Passeio ao CCBB!: "
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Faz tempo que não trago este assunto à tona no blog, mas ao saber que nesta terça um debate trataria do tema sob o ponto de vista escolar e virtual, considerei que valia a pena tratar dele e aproveitar para publicar meu review de um livro que li há alguns meses e me pareceu um bom começo para pais e professores pensarem sobre este fenômeno.
É ponto pacífico que o bullying, em especial o escolar, sempre existiu, mas ele tem uma nova arma que é o espaço virtual e, pior, o espaço das novas mídias. Criar comunidades de quem ama ou odeia um colega ou professor é uma brincadeira que começou no (finado) Orkut e que tem consequências complicadas quando transportada para outros espaços, como o Facebook.
Conversei há algum tempo com um colega jornalista que me contava que o sobrinho foi vítima de bullying num grupo do Facebook e que, por conta das regras do espaço, ninguém (nem mesmo a família, a escola, o próprio “criador” da comunidade) consegue apagar. O motivo? Os grupos são comunidades com vida própria e eles só podem ser apagados quando todos os participantes sairem. E o criador da comunidade tentou fazer a “brincadeira” com um perfil fake do qual ele não lembra mais a senha. Resultado: embora a escola e os pais dos alunos tenham se unido para resolver a situação, até que o menino consiga entrar no perfil fake e sair da comunidade, ela continua lá, viva, mostrando a todos sua intolerância à diferença, sua indelicadeza com o próximo, sua dificuldade de conviver com os colegas.
Pensamos que o bullying é uma brincadeira de criança, mas na verdade é o reflexo dos valores e dos comportamentos que nós todos, como sociedade (e a família é o primeiro núcleo social, lembram-se?), incutimos nestas crianças ao longo de suas vidas. Se somos intolerantes ou se não os ensinamos a serem tolerantes, o exemplo e a omissão são suficientes para que eles ajam sem pensar, por impulso, repelindo o diferente e atacando quem lhe incomoda. E neste caso, tanto o agredido quanto o agressor precisam de nossa atenção para que possam se desenvolver e se tornarem boas pessoas, íntegras, justas e capazes de construir colaborativamente um espaço social melhor.
Espero que esta visão seja a tônica da conversa que o público poderá ter com Cleo Fante, coautora do livro Bullying Escolar: perguntas e respostas, em evento que promete tratar dos riscos e ameaças na Web, realizado hoje às 19h na Saraiva MegaStore do Shopping Morumbi, com apoio da McAfee. O evento é gratuito e basta confirmar presença neste e-mail.
A pedagoga e pesquisadora Cleo Fante orientará os participantes sobre como se comportar perante o bullying escolar e o ciberbullying, abordando também o crescente número de crianças vítimas de propostas sexuais pela Web, de jovens que sofrem intimidação virtual, de pais que veem seus dados pessoais e confidenciais expostos na Internet e em redes sociais, de pedófilos que atuam por meio de sites de relacionamento, entre outros temas.
Pioneira nos estudos sobre bullying escolar e ciberbullying no Brasil, a pedagoga atua como consultora educacional, docente e coordenadora de cursos de capacitação e pós-graduação sobre o tema. É autora do programa antibullying Educar para a paz e autora também da obra Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz.
E o Manual Antibullying?
"Manual Antibullying para alunos, pais e professores, de Gustavo Teixeira - foto do flickr de @samegui"
Li o livro há alguns meses e gostei muito da publicação da Editora Best Seller que traz informações realmente práticas, objetivas e exemplos palpáveis de casos de bullying brasileiros (raro, pois a princípio os cases que víamos eram estrangeiros) e sem parecer uma colcha de retalhos nos dá, em capítulos separados, guias para nos colocarmos no lugar dos pais, dos educadores, dos agredidos e dos agressores. O livro enxuto me parece “caber melhor” no orçamento e na agenda do professor médio brasileiro, tanto quanto a forma prática como o autor coloca boxes com resumos dos capítulos facilita a fixação e o repasse das ideias. Não descarto a leitura de obras mais densas (como Bullying, Mentes perigosas nas escolas, da médica Ana Beatriz Barbosa da Silva, Editora Fontanar) para quem está vivendo a situação de forma extremada e que é fundamental para todos os diretores e orientadores de escolas do Brasil, mas me arriscaria a dizer que o Manual Antibullying poderia ser um bom começo para o professor se iniciar na teoria deste tema que ele já vive na prática.
'Os jovens estão lendo mais. Cerca de 20% dos livros lançados em 2010 eram títulos destinados às crianças e adolescentes. Andrea Ramal fala sobre o assunto. E a coordenadora de promoção e difusão cultural da Biblioteca Nacional, Suely Dias, fala dos eventos e das ações culturais da BN.'"
http://nossospequenosleitores.blogspot.com/
RIO - A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou nesta terça-feira a lista das 90 entre as 610 faculdades cujos estudantes de Direito participaram da última edição do Exame de Ordem, mas não tiveram nenhum candidato aprovado após as duas etapas do exame
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"A partir de amanhã nós estaremos em Paraty, cobrindo a FLIP. Quem estiver por lá poderá nos encontrar na Casa da Companhia, na rua do Comércio, nº 8. Lá nós teremos uma estante com espaço de leitura, cantinho para crianças, booktrailers e wifi.
Horário de funcionamento:
4ª feira: 17h-21h
5ª feira: 10h-21h
6ª feira: 10h-21h
Sábado: 10h-21h
Domingo: 10h-18h
Além disso, também faremos cobertura via twitter do maior número possível de eventos com autores da Companhia. Veja a agenda completa, incluindo os eventos pós-FLIP:
8h00 – Poesia das imagens: bate-papo com Graça Lima e Mariana Massarani, mediação de Mariana Benchimol (Flipinha)
9h30 – Cláudio Thebas (Flipinha)
10h30 – Performance de ilustradores: bate-papo com Fernando Vilela e Maurício Veneza (FlipZona)
15h00 – O processo de criação no livro impresso e no livro digital: bate-papo com Mariana Massarani e Bia Hetzel (Casa Folha)
15h00 – Histórias de todos os tempos: bate-papo com Fernando Vilela e Leonardo Chianca, mediação de Cláudio Aquin (Flipinha)
19h00 - Conferência de abertura: Oswald de Andrade, devoração e mobilidade, com Antonio Candido e José Miguel Wisnik (Tenda dos autores)
10h00 – Mesa Zé Kleber: A escrita e o território, com Michèle Petit, Dominique Gauzin-Müller, Marie Ange Bordas e mediação de Alberto Martins (Tenda dos autores)
10h30 – Texto e imagem na literatura indígena: bate-papo com Daniel Munduruku, Ciça Fittipaldi e Maurício Negro (FlipZona)
11h00 - Cross-dressing e homofobia no Brasil: bate-papo com Laerte (Casa da Folha)
12h00 – Mesa 1: Lírica crítica, com Paulo Henriques Britto e Carol Ann Duffy, mediação de Liz Calder (Tenda dos autores)
13h30 - Histórias que fizeram a história: bate-papo com Heloisa Prieto, Índigo e Ilan Brenman (Casa Folha)
15h00 - O jeito que somos: bate-papo com Márcia Leite e Índigo, mediação de Renata Emily (Flipinha)
19h30 - Mesa 4: O humano além do humano, com Miguel Nicolelis e Luiz Felipe Pondé, mediação de Laura Greenhalgh (Tenda dos autores)
9h30 – Sente-se para ouvir uma história: bate-papo com Illan Brenman e Pedro Bandeira, mediação de Janete Moreira
13h30 – Retrato passo a passo: Marcelo Cipis e Suppa desenham Oswald de Andrade (Casa Folha)
18h00 – O Outro: um relato dos últimos minutos de vida do pai de Lourenço Mutarelli, com texto e atuação do autor (Casa de Cultura)
19h30 – Mesa 9: A ética da representação, com Claude Lanzmann e mediação de Márcio Seligmann-Silva (Tenda dos autores)
11h00 – Debatendo a psicanálise: bate-papo com Contardo Calligaris e Anna Verônica Mautner (Casa Folha)
12h00 – Mesa 11: A história em HQ, com Joe Sacco e mediação de Alexandre Agabiti Fernandez (Tenda dos autores)
15h00 – Mesa 12: Ficção entre escombros, com Marcelo Ferroni, Edney Silvestre, Teixeira Coelho, mediação de Claudiney Ferreira (Tenda dos autores)
15h00 – Minha visão do mundo: bate-papo com Daniel Munduruku e Heloísa Pietro, mediação de Geanne Ampuero (Flipinha)
15h15 – Máscaras e fantasmas: bate-papo com Carlos de Brito e Mello e Leandro Sarmatz (Casa de Cultura)
16h00 – O jornalismo e os quadrinhos: bate-papo com Joe Sacco, mediação de Gabriel Bá e Fábio Moon (FlipZona)
19h30 – Literatura e liberdade: bate-papo com Luiz Ruffato, João Paulo Cuenca, Tatiana Salem Levy, Alessandra Colasanti e Joana Coccarelli (Casa de Cultura)
14h30 – Mesa 17: Em nome do pai, com Laura Restrepo e Héctor Abad, mediação de Ángel Gurría-Quintana (Tenda dos autores)
Laura Restrepo lança livro em São Paulo
Segunda-feira, 11 de julho, às 19h.
Por ocasião do lançamento do livro Heróis demais, a escritora colombiana Laura Restrepo participa de encontro com leitores em São Paulo e faz de sessão de autógrafos após o bate-papo.
Local: Livraria da Vila – Alameda Lorena, 1731 – Jardim Paulista – São Paulo, SP
Joe Sacco participa de sabatina da Folha de S. Paulo
Segunda-feira, 11 de julho, às 20h.
Por ocasião do lançamento do livro Notas sobre Gaza, o quadrinista americano Joe Sacco, que estará na FLIP 2011, participa de sabatina do jornal Folha de S. Paulo. Ao final haverá sessão de autógrafos. Aberto somente para assinantes da Folha e do UOL, inscrições pelo (11) 3224-3473 ou eventofolha@grupofolha.com.br
Local: Teatro Folha – Av. Higienópolis, 618 – 2º andar – Higienópolis – São Paulo, SP
Joe Sacco participa de bate-papo na Livraria da Vila
Terça-feira, 12 de julho, às 12h.
Por ocasião do lançamento do livro Notas sobre Gaza, o quadrinista americano Joe Sacco participa de bate-papo aberto para leitores na Livraria da Vila, em São Paulo.
Local: Livraria da Vila – Rua Fradique Coutinho, 915 – Pinheiros – São Paulo, SP
Héctor Abad lança livro no Rio de Janeiro
Terça-feira, 12 de julho, às 19h30.
Por ocasião do lançamento do livro A ausência que seremos, o escritor colombiano Héctor Abad participa de encontro aberto ao público no Rio de Janeiro.
Local: Livraria da Travessa – Shopping Leblon – Rua Afrânio de Melo Franco, 290 – Rio de Janeiro, RJ
Encontro com Claude Lanzmann em São Paulo
Terça-feira, 12 de julho, 20h30.
Na ocasião da exibição do filme Shoah e do lançamento do livro A lebre da Pantagônia, conversa com o autor Claude Lanzmann. Seu documentário representou para a história da shoah no cinema o que a obra de Primo Levi significou para a literatura. Nascido em 1925, Claude Lanzmann conta no seu livro A lebre da Patagônia a narrativa extraordinária de um percurso inconformista, ao lado de Sartre e de Simone de Beauvoir (de quem foi amante); autoexame profundo de um homem que sempre fez questão de habitar o seu próprio tempo. A mediação será feita por Márcio Seligmann Silva, doutor pela Universidade Livre de Berlim, pós-doutor por Yale e professor livre-docente de Teoria Literária na UNICAMP.
Local: Centro de Cultura Judaica – São Paulo, SP
Héctor Abad e Daniel Benevides participam de evento na Livraria da Vila
Quinta-feira, 14 de julho, às 19h30.
Héctor Abad e Daniel Benevides participam de encontro aberto ao público na Livraria da Vila, em São Paulo.
Local: Livraria da Vila – Alameda Lorena, 1731 – Jardim Paulista – São Paulo, SP