sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

CIEP GLAUBER ROCHA


CIEP GLAUBER ROCHA: PÁGINA 1 - MOMENTOS DO EDI - BAIXINHOS EM AÇÃO

CIEP GLAUBER ROCHA: PÁGINA 1 - MOMENTOS DO EDI - BAIXINHOS EM AÇÃO: "Atividades em sala




Hora do almoço





Que soninho gostoso!





Tudo muito limpinho!"

PSE - UNIDADE MÓVEL

CONHEÇAM O TELESAÚDE - MUITOS CURSOS INTERESSANTES À DISTÂNCIA

O Telessaúde UERJ é composto pelo Laboratório de Telessaúde do Centro Biomédico e pelo Núcleo de Telessaúde do Hospital Universitário Pedro Ernesto.
Sua missão é organizar e implantar projetos em telemedicina e telessaúde nas áreas de teleassistência e teleducação, além de oferecer suporte a teleconferências e à edição de materiais para teleducação.
O Telessaúde, como polo aglutinador de profissionais da área de saúde, promove a utilização de tecnologias de informação e comunicação para a educação e serviços em saúde.
eminário Virtual EXTRA: Dengue na criança
segunda, 28 fevereiro, 12:00 » 14:00
Público alvo: ESF
Palestrante: Denise Cardoso das Neves Sztajnbok
Evento global
TeleNutrição - Imagem Corporal e Transtornos Alimentares
terça, 1 março, 14:00 » 16:00
Público alvo: Equipes de saúde da família, profissionais de saúde e alunos.

Palestrantes: Annie Bello - Nutricionista e Professora do Departamento de Nutrição Aplicada - INU - UERJ

Michelle D. dos Passos - Nutricionista 

Mediador: DrªJoyce do Valle da Silva - Instituto de Nutrição -UERJ
Teleconsultora de Nutrição - Telessaúde RJ 
Evento global
Telenfermagem - HIV e álcool: riscos pertinentes ao carnaval
quinta, 3 março
Público alvo: Profissionais da ESF

Palestrantes: Patrícia Rodrigues da Rocha.
Mestre em Enfermagem pela FENF/UERJ, Especialização em Enfermagem do Trabalho, Especialização em Administração em Saúde, Enfermeira do Núcleo de Atenção à Saúde do Servidor da Universidade Rural (NASSUR) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Márcio Tadeu Ribeiro Francisco
Doutor em saúde coletiva. Mestre em administração hospitalar e da saúde. Prof. adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Coordenador de enfermagem da Universidade Veiga de Almeida

Mediador: Carlana Grimaldi Teleconsultora de Enfermagem- Telessaúde RJ










SEMINÁRIO SOBRE EDUCAÇÃO E SAÚDE NAS ESCOLAS

Vamos participar!!!

De: 23/03/2011 até 24/03/2011
O Centro de Ciências da Saúde da UFRJ (CCS) promove entre os dias 23 e 24 de março mais um seminário sobre Educação em Saúde nas escolas.
O objetivo do evento e debater e informar sobre a importância da educação em saúde nas escolas e as perspectivas para o tema.
Estarão presentes professores, profissionais e personalidades de diversas instituições como Unicamp e Fiocruz.
Confira abaixo a programação do evento. Mais informações você encontra aqui no site do CCS.
9h00 MESA DE ABERTURA
Aloisio Teixeira, reitor da UFRJ
Helena Bomeny, subsecretária de ensino SME/RJ
Diana Maul, coordenadora de Extensão CCS/UFRJ
9h30 - 10h15 SAÚDE NA ESCOLA: UM OLHAR A PARTIR DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA
Carlos Rodrigues Brandão (Unicamp)
10h45 - 12h30 EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ESCOLA: DEFINIÇÕES, CONCEITOS E PRÁTICAS
Adriana Mohr (CCE/UFSC)
Vera Helena Siqueira (NUTES/UFRJ)
Marta Klumb Oliveira Rabelo (PS E/MEC)
Carlos Silva (Abrasco)
14h00 - 15h45 EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ESCOLA: A TRANSVERSALIDADE EM QUESTÃO
Mauro Guimarães (IM/UFRRJ)
Gracialino da Silva Dias (DEPLAE/UFPR)
Maria Helena Bagnato (FE/Unicamp)
Isabel Martins (NUTES/UFRJ)
16h15 - 17h30 EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ESCOLA: PERSPECTIVAS
Virgínia Schall (CPqRR/Fiocruz)
Miriam Struchiner (NUTES/UFRJ)
Aline Bressan (SMSDC/RJ)

FERREIRA GULLAR - A NECESSIDADE DA ARTE

Jardins da Babilônia

Jardins da Babilônia: "

Morri quando vi isso! Que máximo essa ideia! As chaleiras antigas ficam penduradas no corrimão da escada e formam um verdadeiro jardim suspenso. Notem que as chaleiras são maravilhosas, tarefa que não é tão complicada assim, basta garimpar em brechós e feirinhas de antiguidades. Lindo!!!  
Fonte :Seek Peace and Balance (cherpeace.tumblr.com)
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Cada filhote mama na sua mãe

Cada filhote mama na sua mãe: "

Vantagens do Aleitamento materno

Você já viu algum bezerrinho mamando em algum animal de outra espécie?

Não? Nem eu... cada filhote deve mamar na sua mamãe!

Você já deve estar cansado de ler ou ouvir, mas como é repetindo que se firma o conhecimento, vamos lá, mais uma vez:

O leite materno é o mais completo alimento

para o bebê até o sexto mês de vida.




Mais vantagens do aleitamento materno

- é de fácil digestão.

- imuniza o bebê contra doenças como diarréia, resfriados, infecções urinárias e respiratórias.

- evita alergias e problemas na arcada dentária.

- o ato de mamar auxilia o movimento dos músculos e ossos da face, promovendo melhor flexibilidade na articulação das estruturas que participam da fala.

- o ato de mamar estimula o padrão respiratório nasal no bebê, facilitando a oxigenação de suas estruturas faciais.

- fortalece o relacionamento entre mãe e filho, transmitindo segurança, carinho e amor ao bebê.

E não é só o bebê que ganha com a amamentação

- a amamentação é um excelente método anticoncepcional.

- protege as mulheres contra a depressão pós-parto.

- quando a mulher amamenta, seu corpo retorna ao normal mais rapidamente.

- ajuda a reduzir o sangramento após o parto, diminuindo o tempo que o útero e o os seios costumam levar para voltar ao tamanho normal.

- aumenta o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê.

Faz bem também para o bolso

O leite materno não custa nada, é de fácil aquisição, está na temperatura ideal e livre de contaminações externas.

Saiba mais sobre o aleitamento materno.


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Ministro da Saúde lança programa de saúde nas escolas no Borel

 O globo

Rio lança programa Saúde na Escola; 100 mil serão beneficiados

A prefeitura do Rio lançou na manhã desta sexta-feira o programa Saúde na Escola, que dará assistência integral para mais de 105 mil alunos das 151 Escolas do Amanhã, localizadas nas áreas mais vulneráveis da cidade.

Com o novo programa, as escolas passam a ter acesso ao prontuário eletrônico único, um sistema integrado entre a secretaria de Educação e a de Saúde com acompanhamento do histórico de saúde dos alunos. A princípio o programa vai abranger cerca de 50% da rede do município e a intenção é expandir sua atuação progressivamente com foco nas áreas de menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).

Serão 160 equipes fixas com um técnico de educação e um técnico de enfermagem e oito unidades de saúde móveis compostas por uma equipe de ao menos cinco profissionais.

"É um programa específico para os alunos da rede municipal, que alivia a rede de saúde tradicional e impacta no desempenho das crianças e na qualidade do ensino", disse Eduardo Paes, prefeito do Rio.

Além do prefeito, compareceram ao evento de lançamento do programa no Rio o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a secretária municipal de Educação, Claudia Costin, e o secretário de Saúde e Defesa Civil, Hans Dohmann. O lançamento do programa ocorreu no Ciep Dr. Antoine Magarinos Torres Filho, na Tijuca, zona norte, no acesso ao morro do Boréu, que conta com uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora).

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o programa tem também a função de reduzir a evasão escolar. "Levar a saúde direto para a escola é uma forma de melhorar o desempenho escolar e diminuir a evasão porque essas crianças às vezes têm um problema de visão, de audição ou algum outro que não foi identificado e elas acabam deixando a escola", disse.

Piso salarial de professores será de R$ 1.187

Piso salarial de professores será de R$ 1.187: "

Priscilla Borges, iG Brasília

MEC esclarece que remuneração vale para quem trabalha 40 horas semanais. Reajuste foi de 15,85% em relação a 2010

O salário mínimo do professor brasileiro deve ser a partir de agora de R$ 1.187,08. O valor é 15,85% maior do que o piso salarial de 2010, que estava em R$ 1.024,67. Em nota oficial, o Ministério da Educação explicou que têm direito a essa remuneração mínima professores de nível médio que trabalhem 40 horas semanais. Não há piso definido para quem trabalha apenas 20 horas semanais. A Lei nº 11.738, que regulamenta a remuneração mínima, afirma que os trabalhadores em jornadas diferentes das 40h semanais devem ganhar salários 'proporcionais' ao piso.



O reajuste do piso salarial dos professores da educação básica – que ainda é alvo de ação na Justiça – foi calculado com base no valor mínimo gasto por aluno segundo o Fundo de Manutenção da Educação Básica (Fundeb). Em nota, o MEC diz que todas as redes educacionais, públicas ou privadas, devem cumprir a determinação de aumentar os salários dos professores de acordo com o novo percentual, já que “essa remuneração está assegurada pela Constituição Federal”.



A determinação vale a partir de janeiro. Portanto, os salários dos professores terão de ser reajustados desde já. A Confederação Nacional dos Municípios discorda da decisão. Em nota, eles reclamam que os cálculos do ministério são feitos com os valores estimados para serem gastos com cada aluno no ano anterior e que o gasto real – que segundo eles deveria ser o utilizado para calcular o reajuste dos professores – só é conhecido em abril. Só nessa data os dirigentes municipais acreditam que a correção salarial deveria ser feita.



Seguindo essa lógica da CNM, o piso salarial em 2010 seria de R$ 994 e não R$ 1.024,67. O problema é que muitos municípios alegam não ter recursos financeiros para pagar o piso aos seus professores. A nota do MEC ressalta que “o aumento é determinado de acordo com a definição do custo-aluno pela lei do Fundeb, no início do ano”.



Ajuda a quem não pode pagar



A novidade é que o ministério aprovou novos critérios para ajudar prefeituras e governos estaduais que não podem cumprir o piso. A resolução da Comissão Intergovernamental para Financiamento da Educação de Qualidade determina que o orçamento de quem não pode pagar o piso salarial aos professores seja complementado com verbas federais seguindo os seguintes critério:



1. Aplicar 25% de suas receitas na manutenção e desenvolvimento do ensino;

2. Preencher o SIOPE (Sistema de Informações sobre Orçamento Público na Educação);

3. Cumprir o regime de gestão plena dos recursos vinculados para manutenção e desenvolvimento do ensino;

4. Dispor de plano de carreira para o magistério com lei específica;

5. Demonstração cabal do impacto da lei do piso nos recursos do Estado ou município;



De acordo com o MEC, o “esforço desprendido pelas administrações solicitantes na tentativa de pagar o piso salarial do magistério” será avaliado com essas informações. Há uma reserva de R$ 1 bilhão para este fim.



Os critérios foram negociados pelo MEC com representantes do Conselho Nacional de Secretários de Estado da Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). As entidades consideravam a portaria anterior muito rigorosa. Porém, de fato, receberão a ajuda os Estados que já recebem complementação da União para garantir os investimentos mínimos em educação (por aluno): Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.


Piso provisório


O consultor educacional da Undime, Luiz Araújo, lembra que esse é um piso salarial “provisório”. Ele explica que existe um projeto de lei tramitando na Câmara dos Deputados que fixa novas fórmulas para cálculo do reajuste do piso. A conta passaria a ser feita com base nos valores efetivamente gastos por Estados e municípios com cada aluno nos dois últimos anos. Aí, o reajuste não poderia ser feito no começo do ano, quando o valor do custo-aluno do Fundeb efetivo não é conhecido.


“O importante é que, com a aprovação da lei, todos os Estados e municípios terão de cumprir esse pagamento. O reajuste anunciado pelo MEC não está em ato oficial e muitos dirigentes encaram como recomendação”, comenta. Para Luiz, o percentual de reajuste é bom se comparado à inflação. “Mas o valor do piso do professor ainda não é atrativo”, ressalta.



Professores contestam cálculo



Mais do que não considerar os valores atrativos, a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) discorda do modo como o MEC indica o cálculo do reajuste. Segundo Roberto Leão, presidente da confederação, a lei 11.738, de julho de 2008, que regulamenta a instituição do piso, diz que o reajuste deve seguir o mesmo percentual do reajuste do custo por aluno. “Para nós, o reajuste teria de ser de 21,72%. Consideramos essa interpretação do MEC equivocada”, diz.


O artigo de nº 5, citado por Leão, afirma que o reajuste do piso deve ser feito sempre em janeiro e que a atualização dos valores deve ser feita “utilizando-se o mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano definido nacionalmente”. Para Leão, o ministério cede à pressão de prefeitos e governadores que afirmam não ter dinheiro para pagar o piso.


“Já sugerimos que muitos sindicatos entrem na Justiça para questionar esse valor. Com a votação do projeto que está no Congresso, ninguém teria mais desculpa para descumprir o pagamento do piso. Por isso é importante que ele seja votado logo”, ressaltou.

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Ministério destina R$ 200 milhões para hospitais universitários

Ministério destina R$ 200 milhões para hospitais universitários: "

Agência Brasil

Medida faz parte do programa de reestruturação dos hospitais que, além de atender à população, formam futuros médicos

O Ministério da Saúde disponibilizou recursos no montante de R$ 200 milhões para 45 hospitais universitários, em diversos estados, para o exercício deste ano. A medida faz parte do Programa Nacional de Reestruturação e Revitalização dos Hospitais Universitários Federais integrados ao Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria foi publicada nesta sexta-feira (25) no Diário Oficial da União.


O valor, que será incorporado ao teto financeiro anual dos Estados, municípios e do Distrito Federal, será repassado a partir de março pelo Fundo Nacional de Saúde. Os recursos serão transferidos em três parcelas, até maio.


Os hospitais funcionam como centros de formação de especialistas e de qualificação. De acordo com o Ministério da Saúde, os hospitais universitários são importantes para o atendimento de média e alta complexidade (consultas, exames, cirurgias e tratamentos mais complexos).

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Exemplos apontam caminhos para reverter fracasso no ensino médio

Exemplos apontam caminhos para reverter fracasso no ensino médio: "

Cinthia Rodrigues, iG São Paulo

Ensino profissionalizante, aulas atraentes, uso de tecnologias e formação de professores mostram resultado

Foto: Arquivo Pessoal

Escolas que abrem portas para o mercado de trabalho, aulas ao ar livre, visitas a parques e museus, novas tecnologias à disposição dos alunos e investimento na formação de professores. Para a grande maioria dos jovens brasileiros, iniciativas como essas parecem utopia, mas todas já existem em plena rede pública e dão resultados que apontam caminhos para reverter o fracasso do ensino médio retratado pela série especial do iG Educação.



Uma das ações mais apoiadas por especialistas na área é o crescimento da oferta de vagas em cursos profissionalizantes. Além da conexão com o ambicionado mercado de trabalho que aumenta o interesse dos jovens pelo estudo, os exemplos mostram que as escolas com ensino médio integrado a cursos técnicos conseguem melhores resultados no aprendizado das disciplinas básicas.


Os alunos dos Institutos Federais, que oferecem essa integração, obtiveram nota média igual a dos países mais desenvolvidos do mundo no Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), que testa capacidades em leitura, matemática e ciências. As Escolas Técnicas Estaduais, em São Paulo, também estão entre as primeiras colocadas no ranking do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).


No Brasil todo, no entanto, há apenas 860 mil vagas para cursos assim, incluindo a rede particular: uma para cada 10 jovens que estão no ensino médio. “Nos países mais ricos, a oferta de profissionalizantes é de 20% a 30% do total da etapa. No Brasil, estamos em 10%”, lamenta Wanda Engel, superitendente do Instituto Unibanco.


O governo federal anunciou um programa que deverá ampliar este porcentual dando a alunos de escolas públicas bolsas para cursos no Sistema S, que gerencia Sesi, Sesc, Senai e Senac. A previsão é de que no primeiro ano sejam ofertadas 1,6 milhão de vagas. “Vamos ver como vai funcionar, o ideal seria que essa formação fosse dentro da escola para ajudar a tornar aquele ambiente interessante”, diz a doutoranda em Educação e presidente do Centro de Estudos e Memória da Juventude, Fabiana Costa.


Ensino Médio Inovador


A aposta do Ministério da Educação (MEC) para melhorar a escola tradicional é o projeto piloto Ensino Médio Inovador, que começou a ser implantado no final de 2009 em 357 escolas – 2% das 17 mil unidades desta etapa – em 18 Estados. O governo federal envia uma verba diretamente para a instituição que formular um projeto em que os estudantes tenham 20% mais tempo de estudo com atividades culturais e recuperação de conteúdos em que demonstrem dificuldades.


O responsável pelo projeto, Carlos Artexes, foi diretor de Concepções e Orientações Curriculares para Educação Básica do MEC até janeiro deste ano, quando decidiu voltar a dar aulas em uma instituição de ensino superior no Rio de Janeiro. “Percebemos que era importante fortalecer a cultura das escolas e aumentar o tempo que o aluno passa dentro dela. Vamos ver os resultados em 2012, quando os alunos que estavam no 1º ano em 2010 se formarem”, conta.


Na escola estadual Laércio Caldeira de Andrada, em São José, Santa Catarina, os benefícios já são comemorados. No ano passado, os alunos participantes foram conhecer museus em Porto Alegre, projetos ambientais em Curitiba e áreas históricas em Florianópolis, como a vila de pescadores Pântano do Sul. Dentro da escola, tiveram aulas com a participação conjunta de professores de diferentes disciplinas e novos materiais adquiridos com a verba, como máquina fotográfica, filmadora e laptop.


“Das quatro turmas que temos, duas participaram e a diferença de resultados em evasão e aprendizado foi grande”, diz a assistente técnica pedagógica Rosilane Rachadel Martins, que coordena o projeto na unidade. Ela aponta problemas, como a falta de espaço físico para montar salas e de um profissional pago para tratar apenas do projeto, mas defende que o programa seja estendido para todo o País. “Agora os alunos têm mais expectativas da escola”, resume.


Artexes acredita que o caminho da mudança é esse, ainda que dependa da adesão dos Estados e da criatividade das equipes pedagógicas de cada escola. “O Brasil é uma federação, e os Estados têm autonomia para conduzir o ensino médio, que é responsabilidade deles. Mudanças radicais, como as da China, acontecem em culturas autoritárias. Nós não queremos isso”.


Secretários conhecerão novas diretrizes em março


A mesma linha segue o Conselho Nacional de Educação, que discute desde agosto do ano passado novas diretrizes para o ensino médio. O relator da comissão, José Fernandes de Lima, diz que as ideias estão prontas, mas como muitos responsáveis pelas secretarias estaduais foram trocados com os novos governos empossados este ano, haverá uma nova conversa, já agendada para 30 e 31 de março.


Segundo ele, o esboço das diretrizes, que já está pronto, pede ênfase nas disciplinas ligadas a trabalho, cultura e ciências, mas em vez de fórmulas, incentiva que os sistemas e unidades avaliem do que precisam. “O resumo da nossa mensagem para os gestores é: descubram e assumam a personalidade da sua escola e façam com que isso se aproxime dos interesses da juventude que está perto de você”, afirma Lima.


Outros projetos, com bons resultados, ainda que isolados, são de iniciativas de cada secretaria estadual. Em São Paulo, o governo contratou alunos do ensino médio como estagiários do laboratório de informática. Os jovens, que costumam ter uma afinidade maior com a internet do que a maioria dos professores, ganham R$ 400 para passar quatro horas a mais na escola e mantêm abertas as salas de computadores que antes passavam a maior parte do tempo fechadas.


A estagiária Liliane Miranda de Oliveira, de 17 anos, atende professores e alunos da escola estadual Angela Bortolo diariamente. “Eu já sabia informática, mas aprendo a lidar com as pessoas e ajudo quem tem dificuldade”, diz. O diretor da escola, Washington Luis dos Santos Falcão, afirma que os demais estudantes ficaram satisfeitos por contar com o laboratório à disposição no contraturno e que os estagiários apresentam melhora no comportamento estudantil.


Formação e aumento de salário


No Espírito Santo, foi feito um investimento nos professores de matemática, disciplina em que os alunos mais apresentam dificuldades. Uma parceria da Fundação Roberto Marinho com a Secretaria de Educação oferece formação aos docentes da área no ensino médio de 300 escolas desde 2008. Nos dois primeiros anos, os encontros entre os educadores eram quinzenais e, em 2010, passaram a ser trimestrais, mas foi montado um curso à distância com uma rede social própria para 1.500 educadores trocarem ideias.



Para apurar os resultados, é realizada uma avaliação com os alunos nos mesmos moldes do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), do governo federal. Em 2008, a nota média foi 242, em uma escala de zero a 400, no ano seguinte, 251, e no ano passado, chegou a 272. A professora Marinete Santana, de São Mateus, no interior do Estado, usa o próprio exemplo para dizer que a mudança foi maior do que atestam os números. “Antes, a gente pulava conteúdo que não sabia, eu fazia isso com geometria”, assume.


Os professores recebem R$ 160 por mês para fazer a formação com 40 aulas. Também houve um expressivo aumento nos salários na rede estadual. Marinete, por exemplo, ganha R$ 2.400 por 40 horas semanais, o dobro do que há 4 anos. “Ainda não é compatível com a remuneração de outros profissionais com ensino superior, mas percebi que já aumentou o interesse pela carreira”, diz.


São ações que respondem aos problemas de desinteresse e desistência dos alunos, baixo nível de aprendizado e má formação do professor, apresentados nesta série. Falta, agora, deixarem de ser exceções.

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Entrevista: João Clemente de Souza Neto fala sobre Pedagogia Social

Entrevista: João Clemente de Souza Neto fala sobre Pedagogia Social: "O que é Pedagogia Social? Qual sua importância? Essas são algumas das questões respondidas pelo professor João Clemente de Souza Neto em entrevista ao VIA blog."

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Grandes cidades têm 23.973 crianças de rua: "Pela primeira vez, 20 anos depois da criação do ECA, o Brasil traça perfil de crianças e adolescentes que trabalham ou dormem nas ruas."

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Ministra de Direitos Humanos fala sobre direito infantojuvenil: "Maria do Rosário, ministra da Secretaria de Direitos Humanos, responde perguntas sobre proteção dos direitos infantojuvenis. Ouça."

Mapa da Violência 2011 – Homicídio é a principal causa de morte de jovens no País

Mapa da Violência 2011 – Homicídio é a principal causa de morte de jovens no País: "O homicídio é a principal causa de morte de jovens entre 15 a 24 anos no País, revelam dados do 'Mapa da Violência 2011 – Os Jovens do Brasil'."

UNICEF lança relatório Situação Mundial da Infância 2011

UNICEF lança relatório Situação Mundial da Infância 2011: "Investir na proteção e no desenvolvimento da população mundial de 1,2 bilhão de adolescentes pode romper ciclos de pobreza e iniquidade, segundo o relatório global do UNICEF 'Situação Mundial da Infância 2011 – Adolescência: Uma fase de oportunidades'."

Espaço Acadêmico

Espaço Acadêmico: "



POSSIBILIDADES DA AVALIAÇÃO DIALÓGICA
Layane C. de Souza, Pedagoga pela Faculdade Gama e Souza,
Pós- Graduada em Pedagogia Empresarial pelo Instituto
A Vez do Mestre da Universidade Cândido Mendes,
Professora de Língua Brasileira de Sinais.
Pesquisadora e Palestrante do CH Penha Projetos Educacionais

I- INTRODUÇÃO
Atualmente vivemos em um mundo onde as realidades sociais ainda se diferem muito. Em nosso próprio país encontramos locais super desenvolvidos e outros em condições desumanas. E esta realidade está presente em nossa sala de aula. E como avaliar pessoas com vivências tão diferentes, mas que estão em um mesmo tempo e espaço? Qual a diferença entre a avaliação da educação tradicional e a avaliação na educação construtivista? Será que hoje sabendo desta diferente realidade em nossa sociedade devemos ainda nos colocar como donos do saber ou aceitar que estamos sempre em constante aprendizagem e que a troca, a prática e o diálogo são instrumentos que nos permitem ser mediadores deste constante processo de aprendizagem para nossos alunos?
Se as realidades são diferentes, as vivências, o desenvolvimento, o saber e o querer também são. Olhar para a avaliação como processo de construção e não seletora requer um entendimento desta sociedade e principalmente humildade para saber que somos todos diferentes e que a educação também requer métodos e atividades diversificadas de acordo com a realidade de cada um. Devemos olhar para a turma como um todo sem se esquecer desta individualidade de cada um seja ele adulto, criança, deficiente físico ou mental.

II- O QUE É AVALIAÇÃO?

Hoje a avaliação está relacionada diretamente com o processo ensino-aprendizagem. Quando se fala em avaliação não mais temos que pensar em um meio de punição ou de medição do nível de conhecimento do aluno.Avaliar é verificar se os objetivos, planejamentos e métodos utilizados obtiveram o resultado esperado e direcionar esses resultados a ações que possam melhorar a efetividade do processo.
De acordo com Paulo Freire, 'não se pode separar a prática da teoria, autoridade de liberdade, ignorância de saber, respeito ao professor de respeito aos alunos, ensinar de aprender'.
Então se avaliar é a aferição do processo ensino aprendizagem, o professor não deve priorizar o resultado e sim o andamento do processo valorizando cada etapa como uma construção do indivíduo.
A verdadeira educação consiste na educação problematizadora ou conscientizadora, objetiva o desenvolvimento da consciência crítica e a liberdade. A dialogicidade é a essência desta educação. O educador e o educando são, portanto, sujeitos de um processo que crescem juntos. (Paulo Freire)
Diferente da educação tradicional o professor hoje não é o centro do processo educacional. Antes os resultados das avaliações dependiam somente do aluno. Se o aluno não conseguisse alcançar os objetivos era porque ele não tinha sido um bom aluno estudando e prestando atenção no professor, já que ele era o dono do saber e o aluno um depósito do conhecimento.
Hoje o aluno é a peça principal do processo de aprendizagem, cabe ao professor procurar a melhor maneira de favorecer a aprendizagem do aluno e valorizar a importância desta coletividade e da troca, pois temos em nossas salas de aula uma diversidade muito grande cultural e social. Estas trocas trazem aprendizado tanto para os alunos quanto para os professores.
Segundo OSÒRIO, 2002, “O modelo classificatório de avaliação onde os alunos são considerados aprovados ou reprovados oficializa a concepção de sociedade excludente adotada pela escola”. A forma de avaliar e os resultados obtidos pela avaliação não deve refletir o modelo social excludente e competitivo que ainda temos.
Pelo contrário é a escola forma valores a partir de seus parâmetros, de seus trabalhos pedagógicos seja com os alunos, com a família e com a sociedade. Ela é um local onde pode e deve formar opiniões e se repetimos dentro dela modelos sociais decadentes, exclusivos estaremos formando cidadãos decadentes e exclusivos.
Nesta sociedade tão diversificada podemos nos deparar com educandos de realidades sociais, econômicas e culturais diferentes, alguns tem mais facilidade aos meios de comunicações, até mais que muitos professores, e outros mal conseguem assistir a um jornal.
Esta troca de informações favorece o crescimento da turma e nós como mediadores deste processo temos que valorizar a coletividade e avaliar toda esta participação propondo atividades que possa favorecer, por exemplo, a troca entre os alunos que não tem tanto acesso as informações com alunos que tem mais acesso e problematizações com temas atuais e transversais tão importantes para a formação do cidadão e sua vida em sociedade.
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Uma correção sobre nossa conta de padaria

Uma correção sobre nossa conta de padaria: "

No nosso post “Por que temos que ler os relatórios do PISA (ou a nossa estreia na CBN)”, de 14 de fevereiro colocamos o seguinte parágrafo:


Com estas tabelas, fizemos a seguinte análise: o Brasil está em uma situação bastante complicada frente aos países mais desenvolvidos, não só porque tem pouquíssimos alunos nos níveis mais complexos de proficiência (1,3%), mas também porque tem uma massa enorme de alunos nos níveis mais baixos (49,6%), ou que simplesmente não fizeram a prova (19,4%) por estarem ou fora da escola, ou com muito atraso escolar. Isso significa praticamente 70% da população de 15 anos, que vai começar a entrar no mercado de trabalho em poucos anos e nele permanecer por muitos anos, não vai mais conseguir evoluir muito em sua vida intelectual e acadêmica, por não serem capazes de compreender textos relativamente simples.


O valor 70% da população foi uma conta de padaria que fizemos na CBN no meio da entrevista com o Sardenberg. Linguagem de rádio, minha gente, conta em nível de ordem de grandeza, mas que acabou indo para o post por distração. O valor exato é 59%, ou praticamente 60%, pois não podemos somar a “quebra” dos alunos que não fizeram a prova com o percentual dos que não alcançaram o nível 2. A jornalista Fernanda Paulilo, da Revista Nova Escola, nos chamou atenção para isso e agradecemos a contribuição. Os gráficos, entretanto, que forma feitos no Excel e com calma, estão com os dados corretos.

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