projetos sociais (28,7%). Figuram também, com um pouco menos de destaque, as escolas (23,9%), as unidades de medidas socioeducativas (18,6%) e o Conselho Tutelar (17,5%) como instâncias que propiciaram essa vigência do Estatuto. É interessante notar que a família aparece nos causos de violação de direitos como o local onde essas experiências são vividas pelas crianças e adolescentes que protagonizam a história. No entanto, nos causos de história de vida, a família é o principal veículo da promoção de direitos.

O livro "Retratos dos direitos da criança e do adolescente no Brasil" está disponível em http://www.fundacaofia.com.br/ceats/pesquisa_causos.pdf.

* Causos do ECA - Promovido pelo Portal Pró-Menino, da Fundação Telefônica, o Concurso Causos do ECA premia histórias verídicas que relatam como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ajudou a transformar a vida de meninos e meninas.

Sobre o CEATS:O Ceats (Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor) foi oficializado como um programa institucional da FIA (Fundação Instituto de Administração) em 1998, e tem a missão de "Gerar e disseminar conhecimentos e práticas de gestão em Empreendedorismo Social através de pesquisas, cursos e publicações focados no Desenvolvimento Socioambiental Sustentável". O Ceats acompanha e participa das mais modernas pesquisas no campo da gestão social. A área da infância e juventude tem sido uma temática permanente, sendo desenvolvidas pesquisas nacionais, estudos e programas de capacitação.

Sobre a FIA: eleita por três vezes, desde 2005, como a melhor Escola de Negócios do Brasil, a FIA, um dos mais conceituados e respeitados centros educacionais do País, possui 30 anos de atuação no setor. A entidade, credenciada junto ao MEC (Ministério da Educação), atua em três frentes: consultoria, pesquisa e educação, capacitando-a para desenvolver estudos e prestar serviços nos mais variados campos de especialização da Administração. Todos os MBAs oferecidos pela instituição alcançaram credenciamento junto à The Association of MBAs (AMBA), sediada em Londres, que referencia importantes escolas de negócios pelo mundo. Outro reconhecimento relevante foi concedido pelo jornal britânico Financial Times. O MBA Executivo, oferecido pela FIA, ocupa a posição de número 25 no ranking dos melhores MBAs Executivos das Américas, sendo o único MBA brasileiro na classificação elaborada pelo jornal, que destaca, ainda, a qualidade do grupo de alunos: o 6° mais experiente do mundo.

Fonte:Revista Psique

O JOVEM E VIOLÊNCIA

Momento reflexão

Outra reportagem da Revista Psique bem interessanteque fala das bases que estruturam a saúde mental na fase da adolescência. Discutindo um pouco os problemas de conduta.

Portal Ciência & Vida - Filosofia, História, Psicologia e Sociologia - Editora Escala.

FAMÍLIA MODERNA

Leiam esta reportagem publicada na revista Psique de 2009, traz reflexões importantes sobre as novas constituições e valores que atravessam a estrutura familiar contemporânea e trazem para os divãs toda a complexidade dessas inovações.

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Uma criança chora...de Rubem Alves

Mesmo com o avanço da idade e do eminente amadurecimento, mora em nós uma criança que vive com seus medos e angústias. E que, por vezes, nos faz derramar lágrimas


Minha alma tem estado a visitar a minha infância. Fantasias. O que são fantasias? As fantasias de infância são as memórias transfiguradas pela saudade. Eu poderia colocar minhas fantasias de infância em álbuns diferentes, como se fossem fotografias. Fantasias dos pequenos espaços (a cabaninha, a casa no alto da árvore), as fantasias dos grandes espaços (os campos, os jardins), as fantasias da noite com seus terrores...
Antigamente... essa palavra me intrigava. Ouvia que os grandes em suas visitas noturnas a usavam com frequência. E eu perguntava: “Quando é antigamente?” Nunca me explicaram. Mas agora eu sei quando é antigamente. Pois antigamente os grandes gostavam de fazer sofrer as crianças. Acho que eles pensavam que as crianças não tinham o “lá dentro” onde mora o sofrimento.
Os grandes me faziam sofrer e riam do meu sofrimento. Mentiam para me fazer sofrer. Eu devia ter uns quatro anos, na roça. Perto da casa havia uma mata fechada. Por medo, eu nunca me aproximei dela. Diziam que lá moravam onças. E os grandes me diziam que naquela mata fechada morava um menino. E, para provarem, diziam: “Quer ver?” E gritavam: “Ô menino!” O grito batia na mata e voltava como eco bem fraco: “Ô menino...” Mas eu nada sabia sobre ecos. Sim, era a voz fraca de um menino abandonado. Que pais o teriam deixado lá? E por que ele ficava lá?
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E a imagem daquele menino não me deixava. De noite, na minha cama, eu me lembrava dele sozinho no escuro. Como eu desejava poder trazê-lo para a segurança da minha casa! Mas eu nada podia fazer. E assim dormia, sofrendo o abandono do menino. Nunca vi o dito menino, porque ele não existia. Mas a alma não sabe o que é isso, o não existir. Aquilo que é sentido existe. A alma é um lugar assombrado onde moram as mais estranhas criaturas que, sem existirem, existem.
Lembro-me de que, numa dessas noites, eu chorava baixinho. Chorava de angústia. Minha mãe ouviu o meu choro e veio assentar-se ao meu lado para saber o que me fazia sofrer.
Expus-lhe, então, a minha aflição: “Mãe, quando eu crescer, como é que vou fazer para arranjar uma mulher?”, “Mãe, quando eu crescer como é que vou fazer para ganhar a vida?”
Quem tomar essas perguntas no seu literalismo se rirá delas. Não é engraçado que problemas tão distantes façam uma criança chorar? Mas o seu sentido não se encontra na letra. Ele se encontra no não dito, na noite escura de onde surgiram, noite da minha alma, aquela noite quando seria inútil chamar por pai ou por mãe, porque não haveria ninguém para ouvir. Naquela noite eu chorava pela minha solidão, pelo abandono que me esperava, quando eu seria como o menino da mata.
O menino abandonado não me abandonou. Entrou dentro de mim e mora comigo. Me faz sofrer. Me dá ternura. Sempre que vejo uma criança abandonada, eu sofro. Quereria poder protegê-la, cuidar dela. Eu me enterneço porque a criança abandonada que mora em mim está sofrendo. Afinal, todos somos crianças abandonadas. Nos momentos de solidão noturna, de insônia, tomamos consciência de que estamos destinados ao abandono, àquele tempo quando será inútil chamar “meu pai” ou “minha mãe”. É assim que me sinto, às vezes. Tenho, então, vontade de chorar...

Dia Nacional do Idoso

Dia Nacional do Idoso
Em 1º de outubro, comemoramos o Dia Nacional do Idoso. Para marcar a data, a Secretaria Especial de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida (SESQV), da Prefeitura do Rio, promoverá diversas atividades em seus equipamentos, com o objetivo de chamar a atenção dos cariocas para as demandas dessa parcela da população, que cresce cada vez mais em nossa cidade.

Alunos do 8º ano da rede municipal fazem Simuladão da Prova Rio 2010




Teste também será realizado por alunos do 3º, 4º e 7º anos no dia 5 de outubro

30/09/2010 » Autor: Juliana Gomes

A secretária Municipal de Educação, Claudia Costin, participou, nesta quinta-feira (dia 30), da abertura do Simulado Prova Rio 2010, no Maracanãzinho, na Zona Norte da cidade. No local, 5.500 alunos de todas as turmas de 8º ano das escolas municipais do Centro, Zona Sul e Zona Norte da rede pública municipal fizeram o Simuladão. Os outros 2.250 alunos de 8º ano das escolas da Zona Oeste realizaram o simulado no Centro Esportivo Miécimo da Silva, em Campo Grande. De acordo com a secretária Claudia Costin, o simulado tem como objetivo familiarizar os alunos com o modelo de avaliação usado na Prova Rio, que ocorrerá entre os dias 18 e 22 de outubro.


– Muito em breve esses jovens farão a Prova Rio. Precisamos dessas avaliações para acompanhar o desenvolvimento escolar dos nossos alunos para, com isso, melhorar a qualidade da educação e proporcionar a cada aluno a realização de seus sonhos – afirmou a secretária Claudia Costin.


O teste aplicado foi de múltipla escolha. Os alunos do 8º ano responderam 20 questões de Língua Portuguesa e 20 de Matemática. A correção ficará a cargo dos professores da rede municipal e os resultados sairão na terceira semana de outubro, juntamente com o resultado do simuladão realizado pelos alunos do 3º, 4º e 7º anos no dia 5 de outubro, em suas unidades escolares.


A secretária municipal de Educação, Claudia Costin, acrescentou, também, que a prática de fazer provas e deveres de casas na rede está se consolidando.


– Com a aprovação automática, os alunos pararam de fazer provas e deveres de casa. Agora estamos mostrando a eles a importância de serem avaliados e, também, que fazer prova não é motivo de tristeza – observou a secretária.


Em 2009, a Secretaria Municipal de Educação aplicou a Prova Rio para os alunos do 3º e 7º anos, pois, em 2011, são eles que farão a Prova Brasil, quando estarão no 5º e 9º anos. Para manter essa avaliação continuada, a Prova Rio também será aplicada, neste ano, às turmas de 4 e 8º anos, que são os mesmos alunos que fizeram a Prova Rio em 2009. Dessa maneira, a Secretaria terá como acompanhar o desenvolvimento dessas crianças neste período, tendo, assim, subsídios para melhorar o ensino.


Prova Rio


A Prova Rio é realizada todo ano e vai gerar o Índice de Desenvolvimento da Educação do Rio de Janeiro (IDE-Rio). Trata-se de uma avaliação externa de Rendimento Escolar cujo objetivo é apontar a qualidade do ensino na Rede Municipal. A avaliação visa a recolher indicadores comparativos de desempenho que servirão de base para futuras tomadas de decisões no âmbito da escola e nas diferentes esferas do sistema educacional. Além disso, a Prova Rio servirá de base para a premiação anual dos professores e funcionários das escolas, dentro do Termo de Compromisso de Desempenho Escolar.


Termo de Compromisso de Desempenho Escolar

O Termo de Compromisso de Desempenho Escolar assinado por todas as escolas da rede municipal estabelece metas de aprendizagem e de gestão, que visam à melhoria da qualidade do ensino e das escolas de toda a rede municipal. Professores e servidores das escolas que conseguirem atingir as metas estabelecidas receberão o Prêmio Anual de Desempenho, que será equivalente a um salário. Já nas 151 Escolas do Amanhã, o valor do prêmio será de um salário e meio. O prêmio referente a 2009 começou a ser pago para os servidores em setembro deste ano.

RIO DE JANEIRO recebe 21% das notas máximas na pós-graduação

Rio de Janeiro recebe 21% das notas máximas na pós-graduação

A avaliação trienal da Capes divulgada nesta terça-feira, referente ao período de 2007 a 2009, deu nota máxima 7 (a escala vai de 1 a 7) a 112 programas de pós-graduação no país.

Cada programa é formado por um curso de mestrado e outro de doutorado da mesma área do conhecimento, na mesma instituição. Mestrados profissionais também podem ser oferecidos num programa.

Das 112 notas máximas no país, 24 (21%) foram para programas do Rio de Janeiro. A UFRJ recebeu 14, sendo que a Coppe ficou com 6:


Instituição - Área do conhecimento


- Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) - Física
- Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ) - Economia
- Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) - Matemática
- Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) - Educação
- Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) - Engenharia Mecânica
- Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) - Informática
- Universidade Cândido Mendes (Iuperj) - Ciência Política
- Universidade Cândido Mendes (Iuperj) - Sociologia
- Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) - Educação
- Universidade Federal Fluminense (UFF) - História
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Antropologia Social
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Ciências Biológicas (Biofísica)
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Ciências Biológicas (Fisiologia)
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Clínica Médica
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Engenharia Biomédica
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Engenharia Civil
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Engenharia de Sistemas e Computação
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Engenharia Elétrica
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Engenharia Mecânica
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Engenharia Química
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Geografia
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Química
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Química Biológica
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Sociologia e Antropologia
Fonte:O Globo

MultiRio MultiRio - GUIMARÃES ROSA

MultiRio MultiRio
Mestres da Literatura apresenta hoje a vida e a obra de Guimarães Rosa, um mágico do reino das palavras.
12h30, no canal 14 da Net!

MINHA CASA MINHA VIDA

POSTADO EM 26 DE SETEMBRO DE 2010
PREFEITURA ENTREGA APARTAMENTOS A FAMÍLIAS VÍTIMAS DAS CHUVAS DE ABRIL

O prefeito Eduardo Paes entregou na manhã deste domingo, dia 26, as chaves de 473 apartamentos a famílias que foram atingidas pelas chuvas do mês de abril e que estavam recebendo aluguel social da Prefeitura do Rio. Essas famílias perderam suas casas ou tiveram que deixá-las por estarem em área de risco.


Os condomínios Jardim Anápolis, Vivendas das Castanheiras e Vivendas das Andorinhas foram construídos em Cosmos, na Zona Oeste. As unidades habitacionais possuem sala, dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço.


Em seu discurso, o prefeito Eduardo Paes lembrou a tragédia das chuvas e também falou da importância de oferecer moradia digna à população:


- A vida das pessoas a gente não recupera. Mas, toda vez que a gente dá um passo importante como o que estamos dando aqui hoje, é a certeza de que teremos menos gente sujeita a esse sofrimento. O que dá enorme satisfação é poder ir para casa, sabendo que vocês terão um conforto que até hoje ainda não tinham. E também saber que vocês vão poder, daqui para frente, morar numa casa confortável, em um lugar organizado, com ambiente de segurança e podendo criar seus filhos com dignidade.


Além dos novos moradores de Cosmos, participaram da cerimônia de entrega das chaves dos apartamentos, o secretário municipal de Habitação, Pierre Batista, a superintendente da Caixa Econômica Federal no Rio, Nelma Tavares, e os subprefeitos das zonas Norte e Oeste e da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, André Luiz dos Santos, Edimar Teixeira e Tiago Mohamed, respectivamente.


O prefeito Eduardo Paes também ressaltou a importância do programa Minha Casa Minha Vida e disse que a Prefeitura do Rio foi a primeira do Brasil a aderir a esse programa habitacional:
- Esse programa é especial. Com ele vamos impedir que problemas como ocorreram em abril se repitam na cidade.
Os apartamentos do Jardim Anápolis e do Vivendas das Castanheiras, que somam 216 unidades, serão ocupados por famílias que moravam na comunidade Parque Columbia, às margens do Rio Acari, na Pavuna, uma das áreas que estão sendo integralmente reassentadas. Já os 212 imóveis do Condomínio Vivendas das Andorinhas serão entregues para os moradores de cinco comunidades de Jacarepaguá: Carioca, Cidade de Deus, Chácara Flora, Santa Maria e São Sebastião.

Segundo o secretário municipal de Habitação, Pierre Batista, os apartamentos possuem 42 metros quadrados e também foram construídas unidades para os deficientes.

- Vocês vão receber esse empreendimento e vão morar de uma forma decente. Pode cair chuva, que não tem mais risco para vocês. Nós vamos entregar outras moradias para outras famílias que necessitam. Cuidem bem porque é patrimônio de vocês, é da família de vocês.
Deila Ferreira dos Santos, que morava na Cidade de Deus e vai residir no condomínio Vivendas das Andorinhas, se emocionou ao falar sobre a nova moradia.
- Esse é um sonho realizado. Estamos aqui para agradecer o recebimento das chaves das nossas casas, que é praticamente nascer de novo. Ter uma vida digna, viver em um ambiente onde a gente pode ter sossego, sem preocupação de chuva e desabamento.
Desde o início do governo, 5.100 famílias em toda a cidade saíram de áreas de risco e receberam novas casas ou estão sendo beneficiadas com o programa aluguel social da Prefeitura do Rio.
Texto: Anna Beatriz Cunha

BAIRRO EDUCADOR

Município lança Bairro Educador do Borel

Projeto tem como objetivo incentivar a integração escola-comunidade, valorizando os talentos e a cultura locais

30/09/2010

Foto: AF RodriguesA Secretaria Municipal de Educação (SME) lança hoje, às 15h, o Bairro Educador do Borel, no Ciep Doutor Antoine Magarinos Torres Filho, na Tijuca. Uma das principais ações do programa Escolas do Amanhã, destinado a 151 unidades escolares da rede municipal localizadas em áreas conflagradas, o Bairro Educador já foi implantado na Cidade de Deus, Complexo do Alemão e Maré.



O projeto tem como objetivo incentivar a integração escola-comunidade, valorizando os talentos e a cultura locais, como por exemplo, a realização de oficinas, para alunos e moradores, ministradas por pessoas residentes no bairro. Além do Ciep Doutor Antoine Magarinos Torres Filho, o Bairro Educador do Borel abrangerá as escolas municipais Jornalista Brito Broca, Borel, Chácara do Céu e Doutor Marcelo Candia, além da Creche Municipal Raio de Sol.

Na solenidade de lançamento haverá apresentação das oficinas e dos cursos desenvolvidas pelo Ciep como coral, grafite, judô e bateria, além de stands dos parceiros do Bairro Educador: Sebrae, SESI, Instituto Pereira Passos, Dentistas do Bem, Cidade Escola Aprendiz, UPP Borel, Rio Capoeira, entre outros.

O Bairro Educador integra as ações do Escolas do Amanhã, programa da Secretaria Municipal de Educação para as escolas situadas em áreas conflagradas. Nessas unidades, os alunos dispõem de uma metodologia de ensino diferenciada com o objetivo de reduzir a evasão e melhorar os índices de desempenho escolar. O programa compreende 151 escolas, nas quais são realizadas atividades em tempo integral.

A previsão da SME é criar 50 bairros educadores até 2012.

Seminário Internacional "Museus Nacionais e os desafios do contemporâneo"

Anualmente o MHN com o apoio do IBRAM/Instituto Brasileiro de Museus e parceria com universidades, instituições culturais e de pesquisa, do Brasil e do exterior, realiza em outubro, mês de sua criação, um seminário internacional abordando temas das áreas das ciências humanas e sociais.

O tema desse ano procura criar espaço para a reflexão e o debate sobre as escolhas, os caminhos e as experiências dos museus nacionais, visando, inclusive, o estabelecimento de novas diretrizes.
Uma das características da contemporaneidade é o alargamento do espaço entre as experiências vividas no passado e o leque de expectativas do que ainda será vivenciado no futuro. Somando-se a este alargamento, os tempos atuais são marcados por inúmeras transformações que impulsionam percepções distintas sobre o tempo e a temporalidade a exemplo daquelas que apontam para de uma "aceleração do tempo" vivido. Considerando que se efetivamente existe uma tensão entre os processos de uma amnésia coletiva e da vontade do nada esquecer, na atualidade, os museus podem atuar como mediadores dessa tensão e ser ao mesmo tempo protagonistas dos esforços de construção de memórias e identidades.
O conceito de museu vem sendo ampliado e as instituições museológicas multiplicadas e diversificadas. No Brasil, observamos um crescimento no número de museus e na diversificação de suas tipologias. Existem ecomuseus, museus comunitários, museus-casa entre outros. Esse é um processo que vem se intensificando resultado não apenas das tendências internacionais de um mundo globalizado e da ampliação da noção de patrimônio, mas de um processo de redemocratização política que trouxe à baila a vontade de memória de diferentes grupos sociais que não se identificam com uma visão homogênea e totalizante de memória nacional.
Ao mesmo tempo em que temos a multiplicação e a diversificação de instituições museológicas, também observamos a transformação dos museus nacionais que, dotados de novas missões e voltando-se para atender aos desafios do contemporâneo, vem se reavaliando, se reinventando, modernizando seus espaços, democratizando seus acessos e atualizando seus discursos.
PROGRAMAÇÃO

4 de outubro

9h: Sessão de Abertura
José do Nascimento Júnior - Presidente do Instituto Brasileiro de Museus
Vera Lúcia Bottrel Tostes - Diretora do Museu Histórico Nacional
10h: Conferência de Abertura "A vontade de memória e a vontade de esquecimento"
Conferencista: Janine Inez Rossato - Centro de Memória / PUC-RS
Mediador: José do Nascimento Júnior - Presidente do IBRAM
11h: Mesa Redonda "A vontade de memória e a vontade de esquecimento"
Mário Chagas - IBRAM / UNIRIO
José Maurício Arruti - PUC-RJ
Coordenador: Francisco Regis Lopes - UFC
14h30m: Conferência "O surgimento dos museus nacionais"
Conferencista: Dominique Poulot - Sorbonne / Institut National d'Histoire de l'Art
Mediadora: Ana Maria Mauad - UFF
15h30m: Mesa Redonda: "A formação de coleções"
Christian Feest - Museu Etnográfico de Viena
Nelson Sanjad - Museu Paraense Emílio Goeldi
Coordenador: Marcos Lopes - Secretaria de Cultura de Teresópolis / RJ
de outubro

9h: Conferência: "A construção de uma identidade nacional"
Conferencista: Pedro Paulo Funari - Unicamp
Mediadora: Cristina Bruno - USP
10h30m: Conferência: "O futuro dos museus"
Conferencista: José Neves Bittencourt - IPHAN
Mediadora: Vera Dodebei - UNIRIO
14h30m: Conferência "Coleções e perspectivas dos museus nacionais na atualidade"
Conferencista: Ulpiano Toledo Bezerra de Menezes - USP
Mediadora: Regina Abreu - UNIRIO
15h30m: Mesa Redonda "Coleções e valoração"
Jean Baptista - UFRS
Antonio Motta - UPE
Coordenador: Evandro Carneiro - Evandro Carneiro Leilões
6 de outubro

9h: " Conferência "Os museus e a produção do conhecimento"
Conferencista: Francisco Regis Lopes - UFC
Mediadora: Aline Montenegro - MHN/IBRAM
10h: Mesa Redonda "Os museus e a produção do conhecimento"
Aline Montenegro - MHN/IBRAM
Cláudia Azevedo Soares - Secretaria de Educação do Município do Rio de Janeiro
Coordenadora: Amara Rocha - UFRJ
14h30m: Conferência " Museus nacionais como paradigma"
Conferencista: Benoît de L`Estoile - Centre National de la Recherche Scientifique - França
Mediadora: Magaly Cabral - Museu da República
15h30m: Mesa Redonda " Museus nacionais como paradigma"
Lúcia Maria Paschoal Guimaraes - UERJ
Ana Cláudia Fonseca Brefe - Association Internationale des Musées d´Histoire - França
Coordenadora: Alejandra Saladino - IBRAM - UNIRIO

NSCRIÇÕES:
Inscrições no Museu Histórico Nacional.
Valor da inscrição: R$ 50,00. Desconto de 50% na taxa de inscrição para estudantes, funcionários do IBRAM e do IPHAN e membros da Associação dos Amigos do Museu Histórico Nacional.
Vagas limitadas

INFORMAÇÕES:
Informações pelos telefones: (0XX21) 25509220/ 25509242/25509243 ou pelo e-mail: mhn02@visualnet.com.br
Os participantes terão direito à certificado, mediante comprovação de freqüência (75% de presença).

FESTA DA PAZ - É HOJE - VAMOS CELEBRAR

A Festa acontecerá no dia 01/10 (sexta-feira), às 10h, para o primeiro turno de alunos e no dia 04/10 (segunda-feira), às 15h, para o segundo turno. PAZ é movimento! PARTICIPE!

Uerj terá seminário sobre população negra

Evento tem como objetivo a reflexão dos impactos do racismo na subjetividade e saúde mental

01/10/2010

A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMSDC) participará do II Seminário Municipal População Negra e Saúde Mental do Rio de Janeiro, no dia 5 de outubro, das 8h às 17 horas. O evento é promovido pelo Instituto de Psicossomática Psicanalítica Oriaperê em parceria com a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde e acontece no auditório 52 da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
A atividade faz parte da Mobilização Nacional Pró-Saúde da População Negra e tem como objetivo a reflexão dos impactos do racismo na subjetividade e saúde mental, além de sensibilizar gestores e profissionais de saúde sobre o tema. As inscrições são limitadas e devem ser feitas pelo e-mail: fernando.nova@smsdc.rio.rj.gov.br.
A UERJ fica na Rua São Francisco Xavier, n° 524, Maracanã.

DOAÇÃO DE LEITE HUMANO

Saúde amplia postos de coleta de leite humano

Os dez entrepostos ficam em unidades básicas de saúde em várias áreas da cidade

01/10/2010

Para estimular e facilitar a doação do leite materno, a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMSDC) conta agora com dez entrepostos de coleta em unidades básicas de saúde em várias áreas da cidade, além dos seis Bancos de Leite Humano que funcionam nas maternidades da rede. No dia 1º de outubro, Dia Internacional da Doação de Leite Humano, a SMSDC incentiva as mulheres sadias, que estejam amamentando e que não façam uso de medicamentos, a se tornarem doadoras de leite.
O leite humano doado passa por um processo de pasteurização e todo um controle de qualidade para ser utilizado pelos bebês internados nas unidades neonatais das maternidades da rede municipal do Rio de Janeiro. Pesquisas comprovam que a utilização de leite da própria mãe ordenhado ou de banco de leite aumenta as chances de recuperação de bebês prematuros ou doentes, e que apresentam dificuldades para mamar no peito materno nos primeiros dias de vida.
Todos podem colaborar incentivando a doação de leite materno ou doando potes de vidros com tampa plástica (tipo maionese ou café solúvel). Confira abaixo aonde doar.

Bancos de Leite Humano:

Hospital Maternidade Fernando Magalhães
Rua General José Cristino, 87, São Cristóvão

Hospital Maternidade Oswaldo Nazareth
Praça XV de Novembro, 04 fundos, Praça XV

Hospital Maternidade Carmela
Rua Aquidabã, 1037, Lins de Vasconcelos

Hospital Maternidade Herculano Pinheiro
Rua Andrade Figueira, s/nº, Madureira

Unidade Materno-Infantil Leila Diniz
Avenida Ayrton Senna, 2000, Barra da Tijuca

Hospital Maternidade Alexander Fleming
Rua Jorge Schimidt, 331, Marechal Hermes

Entrepostos:

Clínica da Família Dona Zica
Rua João Rodrigues, 43, Mangueira

Clínica da Família Santa Marta
Rua São Clemente, 312 / 2º andar, Botafogo

PACS Elis Regina
Rua Ivanildo Alves, s/nº - Maré

PSF Sereno / Paz e Fé
Rua Frei Gaspar, 186, Penha Circular

CMS Milton Fontes Magarão
Av. Amaro Cavalcanti, 1387, Engenho de Dentro

PS Dr. Flávio do Couto Vieira
Praça Lúcio José Filho, Anchieta

PSF Sylvio Frederico Brauner
Rua Darwin Brandão, s/n°, Coelho Neto

PSF Portus Quitanda
Rua Delegado Virgílio Filho, s/n, Costa Barros.

CMS Harvey Ribeiro de Souza
Av. Guiomar Novaes, 133, Recreio dos Bandeirantes

PACS Batan
Estrada Engenho Novo quadra 6, lote 40, Realengo