domingo, 12 de dezembro de 2010

Educação infantil é cidadania

FONTE: SBP
Depois da licença-maternidade de seis meses, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a senadora Patrícia Saboya e Maria Paula estão de novo juntas em mais uma campanha. Desta vez, contam com o apoio também de Chico Buarque. O objetivo é expandir a rede de creches e pré-escolas gratuitas, de qualidade e em tempo integral para a população de baixa renda, utilizando os recursos do FGTS e do Fundeb (o fundo da educação básica) e estimulando a sociedade civil a participar. É o que estabelece a proposta elaborada pela SBP e pela senadora, apresentada por ela ao Congresso Nacional (projeto de lei 698/07) e que já tramita no Senado.

A avaliação é que é essencial garantir proteção e estímulo para todas as crianças na fase que vai até os seis anos – decisiva para o crescimento e para o desenvolvimento saudáveis. “É quando o cérebro humano cresce quase que integralmente e sua estrutura se diferencia em funções complexas, que permitem a formação da inteligência, da capacidade de aprendizagem, do perfil da personalidade, do comportamento individual. Deixar de garantir esses cuidados à primeira infância prejudica a criança e reduz os resultados do investimento em educação nas etapas de vida seguintes”, comenta o dr. Dioclécio Campos Jr., presidente da SBP, salientando também que hoje a realidade é muito cruel para as mães trabalhadoras com poucos recursos.

O Programa Nacional de Educação Infantil (Pronei) define como as unidades educacionais devem funcionar – garantindo desde a nutrição saudável até atividades educativas para os pais, parentes ou substitutos, despertando-os para os direitos das crianças e para as práticas preventivas que garantem qualidade de vida – e de onde virão os recursos. É que as normas pedagógicas para o funcionamento de creches e pré-escolas já existem, mas faltam meios financeiros para viabilizá-las para a população carente. Terão acesso à verba não apenas os municípios, como também entidades privadas sem fins lucrativos, que poderão obter financiamento para construção de novas unidades (localizadas prioritariamente em comunidade de baixa renda), assim como receita para sua operacionalização. Quem vai coordenar a aplicação é o MEC.

Novas diretrizes orientam sono do seu bebê

Recentemente, a Sociedade Americana de Pediatria lançou novas diretrizes a respeito do posicionamento dos bebês na hora de dormir. A orientação é para que os pais deixem de utilizar os posicionadores – aquelas almofadas – que limitam os movimentos da criança e a impedem de virar.
Antes indicados justamente por serem creditados como mais seguros para os bebês, agora os posicionadores foram colocados na berlinda por estarem supostamente relacionados a mortes de crianças.
Segundo a Comissão de Segurança de Produtos de Consumo (CPSC) e a Agência Americana de Controle de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos, alguns bebês se sufocaram ao ficar de barriga para baixo e depois girar para o lado, e outras foram asfixiadas ao ficarem presas entre o travesseiro e um lado do berço.
A comissão do FDA também diz ter recebido dezenas de relatos de pais que afirmaram ter encontrado seus filhos em posições perigosas, dentro ou ao lado do acessório.
Embora tenhamos que respeitar as normas internacionais, a minha orientação é evitar o pânico, pois o volume de mortes relacionadas ao posicionador é extremamente baixo e sem comprovação direta que seja pelo uso do produto.
Independente do auxílio de um acessório ou não, o importante é os pais ficarem atentos ao sono da criança e como ela se comporta. Sobre a posição mais segura contra regurgitamentos, o ideal é que a criança fique de lado, evitando que possa vir a sufocar com o líquido expelido.
Por Dr. Sylvio Renan - UOL

Férias: cuidado com as crianças garante a diversão

A prática diária da pediatria nos ensina muito. E toda vez que as férias de verão se aproximam, vejo que é importante relembrar alguns cuidados que pais e responsáveis devem ter neste período.
Não é por acaso que até o Ministério da Saúde já lançou alerta sobre os acidentes com crianças nesta época do ano. Nas férias, seja agora ou no meio do ano, as crianças ficam muito mais expostas a perigos e por isso merecem o máximo de atenção, sobretudo as menores.
Isso ocorre devido aos "ingredientes" comuns em cenários bem típicos, dentro ou fora de casa, como praças, parques, praias e afins.
Em casa
Pesquisa do Ministério da Saúde, em 2009, revelou que as quedas representam 50,4% dos atendimentos com crianças de até 9 de idade anos nos pronto-socorros do SUS (Sistema Único de Saúde). Dos 10.988 acidentes domésticos registrados na época, 5.540 haviam sido motivados por quedas.
Igualmente significativos são os números de ocorrências de acidentes por choques elétricos, queimaduras - que podem ter consequências graves - e até machucados simples, como cair da bicicleta.
As queimaduras constituem um motivo frequente de atendimento na urgência pediátrica e, na maioria das vezes, provocadas pelas próprias crianças, sobretudo na cozinha. Elas são especialmente vulneráveis, por terem a pele mais fina, portanto menor proteção. As queimaduras "leves" podem ser tratadas em casa, mas as graves requerem atenção médica.

As principais causas de queimaduras são por substâncias quentes em contato com a pele, como líquidos e objetos quentes (ferro elétrico, entre os mais comuns). Mas, claro, há a queimadura pela exposição excessiva ao sol, assim como ao fogo e à energia elétrica.
Como em todos os casos de acidentes domésticos, prevenir é sempre o melhor remédio. Desta forma, evite o acesso das crianças à cozinha e áreas de serviço, mantenha-as longe de tomadas, aparelhos elétricos, fósforos, isqueiros e demais fontes de fogo, e ainda de produtos químicos e de limpeza em geral.
Praia e Piscina
Além da exposição ao sol, que também provoca queimaduras e futuramente até câncer de pele, e para o qual o protetor solar e horários certos para o banho de sol são as melhores condutas preventivas, é preciso ter muito cuidado com a água.
O afogamento está entre as principais causas de morte em crianças entre 1 e 14 anos. Dados do Ministério da Saúde revelam cerca 2 mil casos por ano, a maioria justamente nas férias. Muitas vezes, (o afogamento) se dá pelo fato de a criança desconhecer a profundidade do local. No mar, mesmo em locais onde a água é calma, assim como em piscinas, vale as recomendações do uso de bóias de braço, que são seguras e não devem substituir os coletes salva-vidas, estes essenciais em embarcações pequenas ou na prática de esportes aquáticos. Já as piscinas de plástico – e até recipientes menores - devem ser esvaziadas após o uso.
Para os pais e responsáveis, algumas dicas: não deixem as crianças sozinhas ou aos cuidados de outra criança mais velha, especialmente em locais de eminente risco de acidente. Isto vale tanto para o ambiente doméstico quanto para o lazer em área livre. Importante também não executar atividades simultâneas, como conversar ao telefone e ler jornal, enquanto as crianças estiverem em playgrounds, próximo de piscina etc.
No mais, com o devido zelo, as brincadeiras nesta época são mais do que saudáveis. Aproveite para curtir junto com suas crianças.
Por Dr. Sylvio Renan - UOL

Conselho de educação aprova novas diretrizes para ensino fundamental

FONTE:DA AGÊNCIA BRASIL
As novas diretrizes curriculares para o ensino fundamental de nove anos foram aprovadas pelo CNE (Conselho Nacional de Educação). Uma das determinações do órgão é que todos alunos devem ser plenamente alfabetizados até os oito anos. O CNE ainda recomenda que as escolas não reprovem os alunos até o terceiro ano dessa etapa.

O parecer já foi homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e deve ser publicado na próxima terça-feira no DO (Diário Oficial da União). "Nossa orientação é muito clara: todas as crianças têm direito de aprender e as escolas devem assegurar todos os meios para que o letramento ocorra até os oito anos. Não é uma concepção simplista de que defendemos a aprovação automática", explica o conselheiro César Callegari, relator do processo.

O parecer recomenda que os três primeiros anos do ensino fundamental sejam considerados um bloco único, um ciclo de aprendizagem. Durante esse período, a escola deve acompanhar o desempenho de cada aluno para garantir que ele seja alfabetizado na idade correta. O texto ressalta que cada criança tem um ritmo diferente nesse processo, que, por isso, deve ser contínuo.

"Assim como há crianças que depois de alguns meses estão alfabetizadas, outras requerem de dois a três anos para consolidar suas aprendizagens básicas, o que tem a ver, muito frequentemente, com seu convívio em ambientes em que os usos sociais da leitura e escrita são intensos ou escassos, assim como com o próprio envolvimento da criança com esses usos sociais na família e em outros locais fora da escola", diz o documento.

"A descontinuidade e a retenção de alunos têm significado um grande mal para o país. Sobretudo para crianças nessa fase, não tem cabimento nenhum atribuir à criança a insuficiência da aprendizagem quando a responsabilidade é da escola", defende o conselheiro Callegari.

ATUALIZAÇÃO CURRICULAR

O parecer determina quais são as disciplinas básicas do ensino fundamental, atualizando o currículo após a criação de leis que tornaram obrigatório, por exemplo, o ensino da música. O próximo passo do conselho, segundo Callegari, será determinar "expectativas de aprendizagem" para cada fase, ou seja, o que cada criança brasileira tem o direito de aprender em cada série ou bloco. O MEC (Ministério da Educação) está trabalhando nisso junto com estados, municípios e pesquisadores.

"Isso tem a ver com a subjetividade do direito, as crianças têm direito não só à educação, mas à aprendizagem. Nós temos que dizer com clareza quais são essas expectativas para que todos se comprometam com a sua realização", afirma.

O conselheiro acredita que essa definição vai orientar a organização dos currículos, que, na opinião dele, hoje se pautam por avaliações como a Prova Brasil e o Enem. "É uma inversão completa. São os currículos que devem orientar as avaliações, e não o contrário. Queremos que as escolas e sistemas de ensino construam seus currículos, mas a partir dessas expectativas. Isso é particularmente importante neste momento em que vivemos uma fragilidade na formação inicial dos professores", avalia.

RIO DIVERSIDADE 2010 etc. (versão II)

Grupo de Hip-hop do Núcleo de Artes Nise da Silveira

FANTÁSTICO - TURMA 1901 - EPISÓDIO 2

Um milhão de brasileiros são usuários do crack

Reportagem bem interessante sobre o tema.
Conheça os perigos da droga.

Espaço Aberto Saúde mergulha em um grave problema de saúde pública: a dependência química do crack.

Durante anos, esse derivado da cocaína ficou conhecido como a droga dos excluídos, dos moradores de rua da cidade de São Paulo.

Agora ela está em todas as capitais. Nem as pequenas cidades estão livres das chamadas cracolândias. Entre os usuários, pessoas de todas as idades e classes sociais.

Espaço Aberto Saúde aborda a história da dengue no Brasil

Crianças tiram dúvidas e revelam temores sobre saúde e nutrição

Saiba quais são as doenças que mais amedrontam e qual é a alimentação mais adequada.




Crianças tiveram a oportunidade de tirar dúvidas sobre saúde e nutrição com especialistas. Quais doenças mais amedrontam os pequenos? E como evitar que a alimentação não vire a causa da cárie? Para responder à criançada, três especialistas participam do programa: a pediatra Maria Cristina Senna Duarte; a nutricionista infantil Fernanda Tavares de Macedo; e a odontopediatra Elza Maria Ferreira.

Mostra de fim de ano do Núcleo de Arte Grande Otelo

Mostra de fim de ano do Núcleo de Arte Grande Otelo: "Mais uma semana se inicia, e a Mostra de fim de ano do Núcleo de Arte Grande Otelo continua bombando!!!
Se eu fosse você, dava um pulinho lá:






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Leia para seu filho - Educar para Crescer

Leia para seu filho - Educar para Crescer

Pais, não matem seus filhos!

Pais, não matem seus filhos!: "

Tabagismo passivo

O assunto está mais do que batido, mas ainda tem muita gente que fuma... vamos relembrar as coisas que todo mundo já sabe sobre o tabagismo.

Crianças e cigarro não combinam. Saiba o mal que o cigarro faz às crianças.

O tabagismo passivo infantil é hoje a terceira maior causa de morte evitável no mundo inteiro. Mas a quantas anda o tabagismo no Brasil?


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Tire dúvidas sobre como usar o Bilhete Único Carioca

Usuário paga R$ 2,40 e tem direito a usar dois ônibus em duas horas.
Sistema é válido apenas para a capital fluminense.
FONTE: G1



Bilhete Único Carioca (BUC) foi implantado no dia 6 de novembro, mas muitos passageiros ainda têm dúvidas sobre o sistema de integração municipal.
O bilhete permite que o usuário possa utilizar dois ônibus no município do Rio de Janeiro, num intervalo de duas horas, pagando R$ 2,40. O usuário só poderá usufruir da tarifa do Bilhete Único Carioca, após seu cadastramento no site do RioCard, vinculando o CPF ao número do cartão.
Lá, também é possível conferir a lista dos postos de cadastramento. Quem já possui o Bilhete Único Intermunicipal e o Vale Transporte RioCard não precisa se cadastrar. A expectativa é de que 1,8 milhão de cariocas utilize o BUC.
O diretor de marketing da Riocard, Edmundo Fornasari, responde as principais dúvidas dos usuários:
Como será o cadastramento dos cartões fornecidos pelas empresas? As empresas têm direito de deduzir o valor creditado nos cartões dos funcionários que utilizam duas passagens?
"Nós temos hoje mais de 73 mil empresas que trabalham conosco. Todas elas foram informadas sobre as vantagens do cadastramento do funcionário com nome e CPF para que ele tenha direito à utilização da tarifa do Bilhete Único, quer seja municipal, quer seja intermunicipal. Caso o funcionário tenha algum problema deve procurar a área de RH da empresa para que seja regularizada a situação junto ao Riocard"
Qual a validade dos créditos inseridos no Bilhete Único?
"A validade é de um ano dos créditos".
O Bilhete Único é valido para trens, metrôs e barcas?
"O Bilhete Único Carioca é válido para integrações ônibus-ônibus, em ônibus convencional sem ar-condicionado. A discussão da integração com trem, barcas e metrô está sendo feita ainda e isso deve acontecer em algum momento"
Futuramente, o Bilhete Único Carioca será válido também para trem?
"A prefeitura está discutindo isso tanto com trem quanto com metrô e que futuramente isso estará implantado"
O reajuste de R$ 2,35 para R$ 2,40 dos ônibus do Rio afeta quem utiliza o Bilhete Único Estadual? Vai faltar crédito no fim do mês para pagar a passagem?
"Muito pelo contrário. Na verdade quando a gente diz que a tarifa foi reajustada, nós estamos saindo de uma tarifa de R$ 2,35 para uma tarifa de R$ 1,20, porque o passageiro vai poder pegar dois ônibus. Então, a própria empresa em que ele trabalha vai ter vantagem no final do mês".
A empresa em que trabalho não comprou o Bilhete Único Carioca. Posso eu mesmo comprar?
"Pode. O ideal é que a firma utilizasse o Vale-Transporte tradicional, que é o instrumento legal do empregador para o empregado. Essa é uma discussão que ele deve com a sua empresa. Mas caso ele não tenha, ele pode adquirir o Bilhete Único Carioca através do site ou de um dos postos espalhados pela cidade".
O bairro de Santa Cruz, na Zona Oeste, não tem ônibus para o Centro do Rio no valor de R$ 2,40, só de R$ 4,70 e de R$ 7. Como vai funcionar o Bilhete Único nesses ônibus?
"A partir do dia 6 de novembro, a tarifa do Bilhete Único Carioca é R$ 2,40. Então, se o passageiro fizer o cartão Bilhete Único Carioca, se ele tiver o Bilhete Único Intermunicipal, ou se já tiver o Bilhete do Riocard, esse problema ele não vai ter mais. Ele tem que estar cadastrado, fazer o bilhete e vai ter a tarifa, que isso faz parte da regulamentação. Mas o ônibus tem que ser convencional e sem ar-condicionado".
Aposentados que já têm o cartão de gratuidade Riocard precisam efetuar a troca pelo Bilhete Único Carioca?
"Não precisam efetuar troca nenhuma. Todo mundo que têm o cartão da gratuidade está apto a entrar no ônibus e fazer a viagem normalmente como faz todos os dias"
O Bilhete Único Estadual vale como Bilhete Único Municipal?
"Com certeza".
Qualquer pessoa pode adquirir o Bilhete Único Carioca?
"Todas as pessoas podem se cadastrar usando o seu CPF e colocando suas informações. Portanto, têm direito a utilizar esse bilhete".
Como comprar
Para efetuar a compra através da Rede de Recarga, o usuário pode colocar o valor de créditos que desejar, entre R$ 4,80 e R$ 300 e o cartão é gravado na hora com o valor pago em dinheiro. O usuário só poderá usufruir da tarifa do Bilhete Único Carioca 48 horas após o cadastramento.
O cartão pré-carregado é vendido com o valor de R$ 21 e R$ 55 nas agências do Unibanco-Itaú credenciadas e Lojas RioCard, também após o cadastramento.
O cartão também pode ser adquirido pós-carregado, no mesmo site. Após o cadastramento, a entrega é realizada em cinco dias úteis, após confirmação do pagamento dos créditos nas Lojas RioCard, agências do Unibanco-Itaú credenciadas ou em domicílio - neste caso, será cobrada taxa de entrega. A primeira carga deverá ser no valor mínimo de R$ 4,80, com recargas mínimas no mesmo valor.
Passageiros de ônibus intermunicipais pagam R$ 4,40
O Bilhete Único estadual já existe desde fevereiro e beneficia quem precisa pegar duas conduções para chegar ao local de destino. Quem já possui o cartão paga o valor máximo de R$ 4,40 por duas passagens a serem utilizadas num prazo de duas horas e meia em transporte público intermunicipal.