segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Excelente Oportunidade !!!! Ensino gratuito com direito ao RioCard e bolsa ajuda (R$100,00)

Vamos divulgar


O Colégio Pedro II oferece, para jovens e adultos que têm mais de 18
anos, com fundamental completo, mas que ainda não tiveram a
oportunidade de concluir o Ensino Médio, a possibilidade de
frequentarem o PROEJA.

O PROEJA oferece o curso de Ensino Médio regular mais formação
técnica, no caso da unidade Engenho Novo, na modalidade de
informática, mas outras unidades oferecem outros cursos (está tudo no
edital no site do colégio). O curso é realizado em três anos,
gratuitamente, à noite, e os alunos participantes recebem RIOCARD e
uma bolsa ajuda mensal de R$100,00). As inscrições estão abertas e só
serão feitas pela internet. A seleção é através de prova, de português
e matemática e o objetivo do projeto é incluir.

Enfim, caso conheçam alguém com esse perfil, por favor avisem, pois
algumas unidades não conseguem formar mais de uma turma, o que é uma
pena. Todas as informações estão no site do colégio, no endereço
(www.cp2.g12.br ), e as incrições vão só até o
dia 10 de outubro.

‘Educadores contra o crack’ « CartaCapital

FONTE CARTA CAPITAL
‘Educadores contra o crack’ « CartaCapital

Alunos e professores amigos no Facebook? « CartaCapital

FONTE: CARTA CAPITAL
Alunos e professores amigos no Facebook? « CartaCapital

PROJETO VEJO...MEXO...REMEXO

http://zilkacreche.blogspot.com/

PROJETO VEJO...MEXO...REMEXO:
                                            
                                               APRESENTAÇÃO
                                      

                A criança quando nasce encontra um mundo já pronto em sua volta, cheios de cores, formas, tamanhos, cheiros e sensações. Um mundo desconhecido, desafiador e interessante. Mundo que precisa ser explorado, experimentado e sentido, para que ela possa usufruir de tudo que ele possa lhe proporcionar.
                 Portanto, é fundamental que as crianças desde cedo sejam estimuladas a manter seu comportamento de descobridor ”entendemos sermos descobridores nato”, estimulando a experimentar e desvendar à diversidade do nosso mundo, dando-lhe a oportunidade de conceitualizar a vida à sua volta.
               Pela descoberta e pela experimentação de conhecer e vivenciar o que temos no nosso mundo que apresentamos o projeto para todas as turmas da nossa creche “EU VEJO, MEXO E REMEXO”.

JUSTIFICATIVA
                       O Projeto “EU VEJO, MEXO E REMEXO, tem como pressuposto estimular as crianças através da ludicidade a inovarem e ampliarem suas possibilidades de descobertas e experimentações, para um melhor desenvolvimento das suas habilidades e percepções  sensoriais, bem como, suas capacidades motoras para que possa conhecer e estabelecer uma relação com seu mundo interno e externo.
                   Oportunizar a manipulação de diferentes objetos e materiais, explorando suas características, propriedades e possibilidades de manuseio entrando em contado com formas diversas de expressão artística.
                   Sendo as cores um componente referencial e determinante em nosso mundo, tomamos como ponto de partida para o nosso projeto a apresentação das cores de maneira contextualizada, para que as nuances venham se caracterizar de fato.           
                                                
                                               
OBJETIVOS ESPECIFICOS:
Ampliar o conhecimento de mundo, manipulando diferentes objetos e materiais;
Explorar e reconhecer diferentes movimentos gestuais, visando à produção de marcas gráficas;
Conhecer o próprio corpo por maio do uso e da exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas;
Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-se nas brincadeiras;
Ampliar o vocabulário descrevendo objetos em conversações cotidianas;
Desenvolver a coordenação motora e o equilíbrio;
Estabelecer aproximação e algumas noções matemáticas presentes no seu cotidiano, como contagem, relações espaciais, etc.
Superar desafios através de atividades como as de percurso;

DESENVOLVIMENTO
                       No primeiro momento do Projeto EU VEJO, MEXO E REMEXO, serão apresentados para as turmas as
                       Iniciamos o projeto no Centro de Estudos, onde as educadoras de acordo com o perfil e interesse das suas turmas indicaram a cor que seria a referência para o desenvolvimento das suas atividades, visto que, foi participado anteriormente que cada turma trabalharia uma cor específica. Após a escolha, foram planejadas atividades que estimulassem a participação das crianças de forma criativa e inovadora.
               Em rodinha na sala de aula será apresentado através de uma história o Projeto as crianças serão levadas a expor o nome de sua cor preferida.
               As crianças identificarão a cor escolhida através de objetos presente na sala de aula, processo repetido por alguns dias. Na contação de história vincular o título, personagens e/ou gravuras etc., à cor escolhida.
                Explorar a cor em trabalhos de modelagem com massinha, pinturas com tinta guache, cola colorida, recorte e colagem com pedaços de papeis variados, impressão com as mãos, músicas e dramatizações.
                 Incentivar as crianças a observarem a presença da cor trabalhada em objetos em suas casas e na área externa da creche.
                 Relacionar seu nome nas fichas da chamadinha com a cor, bem como descobrir na ficha do coleguinha
                 No segundo momento do projeto será explorado o desenvolvimento tátil.
                 Continuaremos com o projeto explorando a percepção tátil e a coordenação motora  através de atividades de experimentação que levarão as crianças a sentirem e perceberem as varias formas, texturas, tamanho  e volume que os objetos possam já terem  ou possam ser transformados.
                 As crianças serão levadas a manusearem vários tipos de texturas utilizando caixa surpresa, participarão de atividades com modelagem com massinha e confecção de escultura com argila, pintura em lixa, amassar vários tipos de folhas como jornal, celofane, alumínio etc.
                Será confeccionado para as turmas dos maternais um tapete das sensações utilizando material de sucata, para que as crianças possam entrar em contato com vários tipos de matérias que irão estimular suas percepções tanto tátil quanto visual.
                No terceiro momento do Projeto será explorado os movimentos do corpo.
                As crianças participarão de atividades que trabalhem a motricidade e que recordem as partes do nosso corpo, visto que já foi trabalhado anteriormente no projeto Identidade.
                 Serão realizadas atividades no pátio no horário da recreação dirigida que estimulem os movimentos do nosso corpo, tanto dos membros superiores quanto dos inferiores.
                Participarão de vários tipos de circuitos montados tanto na área interna quanto da externa da creche. Além disso, serão desenvolvidas coreografias para que possam acompanhar ritmos utilizando músicas do seu universo infantil e participarem como atores em dramatizações.
                 Serão também utilizados recursos como bolas, bambolês, cordas e caixas de papelão para as variadas brincadeiras.
RECURSOS:
Livros de histórias, DVD, CD, papéis variados, massa modelar, pincel, tinta guache, cola colorida, sucatas (garrafa pet, lata, papelão, jornal etc.), músicas, fantoche, circuitos, tecidos, algodão, lixa.

AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada durante toda a execução do projeto, e através da exposição dos trabalhos e apresentações na culminânia.
AO CONTRÁRIO, AS CEM EXISTEM
                                                      (Loris Malaguzzi)
                                    
A criança está cheia do cem
A criança tem cem linguagens
Cem mãos, cem idéias
Cem modos de pensar
De brincar e falar
Cem sempre cem
Cem maneiras de escutar
De maravilhar-se e de amar.
(...) cem alegrias para cantar e entender
Cem mundos para descobrir
Cem mundos por inventar
Cem mundos para sonhar (...)




















































                                           

































17 questões sobre o Ensino Fundamental

http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem
17 questões sobre o Ensino Fundamental: O que seu filho deve aprender na Educação Básica? Descubra nesta reportagem especial

Ideal de ensino libertário continua contribuindo com a aprendizagem

http://primeirainfancia.org.br/
Ideal de ensino libertário continua contribuindo com a aprendizagem:


Na busca do ideal de educação fundamentada na democracia e na tolerância, Paulo Freire fez história. Em pleno Século 21, a proposta do educador brasileiro está presente tanto no legado de suas obras como na atualidade de seu pensamento. Nesta segunda-feira (19/9), Paulo Freire completaria 90 anos. Comemorações do seu nascimento acontecem desde o início do ano em todo o país.


Internacionalmente respeitado, os livros do educador foram traduzidos em mais de 20 línguas. No Brasil, tornou-se um clássico, obrigatório para qualquer estudante de pedagogia ou pesquisador de educação. Detentor de pelo menos 40 títulos honoris causa (por universidades a pessoas consideradas notáveis), Freire recebeu prêmios como Educação para a Paz (Nações Unidas, 1986) e Educador dos Continentes (Organização dos Estados Americanos, 1992).


“Defendo a educação desocultadora de verdades. Educando e educadores funcionando como sujeitos para desvendar o mundo”, dizia Freire. A educação como prática da liberdade, defendida por ele, enxerga o educando como sujeito da história, tendo o diálogo e a troca como traço essencial no desenvolvimento da consciência crítica.


“Defendo a educação desocultadora de verdades.”


Uma pesquisa sobre o educador feita em escolas públicas de São Paulo a partir dos anos 1990, pela Cátedra Paulo Freire (PUC-SP), constatou que aquelas baseadas em gestões democráticas são as que mais se aproximam do pensamento freireano. “Suas reflexões servem de base para discutir os desafios do mundo”, afirma a coordenadora da Cátedra, Ana Maria Saul, que trabalhou com o educador entre 1980 e 1997.


Freire se mantém presente também na universidade. Uma consulta na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) revela que, entre 1987 e 2010, 1441 pesquisas tiveram como referencial o educador – 75% na área das ciências humanas, 19% na de biológicas e 6% em exatas. “Esses números, que têm crescido a cada ano, e a diversidade de áreas mostram como é fértil a reflexão de Paulo”, aponta Ana Maria.


 


Atualidade do pensamento


“Ele usava o passado para interpretar melhor o presente. Tenho certeza que Paulo já estava no Século 21 pelos questionamentos que colocava. Dizia: ‘se vocês concordam comigo, não me repitam, recriem’”, lembra a coordenadora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Lisete Arelaro. Ela trabalhou com Freire durante os anos 1990 e ministra a disciplina eletiva “Paulo Freire: Teoria e Práxis”.


A atualidade do autor é comprovada, por exemplo, em uma das questões que mais perturbam a educação pública hoje: o uso de apostilas como o único material didático. “Discordo de separar pacotes para o professor dar aulas, com materiais distantes da realidade. Precisamos da curiosidade crítica”, questionou Freire certa vez.


O educador é homenageado, em 1/9, na Assembléia Legislativa de São Paulo, com presença de Lisete e sua viúva Ana Freire.


“Paulo falava que não existe uma teoria científica dizendo que o aprendizado pode acontecer apenas de um determinado jeito, ou parâmetros regulando o que cada criança deve debater no Pará, Rio Grande do Sul, São Paulo e Bahia, sem os contextos de cada uma”, diz Lisete. “Se vivo estivesse, faria uma campanha na rua, porque isso compromete o ato de aprender”, analisa.


Antes de conhecer, o sujeito se interessa pelo o que é curioso e esperançoso, dizia Freire. “Daí a importância de trabalhar a sedução do professor frente ao aluno, a motivação e o encantamento”, pontua o diretor do Instituto Paulo Freire, Moacir Gadotti, que conviveu 23 anos com o educador.


É preciso mostrar que “aprender é gostoso, mas exige esforço”, segundo o educador, no primeiro documento que encaminhou aos professores quando assumiu a Secretaria de Educação do Município de São Paulo (1989-1991). Hoje, um dos maiores problemas do ensino médio é a evasão escolar. Cerca de 40% dos jovens abandonam a última etapa da educação básica por desinteresse, apontam pesquisas.


Em conferências para professores, Gadotti identificou que há uma ânsia por entender melhor porque está tão difícil educar, para saber o que fazer quando todas as receitas já não conseguem responder. “Professores procuram cada vez mais cursos e conferências, para buscar na formação continuada respostas que não encontram na formação inicial”, afirmou no artigo “A Atualidade de Paulo Freire”.


O educador dava muita importância para o ato de ensinar e aprender de forma horizontal. “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”, reflete Freire em sua obra Pedagogia da Autonomia. Segundo ele, não só a participação dos alunos na sala de aula é bem-vinda, mas no conjunto de assuntos que envolvem toda a escola.


“A gestão democrática fundamenta toda a sua teoria do conhecimento. A ideia é ter diferentes grupos para opinarem e construírem. Para ele, todos os espaços de convivência educam para adquirir nossa autonomia intelectual”, ressalta Lisete. “Estamos em momentos difíceis. Cada dia mais indo contra isso. A divergência da teoria do outro não tem gerado um debate saudável.”


Com suas ideias inovadoras, Paulo Freire também incomodava muito. Mesmo atualmente, é questionado pelo incentivo a uma “pedagogia sem hierarquia”. Uma das razões é sua proposta do uso da crítica como referência principal para a escola avaliar a importância do conteúdo ensinado.


“No momento em que estamos discutindo a homogenização de currículos pedagógicos, em função de provas nacionais, estaduais e municipais, evidentemente que Paulo representa uma contra corrente”, afirma Lisete. No Plano Nacional de Educação (PNE), em análise no Congresso, está prevista a incorporação do Programa Internacional de Avaliações de Alunos (Pisa) como referência de avaliação.


Freire questionaria, ainda, o processo de bonificação dos professores tendo em vista o rendimento dos alunos em provas nacionais e estaduais, de acordo com Lisete. “Para tudo isso ele não só sorriria, mas diria que é um grande equívoco”, acredita.


 


Biografia


Freire entrou tarde no ginásio, aos 16 anos: “Eu estava educando-me no mundo.”


Paulo Reglus Neves Freire nasceu em Recife (PE), teve dois casamentos e cinco filhos. Formou-se em direito, mas começou sua vida profissional como professor de língua portuguesa.


Quando criança, depois de passar fome por causa da crise de 1929, mudou-se de Recife para o interior. Foi em Jaboatão – a 18 quilômetros da capital pernambucana – que o contato com a pobreza ficou mais forte. “Lá, aprendi, em primeiro lugar, a ampliar o meu mundo. Fiz amigos filhos de camponeses ou trabalhadores urbanos”, conta Freire em depoimento para o Museu da Pessoa, em 1992.


“Eu me perguntava e tentava entender porque eu não comia e os outros comiam. Quer dizer, desde tenra idade eu me preparava para me opor às injustiças sociais. Quando adulto, comecei a me lançar no esforço político-pedagógico e então tudo isso veio à tona.”


Sem oportunidades, ele entrou tarde na escola. Enquanto colegas se preparavam para a universidade, Freire, aos 16 anos, começou a estudar o primeiro ano do antigo ginásio – correspondente ao 5º ano do ensino fundamental. “Mas, não acho que perdi tempo. Eu estava educando-me no mundo.”


A partir de suas primeiras experiências como professor, em Angicos (RN), em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em dois meses, Paulo Freire desenvolveu um método inovador de alfabetização. Então, um dos ministros do governo João Goulart, Paulo de Tarso, o chamou para implantar o Plano de Alfabetização Nacional, que acabou sendo abortado pelo golpe militar.


Acusado de subversão, o educador passou 72 dias na prisão e, em seguida, partiu para o exílio. No Chile, trabalhou por cinco anos no Instituto Chileno para a Reforma Agrária. Nesse período, escreveu o seu principal livro: Pedagogia do Oprimido (1968). Em 1969, lecionou na Universidade de Harvard (Estados Unidos), e, na década de 1970, foi consultor do Conselho Mundial das Igrejas, em Genebra (Suíça).


Em 1980, depois de 16 anos de exílio, retornou ao Brasil. Lecionou na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Em 1989, foi secretário de Educação no município de São Paulo, na prefeitura de Luíza Erundina.


Após a morte de sua primeira mulher, casou-se com uma ex-aluna, Ana Maria Araújo Freire. Com ela viveu até morrer, vítima de infarto, em São Paulo, no dia 2 de maio de 1997, aos 75 anos.


 


O homem


“Quando Erundina o chamou para ser secretário, vi a coerência de seu pensamento e sua prática”, lembra a coordenadora da Cátedra, Ana Maria Seul. Lisete Arelaro concorda: “Ele faz muita falta, era extremamente bem humorado e tinha uma tranquilidade por sua coerência. Produziu seus conhecimentos para os condenados da terra e esfarrapados do mundo”.


“Se vivo fosse, seria um velhinho bondoso. Foi um homem que sabia escutar. A sabedoria que tinha era consequência do que construiu nele mesmo: as virtudes mais humanas”, diz a viúva do educador, Ana Maria Freire, autora do livro Paulo Freire – Uma História de Vida.


Ao se perguntar se Paulo nasceu com os pontos positivos ressaltados por aqueles que conviveram com ele, Ana Maria responde: “Ele dizia que nascemos com algumas tendências. O que nos faz ser isso ou aquilo são as condições sociais na família, escola e sociedade. Ele não teria sido o que foi sem Jaboatão”.


 


Paulo Freire do futuro


O educador centrou suas análises na relação entre educação e vida, reagindo às pedagogias tecnicistas de seu tempo. “Gostaria de ser lembrado como alguém que amou a vida”, disse duas semanas antes de falecer, em entrevista à emissora Globo.


“Creio que o reconhecimento da importância de sua obra no campo da educação acontecerá quando a escola deixar de ser confinada no seu espaço para reconhecer a educação ao longo da vida, o que significa reconhecer que ela é essencialmente informal. Freire não pode ser considerado uma contribuição ao passado, mas ao futuro”, conclui o diretor do Instituto Paulo Freire, Gadotti.


As lições que Paulo Freire deixou devem mesmo continuar válidas por muito tempo. “O meu sonho pela liberdade me estimula a lutar pela justiça, pelo respeito ao outro e à diferença. Quer dizer, meu sonho é que inventemos uma sociedade menos feia do que a nossa de hoje”, disse em 1992.


 


Sugestões de leitura freireana da professora Lisete Arelaro


Pedagogia do Oprimido – Uma leitura para qualquer brasileiro e principalmente professores.


Pedagogia da Esperança – Freire retoma conteúdos da Pedagogia do Oprimido, mas de modo atualizado.


A Educação como Prática da Liberdade – O primeiro livro de Freire, no qual vão germinando as ideias centrais da teoria freireana.


A Importância do Ato de Ler – O premiado livro é uma provocação para professores pensarem como estimular a autonomia intelectual dos alunos.


Pedagogia da Autonomia – O livrinho de bolso é um resumo de conteúdos importantes para a prática pedagógica. Extremamente atual.


 


Fonte: Desirèe Luíse (Aprendiz)

Escolas precisam mudar para reagir à violência, defendem especialistas

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Escolas precisam mudar para reagir à violência, defendem especialistas:

Com um novo caso de violência escolar –em que um aluno de dez anos atirou em uma professora em São Caetano do Sul (SP) e se matou–, o debate sobre como lidar com o problema volta à tona. Especialistas ouvidos pelo UOL Educação afirmam: as escolas precisam mudar para tentar evitar novos episódios. Essas mudanças também passam, dizem, pela família e pela formação do professor.


“A escola precisa mudar muito. Precisa evoluir muito em questões pedagógicas, nos métodos de ensino, no próprio relacionamento dos professores com os alunos”, afirma o professor da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) Evandro Camargos Teixeira. Ele defendeu, neste ano, uma tese de doutorado sobre as relações entre violência e abandono e desempenho escolar.


“Não é uma questão de coerção. Isso não vai acabar com o problema. Não adianta colocar a polícia. Ela vai lá para tentar resolver o problema que acabou de acontecer. É [preciso] uma política de conscientização de todos os setores”, afirma Teixeira.

Para Paulo Carrano, professor da Faculdade de Educação da UFF (Universidade Federal Fluminense), não houve muitas mudanças nas escolas nos últimos anos. “A disciplina escolar não mudou muito, a disposição das carteiras [na sala] não mudou muito”, diz.


Professor

Essas mudanças, afirma Carrano, também devem passar pelo professor. “O ‘manda quem pode, obedece quem tem juízo’, tem que ter lugar a outro tipo de autoridade. Os professores mais escutados [pelos alunos] são os que têm a autoridade do saber, que sabem o que estão dizendo, e os que têm a autoridade do afeto, que escutam, que dão valor às experiências que os alunos já trazem. O que consegue juntar as duas é o melhor professor.


De acordo com o especialista, é preciso um esforço para entender as razões das atitudes violentas. “Os episódios de violência contra os professores poderiam de fatos ser diminuídos com ações que investissem mais na busca da compreensão de porque que surge o fenômeno da violência, do bullying. Se a gente não entender o que gera esse comportamento, não vamos ter soluções eficazes”, diz Carrano.


Família

Evandro Teixeira afirma também que é fundamental um acompanhamento de perto da família. “O próprio aluno se sente mais seguro ase a própria família está participando”, diz. Carrano concorda: “As crianças reproduzem aquilo que elas levam. Se as boas maneiras não aconteceram na família, a escola tem um problema.”


(UOL)

Rede pública perde 1 milhão de alunos por ano

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Rede pública perde 1 milhão de alunos por ano:

Dados preliminares do Censo Escolar 2011 apontam nova queda no número de matrículas em escolas públicas em comparação com o ano passado. Há sete anos o número de estudantes só cai. Em 2004, eram 49,2 milhões, agora são 41,3 milhões em toda a educação básica. Apenas as creches aumentaram o atendimento, enquanto houve redução em pré-escola, ensino fundamental, ensino médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).


Em parte, a redução de matrículas se dá por conta do envelhecimento da população e a diminuição de crianças em idade escolar. Com menos pessoas para atender, algumas redes começam a ampliar o atendimento em tempo integral. Nas primeiras séries do ensino fundamental, em que há 520 mil alunos a menos em comparação a 2010, o total de estudantes em período integral aumentou 222 mil e alcançou 1 milhão. Isso significa que, a cada 13,7 matriculados nesta etapa um já passa o dia todo na escola.


Nos anos finais do fundamental, do 6º ao 9º ano, a redução foi de 349 mil alunos, apesar dos 101 mil a mais em tempo integral. No ensino médio, etapa que tem a maior taxa de abandono dos alunos, o problema persiste e a queda de matrículas foi de 82 mil.


Mesmo a Educação de Jovens e Adultos (EJA), que seria responsável por reduzir a taxa de analfabetismo no País – uma das altas do mundo com 1 analfabeto a cada 10 pessoas com mais de 15 anos de idade – teve redução de alunos. Eram 3,6 milhões em 2010 e apenas 3,4 estão matriculados em 2011.


Aumento em creches é abaixo da meta


Entre as creches, foram criadas 114 mil novas vagas, aumentando o total de 1,3 milhão para 1,4 milhão. O ritmo de crescimento é insuficiente para atingir a meta do Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020 que está em votação no Congresso.


O documento repete a meta não cumprida do PNE anterior de atender 50% das crianças de 0 a 3 anos. Para isso, seria necessário ter 5 milhões de vagas em creches, ou seja, aumentar, no mínimo, 350 mil alunos a cada ano.


Os municípios e estados responsáveis pelos dados ainda podem corrigir a tabela, em caso de erros.


(IG)

I Seminário estadual para a prevenção da prática de torturas

I Seminário estadual para a prevenção da prática de torturas: