GINÁSIO EXPERIMENTAL CARIOCA:
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
GINÁSIO EXPERIMENTAL CARIOCA
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ESCOLAS DE TURNO ÚNICO- 7 HORAS
ESCOLAS DE TURNO ÚNICO- 7 HORAS:
Educação Infantil: desafio é entender as necessidades do aluno
Educação Infantil: desafio é entender as necessidades do aluno:
Muito antes de ensinar crianças a ler e escrever, escola e família devem estar preparados para lidar com uma série de outras necessidades que vão garantir que o aluno se desenvolva plenamente durante os anos seguintes. Voltada a crianças de zero a seis anos, a Educação Infantil é uma obrigação do Estado, mas inserir ou não a criança no ambiente escolar durante essa etapa é uma escolha da família. Especialistas afirmam que as diretrizes pedagógicas estão melhorando a qualidade do ensino, mas a área ainda apresenta carências.
Segundo a diretora da Divisão de Educação Infantil e Complementar (DEdiC) da Unicamp, Roberta Borges, a escola precisa prestar atenção às necessidades das crianças nesta etapa, que diferem dos alunos mais velhos. “A educação infantil esbarra na formação do professor e na organização de espaços. O professor realmente preparado deve realizar um trabalho voltado ao desenvolvimento da criança, e não apenas adaptar aquilo que é proposto aos estudantes maiores”, diz.
De acordo com Roberta – também organizadora do 2º Fórum Internacional de Educação Infantil, realizado em novembro -, a Educação Infantil deve voltar-se às habilidades cognitivas sem deixar de lado o desenvolvimento afetivo e físico. “É preciso ensinar valores, regras, limites, como se relacionar bem com o outro. Esses pontos não recebem muita atenção das escolas. O físico também é muito importante. Ela deve aprender a cuidar do corpo, se alimentar de maneira saudável, ter uma rotina, se trocar”, exemplifica. Segundo a professora, o desenvolvimento nos primeiros anos de escola – principalmente entre zero e três anos – é essencial para a formação posterior. “As experiências devem ser mais pausadas, para que ela realmente compreenda aquilo que está acontecendo e se desenvolva de acordo com sua faixa etária”, diz.
As Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Infantil, que contemplam normas de credenciamento e indicadores de qualidade, são responsáveis por regulamentar creche, frequentada de zero a três anos, e pré-escola, que antecede o Ensino Fundamental. Segundo a presidente da Organização Mundial para Educação Pré-Escolar de São Paulo (Omep/SP), Vera Miles, nessas duas etapas, a preocupação está voltada ao desenvolvimento pessoal, estimulando atividades lúdicas, a linguagem artística e oral, além de jogos simbólicos. “É uma fase para brincar. Os alunos são desafiados a resolver conflitos, cooperar e se relacionar”, diz.
De acordo com a professora, a Educação Infantil tem avançado muito em relação a legislação, diretrizes e propostas pedagógicas, que tem o objetivo de garantir um ambiente adequado e seguro. Mesmo assim, garante, um dos maiores problemas está ligado à falta de preparo dos educadores. “Esses professores não sabem trabalhar com a família, com a comunidade, e isso reflete no espaço em que a criança passa a maior parte do tempo”, afirma. A especialista também aponta problemas nos ambientes aos quais os alunos são expostos. “As instituições têm pouco material estimulante, poucos equipamentos adequados e hoje está sujeita a se tornar muito acadêmica. Isso porque os professores não tem uma visão prática das atividades que devem realizar em sala de aula”, sugere.
Mudança na idade mínima gerou polêmica
Recentemente, uma mudança na idade mínima para frequentar o ensino fundamental também gerou polêmica entre especialistas. Anteriormente, a idade para cursar a 1ª série era de sete anos. Com a nova lei, crianças que completam seis anos até 31 de março estão aptas a cursar o 1º ano – que surgiu para servir de ponte entre as duas etapas. “A entrada no Ensino Fundamental aos seis anos preocupa porque os professores não estão preparados para lidar com esses alunos, que requerem uma metodologia diferente. A criança vai para o 1º ano e passa a ficar a maior parte do tempo sentada, seus pezinhos não alcançam o chão. Só que ela deveria estar brincando, já que a vivência deve ser a base desses primeiros anos”, pontua.
A professora Roberta chama a atenção para a adequação do 1º ano de Ensino Fundamental. Segundo ela, é preciso dar continuidade ao trabalho que teve início nos anos anteriores. “Nessa faixa etária, não dá para avançar o conteúdo. É importante que ela continue construindo um raciocínio próprio de sua idade, que tenha, sim, atividades de leitura e escrita, mas que não haja uma antecipação dos conteúdos. Forçar uma evolução fora das possibilidades de sua faixa significaria um retrocesso”, alerta.
Por outro lado, a especialista aponta aspectos positivos na alteração: “A educação infantil não é obrigatória, mas o ensino fundamental é, e essa mudança faz com que todas as crianças ganhem um ano a mais de desenvolvimento.” A nova resolução aponta que, agora, os conteúdos do 2º ano equivalem à 1ª série de antigamente, permitindo que o aluno passe por um ano de adaptação a uma estrutura de ensino diferente daquela a que estava acostumada.
(Terra)
Jovens podem ganhar R$ 9 mil com Prêmio Agente Jovem de Cultura
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dez | jan |
15 | 31 |
O edital terá duas fases: habilitação das propostas (análise documental eliminatória) e seleção (eliminatória e classificatória). Os projetos serão avaliados a partir dos seguintes critérios: criatividade, inovação e boas práticas; impacto social da iniciativa; comprovação da qualidade e efetividade das estratégias de comunicação e de estratégias que promovam o empoderamento para o autocuidado; sustentabilidade valorização da cidadania e da diversidade cultural brasileira.
Clique aqui e acesse todas as informações sobre o edital.
MAIS UM ANO CHEGA AO FIM....
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O cotidiano faz do aluno escritor
O cotidiano faz do aluno escritor:
“Para que conheçam nossa história, para que nosso trabalho seja reconhecido e para passar algo a eles”. (A.P., aluna da 1902)
Sou Professor I de Língua Portuguesa, educopedista no projeto Educopédia, e participo de uma revolução na qualidade da educação pública da cidade do Rio de Janeiro. Pretendo apresentar, neste relato, a experiência de aplicação de uma sequência didática, realizada durante o último semestre deste ano letivo com os alunos de 9º Ano da Escola do Amanhã Fernando Barata Ribeiro.
O objetivo do ensino da língua materna é desenvolver a competência comunicativa dos estudantes (PCN, 1998). Nessa competência, dois importantes objetos de ensino têm sido abordados, por vezes, de modo improdutivo na escola: a variação linguística e a produção textual.
Sendo assim, a pertinência de minha sequência didática está em dotar de valor fundamental esses dois pontos nodais, visando a reconhecer no estudante um “estrategista da linguagem” (KOCH, 2006). Instado no processo de autoria e de letramento, foi-lhe assegurado o direito de ser sujeito de linguagem, de organizar seu dizer conforme seus propósitos comunicativos, para, de modo intencional e expressivo, construir crônicas, produzindo efeitos de sentidos diversos e despertando o interesse dos leitores.
A sequência partiu da ideia de que o falante culto é aquele que melhor adequa sua linguagem às diversas situações (PRETI, 2004), e perfez o seguinte caminho:
a) Estudo do gênero crônica: os alunos leram crônicas de diversos autores e de variados tons (poéticos, críticos, reflexivos, humorísticos), para compreender aspectos composicionais, temáticos e estilísticos do gênero, seus domínios, seus suportes e suas linguagens;
b) Realização de uma primeira produção: os alunos produziram crônicas livremente, para que fosse realizada uma diagnose das convenções da escrita e de seus perfis sociolinguísticos, de modo que estas categorias auxiliassem as intervenções vindouras do professor;
c) Leitura das crônicas selecionadas pelo professor: os alunos leram criticamente crônicas de autores consagrados, fazendo macroanálises dos textos, com focos nos aspectos sociais (idade, profissão escolaridade), situacionais (formalidade e informalidade) e geográficos (origens rurais e urbanas de localidades brasileiras), juntamente com microanálises, que consideraram aspectos linguísticos (fonéticos, morfossintáticos e léxico-semânticos), empregados pelos autores como intento estético para construir a verossimilhança dos enredos e dos personagens e narradores;
d) Produção final das crônicas: os alunos produziram crônicas, buscando aliar estratégias de variação linguística aos universos de personagens e narradores criados em seus enredos, de modo verossímil, seguindo processos de planejamento, produção e revisão dos textos, mediados pelo professor.
Conscientizar-se do trânsito entre as diversas variedades, padrão e não padrão, da língua e se apoderar do modo como elas são tecidas nas crônicas, certamente despertou em meus alunos um novo olhar sobre o uso linguístico, menos preconceituoso e mais humano.
A aplicação da sequência gerou excelentes frutos: um livro artesanal, que reúne as produções, e um blog, que pode ser acessado em barata9ano2011.criarumblog.com. Essas realizações dotaram os textos dos estudantes de sentido social, já que, como disse uma das minhas alunas, “ninguém escreve pra não ser lido”.
Anderson de Souto (PI – Língua Portuguesa)
MENSAGEM AOS FORMANDOS 2011
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MAIS UM ANO SE VAI
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MOMENTOS DE CONFRATERNIZAÇÃO NA CM ZILKA SALABERRY
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E ASSIM, FECHAMOS O ANO DE 2011 COM MUITO LOUVOR!!!
"E SERÁS COMO A ÁRVORE PLANTADA JUNTO A RIBEIROS DE ÁGUAS, QUE NA ESTAÇÃO CERTA DÁ MUITOS FRUTOS." PROVERBIOS 3