terça-feira, 22 de março de 2011

Linguagem como identidade

FONTE: REVISTA EDUCAÇÃO PÚBLICA

Alexandre Amorim

Parte 1 – Leandro Konder e a revelação da linguagem

A linguagem pode ser definida como um meio de se comunicar. Um conjunto de símbolos que se tornam signos, codificados de modo que uma comunidade consiga se entender através desse sistema específico. Aristóteles dizia que a palavra falda é um símbolo do estado da alma – e que a palavra escrita é um símbolo da palavra falada. Um nome, portanto, é o símbolo do que a coisa nomeada causa em nossa alma. E tudo é nomeado por nós, porque em nós tudo precisa ser expresso e comunicado. O animal de quatro patas que pode ser selado e cavalgado não “é” um cavalo na natureza, mas “é chamado” de cavalo por nós, simbolizando assim o que aquele animal nos suscita. E tudo no mundo é simbolizado em palavras para que possa haver comunicação entre os componentes de uma comunidade que utiliza a mesma linguagem.
Em artigo da edição 416 da revista online “Brasil de Fato”, o filósofo Leandro Konder demonstra a necessidade de um estado inicial de espanto do homem perante o mundo para que haja pensamento crítico e filosofia. Penso eu que, a partir desse espanto (de um sentimento ainda não codificado), o homem se comove com o que percebeu (isto é, sente a necessidade de internalizar aquilo, de sorver o que percebeu em sua individualidade) e, aí sim, me encontro com Konder novamente, para concordar que, após o sentir e o se comover, o homem precisa expressar essa percepção-sentimento, isto é, essa coisa subjetivada. E a necessidade de comunicação força a subjetividade a se objetivar, criando a sistemática da linguagem.
Ao se deparar pela primeira vez com um leão e pressentir o perigo que aquela coisa representa, o homem sentiu medo e precisou exprimir seu sentimento em relação àquela coisa. A palavra “leão” se tornou símbolo de um animal – e, originalmente, símbolo de um animal que oferecia perigo de vida. Obviamente, nem só animais precisam ser comunicados. Amor, ódio, vergonha, calor, frio, fome, revolta – sentimentos mais ou menos abstratos também precisam ser comunicados. E todos eles foram devidamente codificados em palavras, sistematizados na linguagem. Como afirma Konder em seu artigo:
“O que os seres humanos conquistaram na vida prática só foi mantido e aperfeiçoado por meio da linguagem. Quando o indivíduo usava a palavra “leão”, isso não significava nada para a fera, mas podia alertar nossos antepassados e salvar-lhes a vida. Reconhecido o valor da linguagem, as pessoas passaram a cultivá-la com maior rigor e, eventualmente, com maior prazer (aparecimento da poesia, anterior ao nascimento da prosa).”
Se a linguagem nos faz seres comunicativos, é porque somos seres comunitários. Ambas as palavras têm sua raiz baseadas no termo “comum”, o que é relativo a mais de um ser. Isto é, partilhamos a linguagem porque partilhamos a vida que ela codifica. A identidade de uma comunidade pode ser medida pelo uso da linguagem – afinal, eu e você nos entendemos através destas palavras escritas porque somos da mesma comunidade que usa a língua portuguesa. Um texto em português na internet se dirige à comunidade dos falantes dessa língua, não importa onde eles estejam.
Portanto, é necessário que a linguagem seja clara e que sua comunidade a defenda, para que essa comunidade possa se manter identificada e “reveladora” de sua condição, para utilizar um termo de Konder.
Para o filósofo marxista, essa revelação da condição de uma comunidade feita através da linguagem é condição sine qua non para que a massa trabalhadora possa se impor como principal força de uma comunidade. A linguagem deve ser utilizada pela massa trabalhadora como seu instrumento de defesa perante os detentores do poder, uma vez que a linguagem forma um grupo fortalecido pelos objetivos em comum. Revelar problemas e comunicá-los faz parte do cotidiano de uma comunidade. Comunicá-los com precisão e clareza é dever dessa comunidade, para que não se enfraqueça sua força expressiva.
Na próxima semana, a parte 2 deste artigo: linguagem - globalização e comunidade.
Publicado em 22 de março de 2011

Adaptação escolar - Educar para Crescer

Adaptação escolar - Educar para Crescer

Lembrancinhas Hannah Montana

Lembrancinhas Hannah Montana: "
Lembrancinhas da Hannah Montana com eva e cachepol.

OBS - essas lembrancinhas não foram criações minhas, encontrei essa idéia na net a um tempo atrás, se vc for o dono, favor entrar em contato que darei os devidos créditos. Já procurei na net novamente e não encontrei a autor (a)
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Páscoa - ovelhinhas porta bombom

Olha que idéia ótima!!!
Páscoa - ovelhinhas porta bombom: "
Ovelhinhas porta bombom, ótima lembrancinha para páscoa.



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No Mundo da Frustração Zero

No Mundo da Frustração Zero: "

Há uma pedra no meio do caminho, já dizia o poeta, com toda a sua sabedoria. E esta pedra não está ali por acaso. Em nossas trilhas, abertas ao longo da aventura humana, estaremos sempre nos deparando com obstáculos, dificuldades, problemas, crises. Sejam de maior ou menor envergadura, é certo que a todos estão reservados momentos em que teremos que nos superar diante de adversidades. Quem nunca passou por isso que, literalmente, atire a primeira pedra...

E no mundo de hoje, a frustração passou a ser vista, em especial do ponto de vista de muitos pais em relação a seus filhos, como praticamente inadmissível. Jogar mal no campeonato do clube, perder uma partida de tênis de mesa, não tirar 10 na redação da escola ou mesmo, em alguns casos, não poder agir do modo que quer por conta de algum impedimento (como por exemplo, estacionar o carro na vaga destina a idosos ou deficientes) está gerando entre algumas pessoas um stress desnecessário.

A ideia que prevalece é a de que vivemos no Mundo da Frustração Zero. É proibido proibir, como dizia Caetano, demonstrando a clara incongruência de nossas vidas. Se vivemos num mundo que se diz tão democrático e aberto, a liberdade deve ser plena, total, pensam tantos outros. Os limites seriam criados por nós mesmos, baseados em nosso livre-arbítrio e/ou em nosso bom senso.

E o nosso bom-senso, como já pensaram alguns filósofos, como Descartes, é sempre suficiente e é bom mesmo em qualquer instância, mesmo que contrarie o dos outros ou os consensos atingidos com as leis, diretrizes, regras e estatutos surgidos da discussão coletiva.

Frustração e dor são inerentes a trajetória humana. Perdemos e ganhamos. Devemos aprender a perder e ganhar e, mais do que isso, preparar as novas gerações para esta gangorra que muitas vezes parece ser a tônica de nossas vidas (se bem que na maior parte do tempo, para nossa alegria, vivemos num ponto de equilíbrio necessário). Se há problemas é preciso enfrentá-los, com cara, coragem, planejamento, ideias, intercâmbio de informações e desprendimento.

As dificuldades nos preparam para o amanhã. São preciosas enquanto possibilidade real de aprendizagem, de superação. Se o seu filho se depara com um problema que lhe parece difícil demais de resolver e lhe pede auxílio, o melhor caminho não é resolver por ele, mas orientá-lo para que, com base em sua experiência e buscando a determinação pessoal, possa superar estes obstáculos.

Não há vitórias sem dor e derrotas que não possam ser transformadas em superação, ganho, aprendizagem. No esporte, o treinamento é momento em que não apenas preparamos os músculos e afinamos a técnica para competir visando um lugar no pódio, mas também aquele em que moldamos o caráter e preparamos o espírito, disciplinando-o para a competição não apenas no esporte, mas na vida.

Na escola, do mesmo modo, entendendo-se que as crianças e adolescentes, por exemplo, têm maior ou menor dificuldade em certas áreas do conhecimento, é natural que o rendimento apresente alguma queda. É hora de propor um plano de estudos na disciplina, orientar em caso de dúvidas, buscar apoio nos profissionais da escola e estimular, ou seja, de mostrar que sempre há possibilidade de superação dos problemas, sempre no sentido do trabalho árduo, da organização e da disciplina pessoal.

E o que ocorre no esporte ou na escola é, certamente, amostragem ou exemplo do que ocorre na vida, no trabalho, comigo e com qualquer pessoa. Se não foi possível subir a montanha na primeira oportunidade em que nos propusemos a fazer isso, ter que retroceder, replanejar, nos condicionar melhor e, tentar novamente numa nova oportunidade é o que temos que fazer, não é mesmo?

Por João Luís de Almeida Machado
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Prevenção ao Câncer é assunto no Programa Café com a Presidenta

Bolsa para professores da rede pública vale só para dois cursos

Auxílio anunciado pelo MEC está disponível imediatamente apenas para mestrado em matemática e biologia, e a distância

FONTE: IG São Paulo

A nova bolsa de estudos para professores da rede pública de educação básica anunciada na segunda-feira pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, vale imediatamente para apenas dois programas de mestrado profissional. A portaria que cria a Bolsa de Formação Continuada foi publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União e determina que o auxílio seja concedido para docentes matriculados em cursos de educação a distância da Universidade Aberta do Brasil (UAB) – sistema integrado de universidades públicas que oferece cursos de nível superior a distância.


Atualmente existem apenas dois programas de mestrado semi-presenciais na UAB que se encaixam nas exigências da nova bolsa, o Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat), coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), e o Curso de Mestrado Profissional para Professores de Biologia, desenvolvido pelo INMETRO em cooperação com o polo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em Xerém.
O Mestrado Profissional em Matemática já encerrou suas inscrições para o processo seletivo. O exame de acesso foi realizado no mês passado, em 19 de fevereiro, e teve mais de 20 mil inscritos. Os cursos serão oferecidos por 49 instituições ligadas à UAB em 59 polos de atendimento. Segundo a portaria do MEC, o curso de Biologia está com inscrições abertas.
Demais cursos de mestrado profissional, inclusive presenciais, também poderão receber a bolsa, desde que sejam ligados às áreas de ensino da educação básica e reconhecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O Ministério da Educação (MEC) classifica esses casos como “situações específicas do interesse do Estado” e abre precedente para que coordenadorias de cursos que atendam às exigências solicitem à Capes o auxílio para seus alunos-professores.
Características da bolsa
Conforme anunciado ontem por Haddad, os docentes poderão acumular a bolsa com os salários recebidos pelas aulas. Os cursos de mestrado profissional devem ser ligados às áreas de ensino da educação básica. As Bolsas de Formação Continuada serão implantadas sempre no mês de março de cada ano e terão vigência máxima de 24 meses.
Os professores contemplados com a bolsa assinarão um termo de compromisso com a Capes no qual irão se comprometer a continuar trabalhando na rede pública de ensino básico por no mínimo cinco anos, após o término dos estudos. O não cumprimento pelo aluno-bolsista do termo de compromisso implicará na devolução dos valores concedidos pela Capes.
O Ministério da Educação espera que a nova bolsa estimule o aumento da oferta de mestrado para os educadores da rede pública ao criar a demanda pelos cursos.
Bolsas comuns
As bolsas comuns de mestrado, que no caso da Capes pagam R$ 1.200 já são opção de muitos professores por significarem remuneração maior do que o pisode 40 horas semanais que foi reajustado este ano para R$ 1.187. O programa, no entanto, não exigia como contrapartida que o mestre voltasse a dar aula no ensino público.

CRECHE ZUZU ANGEL: Bairro Educador na 6ª CRE.

CRECHE ZUZU ANGEL: Bairro Educador na 6ª CRE.: "'Nós Somos 6ª CRE! BE Irajá e BE Pavuna: Primeira Reunião com Diretoras das Escolas da 6ª CRE Na tarde do dia 17 de março de 2011, a e..."

BULLYING - Entrevista com Jovem 'Zangief' que sofreu bullying vira hit na internet

Casey Heynes, 15 anos, foi comparado a astro de 'Street fighter II'.
Australiano virou personagem em jogo de luta livre.



Após o vídeo em que o adolescente australiano Casey Heynes se defende das agressões de um colega, utilizando um golpe similar ao visto no game de luta "Street Fighter" e se tornar um sucesso na internet no combate contra o "bullying", outro vídeo com a entrevista do jovem para uma emissora de TV australiana se torna um dos mais vistos e comentados na web.
Heynes, de 15 anos, deu entrevista para o programa "A Current Affair", do Channel Nine, e conta que é vítima de ofensas e agressões dos colegas há mais de três anos. "Me chamavam de gordo e davam tapas na minha nuca", conta o adolescente na entrevista. Versões deste vídeo já aparecem legendadas, trabalho feitos por usuários do site de vídeos YouTube.
No momento mais dramático da entrevista, Casey Heynes diz que pensou em suicídio por conta do bullying. Falando sobre o vídeo popular, ele diz que pensou nos três anos de ofensas e na raiva acumulada, e decidiu se defender como pôde.
Como o golpe de Haynes é similar ao famoso "pilão" do personagem Zangief, da série de games de luta "Street Fighter", diversos vídeos na internet imitam uma batalha do game. Além disso, um vídeo mostra o jovem se transformando do "Hulk". Em outra, ele se transforma em lutador de luta livre e golpeia o adversário em um ringue.

DIRETO DO TWITTER I

Humano evoluiu impulsionado por desenvolvimento social e armas

DO "NEW YORK TIMES"

Cada vez que algum atributo do homem é considerado exclusivo --seja a fabricação de ferramentas, a linguagem ou as guerras --, cientistas tratam de descobrir um possível precursor entre os animais que torna a habilidade humana menos distinta.
Ainda que muito diferente de outros animais, uma cascata de eventos causados pela seleção natural e outros por simples acidentes impulsionou a linhagem humana muito além do destino de ser apenas mais um macaco.
O motor principal que colocou essa movimentada cascata em movimento talvez seja a invenção das armas --evento que permitiu a nossos ancestrais escapar da brutal tirania do macho alfa dominante nas sociedades símias.
Além das armas, biólogos não hesitam em vincular o sucesso dos humanos à sociabilidade --a capacidade de cooperar, de fazer indivíduos subordinarem seu interesse pessoal às necessidades do grupo.
"Os humanos não são especiais devido ao tamanho de seu cérebro", diz Kim Hill, antropóloga social da Universidade do Estado do Arizona (EUA). "Não é por isso que conseguimos construir foguetes espaciais. Nenhuma pessoa consegue. Temos foguetes porque dez mil indivíduos cooperam para produzir a informação."
Os dois principais traços que sustentam o sucesso evolutivo humano, na visão de Hill, são a incomum capacidade de cooperação entre pessoas sem laços familiares (em quase todas as outras espécies, apenas indivíduos de íntimo parentesco ajudam uns aos outros) e o aprendizado social (a habilidade de copiar e aprender a partir do que os outros estão fazendo).
Explica-se: uma rede social grande pode gerar conhecimento e adotar inovações com muito mais facilidade do que uma aglomeração de pequenos grupos hostis, constantemente em guerra entre si --o estado padrão da sociedade dos chimpanzés.
SOCIEDADES
A resposta sobre como os humanos se tornaram únicos está no estudo do momento em que as sociedades humanas começaram a se separar dos macacos.
Paleoantropólogos costumam afirmar que as sociedades de chimpanzés são um substituto razoavelmente aceitável para a sociedade ancestral de macacos, que deu origem às linhagens de humanos e chimpanzés.
A estrutura social das duas espécies não podia ser mais diferente. A sociedade dos chimpanzés consiste de uma hierarquia de machos, dominada pelo alfa e seus aliados, e uma hierarquia de fêmeas em seguida.
O macho alfa contabiliza a maioria das paternidades, compartilhando outras com seus aliados. As fêmeas tentam se acasalar com todos os machos disponíveis, então cada um deles pode achar que é o pai --e poupar o filhote.
Como uma sociedade similar a essa poderia originar a estrutura igualitária e basicamente monogâmica dos grupos humanos que se enquadram como caçadores-coletores, há 15 mil anos atrás?
Uma nova e abrangente resposta foi desenvolvida por Bernard Chapais, da Universidade de Montreal (Canadá), primatologista que passou 25 anos analisando sociedades de macacos.
Recentemente, ele dedicou quatro anos à análise de literatura sobre antropologia social, buscando definir a transição entre a sociedade não-primata e os humanos --seu "Primeval Kinship" (Parentesco Primitivo, em tradução livre) foi publicado em 2008.
NOVA ABORDAGEM
Chapais enxerga a transição como uma série de acidentes, cada um permitindo que a seleção natural explorasse novas oportunidades.
Os primeiros humanos começaram a caminhar sobre duas pernas por parecer mais eficiente do que se locomover sobre as juntas das mãos, como os chimpanzés. Isso deixou as mãos livres para que pudessem gesticular ou construir ferramentas.
Na opinião de Chapais, uma ferramenta em formato de arma que tornou possível a sociedade humana.
Entre os chimpanzés, os machos alfa são fisicamente dominantes e conseguem derrotar qualquer rival, mas as armas ajudam a equalizar o jogo: quando todos os machos se armaram, o custo para monopolizar uma grande quantidade de fêmeas se torna muito mais alto.
Na sociedade hominídea incipiente, as fêmeas ficaram mais igualmente distribuídas entre os machos e a poligamia se tornou a regra geral, passando em seguida à monogamia.
Essa tendência levou ao surgimento de uma importante mudança no comportamento sexual: a substituição da promiscuidade dos macacos pela ligação em pares entre macho e fêmea.
Com apenas uma parceira, na maior parte das vezes, o macho tinha um incentivo para protegê-la de outros machos e defender sua paternidade. Esse elo entre casais foi o principal evento que abriu caminho para a evolução hominídea, segundo Chapais.
No nível fisiológico, ter um casal de pais permitiu que os filhos fossem dependentes por mais tempo, um requisito para o crescimento cerebral contínuo após o nascimento. Com isso, a seleção natural foi capaz de ampliar o volume do cérebro humano até ele ficar três vezes maior que o do chimpanzé.
No plano social, a presença de ambos os pais revelou a estrutura genealógica da família, que na sociedade dos chimpanzés fica pelo menos parcialmente oculta.
Um chimpanzé sabe quem são sua mãe e seus irmãos, pois cresce com eles, mas não conhece seu pai ou os parentes de seu pai.
Dessa forma, os grupos vizinhos aos quais as fêmeas se dispersam na puberdade, evitando o incesto, são vistos como conjuntos de machos estranhos --e tratados com incessante hostilidade.
Na linhagem hominídea incipiente, os machos conseguem reconhecer suas irmãs e filhas nos grupos vizinhos.
Eles também descobrem se o companheiro da filha ou da irmã compartilha algum interesse genético comum pelo bem-estar dos filhos da fêmea. Os machos vizinhos deixam de ser inimigos e passam a ser parentes por afinidade.
A presença dos parentes da fêmea em grupos vizinhos se tornou, pela primeira vez, uma ponte entre eles --criando também uma estrutura social nova e mais complexa.
Os grupos que trocavam fêmeas entre si aprenderam a cooperar, formando um conjunto que protegia seu território contra outras tribos.
Mesmo tendo a cooperação como norma interna, as tribos travavam combates tão obstinadamente quanto os grupos de chimpanzés.
COOPERAÇÃO É A CHAVE DE TUDO
Para Chapais, a evolução humana é uma progressão sobre diversos acidentes. "A capacidade de reconhecer o parentesco paterno não foi algo selecionado, mas a partir do momento que eles tinham isso, foi possível caminhar adiante e estabelecer relações pacíficas com outros grupos", afirma ele.
"Pessoalmente, estou certo de que a cooperação é o que realmente diferencia humanos de macacos", diz Michael Tomasello, psicólogo do desenvolvimento do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária, na Alemanha. Um sistema de grupos cooperativos "proporciona o tipo de infraestrutura social que pode fazer as coisas funcionarem."
Numa série de experimentos comparando bebês humanos e filhotes de chimpanzés, Tomasello mostrou que crianças muito jovens possuem uma compulsão por ajudar os outros.
Uma dessas habilidades é o que ele chama de intencionalidade compartilhada, a capacidade de formar um plano com terceiros para atingir uma meta comum.
As crianças, mas não os chimpanzés, apontam objetos para transmitir informações. Elas intuem as intenções dos outros pela direção de seu olhar e os ajudam a alcançar um objetivo.
Os primeiros humanos, deixando o abrigo ancestral dos macacos, as florestas, e se aventurando nas savanas, teriam enfrentado muitos predadores e uma violenta competição por comida.
A cooperação pode ter sido imposta a eles como condição de existência. "Os humanos foram inseridos sob algum tipo de pressão coletiva para colaborar na busca por alimentos, tornando-se colaboradores por necessidade, de uma forma que não ocorreu com seus parentes primatas mais próximos", escreve Tomasello no livro "Why We Cooperate" (Por que Cooperamos, em tradução livre).

Subsídios para trabalhar com poesia em sala de aula

Subsídios para trabalhar com poesia em sala de aula: "


Miriam Mermelstein



A autora fala das dificuldades em trabalhar com poesia em sala de aula e chama a atenção para a importância de resgatar o sentido que a poesia possuía na antigüidade, quando cumpria múltiplas funções como ritual, entretenimento, enigma, profecia, filosofia e competição. “É na atividade criativa com a língua que a criança constrói formas originais de ver o mundo (...) O aluno entra em contato com os recursos estilísticos da poesia para reconhecer, interpretar e criar”.



“A poiesis é uma função lúdica... Ela está para além da seriedade, naquele plano mais primitivo e originário a que pertencem a criança, o animal, o selvagem e o visionário, na região do sonho, do encantamento, do êxtase, do riso.”

(Johan Huizinga)




Poesia virou mito em nossas salas de aula. De modo geral, observamos resistências na escola em ler, interpretar, criar e recriar poemas. Poesia nos remete ao passado, coisa de nossos avós que declamavam para as visitas ou recitavam versos nas aulas de língua portuguesa.



A poesia reclama seu espaço e sua vez nesse planeta conturbado. Várias são as iniciativas de professores que recuperaram o prazer da leitura poética, a degustação de palavras combinadas, a viagem na fantasia das imagens, o fôlego da mesmice. Relatos publicados em sites e revistas de educação e os programas de cursos para professores provam que é possível romper o preconceito de que é difícil trabalhar com poesia.



“Poiesis”, palavra grega, significa “produzir, fazer,” criar uma realidade diferente da histórica e factual. A poesia na antigüidade era ritual, entretenimento, enigma, profecia, filosofia, competição. O poeta era concebido como um sábio e a função do poema era social, educar e guiar uma prática. Na Índia e Grécia antigas e no Império Romano, vários documentos, hinos, contratos e provérbios eram escritos em versos, em parte pela facilidade de memorização.



Para Huizinga, Johan no capítulo - O jogo e a poesia in “Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura” Editora Perspectiva, 1980: todo poema tem origem no jogo: jogo do culto, da corte amorosa, jogo marcial da competição, jogo do humor. Segundo o autor, tudo que transcende a esfera do juízo lógico e deliberativo é lúdico.



Há basicamente três tipos de poemas: Lírico - ritmo, musicalidade, brevidade e intensidade. “Eu lírico” é voz central. Ligado à música em sua raiz. Drama - baseado em diálogos, monólogos e conflitos interiores e sociais. Ligado ao teatro. Épico – o narrador apresenta personagens envolvidos em situações de uma história, uma batalha, um evento.



A experiência lingüística começa com o nascimento, quando os primeiros sons e acordes são ouvidos. O som, primariamente, extrapola o significado nas parlendas, canções de ninar, poemas. Em seu cotidiano, a criança vive a poesia através das brincadeiras, da invenção de rimas, dos trava-línguas, músicas, etc. É na atividade criativa com a língua que a criança constrói formas originais de ver o mundo.



As palavras na poesia têm muitos sentidos que variam de época, lugar, posição dela no poema, etc (ex: para Camões a palavra “gentil” é nobre e altiva, hoje ela tem outro significado).



Poesia tem alto poder de síntese, fala nas entrelinhas.



A poesia em Língua Portuguesa começa no fim do século XII, de cunho confessional, lírica chamada cantiga de amigo, de amor e de escárnio (as poesias eram cantadas). Os poetas usavam muito o recurso do exagero, da fatalidade (hipérbole) para responder a questão existencial: “Quem sou eu?”.



Até o fim do século XVIII (Classicismo) a poesia continua sendo expressa “segundo a crença corrente de que o homem, em geral, é um ser superior, senhor absoluto da natureza, da ciência e da arte....São justamente essas as características básicas do Classicismo, que prega o controle das emoções pela razão” (Carlos Felipe Moisés in “Poesia não é difícil” Editora Artes e Ofícios, 1996).



Depois vem a revolução Romântica, século XIX, quando as emoções podem ser extravasadas de todas as formas: “o desespero, a aflição, a instabilidade, a sensação se desamparo absoluto, que leva a maioria dos seus poetas a afirmar que preferem a morte”. (idem). O autoconhecimento é emocional, pessoal.



Na poesia Moderna, não se tem certeza de nada. ”O autoconhecimento é uma espécie de aventura, um mergulho no desconhecido. O homem moderno tem consciência aguda do relativismo de todas as coisas. “(idem)



“Eu sou eu mais a minha circunstância.” (Ortega y Gasset - filósofo espanhol).



Os traços de vida cotidiana que caracterizam a escola modernista têm origem em poucos poetas nas cantigas medievais de escárnio ou maldizer (Gregório de Matos-1633-1696 e Bocage-1765 -1805) ao lado de cantigas de amor e de amigo. Nos séculos XVII e XVIII, o sensualismo e erotismo só aparecem nos gêneros considerados “menores” (sátira, burlesco) e o bom gosto do salão exigia poesia lírica com pudor e idealização. “No Romantismo tem início a liberação... atenuam o rigor das restrições morais e literárias dando vazão ao sensualismo...” (Idem).



No século XX que assiste ao desenvolvimento urbano e industrial, a poesia moderna fixa atenção “na paisagem formada pelos objetos familiares e pela vida cotidiana” (idem).



A “arte pela arte” predomina no Romantismo, arte como um fim em si. (parnasianos e simbolistas). No início do século XX ressurge a “arte útil” graças a J.Paul Sartre (1905-1980), arte engajada. Troca-se o ingênuo romântico pela inocência vista como uma volta à pureza da infância (Charles Baudelaire- 1821-1867). Para esse escritor “a poesia é a infância reencontrada” .



Poesia entra no mundo infantil como jogo, enfatiza Huizinga (idem). É jogo verbal em uma construção sutil de frases que permite a exploração de múltiplos significados, de recriação sonora e semântica, de adivinhações, de deslocamentos de pensamento e ação, etc. Esses jogos tornam-se mais complexos e as regras sendo introduzidas para garantir resultados mais elaborados. O aluno entra em contato com os recursos estilísticos da poesia para reconhecer, interpretar e criar.



Como diz José Paulo Paes em “Poesia para crianças - Um depoimento” Editora Giordano,1996 ”... a poesia tende a chamar a atenção da criança para as surpresas que podem estar escondidas na língua que ela fala todos os dias sem se dar conta delas”. Ou então, Jerome Rothemberg: “a poesia imita o pensamento ou ação. Ela propõe seu próprio deslocamento. Permite a vulnerabilidade e o conflito....aberta à mudança, a uma troca de idéias. O que é linguagem. O que é realidade. O que é experiência...”



T.S.Eliot in “De poetas e de poetas” - Editora Brasiliense 1991, se refere às funções da poesia: “comunicar uma nova experiência, nova compreensão do que é familiar ou expressão de algo que experimentamos e para o que não temos palavras”.



Na prática, porém, ouvimos com freqüência as seguintes questões: como despertar o prazer pela leitura de poesia? Como ensinar poesia? Como fazer os alunos lerem e escreverem poesia?



Segundo Ligia M. Averbuck in “Leitura em crise na escola” org. Regina Zilberman Editora Mercado Aberto, 1984 ”mais do que “ensinar poesia”, caberia antes, discutir o termo “ensinar”. O caminho seria o de criar uma “impregnação” ou de uma “sensibilização”, “aproximação”, ou “leitura”, do que propriamente de “ensino” “. “Na criança, tanto o desenvolvimento da personalidade e da sensibilidade quanto a expansão do real pela poesia, e pela arte em geral, se dão por meio do fluxo da fantasia, por sua percepção particular do mundo.”



Enquanto no adulto o que supre a suplência da percepção é o conhecimento prévio, na criança o que substitui a imperfeição do conhecimento é a imaginação.(idem)



Poesia pode ser definida como “a ordenação rítmica ou simétrica da linguagem, a acentuação eficaz pela rima ou pela assonância, o disfarce deliberado do sentido, a construção sutil e artificial das frases”. (Huizinga, J)



Abrir um livro de poemas e começar a ler com freqüência para o colega na sala dos professores, para o(a) filho(a), sobrinho(a), namorado(a), marido, mãe, etc, pode ser uma forma prazerosa de preparar o trabalho com a poesia em sala de aula.



Tenho certeza que uma porta se abrirá e o caminho para chegar no aluno e partilhar com ele da beleza da poesia acontecerá.




*Miriam Mermelstein é pedagoga e autora de obras de Literatura Infantil, tendo ministrado as oficinas “A poesia em sala de aula” e “Abraçando a palavra” no CRE Mario Covas, durante o 1º semestre de 2004




Gif Aladin e Jasmine
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Professor da educação básica terá bolsa para fazer mestrado a distância

PORTAL-G1

Programa pretende melhorar qualidade da educação, segundo MEC.
Portaria foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (22).

 

O Ministério da Educação vai conceder bolsas de mestrado profissional a distância para professores da educação básica que lecionam em escolas públicas. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (22). Em evento no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (21), o ministro Fernando Haddad já havia anunciado o programa. Os docentes poderão acumular a bolsa com seus salários.
Segundo o MEC, a medida faz parte de um conjunto de ações para elevar a qualidade da educação básica. Concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB), as bolsas exigem dos docentes, como contrapartida, o compromisso de continuar em exercício na rede pública por um período de cinco anos após a conclusão do mestrado. Quem não cumprir a exigência terá de devolver o dinheiro.
O benefício será liberado a cada mês de março e terá vigência máxima de 24 meses. De acordo com o MEC, há possibilidade de concessão de bolsas para mestrados presenciais, desde que sejam ministrados em cursos aprovados pela Capes e consideradas situações de interesse específico do Estado. Os critérios de seleção serão definidos pelas próprias instituições de ensino.

Unidades de saúde têm horário de funcionamento ampliado

Unidades de saúde têm horário de funcionamento ampliado: "


A medida é voltada para o atendimento de pessoas com suspeita de dengue

21/03/2011

A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil ampliou o horário de funcionamento de 11 unidades de saúde localizadas em áreas estratégicas do município, para atender exclusivamente pessoas com suspeita de dengue. As unidades estão funcionando das 8h às 20h, diariamente, inclusive nos fins de semana e feriados.
Confira abaixo a relação das unidades de saúde:
POLICLÍNICA OSWALDO CRUZ
Rua Henrique Valadares 151, Centro
CENTRO MUNICIPAL DE SAÚDE JOÃO BARROS BARRETO
Rua Tenreiro Aranha, s/n°, Copacabana, ao lado da Estação do Metrô da Siqueira Campos
CLÍNICA DA FAMÍLIA MARIA DO SOCORRO
Estrada da Gávea 520, Rocinha, na Curva do S
POLICLÍNICA HÉLIO PELEGRINO
Rua do Matoso 96, Praça da Bandeira
POLICLÍNICA RODOLPHO ROCCO
Estrada Ademar Bebiano 339, em Del Castilho
POLICLÍNICA AUGUSTO AMARAL PEIXOTO
Rua Jornalista Hermano Requião 447, em Guadalupe. (Abre de segunda a sábado)
POLICLÍNICA CARMELA DUTRA
Avenida dos Italianos 490, em Rocha Miranda
POLICLÍNICA NEWTON BETHLEM
Rua Barão 259, Praça Seca
CENTRO MUNICIPAL DE SAÚDE WALDYR FRANCO
Praça Cecília Pedro 60, em Bangu
CENTRO MUNICIPAL DE SAÚDE BELIZÁRIO PENNA
Rua Franklin 29, em Campo Grande
POLICLÍNICA LINCOLN DE FREITAS FILHO
Rua Álvaro Alberto, 601, em Santa Cruz




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Os beneficiários farão cursos de barman, camareira, garçom e guia de turismo

Cidadão Olímpico capacita novos profissionais para as áreas de turismo e hotelaria



21/03/2011


A aula inaugural do Projeto Cidadão Olímpico, na manhã desta sexta-feira, dia 18, no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) Nelson Mandela, apresentou aos alunos as possibilidades de desenvolvimento e emprego que os eventos da Copa do Mundo e das Olimpíadas irão trazer para a cidade.

O projeto, desenvolvido pela Secretaria Estadual do Trabalho e Renda em parceria com a Secretaria Municipal da Assistência Social (SMAS), Centro de Cidadania Cidade Maravilhosa (CCCM) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) vai oferecer cursos de camareira, garçom, barman e guia de turismo. Durante sete meses, 256 participantes irão frequentar aulas de capacitação profissional, informática e inglês direcionado ao turismo. No término do curso, os formandos irão receber certificado e serão encaminhados ao mercado de trabalho.

Durante o encontro de abertura, a subsecretária de Proteção Básica da SMAS, Maria de Fátima Gomes, explicou aos alunos que, além da capacitação, todos irão receber aulas de cidadania com orientações sobre os direitos e deveres dos trabalhadores e do cidadão comum. Ela também destacou a integração de diversos órgãos para a realização do projeto. “O Rio de Janeiro está vivendo um momento muito especial com novas oportunidades, e isso tem que ser aproveitado ao máximo. A parceria é um tema com muita força na assistência social e, no que depender de nós, iremos continuar trabalhando juntos, para garantir o sucesso desses novos profissionais”.

Luana Pereira Barbosa, 26 anos, é uma das alunas que já sonha com novas oportunidades. Moradora do Complexo da Maré, ela trabalha como faxineira, mas quer se qualificar para se tornar uma camareira profissional. “Eu quero trabalhar em um grande hotel, mas preciso aprender inglês para me comunicar com os hóspedes”, diz. Outro aluno que também almeja um salto na carreira é Jorge Capitão, de 24 anos e morador de Bonsucesso. Ele conta que já fez alguns trabalhos como garçom e por isso decidiu buscar um curso completo que oferecesse a capacitação e a introdução ao inglês. “Eu quero muito sair daqui falando inglês. Quero um emprego formal, uma oportunidade que me traga melhores condições de vida”.

Unidades de saúde têm horário de funcionamento ampliado



A medida é voltada para o atendimento de pessoas com suspeita de dengue

21/03/2011

A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil ampliou o horário de funcionamento de 11 unidades de saúde localizadas em áreas estratégicas do município, para atender exclusivamente pessoas com suspeita de dengue. As unidades estão funcionando das 8h às 20h, diariamente, inclusive nos fins de semana e feriados.  
 
Confira abaixo a relação das unidades de saúde:
 
POLICLÍNICA OSWALDO CRUZ 
Rua Henrique Valadares 151, Centro 
 
CENTRO MUNICIPAL DE SAÚDE JOÃO BARROS BARRETO 
Rua Tenreiro Aranha, s/n°, Copacabana, ao lado da Estação do Metrô da Siqueira Campos 
 
CLÍNICA DA FAMÍLIA MARIA DO SOCORRO 
Estrada da Gávea 520, Rocinha, na Curva do S 
 
POLICLÍNICA HÉLIO PELEGRINO 
Rua do Matoso 96, Praça da Bandeira 
 
POLICLÍNICA RODOLPHO ROCCO 
Estrada Ademar Bebiano 339, em Del Castilho 
 
POLICLÍNICA AUGUSTO AMARAL PEIXOTO 
Rua Jornalista Hermano Requião 447, em Guadalupe. (Abre de segunda a sábado) 
 
POLICLÍNICA CARMELA DUTRA 
Avenida dos Italianos 490, em Rocha Miranda 
 
POLICLÍNICA NEWTON BETHLEM 
Rua Barão 259, Praça Seca 
 
CENTRO MUNICIPAL DE SAÚDE WALDYR FRANCO 
Praça Cecília Pedro 60, em Bangu 
 
CENTRO MUNICIPAL DE SAÚDE BELIZÁRIO PENNA 
Rua Franklin 29, em Campo Grande 
 
POLICLÍNICA LINCOLN DE FREITAS FILHO
Rua Álvaro Alberto, 601, em Santa Cruz

SMSDC realiza ações para marcar Dia Mundial de Combate à Tuberculose



21/03/2011

Nesta semana, a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMSDC) promove diversas iniciativas para marcar o Dia Mundial da Luta Contra a Tuberculose, celebrado na próxima quinta-feira, dia 24 de março. Com o objetivo de fortalecer a campanha e garantir maior visibilidade, este ano, a programação é coordenada pelo Núcleo Brasil sem Tuberculose, com a participação de mais de dez instituições do governo e da sociedade parceiras na luta contra a doença.

No dia 23, às 10h, será lançado o projeto Tuberculose na População em Situação de Rua no Rio de Janeiro realizado pela SMSDC, que treinou uma equipe de saúde da família para captar nas ruas pessoas com sintomas da doença para realização do diagnóstico e encaminhamento para tratamento. O evento acontece no auditório do Conselho de Serviço Social (Rua México, 41, 12° andar), onde haverá apresentação de resultados e estréia do mini-documentário Canal Saúde na Estrada sobre o projeto e a redução de danos da doença. A SMSDC participará do Ato Público Brasil Livre da Tuberculose na Cinelândia, dia 24, das 9h30 às 17h. No local, haverá um estande, onde profissionais de saúde distribuirão materiais informativos sobre a doença e orientarão a população.

A Coordenadoria de Saúde da região da Barra da Tijuca promoverá eventos durante toda a semana para reforçar a prevenção da doença. No dia 21, as atividades acontecem no Hospital Municipal Raphael de Paula e Souza, em Curicica, das 9h às 16h. Dia 24, o evento acontece na Praça Júlio Groten, Cidade de Deus, também das 9h às 16h. E no dia 25, é a vez da Praça da Associação de Rio das Pedras receber a ação das 9h às 12h.

Alfabeto Adoletra

Alfabeto Adoletra: "
Mais um modelo de alfabeto.






































































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Professores que educam para a leitura

Professores que educam para a leitura: "
Gif da Rapunzel

Por educação, entendemos aqui todo o papel da educação formal, para os valores e para a cidadania, mas, principalmente, de incentivar o gosto e o prazer em ler e escrever. Como não é uma tarefa fácil, pensamos em algumas dicas para ajudá-los. São pequenos hábitos que estimulam o gosto pela leitura e contribuem no sucesso escolar, ampliando a criatividade, a linguagem, o vocabulário, a escrita e a consciência de mundo em seus alunos. Sabemos que o volume de informações, atividades extraclasse, brincadeiras com os amigos, a evolução tecnológica, como os jogos eletrônicos e os brinquedos de ação, à disposição das crianças, são poderosos concorrentes da leitura. É aqui que entram a valiosa contribuição do educador e sua paixão por leitura.
Estabeleça uma rotina literária em sua semana de aula, sempre no mesmo dia e horário. A escolha do espaço também é importante, e este deve ser bem iluminado e bastante aconchegante e confortável.
Deixe que as crianças fiquem à vontade com os livros e tenham a oportunidade de manuseá-los para, então, escolher o que desejam ler. Neste momento, procure estar próximo para orientar, se necessário. A liberdade de escolha e a possibilidade de conversar sobre o que leu fazem do momento da leitura um momento de prazer e não uma obrigatoriedade. Converse com seus alunos sobre a estrutura do livro. O livro ganha vida e um novo respeito quando a criança descobre que alguém o escreveu e o desenhou, a capa é diferente do miolo, quantas páginas ele tem...
Nunca deixe de contar histórias para seus alunos, com base em diversos materiais: uma matéria de jornal, um artigo de revista, a história de alguém que eles admirem, uma redação de algum aluno; enfim, use sua criatividade, pois leitura não é algo que se faça apenas em livros. Se seus alunos já souberem ler, acompanhe a leitura individual ou coletiva e comente a história, as figuras, as personagens, a parte que mais gostou e o porquê, e o que mais desejar. Escute suas intervenções sobre o que leram ou o que encontraram nas ilustrações. Você verá aspectos do livro que nunca percebeu, além de poder acompanhar o seu entendimento e ajudá-los na interpretação. Faça também as suas observações sobre o que estão lendo e relacione com fatos do cotidiano.
Professores que leem são exemplos para seus alunos.
A leitura é uma excelente ferramenta na compreensão da língua portuguesa. Deixe que a criança procure o significado das palavras que você ou ela estão lendo. Não a interrompa se não pronunciar corretamente alguma palavra, espere que ela termine o parágrafo ou a sequência do texto e, aí sim, intervenha de modo a não reprimi-la, mas a estimular sua autocorreção. Afinal, a interpretação do texto é o mais importante. No entanto, é fundamental que a leitura e a escrita corretas sejam estimuladas em todas as disciplinas.
Recorrer ao dicionário quando não sabemos uma palavra é um hábito muito saudável, pois, além de nos proporcionar a compreensão do que estamos lendo, também amplia, e muito, nosso conhecimento sobre a língua portuguesa. Fazer isso acompanhado de uma criança pode ser muito divertido.
É sempre bom estimular a criança a continuar lendo ou comemorar com ela cada conquista, cada símbolo desvendado e cada comentário que ela faça sobre o que está lendo. Diversifique seu universo de leitura, colocando-a em contato com revistas, jornais, gibis, palavras cruzadas, jogos de tabuleiros, enfim, tudo o que estimule ou desperte um novo conhecimento. Ao escolher uma história e trabalhá-la com a classe, você estará desenvolvendo a afetividade, o raciocínio lógico, o senso crítico, a imaginação e a criatividade.
Ler e escrever se complementam. A leitura desenvolve a linguagem e permite que a criança conheça tudo que todas as sociedades deixaram como memória de sua história. Ao escrever, a criança organiza e registra seus pensamentos e torna-se parte de uma história.


Gif de Porquinho


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Alfabetário - José de Nicola

Alfabetário - José de Nicola: "


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