domingo, 4 de dezembro de 2011

BlogAdão!: Música na escola!

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BlogAdão!: Música na escola!: A professora Bárbara Prudente , regente de Educação Infantil, sabe da importância da música para os pequenos. As turmas atendidas pela profe...

Então é Natal!!!

Entrando ou trazendo o clima do Natal para o Blog, vamos colocar todos os dias um clip de Natal.
Este é o 1º.

Os assustadores

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Os assustadores:
     Monstros, bruxas, fantasmas, lobos e afins fazem parte do imaginário infantil e estão presentes nas histórias, filmes, desenhos e brincadeiras. As crianças procuram o medo, muitas vezes, em elementos assustadores. Tais personagens fascinam as crianças, provocando a curiosidade, aflorando a imaginação. Puro encantamento!
     No dia 31 de outubro, dia das bruxas, resolvi receber as crianças a caráter. Ao me encontrarem seus olhinhos aguçados e as expressões desconfiadas, nos divertiram, eu e os responsáveis (seria eu, realmente, uma bruxa? heheheheh). Foi um sucesso! 
     Já em sala conversamos sobre bruxas, de onde as conheciam, como elas eram, o que faziam, o que usavam, se tinham medo, se já haviam visto... Contei, então a história: "Quem tem medo de bruxa?" e assistimos ao dvd da série "Assustadores". Uma era, classicamente, como eles mesmo dizem, do "mal" e a outra do "bem". De posse das duas "personalidades" resolvemos montar uma história de bruxa e eles optaram por uma boazinha, entendo o porquê. Realizamos um teatrinho (como gostam de representar) baseado na historinha criada pela turma. 
    Para deixar a tarde bem divertida confeccionamos capas de bruxas para que pudessem brincar e decoramos com canetinha os recortes de TNT. Criaram brincadeiras de bruxa com o auxílio das capas que, a certa altura, se transformaram em de super-heróis quando Lorran teve a ideia de colocar sobre a testa uma tira de tnt. É mesmo muita criatividade e imaginação!

Na chegada das crianças

A história da bruxa do bem

O futuro príncipe e a princesa encenando a história

As amigas: princesa e bruxa

O príncipe, a princesa e a bruxinha

Brincando com a capa

Desenhando no tnt, experiência nova

Capa personalizada

Os bruxinhos viraram super-heróis
     Pesquisei entre as crianças outros personagens dos quais elas teriam medo, anotamos e estamos escutando histórias, vendo dvds, brincando, criando e descobrindo novas coisas. Vou postar aos poucos.

E continuam tentando assustar

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E continuam tentando assustar:
    Fantasmas e ETs  apareceram através de histórias e desenhos, via dvds: "Quem tem medo de fantasma?", "Quem tem medo de extraterrestre?", "Gasparzinho, o fantasminha camarada" e "Planeta 51", dando continuidade ao tema "Os Assustadores"
  Fantasminhas camaradas surgiram de brincadeiras onde as crianças se "vestiam" (utilizamos a toalha de mesa da escola hehehe) de fantasmas e personalizavam seus "andares" e "vozes" e para isso escolheram a frase que seria dita: "Eu sou um fantasma bonzinho, não tenha medo." 
    Observar as criações dos andares e as entonações das vozes foi diversão garantida e um privilégio!
    Perceberam que, até agora, todos os assustadores são bonzinhos? rsrsrs Eles definiram os perfis...
  Os ETs proporcionaram a descoberta de uma nova cor: cinza. Misturaram o branco com o preto e descobriram que a cor encontrada ficava mais clara ou escura de acordo com a quantidade de branco ou preto, que utilizavam. E, a partir daí, o azul claro, azul escuro, verde claro, verde escuro. Eles adoram essa farra com tinta e eu também! O motivo da mistura de cores foi a confecção da nossa nave espacial e dos ETs que nela viajariam.
Estamos adorando estas descobertas... e vocês?


Atenção e tensão 

Recortando, colando, montando o fantasminha

Caprichando no andar e na voz de fantasma

Fantasmas  voando pelo corredor da escola...  BÚUUU

Escolhendo e selecionando os materiais para a confecção da nave

Misturando as cores: descoberta do cinza 

Pintando, colando

A nave e seus tripulantes

A nave vista por baixo, luzes

Kauã abduzido... rs
Já nos visitaram mas falta postar o monstro e o lobo! Tá com medo, é??? !!! rsrrs

FATOS E FOTOS NO PETAN. ENCERRAMENTO DE MAIS UM ANO LETIVO. VEJAM AS FOTOS E VÍDEOS.

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FATOS E FOTOS NO PETAN. ENCERRAMENTO DE MAIS UM ANO LETIVO. VEJAM AS FOTOS E VÍDEOS.:
SEGUNDA FEIRA 28/NOV 2011 . HORÁRIO 9 HORAS
         A PROFª GRAÇA, DA OFICINA DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, CONVIDA SEUS ALUNOS PARA UMA GINCANA DO BEM, ONDE 4 EQUIPES COMPETIRÃO NO JOGO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO E AINDA HAVERÁ A ARRECADAÇÃO DE ALIMENTOS NÃO PERECÍVEIS .
            NA PARTE DA TARDE DIA 28/NOV.

         APRESENTAÇÃO DOS ALUNOS DA OFICINA DE DANÇA DA PROFESSORA IVANITA PAZ.
TERÇA FEIRA DIA 29/NOV 
MOSTRA DE DANÇA
OS ALUNOS DAS OFICINAS DE DANÇA DO POLO IRÃO SE APESENTAR. MANHà 9 HORAS
E NA TARDE 14 HORAS.
QUARTA FEIRA DIA 30/NOV
CONFRATERNIZAÇÃO DA OFICINA DE MARCENARIA COM O PROF.UBIRATAN.

QUINTA FEIRA  DIA 1 E DEZ DE 2011


A PROFESSORA DENISE MACIEIRA , DA OFICINA DE ARTE COM ESTILO , CONVIDA A TODOS PARA O DESFILE DE MODA PRIMAVERA/VERÃO, COM FIGURINOS CONFECCIONADOS PELOS ALUNOS DURANTE AS AULAS . DURANTE O DESFILE FOI ABORDADO ASSUNTOS DE INTERESSE DE TODOS COMO O CUIDADO COM A DENGUE E COM A NOSSA SAÚDE,  COMO :  SE PROTEGER CONTRA OS RAIOS SOLARES; EM SE TER UMA ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA NESSE VERÃO DE 2012. O DESFILE FOI UM SUCESSSO VEJAM AS FOTOS.
SEXTA FEIRA DIA 2 DE DEZEMBRO 
NA PARTE DA MANHÃ BRINCADEIRAS PARA AS CRIANÇAS. NATAL DAS CRIANÇAS.
NA PARTE DA TARDE UMA ATIVIDADE PARA AS MÃES . COM UM JOGO BEM DIVERTIDO PARA ELAS.

VEJAM AGORA NA MESMA SEQUÊNCIA DAS DATAS COLOCADAS ACIMA COMO FORAM OS EVENTOS :

LEVY MIRANDA - Autonomia Carioca: a semente da criatividade

http://www.educacao10.syncmobile.com.br/
Autonomia Carioca: a semente da criatividade:

Sou professora de Educação Física e participo de uma revolução na qualidade da educação pública da cidade do Rio de Janeiro. Neste ano de 2011 recebi a importante tarefa de nortear a caminhada de 23 alunos do Projeto Autonomia Carioca – Aceleração 2, cujo objetivo é acelerar os estudos de alunos com defasagem idade-série, utilizando a metodologia do Telecurso® da Fundação Roberto Marinho. Mesmo sendo professora de Educação Física, aceitei o grande desafio, que significou voltar a estudar Matemática, Língua Portuguesa, História, Geografia e Ciências.


A professora com os alunos em sala de aula...


Para conhecer melhor os alunos e começar a direcionar o trabalho, passamos 14 dias no chamado “Período de Integração”, quando pude perceber que muitos já eram velhos conhecidos meus e também de outros professores – geralmente por motivo de indisciplina.


Como mudar isso? Simples: humanizando a sala de aula. Lá somos unidos, conversamos coisas que eles nunca tiveram a oportunidade de conversar, nos divertimos, choramos juntos algumas vezes e estudamos. Sim, estudamos muito, pois o fato de ser um programa de aceleração não significa que os alunos devam seguir para o Ensino Médio sem a base necessária. Exijo muito e até exagero algumas vezes.


Mas o resultado compensa: minha turma – a 8802 da E.M. Levy Miranda, escola da 6ª CRE – conseguiu grandes vitórias. Uma delas foi a indicação ao Troféu RioEduca na categoria Belas Artes, com o vídeo “TV Autonomia”, fato que visivelmente elevou a autoestima de todos os alunos. Fizemos este vídeo em comemoração a 2011, Ano Internacional das Florestas. Nosso tema foi o café: um trabalho que reuniu 4 horas de gravação, condensadas em 12 minutos, depois da edição. Para conferi-lo, basta acessar o link: http://www.youtube.com/watch?v=SK54WTIwons.


...e em visita ao Planetário de Santa Cruz


Fomos também ao Planetário de Santa Cruz, onde havia uma exposição interativa sobre o universo. Como eles não estão acostumados a tal tipo de exposição, eu inventei um modo de fazer com que eles interagissem com o assunto. O resultado pode ser visto em http://www.youtube.com/watch?v=OCdI4LIhKcY.


Todos os trabalhos produzidos em sala de aula são colados na parede. Tudo é filmado, fotografado e registrado. E eles adoram. Tornaram-se com isso alunos críticos e muito exigentes – as dúvidas e os questionamentos muitas vezes ultrapassam os limites do tempo e do espaço das aulas. Faço de tudo para que nada passe sem ser respondido. Se não sei a resposta, levo meu “dever de casa” e trago pronto na aula seguinte.


Mas, por mais cansativo que a tarefa possa ser, é extremamente motivador e desafiador planejar as aulas para estes adolescentes. E, quando eles sozinhos chegam a conclusões, fazem a professora feliz. Hoje posso dizer que sou realizada e que encontrei na Autonomia Carioca a semente da criatividade e da felicidade.


A revolução acontece na educação pública da cidade do Rio de Janeiro, na turma 8802 e no coração desta professora!


Diana Sobreira de Barros


E.M. Levy Miranda

Um Natal cheio de cor

http://www.copyepaste.com/
Um Natal cheio de cor:
Em tempos de crise a Susana montou uma árvore diferente. Pendurou tudo o que tinha em casa no cabideiro. Veja como ficou.

Contribuições da ProfªGwendolyn Sonia

http://euamoserprofessora.blogspot.com/
(título desconhecido):
As mídias na educação
Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância
Texto do meu livro Desafios na Comunicação Pessoal. 3ª Ed. São Paulo: Paulinas, 2007, p. 162-166.

“A simples introdução dos meios e das tecnologias na escola pode ser a forma mais enganosa de ocultar seus problemas de fundo sob a égide da modernização tecnológica. O desafio é como inserir na escola um ecossistema comunicativo que contemple ao mesmo tempo: experiências culturais heterogêneas, o entorno das novas tecnologias da informação e da comunicação, além de configurar o espaço educacional como um lugar onde o processo de aprendizagem conserve seu encanto”.
Jesús Martín Barbero [1]

As mídias educam
Estamos deslumbrados com o computador e a Internet na escola e vamos deixando de lado a televisão e o vídeo, como se já estivessem ultrapassados, não fossem mais tão importantes ou como se já dominássemos suas linguagens e sua utilização na educação.
A televisão, o cinema e o vídeo, CD ou DVD - os meios de comunicação audiovisuais - desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante. Passam-nos continuamente informações, interpretadas; mostram-nos modelos de comportamento, ensinam-nos linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam alguns valores em detrimento de outros.
 A informação e a forma de ver o mundo predominantes no Brasil provêm fundamentalmente da televisão. Ela alimenta e atualiza o universo sensorial, afetivo e ético que crianças e jovens – e grande parte dos adultos - levam a para sala de aula. Como a TV o faz de forma mais despretensiosa e sedutora, é muito mais difícil para o educador contrapor uma visão mais crítica, um universo mais  mais abstrato, complexo e na contra-mão da maioria como a escola se propõe a fazer.
A TV fala da vida, do presente, dos problemas afetivos - a fala da escola é muito distante e intelectualizada - e fala de forma impactante e sedutora - a escola, em geral, é mais cansativa, concorda?. O que tentamos contrapor na sala de aula, de forma desorganizada e monótona, aos modelos consumistas vigentes, a televisão, o cinema, as revistas de variedades e muitas páginas da Internet o desfazem nas horas seguintes. Nós mesmos como educadores e telespectadores sentimos na pele a esquizofrenia das visões contraditórias de mundo e das narrativas (formas de contar) tão diferentes dos meios de comunicação e da escola.
Percebeu que na procura desesperada pela audiência imediata e fiel, os meios de comunicação desenvolvem estratégias e fórmulas de sedução mais e mais aperfeiçoadas: o ritmo alucinante das transmissões ao vivo, a linguagem concreta, plástica, visível?. Mexem com o emocional, com as nossas fantasias, desejos, instintos. Passam com incrível facilidade do real para o imaginário, aproximando-os em fórmulas integradoras, como nas telenovelas.
Em síntese, os Meios são interlocutores constantes e reconhecidos, porque competentes, da maioria da população, especialmente da infantil. Esse reconhecimento significa que os processos educacionais convencionais e formais como a escola não podem voltar as costas para os meios, para esta iconosfera tão atraente e, em conseqüência, tão eficiente. A maior parte do referencial do mundo de crianças e jovens provém da televisão. Ela fala da vida, do presente, dos problemas afetivos - a escola é muito distante e abstrata - e fala de forma viva e sedutora - a escola, em geral, é mais cansativa.
As crianças e jovens se acostumaram a se expressar de forma polivalente, utilizando a dramatização, o jogo, a paráfrase, o concreto, a imagemem movimento. A imagem mexe com o imediato, com o palpável. A escola desvaloriza a imagem e essas linguagens como negativas para o conhecimento. Ignora a televisão, o vídeo; exige somente o desenvolvimento da escrita e do raciocínio lógico. É fundamental que a criança aprenda a equilibrar o concreto e o abstrato, a passar da espacialidade e contigüidade visual para o raciocínio seqüencial da lógica falada e escrita. Não se trata de opor os meios de comunicação às técnicas convencionais de educação, mas de integrá-los, de aproximá-los para que a educação seja um processo completo, rico, estimulante. A escola precisa observar o que está acontecendo nos meios de comunicação e mostrá-lo na sala de aula, discutindo-o com os alunos, ajudando-os a que percebam os aspectos positivos e negativos das abordagens sobre cada assunto.
Precisamos, em conseqüência, estabelecer pontes efetivas entre educadores e meios de comunicação. Educar os educadores para que, junto com os seus alunos, compreendam melhor o fascinante processo de troca, de informação-ocultamento-sedução, os códigos polivalentes e suas mensagens. Educar para compreender melhor seu significado dentro da nossa sociedade, para ajudar na sua democratização, onde cada pessoa possa exercer integralmente a sua cidadania.
Em que níveis pode ser pensada a relação Comunicação, Meios de Comunicação e Escola? Entendemos que esta pode ser pensada em três níveis:
1.      organizacional
2.      de conteúdo
3.      comunicacional
no nível organizacional: uma escola mais participativa, menos centralizadora, menos autoritária, mais adaptada a cada indivíduo. Para isso, é importante comparar o nível do discurso - do que se diz ou se escreve - com a práxis - com as efetivas expressões de participação.
- no nível de conteúdo: uma escola que fale mais da vida, dos problemas que afligem os jovens. Tem que preparar para o futuro, estando sintonizada com o presente. É importante buscar nos meios de comunicação abordagens do quotidiano e incorporá-las criteriosamente nas aulas.
no nível comunicacional: conhecer e incorporar todas as linguagens e técnicas utilizadas pelo homem contemporâneo. Valorizar as linguagens audiovisuais, junto com as convencionais.
Tem-se enfatizado a questão do conhecimento como essencial para uma boa educação. É básico ajudar o educando a desenvolver sua(s) inteligência(s), a conhecer melhor o mundo que o rodeia. Por outro lado, fala-se da educação como desenvolvimento de habilidades: "Aprender a aprender", saber comparar, sintetizar, descrever, se expressar.
Desenvolver a inteligência, as habilidades e principalmente, as atitudes. Ajudar o educando a adotar atitudes positivas, para si mesmo e para os outros. Aqui reside o ponto crucial da educação: ajudar o educando a encontrar um eixo fundamental para a sua vida, a partir do qual possa interpretar o mundo (fenômenos de conhecimento), desenvolva habilidades específicas e tenha atitudes coerentes para a sua realização pessoal e social. [[Ver o capítulo A comunicação na educação do livro Mudanças na comunicação pessoal de José Manuel Moran, São Paulo, Paulinas, 2000, páginas, 155-166]].
A transmissão de informação é a tarefa mais fácil e onde as tecnologias podem ajudar o professor a facilitar o seu trabalho. Um simples CD-ROM contém toda a Enciclopédia Britânica, que também pode ser acessada on line pela Internet. O aluno nem precisa ir a escola para buscar as informações. Mas para interpretá-las, relacioná-las, hierarquizá-las, contextualizá-las, só as tecnologias não serão suficientes. O professor o ajudará a questionar, a procurar novos ângulos, a relativizar dados, a tirar conclusões.
Que outras contribuições as tecnologias podem dar ao professor? As tecnologias também ajudam a desenvolver habilidades, espaço-temporais, sinestésicas, criadoras. Mas o professor é fundamental para adequar cada habilidade a um determinado momento histórico e a cada situação de aprendizagem.
As tecnologias são pontes que abrem a sala de aula para o mundo, que representam, medeiam o nosso conhecimento do mundo. São diferentes formas de representação da realidade, de forma mais abstrata ou concreta, mais estática ou dinâmica, mais linear ou paralela, mas todas elas, combinadas, integradas, possibilitam uma melhor apreensão da realidade e o desenvolvimento de todas as potencialidades do educando, dos diferentes tipos de inteligência, habilidades e atitudes.
As tecnologias permitem mostrar várias formas de captar e mostrar o mesmo objeto, representando-o sob ângulos e meios diferentes: pelos movimentos, cenários, sons, integrando o racional e o afetivo, o dedutivo e o indutivo, o espaço e o tempo, o concreto e o abstrato.
A educação é um processo de construção da consciência crítica. Como então se dá esse processo? Essa construção começa com a problematização dos dados que nos chegam direta e indiretamente - através dos meios, por exemplo - recontextualizando-os numa perspectiva de conjunto, totalizante, coerente, um novo texto, uma nova síntese criadora. Essa síntese integra os dados tanto conceituais quanto sensíveis, tanto da realidade quanto da ficção, do presente e do passado, do político, econômico e cultural. Falamos assim, de uma educação para a comunicação. Uma educação que procura ajudar as pessoas individualmente e em grupo a realizar sínteses mais englobantes e coerentes, tomando como partida as expressões de troca que se dão na sociedade e na relação com cada pessoa; ajudar a entender uma parte dessa totalidade a partir da comunicação enquanto organização de trocas tanto ao nível interpessoal como coletivo.
A educação para a comunicação precisa da articulação de vários espaços educativos, mais ou menos formais: educação ao nível familiar, trabalhando a relação pais-filhos-comunicação, seja de forma esporádica ou em momentos privilegiados, em cursos específicos também. A relação comunicação-escola, uma relação difícil e problemática, mas absolutamente necessária para o enriquecimento de ambas, numa nova perspectiva pedagógica, mais rica e dinâmica. Comunicação na comunidade, analisando os meios de comunicação a partir da situação de uma determinada comunidade e interpretando concomitantemente os processos de comunicação dentro da comunidade. Educação para a comunicação é a busca de novos conteúdos, de novas relações, de novas formas de expressar esses conteúdos e essas relações.
A escola precisa exercitar as novas linguagens que sensibilizam e motivam os alunos, e também combinar pesquisas escritas com trabalhos de dramatização, de entrevista gravada, propondo formatos atuais como um programa de rádio uma reportagem para um jornal, um vídeo, onde for possível. A motivação dos alunos aumenta significativamente quando realizam pesquisas, onde se possam expressar em formato e códigos mais próximos da sua sensibilidade. Mesmo uma pesquisa escrita, se o aluno puder utilizar o computador, adquire uma nova dimensão e, fundamentalmente, não muda a proposta inicial.

Integrar as mídias na escola
Antes da criança chegar à escola, já passou por processos de educação importantes: pelo familiar e pela mídia eletrônica. No ambiente familiar, mais ou menos rico cultural e emocionalmente, a criança vai desenvolvendo as suas conexões cerebrais, os seus roteiros mentais, emocionais e suas linguagens. Os pais, principalmente a mãe, facilitam ou complicam, com suas atitudes e formas de comunicação mais ou menos maduras, o processo de aprender a aprender dos seus filhos.
A criança também é educada pela mídia, principalmente pela televisão. Aprende a informar-se, a conhecer - os outros, o mundo, a si mesmo - a sentir, a fantasiar, a relaxar, vendo, ouvindo, "tocando" as pessoas na tela, que lhe mostram como viver, ser feliz e infeliz, amar e odiar. A relação com a mídia eletrônica é prazerosa - ninguém obriga - é feita através da sedução, da emoção, da exploração sensorial, da narrativa - aprendemos vendo as estórias dos outros e as estórias que os outros nos contam.
Mesmo durante o período escolar a mídia mostra o mundo de outra forma - mais fácil, agradável, compacta - sem precisar fazer esforço. Ela fala do cotidiano, dos sentimentos, das novidades. A mídia continua educando como contraponto à educação convencional, educa enquanto estamos entretidos.
A educação escolar precisa compreender e incorporar mais as novas linguagens, desvendar os seus códigos, dominar as possibilidades de expressão e as possíveis manipulações. É importante educar para usos democráticos, mais progressistas e participativos das tecnologias, que facilitem a evolução dos indivíduos. O poder público pode propiciar o acesso de todos os alunos às tecnologias de comunicação como uma forma paliativa, mas necessária de oferecer melhores oportunidades aos pobres, e também para contrabalançar o poder dos grupos empresariais e neutralizar tentativas ou projetos autoritários.
Se a educação fundamental é feita pelos pais e pela mídia, urgem ações de apoio aos pais para que incentivem a aprendizagem dos filhos desde o começo das vidas deles, através do estímulo, das interações, do afeto. Quando a criança chega à escola, os processos fundamentais de aprendizagem já estão desenvolvidos de forma significativa. Urge também a educação para as mídias, para compreendê-las, criticá-las e utilizá-las da forma mais abrangente possível.
A educação para os meios começa com a sua incorporação na fase de alfabetização. Alfabetizar-se não consiste só em conscientizar os códigos da língua falada e escrita, mas dos códigos de todas as linguagens do homem atual e da sua interação. A criança, ao chegar à escola, já sabe ler histórias complexas, como uma telenovela, com mais de trinta personagens e cenários diferentes. Essas habilidades são praticamente ignoradas pela escola, que, no máximo, utiliza a imagem e a música como suporte para facilitar a compreensão da linguagem falada e escrita, mas não pelo seu intrínseco valor. As crianças precisam desenvolver mais conscientemente o conhecimento e prática da imagem fixa, em movimento, da imagem sonora ... e fazer isso parte do aprendizado central e não marginal. Aprender a ver mais abertamente, o que já estão acostumadas a ver, mas que não costumam perceber com mais profundidade (como os programas de televisão).
Antes de pensar em produzir programas específicos para as crianças, convém retomar, estabelecer pontos com os produtos culturais que lhes são familiares. Fazer re-leituras dos programas infantis, re-criação desses mesmos programas, elaboração de novos conteúdos a partir dos produtos conhecidos. Partir do que o rádio, jornal, revistas e televisão mostram para construir novos conhecimentos e desenvolver habilidades. Não perder a dimensão lúdica da televisão, dos computadores. A escola parece um desmancha-prazeres. Tudo o que as crianças adoram a escola detesta, questiona ou modifica. Primeiro deve-se valorizar o que é valorizado pelas crianças, depois procurar entendê-lo (os professores e os pais) do ponto de vista delas, crianças, para só mais tarde, propor interações novas com os produtos conhecidos. Depois podem-se exibir programas adaptados à sua sensibilidade e idade, programas que sigam o mesmo ritmo da televisão, mas que introduzam alguns conceitos específicos que, aos poucos, irão sendo incorporados.




[1] Jesús MARTÍN BARBERO. Heredando el Futuro.Pensar la Educación desde la Comunicación, in Nómadas, Boggotá, septiembre de 1996, n. 5, p. 10-22

NATAL TODO DIA

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NATAL TODO DIA:

PROMOÇÃO DA SAÚDE: agenda de 04 a 10 de dezembro

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PROMOÇÃO DA SAÚDE: agenda de 04 a 10 de dezembro:

RAP DA SAÚDE EM VÍDEO

A Rede de Adolescentes Promotores da Saúde – o RAP da Saúde – lança nesta quarta-feira, 7 de dezembro, nova trilogia de vídeos sobre promoção da saúde. O evento acontece a partir das 13h30, no Centro Municipal de Referência da Música Carioca Artur da Távora (Rua Conde de Bomfim, 824 – Tijuca).


MANUAL DO GERENTE DE SAÚDE

Fruto da iniciativa Teias-Escola Manguinhos, o Manual do Gerente: desafios da média gerência em saúde será lançado nesta terça-feira, 06 de dezembro, às 9h, na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz).  O material é voltado para gerentes intermediários das unidades de saúde e das unidades hospitalares, gerentes de unidades de atenção primária e para profissionais que atuam nos níveis centrais de Secretariais Municipais e Estaduais de Saúde, responsáveis em transformar as metas de suas unidades de saúde em resultados. O material atende demanda da Subsecretaria de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (Subpav/SMSDC-RJ) e está organizado em seis capítulos, elaborados após entrevistas com sete gerentes da SMSDC-RJ. A programação do evento inclui a palestra Saberes e Fazeres: a caixa de ferramenta do gerente em saúde, ministrada por Emerson Merhy, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade de Campinas (Unicamp), e apresentação de Bia Salgado, professora da Escola de Cinema Darcy Ribeiro, sobre o projeto O SUS no cinema, uma série de televisão que abordará o SUS, explicará as diferenças de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e uma Clínica de Saúde da Família, entre outros aspectos. O evento é aberto a todos e não é preciso realizar inscrição prévia.


SAÚDE DA FAMÍLIA EM MANGUINHOS

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz) promove nesta quinta-feira, 8 de dezembro, o seminário Participação Social, Saúde da Família e Intersetorialidade: O Desafio da Construção Local em Manguinhos. O evento acontece de 9h ao meio-dia o auditório térreo da instituição e a programação inclui o painel A Saúde da Família em Manguinhos: acesso e qualidade do cuidado, apresentado pela coordenadora do Programa TEIAS-Escola Manguinhos, Elyne Montenegro Engstrom, e o lançamento do vídeo Saúde da Família: 100% Manguinhos. Em seguida, roda de conversa sobre gestão participativa reunirá o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro; o subsecretário de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde da SMSDC-RJ, Daniel Soranz; a apoiadora de Gestão Participativa do Teias-Escola Manguinhos, Patricia Evangelista; a presidenta do Conselho Distrital de Saúde da AP 3.1, Maria de Fátima Gustavo Lopes; e o diretor da ENSP/Fiocruz, Antonio Ivo de Carvalho. O debate será moderado pelo coordenador de cooperação social Fiocruz, José Leonídio Madureira.  O evento será encerrado com a posse do Conselho Gestor Intersetorial de Manguinhos.


CAI NESSA LOUCURA!

O cenário atual da Rede Brasileira de Saúde Mental e Economia Solidária está em pauta nesta semana, durante o II Encontro Nacional de Experiências de Geração de Trabalho e Renda: Rumo ao Cooperativismo Social, que acontece dias 6 e 7 de dezembro, terça e quarta-feira, no Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CT/UFRJ). O evento debaterá as estratégias de incubação, inovação tecnológica e sustentabilidade dos projetos, o marco jurídico do cooperativismo social e apresentará propostas para o Programa Nacional de Apoio ao Cooperativismo Social que será lançado em breve pelo governo federal.




O QUE É COMER BEM?


O sociólogo francês Claude Fischler, da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, ministrará a palestra O que é comer bem?, nesta sexta-feira, 9 de dezembro, na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz). O evento acontece de 9h ao meio-dia no auditório térreo da instituição e conta com a participação dos pesquisadores Denise Oliveira e Silva e Luis David Castiel, ambos da Fioccruz, como debatedores. O evento será transmitido pela Rede Fiocruz e contará com tradução simultânea.





HORTA COMUNITÁRIA

Acontece neste sábado, 10 de dezembro, a primeira reunião para implantação do projeto Horta Comunitária São José Operário, na Praça Seca. O encontro será realizado no Grupo do Idoso Vivendo Alegre, na Praça Seca, de 14h às 17h, e abordará relações de convívio e cidadania, males do agrotóxico, agricultura urbana e orgânica, segurança alimentar e nutricional e aproveitamento total dos alimentos. A programação também inclui a exibição do filme O Veneno Está na Mesa, de Silvio Tendler, que integra a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida. As inscrições devem ser feitas pelo telefone (21) 3798.2100 até quinta-feira, 8 de dezembro.


* Para divulgar eventos, atividades e experiências em promoção da saúde, envie um email para elosdasaude@gmail.com, indicando o tema e a data do evento no assunto do email.


Feira de Ciências

Parabéns a Feira de Ciências está bem interessante.
http://emthomasjefferson.blogspot.com/
Feira de Ciências:
Para encerrar o projeto CTC com chave de ouro,
nossos alunos realizaram uma pequena
Feira de Ciências, 
compartilhando, com os colegas das outras séries,
muitas novidades e informações!






Besouro

1101 e os besouros


1201


1301


 
1401


  


Todos contra esse inimigo!!!