terça-feira, 10 de maio de 2011

O professor de hoje não pode só reproduzir sua formação


 FONTE: UOL

 

Por Içami Tiba
É como um médico cirurgião que não poderia nem deveria operar ninguém se não tivesse competências específicas como conhecimento (não conhece as técnicas cirúrgicas mais adequadas e atualizadas, a patologia a ser operada, etc.), comprometimento (não se incomodar com a vida do paciente, largar todo o material cirúrgico na barriga da pessoa que está sendo atendida, tirar as luvas e avental e jogar sobre a mesa cirúrgica e sair correndo porque está na hora da sua saída), responsabilidade (de ter consciência da cirurgia que faz), disciplina (terminar o que começou), ética (respeitar tanto o paciente quanto a si mesmo) etc.
Assim também, de um professor espera-se competências específicas para que seus alunos sejam bem sucedidos no aprendizado.  Tomo a liberdade de listar aqui as seis características que o docente ideal para o século 21 deve ter, segundo texto publicado na revista Nova Escola, da editora Abril:
  • ter uma boa formação;
  • usar novas tecnologias a favor dos conteúdos;
  • atualizar-se em novas técnicas de ensinar;
  • trabalhar bem em equipe;
  • planejar e avaliar sempre: observar para reorientar o trabalho;
  • ter atitudes e posturas profissionais: todo aluno pode aprender.
Aponto, abaixo, mais exemplos de como melhorar a performance do professor com os alunos em sala de aula:
  • 7. aquecer o aluno para receber a aula. Um aluno raramente tem sua mente aquecida para receber a aula e frequentemente está totalmente desligado. Cabe ao professor fazer um warming up, aquecimento, como qualquer esporte ou aperitivo que prepara o corpo para a ginástica ou refeição, basta que o professor pergunte: quem se lembra da última aula? Quem responder ganha um ponto, pois este aluno favorece o aquecimento de outras mentes, até as respostas começarem a pipocar. Pronto: as mentes estão aquecidas!
  • 8. mental-breaks: alunos não mais suportam ficar 50 minutos em aula. Até adultos precisam de coffee-breaks. Em uma aula pesada, o professor poderia abrir mental-break oferecendo 5 minutos para os alunos trocarem ideias entre si sobre o que foi dado ou, melhor ainda, um aluno pergunta e outro responde, numa competição de somar pontos quem mais souber.
  • 9. um aluno escolhido ou voluntário faz um resumo final da aula, também ganhando um ponto. A aula não termina sem o resumo.
  • 10. o professor deve fazer um teaser (recurso do marketing para estimular o “comprador” através de ofertas interessantes fazendo o aluno interessar-se pela matéria da próxima aula). É como as cenas do próximo capítulo das novelas e seriados de TV ou trailler dos filmes que chegarão aos cinemas.
  • 11. o professor tem que ensinar os pais a cobrarem diariamente as lições de casa. Os filhos têm que fazer um resumo de cada aula assistida, usando 150 palavras do próprio vocabulário e enviar aos pais como conseguirem: seja via mensagens de computador, torpedo, e-mail etc. Tiveram três aulas? Os pais têm que receber três resumos. Caso contrário, estarão sustentando a ignorância que custa muito mais caro do que o conhecimento.
Os itens 7, 8, 9, 10 e 11 já constam do meu novo livro “Pais e Educadores de Alta Performance”, a ser lançado em julho de 2011 pela Integrare Editora.

Processo de aprendizagem de crianças em debate

http://redecomunicadores.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=frontpage
Processo de aprendizagem de crianças em debate: "

Com autonomia para aprender(Brasília, 09/05/2011) - A Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação realiza a partir desta segunda-feira, 9, até quarta, 11, uma reunião técnica que discute expectativas de aprendizagem e desenvolvimento nas diferentes etapas da educação básica.


O objetivo é construir recomendações para uma política curricular da educação básica, que considere o processo formativo dos estudantes desde a educação infantil até o ensino médio. Para tanto, serão debatidas as determinações da emenda constitucional 59, que amplia a obrigatoriedade de educação para crianças e jovens, as diretrizes curriculares da educação básica (incluindo educação infantil, ensinos fundamental e médio) e ainda as proposições do Plano Nacional de Educação (PNE), em discussão no Congresso Nacional.


Na abertura do evento, o ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou o papel do MEC em oferecer alternativas para construções de escolas autônomas e focadas no aprendizado: “Sabendo que o que se tem que garantir é a autonomia da criança e, portanto, garantia do aprendizado”, defendeu. De acordo com o ministro, o que se pretende com as novas reflexões e subsídios sobre política curricular é alargar as possibilidades de atuação da escola, e não engessá-la.


Para a secretária de educação básica, Maria do Pilar Lacerda, as políticas de educação devem ser pensadas a partir das vivências em sala de aula. “É preciso dialogar cada vez mais com as escolas e o currículo não pode ser uma carta de intenções, deve-se traduzir as diretrizes curriculares na prática da escola.”


Segundo a diretora de concepções e orientações curriculares do ministério, Jaqueline Moll, a reflexão sobre aprendizagem deve englobar os processos formativos dos estudantes da educação básica, levando em consideração cada ciclo e não apenas a preparação do aluno para a passagem de um ciclo para o outro. “Estamos discutindo as condições para isso a partir do material didático, da formação do professor e da avaliação com base no princípio da unidade na diversidade.”


Questões sobre o que se ensina, como o conteúdo é transmitido e como se dá o processo de avaliação serão trabalhadas ainda pelo grupo de trabalho encarregado da elaboração do texto que organizará as reflexões debatidas na reunião.



Ouça áudio com trecho da fala do ministro Fernando Haddad.

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MEC vai apoiar custeio de creches e pré-escolas

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MEC vai apoiar custeio de creches e pré-escolas: "

Verba para construir creches(Brasília, 11/05/2011) - A presidenta Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira, dia 11, durante a XIV Marcha dos Prefeitos à Brasília, a assinatura da medida provisória que garante o custeio das novas creches construídas nos municípios e no Distrito Federal com recursos do governo federal. “Investir em criança é investir no futuro”, disse Dilma.
Com a nova MP, o Ministério da Educação fica obrigado a apoiar financeiramente os municípios e o Distrito Federal com recursos para a manutenção dos novos estabelecimentos de educação infantil no período entre o início das atividades e o início do recebimento das verbas do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
A urgência que justifica a assinatura da MP é a dificuldade financeira que os municípios e o Distrito Federal têm para concluir essas novas unidades educacionais, o que constata pelos atrasos no cronograma das obras e na entrega dos equipamentos públicos para a comunidade.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad 2009) aponta que apenas 18,2% das crianças de 0 a 3 anos são atendidas em creches e 74,8% das crianças de 4 e 5 anos em pré-escolas. A Emenda Constitucional 59 estabeleceu que até 2016 todas as crianças de 4 e 5 anos devem estar freqüentando a pré-escola e o novo PNE encaminhado ao Congresso Nacional estabelece como meta para 2020 o atendimento de 50% das crianças na faixa etária de 0 a 3 anos.
O governo federal, nos últimos anos, tem investido fortemente na construção de estabelecimentos para atendimento da demanda de educação infantil. Em 2007 foi lançado o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil - Proinfância. Por intermédio do Proinfância foram firmados convênios com municípios para construção de 2.348 estabelecimentos, sendo 524 em 2007, 497 em 2008, 700 em 2009 e 627 em 2010.
Em 2011 o Governo Federal passou também a financiar a construção destas unidades por intermédio do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC 2. Já foram firmados Termos de Compromisso para a construção de 719 unidades. A meta é transferir recursos para Municípios e Distrito Federal para a construção de 1500 estabelecimentos por ano, de 2011


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Cartões pop-up

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Cartões pop-up: "
São aqueles que quando a gente abre uma imagem se projeta para fora e que você já deve ter visto muitos pela web e nas prateleiras das livrarias. São lindos mas acho tão complicado de fazer.
Hoje, xeretando blogs alheios encontrei esse que me pareceu fácil e se você já tem um pouco de habilidade melhor ainda. Basta olhar as imagens.
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Segredo Segredíssimo, de Odívia Barros

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Segredo Segredíssimo, de Odívia Barros: "A indicação veio da Fundação Bunge e, como não lemos o livro, fica a dica para quem tiver interesse, confiando no aval da instituição e no conhecimento de causa da autora.

Qual é a melhor forma e momento para orientarmos uma criança sobre os riscos do abuso sexual infantil? Lançado recentemente, o livro “Segredo Segredíssimo” (Geração Editorial) promete ajudar pais e educadores nesta questão tão delicada.
Vítima de abuso quando criança, a autora Odívia Barros buscava uma forma de abordar o assunto com sua filha, de forma apropriada e sem assustá-la, para que ela não passasse pela mesma situação. Foi quando teve a ideia de escrever o livro.
Ilustrada por Thais Linhares, a obra conta a história de Adriana, uma menina triste e medrosa que guarda um grande segredo: era abusada por um homem mais velho. Por sorte, sua amiga Alice é muito esperta e, ao saber do segredo de Adriana, dá à menina um grande conselho: contar tudo para a mãe. Adriana segue o conselho e sua vida muda para melhor.
Após contar a história para a filha e para outras crianças acima de cinco anos, Odívia percebeu que todas elas haviam ouvido tudo com naturalidade e, principalmente, que haviam entendido e aprendido que o melhor que fazem é contar o segredo para a mãe. Segundo a autora, é importante que orientemos as crianças já a partir dos cinco anos, “ou os abusadores continuarão chegando primeiro”.

  • Segredo segredíssimo
  • Autor: Odívia Barros - Conto
  • Editora: Geração Editorial
  • Formato: 20,5x27,5 cm, 32 págs.
  • Preço sugerido: R$ 22,00
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URGENTE! PROPOSTAS AUDIOVISUAIS! INSCREVAM-SE!

http://conexaodasartes-sme-rj.blogspot.com/
URGENTE! PROPOSTAS AUDIOVISUAIS! INSCREVAM-SE!: "



ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA
O MÓDULO INICIAL DO CURSO DE AUDIOVISUAL


'Estão abertas de 3 até 13 de maio as inscrições para o módulo inicial do curso de audiovisual oferecido pela Gerência de Mídia e Educação. O público alvo são os professores das escolas envolvidas no Projeto Cineclube, de preferência os regentes de Sala de Leitura, que ainda não participaram dessa capacitação oferecida em anos anteriores. Os interessados devem ligar para 2976-2318 e informar o nome completo, cargo/função, a matrícula e a escola. O curso terá 9 encontros, sempre às terças-feiras, na Universidade Estácio de Sá – Campo Presidente Vargas (Avenida Presidente Vargas, 642/ sala 306 – Centro). Serão oferecidas duas turmas: uma no turno da manhã (8h às 12h), e, outra, no turno da tarde, das 13h às 17h. As aulas começarão no dia 17 de maio.'(1)


'Colegas,
Começamos o módulo inicial em 17 de maio. Esperamos contar com a participação de todos que implementarão o Projeto Cineclube nas Escolas em 2011.
Em junho divulgaremos as inscrições para o módulo avançado I. O módulo avançado II, de produção audiovisual, tem seu início previsto para o segundo semestre.
Até breve!
Um grande abraço,

Adelaíde Léo
Gerência de Mídia Educação-SME/RJ'(2)




ANIMAESCOLA



'Colegas,
Estão abertas as inscrições para a fase de PRODUÇÃO AUTÔNOMA DE VÍDEOS DE ANIMAÇÃO, do Projeto Anima Escola 2011.
O edital encontra-se em anexo.
Abraços,
Adelaíde Léo
Gerência de Mídia Educação-SME/RJ'(3)


PROJETO ANIMA ESCOLA — 2011

PRODUÇÃO AUTÔNOMA DE VÍDEOS DE ANIMAÇÃO





ORIENTAÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO

1. Introdução
O projeto Anima Escola está sendo implementado na Rede Pública Municipal de Ensino desde 2002, possibilitando que professores e alunos conheçam e utilizem, no seu trabalho escolar, diferentes processos de produção com animação. Desde 2004, o projeto alcança um patamar maior, oferecendo uma capacitação tecnológica no uso de equipamento especialmente desenvolvido para o Anima Escola e que permite a realização autônoma de vídeos de animação por professores e seus alunos. Em 2011, os professores já capacitados em anos anteriores e aqueles que possuem experiência comprovada em animação poderão elaborar projetos que envolvam a produção de vídeos de animação e se utilizar do referido equipamento em suas turmas.


2. Objetivo
Esta fase do projeto tem por objetivo a produção autônoma de vídeos de animação, com suporte tecnológico, utilizando um kit disponibilizado pelo projeto Anima Escola que contém: laptop com o software MUAN (desenvolvido pelo Anima Mundi e pelo IMPA - Instituto de Matemática Pura e Aplicada, com apoio da IBM), câmera de vídeo digital e tripé.


3. Participantes

A.Professores que participaram do projeto Anima Escola em anos anteriores
B.Professores que possuem experiência comprovada em animação.

ATENÇÃO: Os professores enquadrados na categoria B acima cujos projetos forem selecionados para o acompanhamento da equipe do Anima Escola deverão, como pré-requisito para este acompanhamento, participar do “Curso básico de introdução à animação para professores”, que se constituirá em dois encontros, de 3 horas cada em junho/ 2011. Esta etapa incluirá uma breve capacitação tecnológica para o uso do equipamento a ser utilizado na realização de vídeos de animação.




4. Organização do trabalho
Nesta fase estarão disponíveis 4 kits de equipamentos, cuja utilização será agendada junto ao Anima Escola. Serão selecionados 20 projetos para atendimento durante o ano letivo de 2011, incluindo projetos de continuidade dos anos anteriores e projetos que se iniciam neste ano.
Os projetos de trabalho para produção de vídeos de animação deverão ser enviados, até o dia 30 de maio de 2011, para o e.mail smemidia@rioeduca.net, juntamente com o formulário de inscrição, os quais serão posteriormente avaliados pela equipe do Anima Escola em parceria com a equipe da E/SUBE/CED – Gerência de Mídia-Educação.
Após a seleção dos trabalhos, a Gerência de Mídia-Educação, as Coordenadorias, as Unidades Escolares e de Extensão serão avisadas sobre os selecionados e a equipe do Anima Escola fará contato com os professores para organização do cronograma de trabalho.




5. Inscrição

Para efetuá-la, o professor deverá preencher a ficha de inscrição adequada ao seu caso, isto é:

. Categoria A - Professores que participaram desta fase em anos anteriores – continuação de projetos.

. Categoria B - Professores que ainda não participaram desta fase, mas que possuem experiência comprovada em animação.


A ficha de inscrição, bem como as mídias (se for o caso) deverão ser enviadas para as GED das CRE até o dia 30/05/2011, impreterivelmente.(4)


Adelaíde Léo

Gerência de Mídia Educação-SME/RJ

(21)2976-2318
(21)2976-2319




NOTAS:
(1) (2) (3) (4) Informações enviadas por e-mail por Adelaide Leo da Gerência de Mídia Educação-SME/RJ
(5) Fotos de Imaculada Conceição (alunos da E.M. Mario Piragibe / 6a.CRE, participando das Oficinas do AnimaEscola 2010).


Postado por: Imaculada Conceição Manhães Marins

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ARTE CONTEMPORÂNEA E EDUCAÇÃO

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ARTE CONTEMPORÂNEA E EDUCAÇÃO: "ARTE CONTEMPORÂNEA E EDUCAÇÃO


Celso F. Favaretto *


SÍNTESE: Hoje, é imperativo recolocar o tema da função da arte na
educação, tanto nas instituições escolares como em atividades culturais
de museus, institutos e fundações, tendo em vista a dificuldade de se
manter a ideia de formação, derivada da Bildung, como fundamento de
concepções e práticas educativas. Consideramos que o essencial é o
acesso à experiência estética a partir do contato com a atitude e o trabalho
dos artistas, portanto, como pensar e propor as mediações estratégicas
para compatibilizar os dois termos da equação: educação e arte? Tanto
se partimos das obras de arte tradicionais e modernas, como da
generalização estética contemporânea – inclusive a determinada pela
indústria da cultura e garantida pelo sistema e pelo consumo –, as
propostas sobre a relação entre arte e educação, consensuais até pouco
tempo, vinculadas ao ideal de formação, não satisfazem mais as
expectativas de uma educação que enfrenta a heterogeneidade do saber,
da sensibilidade e da experiência contemporânea. Desta maneira, os
princípios do talento e da criatividade, até agora hegemônicos, que
informavam sobre as concepções e práticas da arte na educação,
demonstram-se insatisfatórios. Entretanto, ainda não está claro o que
pode ser associado a eles para se superar as dificuldades atuais.
Palavras-chave: arte contemporânea; experiência estética; educação
como transformação; mito da criatividade.

Com frequência saem à tona interrogantes sobre a função da
arte na educação. De modo inicial, só se pode responder de modo
insatisfatório, pois se trata de perguntas pragmáticas. Não é possível ir
direto ao assunto, pois o que está implícito é a crença no caráter formativo
da arte, o que hoje não se tem claro e precisa ser devidamente justificado.
De fato, fala-se no papel da arte na educação porque supõe-se a
existência de um valor que vem de certa mitologia da arte, afirmada de
muitas maneiras: pela ideia, instalada há bastante tempo entre as
C. F. FAVARETTO
REVISTA IBEROAMERICANA DE EDUCACIÓN. N.º 53 (2010), pp. 225-235
222277
reflexões sobre educação, de que a arte é componente essencial da
formação humana e que isto deve ser garantido desde cedo; porque existe
uma instituição, a escola, que garante a legitimidade da arte na educação;
também, e de modo pregnante, porque desenvolveu-se uma
demanda de mercado que recobre e infla a imagem cultural da arte. Mas,
se há uma pergunta continuamente reiterada pelos educadores, é porque
existe um problema, uma inquietação e alguma confusão sobre a
composição ou intersecção dos dois termos da equação, educação e arte.
A resposta a essa pergunta exige, pois, o entendimento daquilo que se
determina na atualidade entre as duas práticas: a própria ideia de
«formação».
Assim, é preciso fazer outras perguntas antes de se asssumir as
ideias consensuais que dizem respeito tanto à consideração – unânime –
de que a arte tem uma função na educação, através do papel que
desempenha, e de que ela é indispensável à formação integral do
educando, quanto à própria maneira de se entender o que quer dizer arte
e o que quer dizer formação, para que a suposta contribuição de uma à
outra tenha a importância que se lhes atribui. (CONTINUA...)





NOTAS:
(1) Sugestão enviada por e-mail pelo prof. Jabim Nunes do Núcleo de Arte Grande Otelo/6a.CRE
(2) Texto em PDF:
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Dicionário Escolar da Língua Portuguesa para todos os alunos do Ensino Básico

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Dicionário Escolar da Língua Portuguesa para todos os alunos do Ensino Básico: "

Os alunos do Ensino Fundamental e Médio das escolas e colégios públicos de todo o Brasil, estão recebendo um exemplar do 'Dicionário Escolar da Língua Portuguesa', já atualizado com a nova ortografia.

A distribuição do dicionário faz parte do 'Programa Nacional do Livro Didático' do Ministério da Educação, e tem como objetivo apoiar a implantação do novo acordo ortográfico.

Segundo informações obtidas no Site da Academia Brasileira de Letra, o 'Dicionário Escolar da Língua Portuguesa' é 'resultado de três anos de trabalho das equipes técnicas do Setor de Lexicologia e Lexicografia da ABL, a obra reúne 33 mil verbetes, textos sobre a história da ABL, um histórico da Língua Portuguesa e da formação do léxico português, além de orientação quanto à nova ortografia, corrigidos os pontos aparecidos na primeira edição em que ainda não havia orientação definitiva sobre as normas que vigoram desde 1º de janeiro.
O Dicionário incorpora ainda um estudo sobre o verbo em Português (paradigmas verbais e quadros da conjugação desses paradigmas), bem como um suplemento sobre o Acordo Ortográfico.



O Dicionário, distribuído por 1.312 páginas, registra a divisão silábica das palavras, e sua ortoepia, fornece exemplos de uso, áreas de conhecimento, regionalismos e neologismos, locuções, remissões à conjugação verbal e flexão nominal e tabelas de conjugação de verbos.'
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Afetividade no Contexto Sala de Aula - Educador Brasil Escola

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Afetividade no Contexto Sala de Aula - Educador Brasil Escola

A função da reunião de pais - Educador Brasil Escola

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A função da reunião de pais - Educador Brasil Escola

Calculando a área do triângulo utilizando os ângulos

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Calculando a área do triângulo utilizando os ângulos: "Desde os primeiros contatos com a geometria, aprendemos a calcular a área de um triângulo através de sua fórmula geral (base x altura, e o resultado dividido por dois). Entretanto, conforme avançamos nos estudos dos conceitos matemáticos, aprendemos várias expressões e relações que podem ser estabelecidas neste gigantesco mundo da matemática. Hoje veremos que é possível calcular a área de um triângulo sem conhecer o valor da sua altura, necessitando apenas das medidas de dois lados e o ângulo destes lados.

Para isso, vamos desenhar um triângulo qualquer (?ABC), cujos lados valem (b e c) e o ângulo entre eles tem valor igual a Â.



Sabemos que a área deste triângulo deve ser calculada pela expressão:



Podemos notar que o triângulo formado pelos vértices ACH é um triângulo retângulo, com [...]"

Projeto: A questão do lixo - Educador Brasil Escola

Projeto: A questão do lixo - Educador Brasil Escola

Cartão Família Carioca no Ensino Fundamental tem benefícios regulamentados



10/05/2011

A Secretaria Municipal de Educação divulgou ontem, 9, resolução no Diário Oficial do Município que fixa procedimentos para operação e controle do Cartão Família Carioca no Ensino Fundamental.

O desempenho de alunos do 3º ao 9º ano, para fazer jus ao adicional previsto no decreto 32.887, de 8/10/2010, será calculado pela mídia aritmética das notas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências e Redação. Para alunos do 2º ano, o cálculo será pela média aritmética somente de notas de Língua Portuguesa, Matemática e Redação.

No caso de alunos transferidos durante o período entre um Conselho de Classe e outro, a média aritmética será calculada pela escola onde o aluno foi avaliado. A freqüência escolar será apurada no Conselho de Classe.

I Encontro do Plano Municipal do Livro e Leitura

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I Encontro do Plano Municipal do Livro e Leitura: "





No dia 16 de maio acontece o primeiro encontro para o Plano Municipal de Livro e Leitura, quando será apresentado o Plano Nacional de Livro e Leitura, as ações que o estado e a prefeitura do Rio de Janeiro já realizam nesta área. Neste dia será organizada a agenda para os fóruns mensais do Plano.




A criação de um Plano Municipal de Livro e Leitura (PMLL) é tarefa fundamental para que nossa cidade possa avançar na concretização de ações que garantam melhoria nos índices de alfabetização e fomento à leitura em seus diferentes suportes, condições essenciais para a inclusão social e o exercício pleno da cidadania. A implementação do PMLL poderá promover um lugar de destaque para a leitura e o livro na agenda política e orçamentária do município, pois será necessário planejar ações e estabelecer metas que garantam sua implementação e sua continuidade como política de Governo.


O plano deverá ser uma iniciativa das secretarias de Cultura e de Educação, contando com a ampla participação da sociedade civil. Participe, a Educação e a Cultura do Rio querem ouvir sua voz!



I Encontro do PMLL
Dia 16 de maio, das 13h às 17h
Local: Auditório Machado de Assis, Fundação Biblioteca Nacional
End: Rua México, sem número (entrada pelo jardim)
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Vida e obra de Vinicius de Moraes no Cidade de Leitores

Vida e obra de Vinicius de Moraes no Cidade de Leitores: "

Nessa homenagem ao Poetinha, vamos saber um pouco mais da sua vida intensa. Conhecido como um boêmio inveterado, sua obra, que é vasta, passa pela literatura, pelo teatro, pelo cinema e pela música. No Cidade de Leitores desta semana, a jornalista Leila Richers vai à livraria Bossa Nova, no Beco das Garrafas, reduto da boemia carioca nos idos de 1960, para entrevistar José Castello.



O escritor, jornalista e crítico literário é autor do livro Vinicius de Moraes: o Poeta da Paixão – uma biografia. A jornalista também conversou com o cineasta Miguel Faria Jr., diretor do documentário Vinicius, de 2005.
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Abolição da escravatura

FONTE - UOL

Brasil demorou a acabar com o trabalho escravo

Renato Cancian*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Reprodução
Fotos de escravos como esta eram vendidas como souvenir a viajantes estrangeiros no Rio de Janeiro
Em 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel sancionou a Lei Áurea que aboliu oficialmente o trabalho escravo no Brasil. O fim da escravidão foi o resultado das transformações econômicas e sociais que começaram a ocorrer a partir da segunda metade do século 19 e que culminaram com a crise do Segundo Reinado e a conseqüente derrocada do regime monárquico.

A ruptura dos laços coloniais e a consolidação do regime monárquico no Brasil asseguraram a manutenção da economia agroexportadora baseada na existência de grandes propriedades rurais e no uso da mão-de-obra escrava do negro africano. A escravidão, e a sociedade escravista que dela resultou, foi marcada por um estado de permanente violência.

Mas desde os tempos coloniais, os escravos negros reagiram e lutaram contra a dominação dos brancos, através da recusa ao trabalho, de rebeliões, de fugas e formação de quilombos.

A Leis Eusébio de Queirós e do Ventre Livre

Ao longo do século 19, a legislação escravista no Brasil sofreu inúmeras mudanças como conseqüência das pressões internacionais e dos movimentos sociais abolicionistas. A primeira alteração na legislação ocorreu em 1850, quando foi decretada a Lei Eusébio de Queirós, que extinguiu definitivamente o tráfico negreiro no país. Foi uma solução encontrada pelo governo monárquico brasileiro diante das constantes pressões e ameaças da Inglaterra, nação que estava determinada a acabar com o tráfico negreiro.

Em 1871, foi decretada a Lei Visconde do Rio Branco. Conhecida também como a Lei do Ventre Livre, estabelecia que a partir de 1871 todos os filhos de escravos seriam considerados livres. Os proprietários de escravos ficariam encarregados de criá-los até os oito anos de idade, quando poderiam entregá-los ao governo e receber uma indenização. Com as leis de extinção do tráfico negreiro e de abolição gradual da escravidão, o trabalho cativo estava fadado a acabar.

O café e as transformações econômicas

As mudanças nas leis escravistas coincidiram com profundas transformações econômicas que o país atravessava. Enquanto a produção açucareira e os engenhos do nordeste entravam em franca decadência, a lavoura cafeeira dá novo impulso a economia agroexportadora.

O café, plantado nas regiões do Rio de Janeiro, vale do Paraíba e Oeste paulista, passa a ser o principal produto de exportação brasileiro.

Quando a produção do café se expande, os cafeicultores têm que lidar com o problema da escassez de mão-de-obra na lavoura. A compra de escravos, provenientes sobretudo das regiões econômicas decadentes do nordeste, não soluciona o problema.

Os prósperos fazendeiros paulistas tomaram as primeiras iniciativas visando a substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre. A elite de cafeicultores paulistas adotou uma política oficial de incentivo a imigração européia e fizeram as primeiras experiências de introdução do trabalho assalariado nas lavouras através do chamado sistema de parcerias, em que os lucros da produção eram divididos entre os colonos e os proprietários.

A campanha abolicionista

Nas regiões onde a lavoura cafeeira se expandiu e prosperou, ocorreram importantes transformações econômicas e sociais. A urbanização e a industrialização foram estimuladas, de modo a provocar o surgimento de novos grupos sociais com interesses distintos daqueles grupos ligados a produção agrícola.

Progressivamente, esses novos grupos sociais começarão a se opor ao regime escravista. O movimento abolicionista surgiu em meados de 1870, a partir de ações individuais promovidas por ativistas da causa, que incentivavam as fugas e rebeliões de escravo.

Em 1879, um grupo de parlamentares lançou oficialmente a campanha pela abolição da escravatura. Foi uma resposta a crescente onda de agitações e manifestações sociais pelo fim da escravidão. No Parlamento formaram-se duas tendências: uma moderada, que defendia o fim da escravidão por meio de leis imperiais. Seus principais defensores foram Joaquim Nabuco, José do Patrocínio e Jerônimo Sodré.

A outra tendência era mais radical, porque defendia a idéia de que o fim da escravidão deveria ser conquistada pelos próprios escravos, através da insurreição e lutas de libertação. Seus principais defensores foram Raul Pompéia, André Rebouças, Luís Gama e Antonio Bento.

O movimento abolicionista intensificou-se, ganhando maior respaldo e adesão popular. Uma série de iniciativas de caráter popular em defesa da abolição foram surgindo. Nas cidades eram freqüentes a realização de manifestações e comícios em favor do fim da escravidão. A tática da recusa também foi muito empregada. Na imprensa, por exemplo, os tipógrafos passaram a não imprimir folhetos com textos que defendessem a escravidão.

Os jangadeiros, que realizavam o transporte de escravos da decadente zona açucareira do nordeste para as regiões sul, entraram inúmeras vezes em greve. Em 1887, o Exército nacional lança um documento declarando que não mais desempenharia a função de perseguir os escravos fugitivos. Todas essas ações levam progressivamente o trabalho escravo a se desagregar.

O governo monárquico procurou reagir a todas as pressões pela abolição da escravidão. Em 1885, promulgou a Lei dos Sexagenários, ou Lei Saraiva-Cotegipe, estabelecendo que depois de completar 65 anos os escravos estariam em liberdade. A lei recebeu fortes críticas e foi veementemente repudiada pelos abolicionistas, sob a argumentação de que eram poucos os escravos que chegariam a tal idade. Além disso, a lei beneficiava os proprietários de escravos porque os liberava de arcar com o sustento dos cativos que chegassem a idade avançada.

A Lei Áurea

No debate que se seguiu a promulgação da Lei dos Sexagenários, ficou cada vez mais evidente as divergências entres as elites agrárias do país. Os prósperos cafeicultores paulistas, que já haviam encontrado uma solução definitiva para a substituição da mão-de-obra escrava pelo trabalho assalariado, se afastaram dos decadentes cafeicultores do vale do Paraíba e da aristocracia rural nordestina (os senhores de engenho), que ainda resistiam na defesa da escravidão.

Como já não dependiam do trabalho escravo para continuar com o empreendimento agrícola, os cafeicultores paulistas se colocaram ao lado dos abolicionistas. Para essa próspera elite agrária, que representava o setor mais dinâmico da economia do país, o regime imperial e o governo monárquico também já não serviam aos seus interesses.

Em 13 de maio de 1888, o ministro João Alfredo, promoveu a votação de um projeto de lei que previa o fim definitivo da escravidão. Os parlamentares representantes dos interesses dos proprietários agrários do vale do Paraíba se opuseram votando contra. Mas foram derrotados pela ampla maioria de votos a favor. Estava aprovada a Lei Áurea. Na condição de regente do trono imperial, a princesa Isabel sancionou a nova lei. O Brasil, porém, carrega o fardo histórico de ter sido um dos últimos países do mundo a abolir a escravidão.
* Renato Cancian é cientista social, mestre em sociologia-política e doutorando em ciências sociais, é autor do livro "Comissão Justiça e Paz de São Paulo: Gênese e Atuação Política -1972-1985"

IDÉIAS - BRASIL IMPÉRIO

FONTE: http://www.historianet.com.br

Brasil Império

A Abolição da Escravidão

Henrique Cunha Júnior é professor da Universidade Federal do Ceará e colaborador do Historianet

Imagem: Litografia de Rugendas


Mais textos de Brasil Império

Filmes

Amistad

TÍTULO DO FILME: AMISTAD (Amistad, EUA, 1997)
DIREÇÃO: STEVEN SPIELBERG
ELENCO: Morgan Freeman, Anthony Hopkins, Matthew McConaughey, Nigel Hawthorne, Djmon Housou, David Paymer, Anna Paquin; 162 min.

TEMÁTICA
Em 1839 dezenas de africanos a bordo do navio negreiro espanhol La Amistad matam a maior parte da tripulação e obrigam os sobreviventes a leva-los de volta à África.
Enganados, desembarcam na costa leste dos Estados Unidos, onde, acusados de assassínios, são presos, iniciando um longo e polêmico processo, num período onde as divergências internas do país entre o norte abolicionista e o sul escravista, caracterizavam o prenúncio da Guerra de Secessão.

CONTEXTO HISTÓRICO
O filme mostra o processo de julgamento de negros nos Estados Unidos, 22 anos antes do início da Guerra Civil, num contexto marcado pelo expansionismo em direção ao Oeste e pelo acirramento das divergências do norte protecionista, industrial e abolicionista, com o sul livre-cambista, agro-exportador e escravista.
Na passagem do século XVIII para o XIX, os Estados Unidos recém-independentes formavam uma pequena nação, que se estendia entre a costa do Atlântico e o Mississipi. Após a independência, o expansionismo para o Oeste foi justificado pelo princípio do "Destino Manifesto", que defendia serem os colonos norte-americanos predestinados por Deus a conquistar os territórios situados entre os oceanos Atlântico e Pacífico. A crescente densidade demográfica, a construção de uma vasta rede ferroviária iniciada em 1829 e a descoberta de ouro na Califórnia em 1848, também representaram um estímulo para conquista do Oeste.
A ação diplomática dos Estados Unidos foi marcada por um grande êxito nas primeiras décadas do século XIX, quando através de negociações bem sucedidas os Estados Unidos adquirem os territórios da Lousiana (França), Flórida (Espanha), além do Oregon (Inglaterra) e até o Alasca da Rússia, após a Guerra de Secessão.
Em 1845, colonos norte-americanos proclamaram a independência do Texas em relação ao México, iniciando-se a Guerra do México (1845-48), na qual a ex-colônia espanhola perdia definitivamente o Texas, além dos territórios do Novo México, Califórnia, Utah, Arizona, Nevada e parte do Colorado. Destaca-se ainda a incorporação de terras indígenas, através de um verdadeiro genocídio físico e cultural dos nativos.
O intenso crescimento do país, acompanhado de uma grande corrente de imigrantes europeus atraídos pela facilidade de adquirir terras, torna ainda mais flagrante, o antagonismo entre o norte e o sul. No norte, o capital acumulado durante o período colonial, criou condições favoráveis para o desenvolvimento industrial cuja mão-de-obra e mercado encontravam-se no trabalho assalariado. A abundância de energia hidráulica, as riquezas minerais e a facilidade dos transportes contribuíram muito para o progresso da região, que defendia uma política econômica protecionista. Já o sul, de clima seco e quente permaneceu estagnado com uma economia agro-exportadora de algodão e tabaco baseada no latifúndio escravista. Industrialmente dependente, o sul era ferrenho defensor do livre-cambismo, mais um contraponto com o norte protecionista.
Essas divergências tornam-se praticamente irreconciliáveis com a eleição do abolicionista moderado Abraham Lincoln em 1860, resultando no separatismo sulista, iniciando-se assim em 1861 a maior guerra civil do século XIX, a Guerra de Secessão, também conhecida como "Guerra Civil dos Estados Unidos", que se estendeu até 1865 deixando um saldo de 600 mil mortos

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Quilombo

Em meados do século XVII, escravos fugidos das plantações canavieiras do Nordeste, organizam uma república livre, o Quilombo dos Palmares. O quilombo sobreviveu por mais de 70 anos, até a destruição final.

Xica da Silva

Na segunda metade do século XVIII, uma escrava negra se torna o centro das atenções no distrito diamantino, onde estão as minas mais ricas do país.

Shaun e Selma, um amor pra sonhar

Shaun e Selma, um amor pra sonhar: "

A gente passa uma infância toda contando carneirinhos para virar adulto e esquecer que eles existem. Pois a história de hoje começou assim…

Tic-tac faz o relógio em passos lentos e leves. Leves? Não! Queria eu que os saltos dos ponteiros fossem alados no sentido puro de quem voa. O tempo aqui na minha cabeceira pesa. Pois hoje, como há muito não se via, meus olhos não querem fechar.

Estou na companhia da Clarice e do Beto. Mas meus pensamentos vagam como criança que pede pra dormir na sala. “Mais um pouco, repete minha consciência. Ainda não tá na hora, ela insiste”.

Lembro de alguns exercícios de meditação pá-pum pra essa teimosia. Posso tentar imaginar tudo em branco e virar minhas ideias como folhas sulfites zeradas, uma a uma, espécie de stop motion da memória. Ou então, manter os olhos fechados sem tirá-los da ponta do meu nariz. Tem ainda a tentativa de acender uma vela e não piscar nunca mais.

Entre essas alternativas, antes mesmo de eu não escolher uma delas, Beto vira e diz: “Imagina o Schnaps (seu cachorrinho salsicha do coração) pulando a cerca. Um monte dele, um atrás do outro”.

Então vem Schnaps. Um pula a cerca, o outro atravessa a porteira, o terceiro namora com uma cadelinha. Não há ordem na minha cabeça. Aqui dentro, sem sono, tudo anda desgovernado.


Virei a página.


De repente, meus olhos atentos brilham e vão parar onde tudo começou: Shaun, the Sheep – o carneirinho. Eu simplesmente amo o desenho e acho cada narrativa a coisa mais gostosa deste mundo. Não é do tipo que me dá sono, longe disso. Mas tem algo em Shaun que me conforta e me leva para a cama. Talvez porque já assisti a muitos desenhos e ouvi muitas histórias na cama. Ou porque o tema carneirinho remete facilmente a algo macio como o meu edredon. Tem ainda o campo, os assobios, o amanhecer, a vida no campo, a perfeita imperfeição das massinhas, a amizade, o inesperado e uma partida de futebol em que a bola é um grande repolho que caiu da caminhonete pro pasto. Se isso não é um sonho, então eu saio do jogo.

Agora são exatamente duas da manhã e estou aqui contando carneirinhos ao meu novo modo, ou seja, escrevendo sobre eles. Voltar a ser criança não é fantástico?

Dê só uma olhada no episódio abaixo. Se gostar do jeito que eu gosto, leve-o para a cama. E se gostar muito, do jeito que eu adoro, leve ele e a Selma para a cama. O quê? Você não conhece a Selma?



Meu sono está batendo, mas não vou deixar essa folha sem antes dizer que a Selma é uma ovelhinha que muito poderia ser a namorada do Shaun. Aqui, na minha cabeça, ela é. Ela também é famosa e conta histórias nas palavras da Jutta Bauer, uma artista plástica alemã que dedica sua vida aos livros infantis – e que inclusive foi a homenageada da vez na última Feira de Bolonha.

O livro, coisa linda, é vermelhinho e cabe no bolso. E Selma é uma bolinha que vive repetindo para o mundo todo o que é a felicidade. Ela aproveita a vida e o tempo como deve ser: tranquilamente. E só vê beleza naquilo que é comum.


Reprodução


No site da Cosac, há uma pequena animação e uma descrição perfeita para o par que eu arranjei para o Shaun. “O dia a dia de Selma é aparentemente comum: ensinar as crianças a falar, praticar um pouco de esporte, conversar com a vizinha, comer grama, dormir profundamente. A diferença está na satisfação com que ela realiza essas atividades. Selma aprecia a vida em sua essência e, por isso, vê beleza naquilo que é comum. E nem se tivesse mais tempo ou se ganhasse na loteria alteraria seus hábitos. Ela comeria mais grama, conversaria mais com as crianças, dormiria mais e continuaria praticando – pouco – esporte”.


Boa noite!



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Leituras indicadas sobre o massacre de Realengo

http://www.principiodoescrever.com.br/Leituras indicadas sobre o massacre de Realengo: "




No último fim de semana, foram publicadas nos jornais algumas matérias sobre o massacre de Realengo. Entre as que li, indico duas, do dia 10 de abril, veiculadas em O Estado de São Paulo: a entrevista com Katherine Newman, antropóloga e especialista em tiroteios em colégios e o artigo O massacre e a filosofia, de Renato Janine Ribeiro.



Os dois textos, na íntegra, já estão na internet e os respectivos links estão indicados acima.



Atualização:

Um outro artigo sobre o assunto que vale a pena ser lido é o de Janio de Freitas: 'Uma outra providência', publicado em 10 de abril pela Folha de S. Paulo.
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HARRY POTTER PARA APRESSADINHOS



http://blogcasmurros.blogspot.com/
HARRY POTTER PARA APRESSADINHOS: "Confesso que eu nunca li nenhum dos sete livros do Harry Potter - acho que não tenho mais idade também. Mas acho que vi um dos filmes - não me lembro exatamente qual deles. Daí, fuçando na internet vi que o pessoal do Flavorwire fez um post com os cinco primeiros livros da série em formato de quadrinhos. Não resisti, tive de compartilhar com vocês. Trata-se de um resume hilário e com certas liberdades poéticas para quem quer saber mais sobre o jovem bruxinho, mas tem muita preguiça, está velho ou anda sem nenhum tempo para ler. Os belos desenhos foram feitos pela artista Lucy Knisley - parece que ela ainda vai completar a série com os outros dois livros.

Recomendo dar uma olhadinha, não leva nem cinco minutos.

A PEDRA FILOSOFAL























A CÂMARA SECRETA























O PRISIONEIRO DE AZKABAN























O CÁLICE DE FOGO























A ORDEM DA FÊNIX























*imagem: via Flavorwire.
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Como verificar se o psicólogo está inscrito no CRP

Como verificar se o psicólogo está inscrito no CRP: "

Após os recentes acontecimentos, é mais que recomendável verificar se o psicólogo a quem você recorreu ou recorrerá está inscrito no Conselho Regional de Psicologia da sua região. Infelizmente, alguns CRPs não disponibilizam essa informação com destaque nos sites e, por isso, não estou certo se todos oferecem a consulta pela internet. Estão abaixo os links que encontrei:


CRP-01 (DF e alguns estados da Região Norte):

http://bit.ly/kuT2Bu


CRP-05 (RJ):

http://bit.ly/ku8fgi


CRP-06 (SP):

http://www.crpsp.org.br/portal/psicologo/psicadastrado.aspx


CRP-07 (RS):

http://www.crp07.org.br/profissionais_fisica.php


CRP-08 (PR):

http://www.crppr.org.br/profissionais.php


CRP-09 (GO, TO):

http://www.conselhos.com.br/siscafwebj/jsp/default.jsp


CRP-11 (CE, PI, MA):

http://www.crp11.org.br/psicologos-inscritos.php


CRP-14 (MS, MT):

http://www.crpms.org.br/psicologos.php (fora do ar quando consultei)


Caso você não encontre a sua região entre os links acima, não desista; ligue para o CRP da sua região e faça a consulta por telefone mesmo. Basta informar o nome ou o número de inscrição do psicólogo.



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