terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

DIRETO DO TWITTER

Claudia Costin

Atenção, escolas! Os estagiários que apóiam os professores no reforço escolar, salas de leitura e inclusão retomam suas atividades dia 1/3.
  Claudia Costin
Duas reuniões muito interessantes hoje na SME: uma sobre o ensino de Ed Musical (teremos novidades em breve), outra sobre EJA.
Claudia Costin
Atenção, a homologação do concurso de agente educador sai amanhã no DO, segundo a SMA.

Promotoria de Saúde quer que município intensifique ações de combate a dengue

 Fonte: R7
Promotoria sugere que agentes usem poder de polícia para vistoriar imoveis fechados

Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Saúde quer intensificar as ações de combate ao mosquito da dengue no município. Numa reunião com os órgãos responsáveis por essas ações – Secretaria Municipal de saúde e defesa civil, secretaria Especial de Ordem Pública e Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) – eles recomendaram que os agentes vistoriem todos os imóveis, exercendo até, se necessário, o poder de polícia nas casas fechadas ou abandonadas.
Segundo a promotora de Justiça Anabelle Macedo Silva a recomendação é uma forma mais rápida de resolver os problemas que atendem a coletividade, desde que as autoridade acatem a sugestão. Em outubro, uma recomendação da Promotoria de Saúde resultou na contratação de 1.320 Agentes de Vigilância em Saúde para intensificação do combate à dengue.
A preocupação da Promotoria da Saúde é com o risco de aumento do número de casos de dengue entre as crianças, assim como o crescimento da dificuldade de diagnóstico precoce (em função da semelhança com outras viroses comuns à infância).
Mobilização
As Secretarias Municipal e Estadual de Saúde vão apresentar em uma audiência pública no próximo dia 21 as ações que estão sendo realizadas para atendimento aos doentes e para combate ao mosquito da dengue, conforme os planos Estadual e Municipal de contingência. Na ocasião, também será apresentada à sociedade a Operação Guerra ao Mosquito, incentivando a participação popular para denúncia de focos de mosquitos.
Foram convidados para participar do evento integrantes do Cremerj (Conselho Estadual de Medicina do Rio de Janeiro), de Sociedades de Especialidades Médicas e Profissionais de Saúde em geral.

Impacto da Violência na Saúde das Crianças e Adolescentes: prevenção de violências e promoção da cultura de paz

Esta cartilha do Ministério da Saúde apresenta dados sobre as principais formas de violência que incidem sobre as crianças e adolescentes, gerando riscos e impactos para sua vida e saúde.
Causas externas como acidentes e violências físicas, por exemplo, foram responsáveis por 124.935 óbitos de crianças e adolescentes em 2006, representando 13,7% do total de óbitos por causas definidas. A publicação traz também informações e orientações básicas para que instituições sociais e gestores públicos organizem ações de atendimento e prevenção, tendo como referências as políticas de saúde estabelecidas no Sistema Único de Saúde (SUS) e a articulação de esforços com outras políticas setoriais e organizações do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente.
http://www.viablog.org.br/conteudo/Impacto_Violencia_na_Saude_MS_post-2.pdf

Feliz aula nova

Por Içami Tiba
 uol
Precedendo uma palestra minha, havia um conjunto formado por quatro músicos e um cantor entretendo os professores que aguardavam o início da atividade. Os músicos e a platéia eram tipos muito parecidos. Gostei do conjunto e até acompanhei com os pés o seu animado ritmo.
Dentro do horário, o conjunto terminou a sua apresentação e recebeu calorosos aplausos e assobios. Eu, que já estava na sala, também aplaudi. Foi então que o mestre de cerimônias agradeceu ao conjunto e elogiou o talento dos professores. Os músicos eram professores. Não havia nada que os identificasse como tais. Eu aplaudi os músicos, e quando soube serem professores fiquei bastante surpreso. Não eram profissionais contratados como supus.

Professores de ofício, músicos de oportunidade, não iriam perder aquela ocasião para se apresentar perante todos os seus pares e participantes de todos os níveis da Secretaria de Educação. Prepararam as suas melhores músicas e tiveram grande aceitação da platéia, que cantava com eles. Cada um no seu instrumento, ninguém atravessava a música, não destoava e tão pouco se autovalorizava em detrimento dos outros. Eles foram músicos de Alta Performance.

O tema da minha palestra foi “Educador de Alta Performance”, para motivar os professores nas suas funções escolares, principalmente dentro das salas de aula.

Motivação é uma energia que o próprio professor tem de criar dentro de si. O que ele pode receber é estimulação alheia. Quem confundisse uma com a outra, viveria sem rumo, como um barco a vela que iria para onde os ventos o levassem. O singrar as águas ao sabor dos ventos não leva o barco ao seu destino. Quando a motivação e os estímulos estão na mesma direção diz-se que o mundo conspira a favor. Quanto têm direções diferentes e, principalmente, opostas, que nadamos contra a corrente.

Num barco horrível como está a educação no Brasil, com os alunos formando uma imensa corrente contrária ao aprendizado, é preciso muita motivação para o professor ensinar. Os docentes mais capacitados podem estar nos centros mais avançados. São nas adversidades que se revelam os mais motivados.

Cada início de ano letivo, cada mês, cada semana, cada dia, cada aula é uma oportunidade que o professor tem para estimular o aluno e o aluno para abrir as portas que o aprisionam na ignorância.
Um dos poderes negligenciados pelo professor é o de que ele é um dos mais importantes integrantes na formação do papel de aluno. Um bom professor desenvolve bons alunos. Um mau, desencaminha os bons e lesa os mais fracos, faz do desanimado um excluído.
Se cada professor se preparasse para dar a sua aula como os músicos que me precederam na palestra o fizeram, a receptividade dos alunos seria muito diferente daquela a que ele está acostumado. Talvez os alunos no início sejam espelhos do entusiasmo do professor para, mais tarde, tomarem um caminho próprio, o da indiferença, da perda da esperança em aprender traduzida como falta de vontade de estudar.
O professor, além do conteúdo da aula, passa o entusiasmo através da sua Performance . Se o conteúdo nutre a competência, a Performance anima a alma, eleva a autoestima de cada aluno e o transforma em animador.
A motivação do professor deve permanecer além da aula, pelo curso, para a vida. Enquanto houver algo a ser ensinado ou alguém tiver algo a aprender não serão os estímulos contra a corrente que a extinguirão. A Performance tem que ser proporcional aos desafios. Cada início é a grande oportunidade de animar o aluno a estudar e também de fortalecer a motivação de que o futuro dos seus alunos está agora em suas mãos.

Elsa Giugliani fala sobre cuidado à saúde de crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violência

Em entrevista ao VIA blog, a coordenadora da Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Elsa Regina Justo Giugliani, fala sobre a importância da publicação Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde de Crianças, Adolescentes e suas Famílias em Situação de Violência.
Lançada pelo governo, a cartilha orienta os profissionais da saúde a identificar as alterações comportamentais que podem auxiliar no reconhecimento de situações de violência sofrida por crianças, adolescentes e seus familiares. A publicação ensina também a traçar o diagnóstico da violência da comunidade em que o profissional atua.
Além de falar da importância do documento, Giugliani destaca as principais orientações e os obstáculos mais comuns na sua implementação. “A partir deste ano, o material será usado para subsidiar os profissionais da rede pública de saúde para atuarem na prevenção e no combate à violência contra crianças e adolescentes, incluindo o chamado bullying”, afirma Giugliani.

VIA blog – Qual o objetivo e a importância do documento?
Elsa Giugliani – A Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde de Crianças, Adolescentes e suas Famílias em Situação de Violência traz um modelo de cuidado e atenção a todos os tipos de violência contra crianças, adolescentes e suas famílias, que deve ser seguido por todos os profissionais de saúde do país. A partir deste ano, o material será usado para subsidiar os profissionais da rede pública de saúde para atuarem na prevenção e no combate à violência contra crianças e adolescentes, incluindo o chamado bullying. As capacitações vão começar pelos estados do Nordeste e da Amazônia Legal, onde o Ministério da Saúde desenvolve ações dentro de estratégias como o Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil e o programa Brasileirinhos e Brasileirinhas Saudáveis.
A cartilha instrui os profissionais a detectar sintomas de violência e a traçar o diagnóstico da situação da comunidade onde atua.  O material apresenta uma estratégia de abordagem padronizada à violência, seguindo quatro etapas:
1. Acolhimento > como receber as vítimas com atitudes positivas e de proteção, fornecendo, inclusive, aconselhamento familiar;
2. Atendimento (diagnóstico) > como fazer o exame físico e avaliação psicológica e encaminhamento da vítima para o tratamento adequado.
3. Notificação > como notificar o caso e encaminhar ao Sistema de Vigilância de Violência e Acidentes, comunicar o caso ao Conselho Tutelar de forma ágil e acionar o Ministério Público quando necessário.
4. Acompanhamento > recomenda o planejamento individualizado para cada caso, e o monitoramento dos sintomas até a alta da vítima.

VIA blog – Quais são as principais orientações?
Elsa Giugliani –
- A cartilha traz uma lista de alterações comportamentais que podem surgir em crianças e adolescentes que vivenciam situações de violência para que os profissionais de saúde saibam identificá-las.
- Trata do bullying, recomendando ações nas escolas e aconselhamento familiar.
- Ensina a diferenciar violência sexual de jogos sexuais infantis. A cartilha esclarece que a autoestimulação e a autoexploração, o beijo, o abraço, o toque e a exposição de genitais para outras crianças são normais e fazem parte do desenvolvimento infantil. São formas de explorar a capacidade do corpo tal como a criança faz ao correr, pular, ler ou aprender. É guiada pela curiosidade espontânea, despreocupada e divertida. Costuma ocorrer entre faixas etárias semelhantes, com participação voluntária (sem ser forçada ou coagida), e o relacionamento entre os participantes é cordial e amigável, sem hostilidade ou agressividade. No entanto, se ficar caracterizada a existência de coerção ou se os envolvidos estiverem em estágios de desenvolvimento diferentes, mesmo com pequenas diferenças de idade, não há como considerar a situação como “jogo sexual”.
- Orienta em relação à legislação referente à violência. Cita, por exemplo, a Lei n. 12.015/2009, que versa sobre crimes contra a Dignidade Sexual, que considera crime de estupro de vulnerável, independentemente do sexo da vítima, qualquer tipo de relacionamento sexual com crianças e adolescentes com idade inferior a 14 anos. É crime também a prática de tais atos diante de menores de 14 anos ou a indução a presenciá-los.
- Traz a descrição de conceitos de violência e ajuda a identificá-los, tais como a “negligência emocional”, que ocorre quando os responsáveis, independentemente das justificativas, deixam de dar suporte afetivo e psicológico à criança ou ao adolescente. Inclui a privação de medicamentos, a falta de atendimento à saúde e à educação, descuido com a higiene.
- Trata dos sinais de erotização precoce, como a falta de preocupação dos pais com a exposição da criança à intimidade do casal, e exposição a atitudes de exibicionismo.

VIA blog – Que obstáculos geralmente são encontrados no dia a dia e que podem dificultar a aplicação prática das orientações?
Elsa Giugliani – Os principais desafios são contar com o protagonismo da família nas fases se denúncia, atenção e promoção da cultura de paz e conseguir estabelecer uma rotina de notificação de todos os casos suspeitos e confirmados de violência contra criança e adolescente, uma vez que o Ministério da Saúde depende da parceria com outros órgãos, já que o trabalho de encaminhamento é realizado em rede inter e intrasetorial.

Link da Cartilha:  http://www.viablog.org.br/conteudo/linha_cuidado_criancas_familias_violencias.pdf

OMS publica conjunto de recomendações sobre publicidade de alimentos dirigida a crianças

A Organização Mundial da Saúde publicou um guia com recomendações sobre publicidade de alimentos e bebidas (não alcoólicas) dirigida a crianças. A finalidade é orientar os esforços dos países membros na criação de novas políticas ou para reforçar aquelas já existentes, de forma a proporcionar um ambiente mais favorável para a alimentação saudável.
A estimativa é que haja, em todo o mundo, aproximadamente 43 milhões de crianças com excesso de peso. As recomendações foram discutidas e aprovadas na 63ª. Assembleia Mundial da Saúde, realizada em maio de 2010.
No Brasil, pesquisa divulgada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que houve uma queda na desnutrição e que o peso das crianças brasileiras supera o padrão internacional.
O excesso de peso (sobrepeso) atinge 33,5% das crianças entre cinco e nove anos, sendo que 16,6% do total de meninos são obesos; entre as meninas, a taxa é de 11,8%. Ainda nessa faixa etária, o excesso de peso é mais comum na área urbana. O Sudeste também supera as outras regiões brasileiras, com 40,3% dos meninos e 38% das meninas com sobrepeso.
O percentual de garotos de 10 a 19 anos com excesso de peso passou de 3,7 em 1974-1975, para 21,7 em 2008-2009. Entre as meninas dessa faixa etária, o percentual passou de 7,6 para 19,4.
Essa nova realidade chamou a atenção da Pastoral da Criança. Reconhecida internacionalmente por sua luta contra a desnutrição infantil, a Pastoral lançou, no ano passado, o projeto piloto do Programa de Combate à Obesidade Infantil.

A polêmica da resolução da Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, em junho de 2010, uma resolução em que obriga alerta à saúde na publicidade de alimentos pobres em nutrientes, mas excluiu uma importante parte do texto, que era voltado à publicidade infantil e que vinha sendo discutido em consultas públicas desde 2006.
Na proposta inicial, ficavam proibidos o uso publicitário de figuras, desenhos e personagens admirados pelas crianças, além da distribuição de brindes e promoções. No texto final, mais brando, desenhos e distribuições de brindes foram permitidos, mas teriam de vir acompanhados de advertências.

Documentário: A importância do Plano Nacional Primeira Infância

Foi lançado o primeiro de uma série de vídeos sobre a elaboração e a importância do Plano Nacional pela Primeira Infância.  Preparado pela Rede Nacional Primeira Infância (RNPI), o plano propõe ações articuladas para a promoção e a proteção dos direitos de crianças de zero a seis anos de idade, que representam 10,6% da população brasileira (20 milhões, em números absolutos).
“A primeira infância não está sendo suficientemente contemplada e atendida no olhar social, no olhar da política, no olhar da economia e no olhar do governo em geral”, afirma Vital Didonet, coordenador de elaboração do documento. Didonet destaca também a importância dessa fase da vida para o desenvolvimento de habilidades e da inteligência.
A ideia do plano, segundo o coordenador, surgiu na reunião realizada para a formação da Rede Nacional Primeira Infância. “Embora já tivéssemos uma perspectiva do conjunto de como seria esse plano, jamais imaginávamos que ele chegaria aonde chegou hoje, com uma rede de 89 organizações e já com perspectivas de desdobrar-se em planos Estaduais e municipais”, diz Didonet.
Foram quatro anos de debates até o lançamento do documento, no dia 7 de dezembro de 2010. Durante todo o processo de elaboração, houve a participação infantil, por meio das instituições. “Essa é a diferença do plano, ter instituições que trabalham com paixão e compromisso pela criança e que trouxeram a voz da criança”, conta Marcia Mamede, da Pastoral da Criança.
Daniel Cara, da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, destaca outro diferencial do documento, que também confere a ele um caráter inovador, que é colocar a criança de zero a seis anos no foco da política. “A criança é o elemento central em todo o plano”, afirma.
Uma semana após o seu lançamento, o Plenário do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) aprovou o plano por unanimidade.
O documentário é dirigido por Gustavo Amora, consultor da Secretaria Executiva da RNPI. Os próximos vídeos serão sobre o Plano Nacional na Voz das Crianças e um terceiro vídeo sobre o Direito de Brincar.

Diagnósticos locais: condição para o aprimoramento das políticas na área da criança e do adolescente

http://www.viablog.org.br/conteudo/Diagnosticos_locais1.pdf

Abandono, negligência, violência doméstica

Violações muito comuns na sociedade brasileira são o abandono, a negligência e a violência doméstica contra crianças e adolescentes: geralmente ocupam lugar de destaque entre as denúncias recebidas cotidianamente pelos Conselhos Tutelares instalados em municípios de diferentes regiões.

Em face dessas ocorrências, todos os esforços devem ser voltados para a manutenção ou restauração do direito das crianças e adolescentes ao convívio familiar, preferencialmente junto à família de origem. Como essa opção nem sempre é viável, outros mecanismos vêm sendo discutidos e aprimorados, tais como a convivência na família extensa – como tios e avós, por exemplo –, a convivência em família substituta ou a adoção. O acolhimento institucional (novo conceito para a prática do abrigamento de crianças e adolescentes em situação de risco) é uma medida que pode apoiar o processo de restauração da convivência familiar, desde que usada com propriedade e brevidade.
Nesta seção, além de dados e análises sobre a incidência e as causas dessas violações, você encontrará informações que ajudam a compreender as transformações sociais no ambiente familiar na sociedade atual e a planejar ações voltadas à restauração do direito à convivência saudável.

8 de fevereiro é Dia Mundial da Internet Segura

8 de fevereiro é Dia Mundial da Internet Segura

Plano do MEC de ampliar ensino médio enfrenta resistência do maior parceiro

Lisandra Paraguassú - O Estado de S.Paulo
A principal proposta do Ministério da Educação (MEC) para ampliar o ensino médio integral e profissionalizante vai esbarrar na resistência de quem deveria ser o principal parceiro do projeto, o Sistema S (Sesc, Sesi, Senai, entre outros), coordenado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Jair Aceituno/AE-30/1/2007
Jair Aceituno/AE-30/1/2007
Medida. Governo quer que jovens façam um curso técnico no contraturno ao ensino médio
O projeto prevê a oferta de vagas gratuitas de cursos técnicos no sistema para alunos de escolas públicas usando uma dívida de R$ 3,3 bilhões que Sesi, Senai, Sesc e outras entidades têm com o governo federal. A CNI, no entanto, não reconhece essa dívida.
A proposta de oferecer ensino médio integral e profissionalizante é uma das promessas de campanha da presidente Dilma Rousseff. No entanto, a capacidade do governo federal de oferecer por conta própria vagas em cursos técnicos de nível médio é limitada, apesar da recente ampliação das escolas técnicas federais. Para isso, o MEC propôs - e a presidente aceitou - que o governo federal cobre a dívida do Sistema S, detectada em 2005.
A origem da dívida é o salário-educação, um tributo de 2% sobre a folha de pagamento das empresas cobrado para financiar ações de educação. Parte desse dinheiro vai para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia ligada ao MEC, e é usado para pagar, entre outras coisas, merenda escolar, transporte e livros didáticos. Outra parte vai para Estados e municípios e uma terceira, para o Sistema S financiar suas ações educativas.
Até 1999, parte do salário-educação era cobrado pelo FNDE, parte pelo INSS. A partir de 2000, o INSS concentrou toda a cobrança e passou a dividir os valores pelas quatro partes. Na época, o cálculo era de que o FNDE teria direito a 33% do arrecadado. Em 2005, o governo refez a conta e descobriu que o FNDE deveria receber 42,5% por ano. Todo o dinheiro dessa diferença, R$ 3,3 bilhões, havia sido destinado ao Sistema S.
Na época, a diretoria do sistema afirmou que, se comprovada a dívida, sentaria com o governo federal para encontrar uma forma de devolver os recursos. Desde então, nada foi feito.
Agora, o MEC encontrou nessa dívida a solução para cumprir a promessa de Dilma. A ideia é que os jovens façam o ensino médio em uma escola pública e, no contraturno, um curso técnico em uma das escolas do Sistema S, que hoje oferece parte das vagas gratuitas - fruto de outro acordo com o MEC - e parte paga. Pela proposta, as entidades teriam de oferecer mais bolsas, até completar o valor que supostamente devem ao governo federal.
Questionada pelo Estado sobre esses recursos, a CNI, responsável direta pelo Sesi e pelo Senai, as principais entidades de treinamento do Sistema S, apenas disse que não reconhece essa dívida e não comentaria mais o assunto. No MEC a posição é de que, se houver resistência, será aberta uma negociação com o Sistema S.
A razão pela qual o MEC concentra esforços nesse projeto é porque as demais propostas têm pouco potencial para ampliar o número de vagas profissionalizantes. Uma delas, chamada de ProUni da educação técnica, prevê a redução de impostos de escolas técnicas particulares em troca de bolsas, da mesma forma que hoje é feito com as universidades privadas. O outro projeto é a ampliação do Financiamento Estudantil para o Ensino Técnico. No entanto, as vagas privadas nessa modalidade de ensino representam apenas 12% das vagas no ensino médio integrado com profissional, que o MEC pretende ampliar.

Dicas para o uso seguro da internet

Dicas para o uso seguro da internet

Concurso infantojuvenil de roteiro sobre internet segura

Concurso infantojuvenil de roteiro sobre internet segura: "Concurso premiará roteiros de histórias em quadrinho sobre o uso seguro da internet. Podem participar crianças e adolescentes de até 18 anos."

A tecnologia precisa estar presente na sala de aula

A tecnologia precisa estar presente na sala de aula: "Pesquisadora da PUC-SP alerta que o currículo escolar não pode continuar dissociado das novas possibilidades tecnológicas
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A mulher que amamenta pode pintar os cabelos?

A mulher que amamenta pode pintar os cabelos?: "

Tintura para cabelo e AmamentaçãoQuem nunca teve vontade de pintar os cabelos na época em que amamentava, que atire a primeira pedra! Essa pergunta é uma das mais freqüentes e a autorização pode melhorar e muito a auto-estima materna.

Como as tinturas são substâncias de uso tópico com absorção desprezível pela pele, na prática é permitido que as mamães pintem seus cabelos.

Parece não haver evidência de risco com exposição gestacional (e provavelmente na lactação também não) a esses produtos.

Recomenda-se, apenas, que se tenha preferência por produtos mais naturais e que não contenham amônia.

Exposições inadvertidas a quaisquer desses produtos não devem ser motivo de preocupação. Portanto, se você utilizou alguma tintura que não devia, relaxe! Não é o fim do mundo. Escolha com mais calma da próxima vez!

A melhora da auto-estima constitui um fator benéfico para a manutenção do aleitamento.

Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria / Aleitamento Materno - Um Guia para Pais e Familiares

Pediatria Brasil
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Visite o Pediatria Brasil. Informação de qualidade pra quem ama criança.

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Trabalhando vogais com letras caixa alta e cursiva

Trabalhando vogais com letras caixa alta e cursiva: "








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Aproveite as dicas - Volta às aulas exige planejamento de quem fará vestibular

Professores e calouros ensinam: alunos do 3º ano do ensino médio devem organizar estudos desde o início do ano para ter sucesso
Priscilla Borges, iG Brasília | 07/02/2011 07:14

Começar o ano letivo, para os estudantes que cursarão o 3º ano do ensino médio, significa iniciar uma difícil e importante etapa da vida. No fim do ano, eles terão de encarar o vestibular e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), primeiros passos para o mundo adulto e profissional. Na opinião de orientadores e estudantes que venceram essa fase – com sucesso e uma vaga na universidade –, os alunos que chegam à série final do ensino médio devem se preparar desde agora para a tarefa.

Planejar um horário de estudos, que inclua assistir às aulas, fazer a tarefa de casa, revisar o conteúdo dado em sala e resolver exercícios de vestibulares anteriores é o primeiro passo. “Organizar o próprio tempo é uma das maiores dificuldades dos alunos”, garante Euclides Chacon, diretor do ensino médio do Colégio Galois, em Brasília. Segundo ele, nessa idade, os jovens são imediatistas e tendem a não fazer projetos longos.
Por isso, considera o apoio dos pais fundamental. “Eles têm de participar desse processo, dando opiniões e ajudando os filhos a definir as metas do ano, dividindo o tempo entre estudo, lazer e convívio familiar”, afirma Chacon. O coordenador de vestibulares do Centro Educacional Sigma de Brasília, professor França, ressalta que os estudantes não devem deixar de lado todas as atividades extras por causa da preparação para os processos seletivos. “A rotina precisa ser normal. Cada um tem um ritmo diferente de aprendizagem”, diz.
Os professores afirmam que os alunos precisam conhecer o próprio estilo de aprender. Alguns preferem assistir às aulas. Outros lêem fazendo resumos. Além de se respeitarem nesse sentido, os futuros vestibulandos têm de manter o ritmo. João Marcos Correia Marques, 18 anos, aconselha os candidatos a estudarem todos os dias, independentemente do tempo. “Estudava umas quatro ou cinco horas por dia e, no final de semana, descansava um pouco”, conta.
A estratégia de João Marcos deu certo. Mal terminou o terceiro ano e foi aprovado Programa de Avaliação Seriada (PAS) - processo de seleção feito durante todo o ensino médio, com uma prova ao final de cada série - e no vestibular da Universidade de Brasília, cujo resultado foi divulgado nesta sexta-feira. E ele foi primeiro colocado nos dois. Agora, ainda espera o resultado do vestibular da Universidade de São Paulo (USP). “Foi uma surpresa muito grande”, garante o jovem.
Larissa Gonçalves Braz dos Santos, 18, aprovada em medicina pelo PAS, admite que abriu mão de baladas, aulas de dança e festinhas para se preparar para essa etapa. Como o curso que escolheu é o mais concorrido da UnB, achou que valeria a pena se dedicar agora. “Não me arrependo. Acho que todo mundo precisa se planejar desde o começo do ano e pensar que vai passar rápido essa fase”, diz.
A orientadora pedagógica do ensino médio do Colégio Ciman, Leise Protta Lanna, lembra que, além da preparação, os estudantes precisam escolher uma carreira nessa fase, o que também não é fácil. “É preciso conhecer as disciplinas que serão estudadas no curso, como é a carreira e o que ele quer para o futuro. Até isso ajuda na hora da preparação, para traçar áreas que devem ser privilegiadas nos estudos”, recomenda.
É muito comum que os estudantes queiram fazer um cursinho preparatório junto com a escola nessa fase, mas os professores não recomendam a prática. Para eles, tantas aulas podem tirar um tempo de estudo precioso. “Quem faz uma boa escola não precisa se preocupar com isso nesse momento”, garante Chacon.
Dicas de planejamento
- Monte uma grade de estudos: deixe horários para estudo e lazer
- Concentre-se nas aulas
- Revise todo o conteúdo dado em sala e tire duas dúvidas
- Escolha um lugar tranquilo para estudar em casa ou na escola
- No primeiro semestre, dedique-se mais à escola
- Só comece a estudar conteúdos de vestibulares quando saírem os editais
- Faça, aos poucos, provas antigas das universidades que vai concorrer
- Se a sua escola oferece plantões de dúvidas, aproveite
- Leia jornais, revistas, portais de internet. Estar informado ajuda bastante

Confira as dicas de quem soube aproveitar o 3º ano e entrou na universidade


Foto: Fellipe Bryan Sampaio

João Marcos ficou em primeiro lugar no PAS e no vestibular da UnB e afirma: é preciso manter ritmo constante desde o início do ano
“Sempre levei os estudos a sério. Prestava atenção às aulas e fazia todos os deveres de casa. É importante estudar sempre para sabermos em que não estamos indo bem e ir relembrando o conteúdo. No terceiro ano, fiz um cursinho preparatório para as escolas militares. Eu praticamente passava o dia assistindo a aulas e, às vezes, estudava até de madrugada. Passava quatro ou cinco horas por dia estudando. Descansava um pouco apenas nos fins de semana, quando saía com minha namorada. Acho que o importante é se esforçar para aprender as matérias desde já, não acumular dúvidas. Só resolvi provas antigas perto do dia do vestibular. Cheguei a pensar que tinha ido mal depois das provas. Os resultados foram surpresas.”
João Marcos Correia Marques, 18 anos, primeiro lugar no PAS e no vestibular da UnB, vai estudar engenharia mecatrônica


Foto: Arquivo pessoal Ampliar
Larissa conta que, para passar em medicina, abriu mão das aulas de dança e estudou muito

“Fui sempre boa aluna e estudei muito este ano. Minha mãe me incentivou muito a estudar também. No primeiro semestre, fiz cursinhos de disciplinas específicas – física, matemática, biologia e história. Nos intervalos das aulas, ficava estudando, resolvendo prova e fazendo as tarefas no cursinho mesmo. No sábado, eu estudava um pouco e, no domingo, resolvia provas. No segundo semestre, fiz um cursinho para o PAS. Eu me voltei totalmente aos estudos. Não saía à noite para chegar tarde. No máximo, lanchava e ia ao cinema. Abri mão da aula de dança e da academia. Meu curso é muito difícil e acho que isso foi importante. A dedicação desde cedo é o caminho mais curto e mais fácil. Eu aconselho os estudantes a manterem uma rotina de estudos. Não me arrependo, passa muito rápido.”
Larissa Gonçalves Braz dos Santos, 18 anos, passou medicina pelo PAS da UnB
“Acho que não tem muito segredo. Eu simplesmente estudava direitinho, fazia todas as tarefas, nunca desprezei provas e assistia a todas as aulas com atenção. Estudava quatro horas por dia pela manhã. No meu colégio, temos aula das 13h até as 21h. No sábado, eu estudava depois das aulas. Reduzia o ritmo só no domingo. Sempre achei que o mais importante era aprender o conteúdo, sem me preocupar muito com o tipo de prova. Lia atualidades e fiz algumas provas antigas. É preciso se preparar desde cedo, sem acumular conteúdo. Para mim, é interessante ir alternando o estudo para a escola e o vestibular. Eu abri mão de algumas coisas, que podia recuperar depois. Acho que é preciso definir prioridades”
Igor Sampaio Felismino mora em Teresina e foi o primeiro colocado no curso de direito no PAS da UnB e passou na Universidade Federal do Piauí
“Só estudei para vestibulares específicos no fim do ano. Optei por estudar os conteúdos no começo. Não tinha um planejamento muito definido. Estudava sempre o que achava mais prazeroso. Acho que isso é muito importante, estudar com gosto. No fim do ano, me dediquei aos conteúdos que tinha mais dificuldade. Só perto das provas, analisava o conteúdo que seria cobrado e fazia provas antigas para treinar. Acho que ninguém precisa abrir mão de outras atividades para se preparar, é possível conciliar”

Volta às aulas: criatividade para superar a preguiça pós-férias

No Rio de Janeiro, estudantes investem em acessórios e capricham no visual para retomar a rotina de estudos

Flávia Salme, iG Rio de Janeiro | 07/02/2011 16:26


Paolla Duarte recorre à criatividade para enfrentar a rotina na sala de aula. Não abre mão de canetas, tênis e mochilas, todos muito coloridos
Foto: Léo Ramos
Paolla Duarte recorre à criatividade para enfrentar a rotina na sala de aula. Não abre mão de canetas, tênis e mochilas, todos muito coloridos

Depois de um mês excursionando por países da Europa como Inglaterra, Suécia e Holanda, Fernando Israel Carneiro, 14, teve de admitir que faltou ânimo para atender ao chamado do despertador que às 6h tentava tirá-lo da cama nesta segunda-feira (7). Aluno do Colégio São Vicente, em Laranjeiras, na zona sul do Rio, ele só estreou no 9º ano agora, uma semana depois do início das aulas. “Estava viajando, voltei neste domingo. Mas a primeira semana de aula, geralmente, só tem revisão. Vou chegar já com matéria nova para aprender”, disse ele, atrasado para o primeiro tempo.

Às 7h desta segunda-feira era difícil encontrar estudante de bom humor. Muitos, apressados, corriam com receio de perder a hora no dia do retorno. Na porta do Colégio Santo Inácio, em Botafogo, Leonardo de Assis, de 16 anos, era o retrato do desespero. “Preciso correr”, respondeu ao ser interpelado pela reportagem do iG. “Esse ano terei aulas às sextas à tarde e aos sábados pela manhã. Vai ser duro”, disse ele ao comentar sobre as expectativas para o início do ano letivo.

Foto: Léo Ramos
O estudante Leonardo Assis recorre à bicicleta para tentar chegar na escola antes do fechamento dos portões

Nas escolas estaduais, 1,2 mil estudantes deram início ao ano letivo na rede. Para aluna Isabela Alves, de 17 anos, a estreia foi dupla: recém-matriculada no Colégio Estadual Infante Dom Henrique, em Copacabana, ela estava ansiosa para conhecer a escola e os novos amigos. “Toda mudança na vida da gente gera medo e expectativas. Esses sentimento me ajudou a perder o sono hoje de manhã”, falou.
Em Santa Cruz, na zona norte, Raquel Almeida, de 15 anos, matriculada na Escola Estadual Barão do Rio Branco, também contava as horas para encontrar os novos amigos. “Sempre bate a ansiedade, fica muita coisa das férias para contar”, disse a estudante.
Modismos para recuperar o ânimo

Foto: Léo Ramos Ampliar
Tênis coloridos: moda alegre encontra adeptos em todas as escolas
Já que acordar cedo é um fato, os alunos sempre arrumam um jeito – geralmente fofo – de driblar o sono e seguir feliz para a escola. De volta à zona sul, alunos do colégio Santo Agostinho, no Leblon, incrementaram o visual.... dos sapatos! Cadarços coloridos, tênis bicolor e estampas variadas. Vale tudo para marcar presença. “A gente tem que usar uniforme, fica todo mundo igual. O jeito é ser criativo com o tênis e a mochila, que são os únicos itens que podem ser diferentes”, explica a estudante Paolla Duarte, de 13 anos.
Quando o assunto é usar a criatividade, Paolla é craque. Além de tênis colorido (ela tem uma coleção com mais de 20 cadarços estampados), ela carrega diariamente um estojo com cerca de 50 canetas coloridas, que fazem parte da sua coleção de mais de 300. “Meu caderno é todo pintadinho, amo”, diz a estudante, que também é aspirante a atriz. “Quero mesmo é voltar às aulas de teatro. Na escola, as de História cansam”, brinca a jovem.
Para enfrentar o "sacrifício" de sair cedo da cama, os estudantes optam por adoçar a rotina, ainda que a saída encontrada não seja a mais recomendada por nutricionistas, dentistas e outros especialistas em saúde. Em cada porta de escola não falta a figura do baleiro amigo, sempre disposto a curar qualquer amargura. "Aqui tem rotina: eles sempre saem às 10h, que é hora do recreio, às 12h e às 17h. O carrinho fica rodeado de estudantes", conta o vendedor instalado na porta do Santo Agostinho que, com receio de receber críticas por estimular o consumo das guloseimas, pediu para nãoter seu nome divulgado.
Momentos de festa

Foto: Léo Ramos Ampliar
Mãe da estudante Laura, Mônica diz que a filha não via a hora de voltar para a escola
Embora muitos alunos ainda estejam em "ritmo de férias", há os que contavam as horas para o início do ano letivo. A estudante Laura Silvestre, de nove anos, diz que não via a hora de reencontrar os amigos e conhecer os professores novos. "Gosto dos meus amigos, queria muito reencontrá-los", disse a menina que passou 70 dias de férias.
"Quem passa direito entra de férias no fim de novembro, e este foi o caso dela. Depois de tanto tempo longe das amigas, é natural que esteja ansiosa", explica a mãe da menina, a administradora Mônica Silvestre.
"Reencontrar os amigos é a hora boa, porque na sala de aula as tarefas já começaram", reclamou o estudante Eduardo Chiani, de 12 anos. "Já tivemos dever de matemática e um resumo de nove páginas do livro de Ciências", acrescentou seu amigo Fabiano Cavalcanti Borga, da mesma idade.
O único que não resmungou contra os deveres de casa foi Igor Ganam. "Gosto de estudar", contou o adolescente, único do grupo de Eduardo e Fabiano que não ficou em recuperação no ano passado.
Escolas investem em dinâmicas para receber os alunos
Enfrentar a preguiça dos estudantes após dois meses de férias não é tarefa fácil. Escolas investiram em diferentes ideias para conquistar os alunos e melhorar os ânimos de quem precisou deixar a praia ou o video game de lado. "Programamos uma série de dinâmicas de integração para os alunos. Pensamos em atividades para os estudantes antigos e os novos que estão chegando agora. No primeiro dia fizemos uma aula inaugural no auditório, para apresentar a proposta da escola para este ano epara aproximar alunos e professores", conta a coordenadora-geral do Colégio São Paulo, no Arpoador, Martha Bonardi.
Na escola, alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental retornaram às salas de aula em datas diferentes. "Quisemos que os professores pudessem dar uma boa atenção aos alunos", contou Martha. "Só o 3º ano do Ensino Médio é que já iniciou o ano letivo em ritmo acelerado, por causa do vestibular e dos outros exames admissionais das universidades", disse ela. "Os outros segmentos passam agora por uma avaliação diagnóstica para que os professores possam identificar onde será necessário reforçar as aulas", concluiu.
Na Escola Parque, que mantém unidades na Gávea (zona sul) e na Barra da Tijuca (zona oeste), a palavra que norteia a retomada do ano letivo é "aconchego". "Temos algumas regras para começar o ano. Uma delas é a de que os alunos novos não podem passar os primeiros 15 dias sozinhos. Sempre estimulamos os mais antigos a colaborarem com esses estudantes. Depois desse período, todos ficam livres para se juntar às pessoas com quem mais se identificaram", explica a coordenadora pedagógica Paula Castro.
Redes públicas voltam esta semana
Além do Rio de Janeiro, estados como Paraná, Espírito Santo, Bahia e Santa Catarina voltaram às aulas nesta segunda-feira. Em São Paulo, a rede municipal também retomou os trabalhos e a estadual tem programação de reinício na próxima quinta-feira. No Distrito Federal as férias também terminam na quarta-feira. A maior parte da rede privada de todo o País antecipou a volta às aulas para a semana passada.

Como valorizar o professor


Para melhorar o ensino, é necessário que docentes tenham curiosidade intelectual e tenham as condições adequadas para exercê-la

07/02/2011 11:04
Volta às aulas e o governo federal começa o ano com um Plano Nacional de Educação (PNE) que tem como eixo central a valorização do professor. Em vários Estados e municípios aparecem propostas de reformulação de planos de cargos e salários dos docentes. Em alguns lugares ganham força as propostas de condicionar benefícios financeiros a metas e/ou resultados. Mesmo concordando que algumas dessas propostas são extremamente polêmicas e pouco contribuem para a melhoria da qualidade da educação no Brasil fica evidente que elas mostram que o papel do professor ganha mais espaço na agenda de debates da sociedade brasileira.


Nossos professores realmente são mal remunerados. Ganham, em média, 60% a menos que outros profissionais com o mesmo nível de escolaridade. Muitos administradores púbicos ainda tratam o professorado como uma espécie de "vocação missionária", quase religiosa, que exige sacrifícios. Os mais velhos talvez lembrem da frase "professor não é mal pago, é mal casado". Já foi atribuída a vários políticos, apesar de todos a repelirem, mas é a representação desta forma de tratar o professor.

Várias pesquisas indicam que a atuação do docente é, depois das condições sócio econômicas do aluno, o principal fator que influencia o rendimento escolar. Certamente aumentar a remuneração é uma das condições para melhorarmos a qualidade da educação. Mas não é a única.

Algumas escolas particulares, apontadas como provedoras de uma educação de melhor qualidade, têm em seu grupo de professores o grande diferencencial em relação às escolas públicas e às demais particulares. E o que teriam de diferente esses professores? Ensinam melhor por ganharem melhor? Frequentaram as melhores universidades? Contam com formação continuada? Conhecem os melhores livros? Possuem as melhores práticas pedagógicas? Tudo isso e mais algumas coisas podem ser verdade, mas certamente não são a causa da diferença. A qualidade é atingida em consequência da vivência cultural de cada professor, da forma que pensam a educação e das oportunidades que encontram durante a vida, tanto pessoal como profissional.

Se as condições sócio-econômicas influenciam o rendimento escolar do aluno, podemos supor que essas condições também influenciam a qualidade de aula do professor. E não falo só das condições financeiras dos docentes. São vários os fatores que compõem esse quadro.

Um professor que vive cercado de livros, jornais e revistas, além de frequentar bons sites de internet, certamente tem mais possibilidades de construir estratégias pedagógicas do que aqueles que vivem longe dessa realidade. Dedicar tempo a conhecer outras culturas, como visitar museus, fazer viagens, analisar pesquisas, conversar fora de sua rede de amigos, entre outras coisas, dá a um professor uma melhor compreensão da diversidade do mundo.

Ter contato com várias estratégias pedagógicas e estar aberto para compreendê-las faz diferença. A educação bancária, na qual o professor deposita conhecimento na cabeça do aluno, apesar de ainda ser a mais utilizada no Brasil, traz pouquíssimos resultados na construção da autonomia e no desenvolvimento das capacidades cognitivas do estudante. Ter tempo para tudo isso e para outras coisas importantes, como planejar aula, é fundamental. O professor que fica o dia todo dando aulas tem poucas chances de se atualizar.

Dominar as novas tecnologias de comunicação aumenta as possibilidades de intervenção pedagógica. É claro que, para a maior parte dessas coisas, o professor precisa ser melhor remunerado, para que incremente sua possibilidade de acesso. Mas somente o aumento de salários, o pagamento de prêmios por produtividade ou o cumprimento de metas não basta para que o professor dê uma aula de melhor qualidade.

Garantir que o aumento do rendimento dos professores tenha os resultados esperados na melhoria da qualidade de ensino passa pelos governos repensarem a concepção do que é a tão falada formação continuada. Este é o desafio do ano que começa. Governos, sociedade civil organizada e pais precisam repensar e construir uma nova concepção de formação para os professores.

Na sociedade da informação, não tem sentido nenhum que a educação seja conteudista. Esta educação, enciclopédica, é coisa do iluminismo. Lembrem que alguns pensadores se uniram para reunir todo conhecimento disponível em uma coleção de livros. Nasciam as enciclopédias. Durante muito tempo, pais acreditavam que ter uma destas enciclopédias em casa era garantia para que seus filhos tivessem uma ótima educação. E as salas das famílias de classe média exibiam orgulhosamente essas coleções, muitas encadernadas em couro e com letras, na capa, em fio de ouro. Difícil mesmo era alguém utilizar esses livros para outro fim que não o decorativo.

Hoje os conteúdos são infinitos e o conhecimento se desenvolve em uma velocidade que não poderíamos imaginar há 30 anos. Sempre me lembro do texto "Confesso que Estou Vivo", do sociólogo Betinho. Nele, são contadas as transformações na ciência e na forma de a sociedade conviver com os temas relacionados à AIDS desde que ele contraiu o vírus até o momento que escreve. É notório como, em cerca de 10 anos, tudo o que se sabia sobre a AIDS mudou, e muito. Consequentemente, uma escola que se dedicava só ao conteúdo teve muitas dificuldades para acompanhar essas e milhares de outras mudanças no mundo.

Por conta disso, da nova realidade derivada da sociedade da informação e dos constantes avanços tecnológicos, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) considera que um dos pilares para a educação em nosso século é fazer com que o aluno "aprenda a conhecer". Aprender a conhecer é muito mais importante do que acumular conteúdos. Quem aprende a conhecer domina os conteúdos mínimos para poder aprender qualquer conteúdo que seja necessário em sua vida e, mais importante ainda, tem vontade de aprender coisas novas durante toda a vida. Tem sede de conhecimento.

Para fazer com que o aluno "aprenda a conhecer" é necessário que também o professor o aprenda. Nossa tradição de educação é conteudista e a maioria das aulas de nossos cursos de licenciatura concentram-se em que os educadores acumulem conteúdo. As formações realizadas pelos governos, e também pelas escolas particulares, são, em sua maioria, uma extensão dos cursos de licenciatura. Professores que se reúnem uma ou mais vezes por mês para aprender mais conteúdos pouco podem melhorar suas práticas em sala de aula.

É neste sentido que a formação continuada deve ser repensada. Professores precisam "aprender a conhecer". Em todo professor é necessário que se incentive, ou que se recupere, a curiosidade intelectual. Com curiosidade intelectual, é necessário que o professor possa exercê-la. Para exercer essa curiosidade, são necessários estrutura, condições econômicas e tempo. Um professor que ganha pouco, em uma cidade sem biblioteca e acesso a internet e que dá aulas o dia todo, mesmo que adquira essa curiosidade, terá poucas chances de exercê-la. É do exercício desta curiosidade intelectual e dos processos cognitivos relacionados a ela que teremos a melhoria da qualidade do que é feito dentro das escolas brasileiras.

Antigo supletivo tem 370 mil alunos a menos em 2010

Especialistas procuram causas para queda no número de matrículas. Em São Paulo, diminuição chegou a 25% do total de alunos

Priscilla Borges, iG Brasília | 08/02/2011 07:00

O número de jovens e adultos que frequenta a escola diminui a cada ano: só em 2010, caiu 8% em relação aos matriculados em 2009. De 4,6 milhões naquele ano, 4,2 milhões estudaram em 2010. A maior parte da queda ocorreu entre os matriculados na fase final da educação básica, o ensino médio. Para essa fase, as regras aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) determinam que os jovens tenham, pelo menos, 18 anos para ingressar na modalidade. No ensino fundamental, a idade mínima é de 15 anos.

As determinações de faixa etária mínima renderam inúmeras discussões no conselho durante o ano passado. Em abril, novas regras para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) – modalidade que substituiu o supletivo – foram aprovadas no CNE. Além de carga horária maior, os alunos só poderão se matricular no fundamental após os 15 anos. O que não vinha acontecendo. Em junho, o ministro da Educação, Fernando Haddad, homologou a decisão.
Depois da divulgação do Censo Escolar 2010, em dezembro, as mudanças na idade exigida para matrícula na EJA foram usadas como argumento para justificar a queda nas matrículas. Mas o tema é controverso e defensores da educação para adultos temem que a oferta menor de aulas esteja afastando possíveis estudantes das salas de aula.

Matrículas na EJA

O número de estudantes matriculados na Educação de Jovens e Adultos vem caindo em todas as etapas
Censo Escolar 2010 - Inep/MEC


O próprio relatório feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para o Censo revela a preocupação dos pesquisadores com os dados. Primeiro, eles mostram que o Brasil tem uma população de 57,7 milhões de pessoas com mais de 18 anos que não frequentam escola e que não têm o ensino fundamental completo de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse contingente deveria ser atendido pela EJA. “Os números são contundentes. O atendimento de EJA é muito aquém do que poderia ser”, afirma o texto produzido pelo Inep.

Para Edmilson Leite, representante dos Fóruns EJA do Brasil na Comissão Nacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos (CNAEJA), a queda não é natural. As matrículas no ensino regular caíram como um todo. De 53,5 milhões de alunos em 2009, para 51,5 milhões em 2010. Os argumentos de que o ensino regular corrigiu defasagens educacionais históricas também não explicam a situação da EJA, segundo ele. “De fato, a tendência é que as matrículas em EJA caíssem com a escolarização da população. No entanto, nossa dívida social educacional ainda é enorme”, diz.

Edmilson defende que um estudo mais detalhado seja feito pelo Ministério da Educação para entender essa queda entre os estudantes matriculados. O relatório do Inep apresenta ainda um dado que pode refletir no número de matrículas: a quantidade de escolas que oferece a modalidade no País também está diminuindo. Em 2007, 42.753 colégios ofereciam turmas de EJA. Em 2010, o total caiu para 39.641. “Menos escolas, mais dificuldades, sobretudo nos grandes centros urbanos em que o deslocamento pode se tornar um impeditivo para acesso aos locais de oferta”, diz o texto.

EJA nas redes

As escolas estaduais são as que, proporcionalmente, mais oferecem turmas nessa etapa. Rede municipal, porém, está próxima no atendimento (em %)
Censo Escolar 2010 - Inep/MEC


Houve redução de estudantes matriculados em todas as etapas, mas o ensino médio tem sido o mais prejudicado. Em 2009, havia 1.547.275 estudantes nas turmas da fase final da educação básica e, em 2010, a quantidade caiu para 1.388.852. Uma redução de 10% entre os dois anos. Nas turmas do ensino fundamental, onde está a maioria dos alunos da EJA, a queda foi de 244.792 alunos, que representam 8% das matrículas de 2009. Naquele ano, havia 3.090896 estudantes e, em 2010, 2.860.230.

A maior parte das matrículas nessa modalidade está na rede estadual. Ela é responsável pelo atendimento de 54,8% do total de 4,2 milhões de estudantes. Os colégios municipais atendem 41,7% das matrículas e os federais apenas 0,4%. Na rede privada, estão 3,1% dos alunos.

Justificativas

Edmilson lembra que o modelo técnico adotado para repassar recursos do Fundo de Manutenção da Educação Básica (Fundeb) aos Estados e municípios não favorece ao atendimento da população adulta. Para cada matrícula na EJA, as redes estaduais e municipais recebem 80% do valor pago por estudante do ensino fundamental matriculado em na rede regular da área urbana. “Há municípios que preferem colocar os adultos em turmas regulares, para receber mais. Mas a metodologia para os adultos deve ser diferente”, diz.

Ele acredita que a previsão de recursos com base nas matrículas do ano anterior contribui para desestimular as redes a abrir novas turmas da Educação de Jovens e Adultos. “O município que não possui turmas dessa modalidade precisará fazer um esforço inicial que, muitas vezes, não é possível”, ressalta. Segundo o representante do Fórum Nacional, não é falta de interesse que afasta os adultos da escola, mas a ausência de atendimento adequado.

Preocupação na Justiça


Em São Paulo, a queda das matrículas assustou as entidades que estudam e defendem a modalidade. As escolas perderam um quarto dos estudantes de um ano para o outro. Na rede estadual, havia 381.938 alunos matriculados em 2009. Em 2010, o número diminuiu para 287.456. Nos colégios municipais, a redução das matrículas não foi diferente: de 243.855 nas turmas presenciais em 2009 para 189.399 em 2010.

Com os dados em mãos, as entidades participantes do Fórum de EJA de São Paulo encaminharam representações às promotorias de algumas das maiores cidades do Estado: Campinas, Guarulhos, Osasco, Santo André, São José dos Campos, Sorocaba, Ribeirão Preto, Santos, Diadema, Piracicaba e Mauá. Em 2006, um processo judicial contra a capital já havia sido aberto. De todos, oito estão sendo investigados pelas promotorias e apenas dois foram arquivados. Nenhum deles teve resultado ainda.

Em Campinas e Santo André, ainda não foram abertos Inquéritos Civis Públicos, mas em outros seis sim. Para as entidades, a explicação de que houve “mudança no perfil dos alunos, na idade mínima para entrada na modalidade e esvaziamento da demanda” é insuficiente. “Nós sabemos que as escolas estão fechando turmas de EJA por orientação da secretaria, especialmente quando elas não têm número mínimo de 40 alunos”, diz Maria Tereza Secco, integrante do Fórum do EJA-SP. “Isso cria barreiras para que a população volte às salas de aula”, afirma.

De acordo com os dados informados pela Secretaria de Educação ao Fórum, de 13 mil turmas de EJA em 2008 sobraram 8.583. Para Salomão Ximenes, advogado e coordenador do programa Ação na Justiça, da Ação Educativa, “as pessoas têm o direito à educação e devem ser atendidas pelo Estado” e “todos os indícios de que o Estado está retirando a oferta de EJA expressam uma posição de omissão ilegal”. Ele ressalta que o Estado tem como dever estimular as pessoas a continuarem a estudar, não só oferecer turmas.

Ao iG, a secretaria encaminhou um email informando que a redução das matrículas se deve à alteração da “idade mínima de ingresso no EJA, que passou de 15 para 16 anos no ensino fundamental; alteração nos cadastros da Prodesp de alunos da Fundação Casa (antiga Febem), muitos tinham menos de 16 anos; o trabalho de correção de fluxo da secretaria e a progressão continuada, que reduziu a defasagem no ensino público e a procura pelo EJA”. Segundo a assessoria de imprensa, “há vagas em todas as modalidades de ensino da rede estadual, o interessado só precisa procurar uma escola e se matricular”.

engue afetou cerca de um milhão de brasileiros em 2010

 

pauta@band.com.br

Cerca de um milhão de pessoas tiveram dengue ano passado no Brasil. Quase 600 morreram por causa da doença que insiste em aterrorizar o brasileiro. O desconhecimento ainda é o principal aliado do mosquito transmissor da doença.

A rotina de enfrentar o inimigo insistente e cruel deixa em alerta quem já viu a batalha ser perdida. A região do Campo Limpo, zona sul da capital paulista, foi a campeã em casos de dengue no ano passado. Mas a proximidade com a doença não significa intimidade com o assunto.

O perigo não é o mosquito, mas o vírus que ele pode carregar. Quando o Aedes aegypti pica alguém, o vírus que provoca a dengue cai na corrente sanguínea, se multiplica e se fixa nas paredes dos vasos e artérias. Nosso organismo envia um exército de anticorpos para expulsá-los.

Os sintomas característicos da doença são febre alta, dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, manchas na pele e indisposição. Mas se além dos sintomas aparecerem sangramentos é sinal que a doença evolui para a sua forma mais grave: a dengue hemorrágica. Nesse caso, a falta de tratamento pode matar.

Existem quatro tipos de vírus da dengue. Quando a pessoa é vítima de um, o corpo se torna imune a aquele tipo, mas continua exposto aos outros. Na segunda contaminação, o organismo trava uma batalha ainda mais intensa contra o vírus.

Pesquisadores ingleses desenvolvem vacina universal contra gripe


Redação SRZD | Ciência e Saúde | 07/02/2011 21h25
Cientistas da Universidade de Oxford tiveram sucesso nos testes de uma vacina universal para todos os tipos de gripe. O tratamento usa uma técnica nova e é testada pela primeira vez em seres humanos infectados com a gripe.
De acordo com as informações divulgadas pela jornal "The Guardian", a vacina ataca proteínas dentro do vírus (comuns a todas as cepas da gripe) e não nas camadas externas, que podem sofrer mutações. Isto quer dizer que não serão necessárias reformulações anuais da vacina.
Os testes foram desenvolvidos pela equipe liderada pela doutora Sarah Gilbert, do Jenner Instituto de Oxford, que afirma que a vacina poderá ser usada para prevenir pandemias.
As vacinas tradicionais estimulam o corpo a produzir anticorpos para combater a gripe, enquanto o novo tratamento estimula a produção de células T, que identificam e matam as infectadas.
Segundo Gilbert, as vacinas de células T são uma tecnologia interessante e que se deve incentivar a pesquisa e desenvolvimento na área da vacinologia para ajudar a combater doenças infecciosas em todas as partes do mundo.