quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Prefeitura abre o ano letivo de 2012 com aula inaugural

Prefeitura abre o ano letivo de 2012 com aula inaugural

Capacitação Educopédia 2012

http://educopedia2010.blogspot.com/
Capacitação Educopédia 2012:

Tendo em vista a aproximação da Semana de Capacitação da rede municipal do Rio de Janeiro, que acontecerá entre os dias 6 e 10 de fevereiro, vimos, por meio deste, apresentar as orientações para participação e inscrição nas ações do Programa Educopédia, para o referido período.

  Oficina Educopédia:


As oficinas, para explorar a plataforma Educopédia, serão dinamizadas pela empresa parceira MSTech, nos polos abaixo e nos seguintes horários:
 8h às 12h e 13h às 17h (4 h)
E.M Tia Ciata - Av. Pres. Vargas S/N.° - Praça Onze
E.M Sarmiento - Rua Vinte Quatro De Maio 931 - Engenho Novo
CIEP Gregório Bezerra - Rua Plínio De Oliveira, S/Nº - Penha
E,M Albert Sabin -  Pça. Paulo Setubal, 27 - Vila da Penha
GEC Nicarágua - Av. Santa Cruz 1.015 - Realengo
E.M André Vidal de Negreiros - Rua Felipe Cardoso 750 - Santa Cruz

As inscrições serão online, através do endereço http://bit.ly/capacitaeducopedia , até o número de vagas oferecidas, por polo e horário, nos dias 1 a 3 de fevereiro. O professor poderá escolher livremente o pólo no qual participará da oficina.
 A listagem com os inscritos será divulgada no portal Rioeduca, dia 6 de fevereiro. Caso o número de inscritos ultrapasse o de vagas oferecidas no horário, os professores excedentes, havendo vagas, serão automaticamente transferidos para o dia subsequente.

Leia o Informativo na íntegra

FAÇA A SUA INSCRIÇÃO AGORA!

Semana de Capacitação

fonte: EducAdão

Sr. Gerente
Pof. Responsável pelas Salas de Leitura

Solicitamos divulgar, amplamente, para todas as Unidades Escolares, as ações de formação oferecidas pela E/SUBE/CED/Mídia-Educação.

. dia 06/02 - 2ª feira
horário - 8h às 12h
local - Centro de Convenções Sul América - Auditório
público - Todos os professores de Sala de Leitura e Bibliotecários das Salas de Leitura Polo e GED.

. dia 06/02 - 2ª feira
horário - das 13h às 17h
local - CASS, sala 155
público - Professores de Sala de Leitura e Bibliotecários dos GEC, GEO, GET e representantes das GED.

. dia 09/02 - 5ª feira
horário - das 13h às 17h
local - E.M. Orsina da Fonseca, rua São Francisco Xavier 95
Projeto Teatro das Letras
público - Professores de Sala de Leitura e Bibliotecários dos GEC, GEO, GET e representantes das GED.

Obs.:
1) A capacitação para os professores das Salas de Leitura Satélites será organizada pelas CRE, entre os dias 7 e 10/02. Fica a cargo das CRE a inscrição desses professores.

2) A presença dos professores de Sala de Leitura e Bibliotecários do Ginásios Experimentais é obrigatória.

3) A inscrição dos professores para as capacitações acima devem ser feitas pelos telefones 2976 2318/2305.

Att.
Catharina

Circular E/SUBE/ nº 04 /2012

Fonte: Blog do EducAdão
Rio de Janeiro, 01 de fevereiro de 2012.
Assunto: Capacitação de Professores de Língua Inglesa.
Sra. Coordenadora de E/SUBE/CRE
Sr.(a) Gerente da E/SUBE/CRE/GED
Sr.(a) Gerente de E/SUBG/CRE/GRH
Sr.(a) Diretor(a) de Unidade Escolar

Informamos que a capacitação para todos os professores regentes de Língua Inglesa a ser ministrada pela Cultura Inglesa será organizada em três modalidades, de acordo com as especificações abaixo:
Treinamento Inicial – dia 07, 09 e 10 de fevereiro – carga horária de 12 horas para professores novos de 1º ao 7º anos que tomaram posse a partir de setembro de 2011 e/ou não participaram de nenhuma capacitação anterior.
Revitalização de professores do 1º ao 5º anos (Zip from Zog) – dia 06 de fevereiro – carga horária de 4 horas para professores antigos do 1º ao 5º anos que tomaram posse até agosto de 2011 e já participaram de capacitação anterior.
Revitalização de professores do 6º e 7º anos (Interaction ED) – dia 08 de fevereiro – carga horária de 12 horas para professores de 6º e 7º anos que tomaram posse até agosto de 2011 e já participaram de capacitação anterior.
2. Os professores deverão participar dos encontros no turno da manhã ou da tarde de acordo com seu horário de trabalho. O turno da manhã corresponde ao o horário das 8h às12h e o da tarde das 13h às17h.
3. Os professores que atuam em turmas de 1º ao 5º anos e também no 6º e 7º anos deverão participar dos dois momentos de revitalização.
4. A direção de cada Unidade Escolar deverá informar ao E/CRE/GRH os nomes e horários de participação dos professores para cada modalidade de capacitação.
5. As inscrições devem atender, obrigatoriamente, à distribuição dos professores nos horários da manhã e da tarde, conforme o horário de trabalho dos mesmos, para atender a capacidade dos locais.
6. Os professores participarão dos encontros de acordo com as datas e locais previstos para sua E/CRE nos quadros abaixo:

Quadros de datas, horários e locais de cada modalidade:
TREINAMENTO INICIAL – 07, 09 e 10 de fevereiro
CRE LOCAL ENDEREÇO Horário
1ª / 2ª FILIAL DA CULTURA INGLESA
BOTAFOGO Rua São Clemente 258 - Térreo Botafogo manhã – 8h às12h
tarde – 13h às17h
3ª / 5ª FILIAL DA CULTURA INGLESA
MÉIER Rua Pedro de Carvalho, 61
Méier manhã – 8h às12h
tarde – 13h às17h
7ª / 10ª FILIAL DA CULTURA INGLESA
BARRA Av. das Américas, 3.443 - Bl 2 - lj 101
Barra da Tijuca manhã – 8h às12h
tarde – 13h às17h
8ª / 9ª FILIAL DA CULTURA INGLESA
MADUREIRA Rua Carolina Machado, 684 Madureira manhã – 8h às12h
tarde – 13h às17h
4ª FILIAL DA CULTURA INGLESA
TIJUCA Rua Almirante Cochrane, 23
Tijuca manhã – 8h às12h
tarde – 13h às17h
6ª FILIAL DA CULTURA INGLESA
VILA VALQUEIRE Rua Cairuçu, 375
Vila Valqueire manhã – 8h às12h
tarde – 13h às17h

REVITALIZAÇÃO DE PROFESSORES DO 1º AO 5º ANOS
06 de FEVEREIRO
CRE LOCAL ENDEREÇO TURNO
1ª / 2ª FILIAL DA CULTURA INGLESA
BOTAFOGO Rua São Clemente, 258 Térreo - Botafogo manhã – 8h às12h
tarde – 13h às17h
4ª FILIAL DA CULTURA INGLESA
MÉIER Rua Pedro de Carvalho, 61
Méier manhã – 8h às12h
tarde – 13h às17h
3ª FILIAL DA CULTURA INGLESA
VILA DA PENHA Praça Aquidauana, 4
Vila da Penha manhã – 8h às12h
tarde – 13h às17h
5ª FILIAL DA CULTURA INGLESA
MADUREIRA Rua Carolina Machado 684
Madureira manhã – 8h às12h
tarde – 13h às17h
6ª FILIAL DA CULTURA INGLESA
VILA VALQUEIRE Rua Cairuçu, 375
Vila Valqueire manhã – 8h às12h
tarde – 13h às17h
7ª FILIAL DA CULTURA INGLESA
BARRA 1 Av. Érico Veríssimo, 780
Barra da Tijuca manhã – 8h às12h
tarde – 13h às17h
8ª FILIAL DA CULTURA INGLESA
BANGU (Auditório) Rua Francisco Real, 1924
Bangu manhã – 8h às12h
tarde – 13h às17h
FILIAL DA CULTURA INGLESA
BANGU (sala) manhã – 8h às12h
tarde – 13h às17h
9ª FILIAL DA CULTURA INGLESA
CAMPO GRANDE Av Cesário de Melo, 2807
Campo Grande manhã – 8h às12h
tarde – 13h às17h
10ª FILIAL DA CULTURA INGLESA
BARRA Av. das Américas, 3.443 - Bl 2 - lj 101 Barra da Tijuca manhã – 8h às12h
tarde – 13h às17h

REVITALIZAÇÃO DE PROFESSORES DE 6º E 7º ANOS
dia 08 de fevereiro
CRE LOCAL ENDEREÇO TURNO
1ª / 2ª / 3ª FILIAL DA CULTURA INGLESA
BOTAFOGO Rua São Clemente 258 Térreo - Botafogo manhã – 8h às12h
tarde – 13h às17h
5ª / 7ª FILIAL DA CULTURA INGLESA
MADUREIRA Rua Carolina Machado 684 - Madureira manhã – 8h às12h
tarde – 13h às17h
4ª / 6ª FILIAL DA CULTURA INGLESA
MÉIER Rua Pedro de Carvalho, 61
Méier manhã – 8h às12h
tarde – 13h às17h
8ª FILIAL DA CULTURA INGLESA
BANGU Rua Francisco Real, 1924
Bangu manhã – 8h às12h
tarde – 13h às17h
9ª / 10ª FILIAL DA CULTURA INGLESA
CAMPO GRANDE Av. Cesário de Melo 2807
Campo Grande manhã – 8h às12h
tarde – 13h às17h

Atenciosamente,

Regina Helena Diniz Bomeny
Subsecretária de Ensino
70/198750-2

DENGUE - PÓLOS DE ASSISTÊNCIA


NOSSA AP3.3

POLICLÍNICA AUGUSTO DO AMARAL PEIXOTO - GUADALUPE
POLICLÍNICA CARMELA DUTRA - ROCHA MIRANDA
HOSPITAL MUNICIPAL FRANCISCO DA SILVA TELLES - IRAJÁ - 24 HORAS.

ÚLTIMO BOLETIM - DENGUE




Notificações Prediais - por AP

IDÉIAS - Mordidas - o que fazer?

http://meustrabalhospedagogicos.blogspot.com/
Mordidas - o que fazer?:
Este guia recebi da Simone Helen, tem dicas preciosas de como lhe dar com a tão terrivel "mordidinhas" no berçário... E de quem é a culpa?

Acreditem, a criança é a menos culpada de todas, certo dia estava conversando com a diretora da creche sobre este problema, em um dia só dia, dois garotinhos morderam a bochecha da mesma menina, a menina era linda e super quieta e os meninos também... O grande problemas é que muitas pessoas, assim como eu, quando vemos aquela fofura de criança falamos " Que gracinha... dá vontade de morder!". fato, a criança apenas imita o adulto.

































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Novas Informações!Capacitação Professores de Artes

http://conexaodasartes-sme-rj.blogspot.com/
Novas Informações!Capacitação Professores de Artes:

PROFESSORES DE ARTES:

ARTES CÊNICAS/ARTES VISUAIS/ MÚSICA

INSCRIÇÕES PARA A SEMANA DE MINICURSO 2012


Mesa-Redonda- Palestra e Oficinas

De 6 a9 de fevereiro de 2012

  • EXTRA- CONVITE
    Dia 06/02
    - Segunda Feira- Espetáculo-Aula Viva Suassuna
  • Elenco, Músicos e Cenógrafos: Professores de Artes
  • Direção Teatral: Ribamar Ribeiro, Direção Musical: Cosme Galindo
  • Mesa-Redonda: Tema: Prática de Montagem Artística: do processo ao produto.
  • Palestrantes: Ribamar Ribeiro (Direção Teatral); Getúlio Nascimento (Preparação Vocal e Maquiagem): Figurino (Marcia Valeria); Cosme Galindo (Direção Musical); Profª Alice Venturi (cenografia); Jacqueline Mac-Dowell (Mediação)
  • Horário: De 14h às 17h
  • Local: Teatro Carlos Gomes
  • INSCRIÇÃO NA SEMANA DE 01 A 03 DE FEVEREIRO
  • Vagas limitadas à lotação do Teatro
  • Pelo tel 2976-2287, com a Equipe de Artes, no horário de 9h-12h e de 13-17h


CONVOCAÇÃO - SEMANA DE FORMAÇÃO PARA PROFESSORES DE ARTES
Dias 7, 8 e 9/2 - Terça, quarta e quinta

  • Informes, Palestras e Oficinas com palestrantes e dinamizadores diversos
  • Todas as Ações Pedagógicas da Manhã serão repetidas à Tarde.
  • Todos os Professores de Artes estão automaticamente inscritos nos dias 7,8 e 9, de acordo com o seu turno de trabalho (Manhã ou Tarde)

Informações enviadas por e-mail: Jacqueline Mac-Dowell

Postado por: Imaculada Conceição Manhães Marins

Exposição Modigliani , nossa 1a. visita em 2012

http://artescolapublica.blogspot.com/
exposição Modigliani , nossa 1a. visita em 2012:
Mostra  “Modigliani: Imagens de Uma vida” no MNBA 

Um dos mais importantes eventos do calendário oficial do Momento Itália – Brasil, a exposição “Modigliani: Imagens de uma vida” será inaugurada em 31 de janeiro no MNBA/IBRAM/MinC,  com  obras nunca antes expostas na America Latina.
Tendo passado antes em Vitória(ES),  o evento é uma parceria entre MCA (Museu a Céu Aberto) e o MODIGLIANI INSTITUT ARCHIVES LÉGALÉS PARIS-ROMA,  trazendo  pela primeira vez ao Brasil uma coleção de 12 pinturas e 5 esculturas originais, além de obras e documentos, fotos,  desenhos, diários e manuscritos de Modigliani e de importantes artistas da sua época, num total de 230 peças. Com isso o público vai ter acesso a um rico panorama da vida artística parisiense e italiana do século XX, distribuído em cinco salas do MNBA/IBRAM/MinC.
“Modigliani, que foi definido ‘o artista sem mestres e sem discípulos’ se destaca neste panorama de nomes importantíssimos da história da arte por ter sido fiel à sua visão figurativa da arte conseguindo chegar a um signo identitário, que é síntese perfeita entre a imagem e o sentimento que isso suscita em transferir a alma dos sujeitos e não apenas as fisionomias deles”,  comenta o  prof. Christian Parisot, presidente do Modigliani Institut.
O percurso expositivo da mostra “Modigliani: Imagens de uma vida” leva a uma imersão na intimidade do artista. O roteiro se inicia  com os estudos de Modigliani na Itália, passando por seus professores e o aprendizado, em que todas as fases são ilustradas. O apogeu da carreira chega à Paris modernista, sublinhando as manifestações artísticas, influências, confrontos criativos com amigos, como Picasso, André Derain, Max Jacob, Léonard Foujita entre outros expoentes que, juntos, revolucionaram a História da Arte.

A mostra contém ainda a correspondência entre Modigliani e Picasso, André Derain, Max Jacob, entre outros artistas;  manuscritos;  diários da mãe de Modigliani; e anotações,  contribuindo para formar um interessante mosaico da vida do artista, suas modelos, os ateliers e lugares onde viveu,  com fotografias de Anna Marceddu, além de um vídeo.
Com uma vida intensa, marcada por grandes amores, guerra e infortúnios, como graves doenças, Amadeo Modigliani(nascido em 12 de julho de 1884, na cidade italiana de Livorno e falecido em  25 de janeiro de 1920,  em Paris) reflete em sua arte vários estilos artísticos e desnuda o homem de maneira reveladora. O artista tem a vida interrompida precocemente por enfermidades, porém sua contribuição para a História da Arte perdura de forma imortal.
Para que esta exposição fosse realizada inúmeras instituições cederam obras de suas coleções,  como o MODIGLIANI INSTITUT ARCHIVES LÉGALÉS PARIS-ROMA e vários colecionadores particulares. A escolha das obras, a apresentação e o conteúdo do catálogo foram confiados ao prof. Claudio Strinati, do MODIGLIANI INSTITUT e a curadoria é do Presidente do mesmo Instituto, o prof. Christian Parisot, que virá especialmente de Roma para acompanhar a montagem no MNBA/IBRAM/MinC.
Após o Rio de Janeiro a exposição seguirá para o Museu de Arte de São Paulo (MASP).
Serviço:
Exposição Modigliani: Imagens de Uma Vida.
Data de abertura: 31/01/2012, às 19 h
Abertura ao público: 01/02/2012
Período: 01/02 a 15/04/2012
Visitação: de terça a sexta de 10h/18h e aos sábados, domingos e feriados, de 12h/17h.
Entrada: R$ 8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia).
O Museu Nacional de Belas Artes fica na Av. Rio Branco, 199 (Cinelândia) – tel: (21) 2219-8474.

O “internetês” e a sala de aula

http://programajornaleeducacao.blogspot.com/
O “internetês” e a sala de aula: Por: Gustavo Vieira - Blog Tecnosfera/Jornal O POVO


A forma de escrita abreviada utilizada em programas de mensagens instantâneas e nas redes sociais – o “internetês” – se tornou bem popular entre os jovens e, por isso, coloca mais um desafio para os educadores: qual deve ser a postura do professor diante dessa linguagem? O uso excessivo das abreviações pode prejudicar o aprendizado? A professora Cristina Jucá, responsável pela sala de multimeios do Centro Educacional Piamarta Aguanambi, diz que não. “Até acho que ajuda”, argumenta. “A meninada é ‘esperta’ e distingue o que é ‘internetês’ e o que é a norma culta”.  Será? O educador Cardos Eduardo Silva concorda e diz que é raro o aluno levar para a sala de aula a linguagem utilizada na Internet. Ele é professor de produção textual das escolas Cícero Nogueira e  Eudoro Corrêa. “Os alunos do ensino médio, por exemplo, são mais atenciosos, porque querem tirar uma boa nota no Enem”, revela. E se acontecer? “Eu destaco no texto o termo que foi escrito e escrevo uma observação sobre a diferença da escrita que pode ser utilizada na internet e dos procedimentos que precisam ser seguidos em relação a um texto que cobra a norma culta da língua”, conta.

Para esclarecer melhor o assunto, conversei por e-mail com Erika Bueno, coordenadora pedagógica da Vitae Futurekids/Planeta Educação, empresa que atua na área de educação e tecnologia. Ela explica o que é certo e o que é errado,  revela quais são os erros ortográficos mais comuns e discute o papel do professor em relação a temática.
O que é certo e o que é errado na Internet, em relação à ortografia? Abreviar, por exemplo, é errado? Assim como em várias outras circunstâncias, na língua portuguesa não há certo e errado, mas sim “adequado” e “inadequado”, ou seja, adequado ou inadequado ao contexto em que a conversação está acontecendo. A abreviação, o uso de emotions e a ausência de pontuação, apenas como exemplos, são inadequados a um contexto que exija mais formalidade, tais como numa entrevista de emprego, num manifesto a ser encaminhado ao poder público e afins. Contudo, num contexto informal, como num bate-papo com amigos pelas redes sociais, não há, num primeiro momento, nenhuma inadequação. Desta forma, não é o ambiente em que a conversa se dá que define a formalidade ou informalidade, mas sim com quem se está conversando e com quais objetivos.
É errado usar o “internetês” fora do computador, em uma redação, por exemplo? Se, com a redação, o professor deseja trabalhar a linguagem padrão da língua portuguesa e, consequentemente, a formalidade que a ela é devida, sim, é inadequado usar as características do “internetês” fora do contexto informal. Contudo, antes de colocar sobre o aluno a culpa pelas inadequações ortográficas e gramaticais, é necessário verificar se o aluno está tendo contato com a diversidade de textos. Essa diversidade é o grau de contato que o aluno precisa ter com diversos textos, de modo que, ao se particularizar com as diferentes formas de transmitir uma mensagem por escrito, tenha condições de escolher qual linguagem é cabível, ou seja, adequada ao contexto que ele esteja envolvido.
Quais são os erros ortográficos mais comuns encontrados na Internet? Ao não conhecer outras maneiras de se comunicar, mais precisamente num modo formal, é comum vermos inadequações ortográficas que consistem na supressão de, principalmente, vogais. Isso acontece porque se considera que elas já estejam subentendidas ao se pronunciar/ler as consoantes. Além disso, há completa inutilização da acentuação, que é seguida pelo desuso, na grande maioria das vezes, dos sinais de pontuações.
A língua portuguesa estaria se “perdendo” com o uso excessivo das abreviações? De modo algum, pois, assim como tudo o que é vivo, a língua, naturalmente, sofre mudanças que ocorrem pela necessidade do falante. No caso, se a necessidade do falante é a de conversar com mais pressa, é claro que, como senhor da língua, fará o uso que for necessário ao que deseja. O uso formal da língua portuguesa continuará sendo necessário em diversos contextos em que a formalidade seja necessária. O segredo de tudo isso está em considerar quem será o receptor da mensagem, adequando sua escrita aos formatos que sejam entendidos por ele.
Como surgiram todas essas abreviações na web? As abreviações surgiram da necessidade de se expressar por escrito de um modo dinâmico, ocupando o menor espaço possível. Não havendo recursos mais envolventes, tais como aqueles que hoje temos de falar oralmente e sermos ouvidos instantaneamente pelo nosso receptor, naturalmente as pessoas usaram as abreviações para se comunicarem com a rapidez que elas necessitavam. Com o uso de celulares e o acesso à Internet por meio de equipamentos cada vez menores, a tendência ganhou ainda mais força.


Fonte: Blog Tecnosfera/Jornal O POVO (http://blog.opovo.com.br/tecnosfera/o-internetes-e-a-sala-de-aula/#more-4625)

Inscrições abertas para projetos de combate à discriminação e à violação dos direitos humanos

http://portal.aprendiz.uol.com.br/
Inscrições abertas para projetos de combate à discriminação e à violação dos direitos humanos:
janfev
3027

Organizações de direitos humanos de todo o país que atuem no combate à discriminação e à violência institucional podem inscrever seus projetos até o dia 27 de fevereiro no Edital 2012 do Fundo Brasil. Serão contempladas cerca de 30 iniciativas, com orçamento máximo de R$25 mil e duração de até 12 meses.


O foco vai para atividades que combatam a discriminação de gênero, raça, orientação sexual e/ou em razão de condição econômica; a violência policial; a violação de direitos socioambientais; a criminalização de organizações e movimentos sociais e/ou a violência contra defensores de direitos humanos; ou que atuem ainda em favor dos direitos das comunidades tradicionais e de outros grupos que tenham seus direitos fundamentais violados.


A íntegra do edital, orientações para dúvidas freqüentes e o formulário de inscrição estão disponíveis no site do Fundo Brasil de Direitos Humanos.

Site ajuda a encontrar atendimento médico e remédios gratuitos

http://portal.aprendiz.uol.com.br/
Site ajuda a encontrar atendimento médico e remédios gratuitos:

O Saútil é um portal de internet que facilita o acesso aos recursos de saúde gratuitos disponíveis para a população brasileira. O nome do site surgiu a partir desse conceito, Saútil = saúde + útil.


De maneira simples, o site disponibiliza informações sobre os recursos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), Santas Casas, dentre outros e também alguns recursos de baixo custo existente no mercado privado.


O usuário encontra consultas, exames, atendimento de urgência e emergência, vacinas, qual o procedimento para retirar medicamentos (de baixo e alto custo), além de informações sobre o Programa Dose Certa, Farmácia Popular, Saúde Bucal e notícias sobre saúde atualizadas diariamente.


O principal público beneficiário é a população das classes C, D e E que, em sua grande maioria, não possui planos de saúde.


O conteúdo do site é destinado a orientar o usuário em questões relacionadas à utilização dos recursos da rede pública de saúde, informando sobre a localização das unidades de saúde além de consolidar e fornecer informações dos procedimentos para sua utilização. O usuário ainda conta com dicas de qualidade de vida, bem estar e as melhores e mais atualizadas notícias de saúde.


A iniciativa não tem ligação com nenhuma esfera governamental, é encabeçada por quatro profissionais de diferentes áreas de atuação que uniram sua expertise para realizar um trabalho que pudesse ajudar a população. São eles: Fernando Fernandes (médico cirurgião geral), Edgard Morato (designer), Gustavo Greggio (designer digital) e Tatiana Magalhães (jornalista e especialista em marketing de saúde).


(Catraca Livre)

Clipping: SERVIDORES MUNICIPAIS DO RIO VÃO RECEBER GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO EM 9 DE MARÇO

http://drauziovarella.com.br/
Clipping: SERVIDORES MUNICIPAIS DO RIO VÃO RECEBER GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO EM 9 DE MARÇO:

A gratificação do acordo de metas da Prefeitura do Rio referente ao segundo semestre de 2011 vai sair mais cedo para os servidores que atingiram os objetivos. Geralmente, o dinheiro sai em julho, mas, este ano, os cerca de 40 mil funcionários públicos que alcançaram os resultados terão o dinheiro depositado nas suas contas no dia 9 de março.

— Resolvemos antecipar (o pagamento) para não termos problemas com a legislação eleitoral (que proíbe gastos adicionais com servidores no último semestre do mandato) — disse o secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho Teixeira.

O decreto do prefeito Eduardo Paes que oficializa as regras do pagamento será publicado nesta terça-feira, no Diário Oficial do Município. O secretário fez o anúncio em seu perfil no Twitter, no fim na noite desta segunda-feira, após sair de uma reunião em que Paes assinou a determinação.

O valor da gratificação varia entre meio e dois salários que o servidor recebe. Na avaliação de Pedro Paulo, o sistema de resultados veio para ficar.

— Passamos todo o ano de 2011 discutindo as metas. A diferença entre o primeiro ano do sistema e o ano passado foi enorme. Agora, os próprios secretários participam das reuniões sobre o acordo de resultados. O servidor municipal aprendeu a trabalhar com metas, o sistema entrou definitivamente na cultura do funcionalismo — analisou o secretário, que destacou o desempenho da Secretaria Especial da Ordem Pública, que atingiu os objetivos de aumentar o efetivo de guardas municipais e de instalar Unidades de Ordem Pública.

Disponível em:<http://extra.globo.com/emprego/servidor-publico/servidores-municipais-do-rio-vao-receber-gratificacao-de-desempenho-em-9-de-marco-3798162.html>. Acesso em 31 jan. 2012

DECRETO N.º 35072 DE 30 DE JANEIRO DE 2012 (SOBRE O 14º SALÁRIO)

FONTE:D. O. 30/01/2012
DECRETO N.º 35072 DE 30 DE JANEIRO DE 2012 (SOBRE O 14º SALÁRIO):
Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelos órgãos da Administração Direta e entidades da Administração Indireta, para a percepção da gratificação relativa aos Acordos de Resultados e Contratos de Gestão celebrados em 2011, na forma que menciona.

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor, e

CONSIDERANDO o disposto no Decreto n.º 33.887, de 02 de junho de 2011, na Orientação CVL/SUBGC n.º 01, de 14 de junho de 2011, e nos Decretos nº 33.399, de 16 de fevereiro de 2011, nº 33.530, de 22 de março de 2011, nº 33.969, de 10 de junho de 2011 e no Decreto n.º 34.127, de 14 de julho de 2011;

CONSIDERANDO a necessidade de se estabelecer procedimentos a serem adotados pelos órgãos da Administração Direta e entidades da Administração Indireta que firmaram Acordos de Resultados e Contratos de Gestão para pagamento da gratificação estabelecida na legislação supramencionada;

CONSIDERANDO que a avaliação para pagamento do prêmio para os servidores das Unidades Escolares depende da divulgação dos índices do IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica –, nos anos ímpares, e no IDERIO – Índice de Desenvolvimento da Educação do Município do Rio de Janeiro, nos anos pares;

CONSIDERANDO a relevância na consolidação plena da política isonômica do Sistema Único de Saúde – SUS, a partir do reconhecimento das competências dos servidores oriundos do Ministério da Saúde sob gestão municipal na prestação assistencial promovida no âmbito do Município do Rio de Janeiro;

DECRETA:

Art. 1.º Os órgãos da Administração Direta e entidades da Administração Indireta que celebraram Acordos de Resultados e Contratos de Gestão com esta Municipalidade ficam obrigados a cumprir os procedimentos estabelecidos neste Decreto.

Art. 2.º A Gratificação devida aos servidores dos órgãos e entidades relacionados no artigo anterior será paga em folha suplementar no dia 09/03/2012, conforme as regras e limites estabelecidos no Decreto n.º 33.887/11, nos Decretos nº 33.399, de 16 de fevereiro de 2011, nº 33.530, de 22 de março de 2011, nº 33.969, de 10 de junho de 2011 e no Decreto n.º 34.127, de 14 de julho de 2011.

Art. 3.° Compete a Coordenadoria Geral de Subsistema de Recursos Humanos (A/CSRH) definir as regras para extração de informações do sistema ERGON, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Decreto n.º 33.887/11.

Art. 4.º As informações a que se refere o artigo anterior serão geradas, pela Empresa Municipal de Informática - IPLANRIO, em 02 (dois) arquivos contendo:

§ 1.º A relação dos servidores lotados nos órgãos e entidades no exercício de 2011.

1.º ARQUIVO


I - O campo “Situação Apurada” conterá o código (E) para os servidores elegíveis, na forma dos §§ 1.º, 2.º, 4.º, 5.º e 7.º do art. 6.º e do art. 23 ou o código (NE) para os servidores não elegíveis, na forma do § 3.º do art. 6.º, todos do Decreto n.º 33.887/11.


II – No caso de servidores “Não Elegíveis” haverá informações nos campos “Data da Vacância” e/ou “Motivo da Não Elegibilidade”, de acordo com os dados cadastrados no sistema ERGON.


III - O campo “Motivo da Não elegibilidade” será preenchido com as seguintes informações: vacância, penalidade ou afastamento.


IV - As Gerências de Recursos Humanos Setoriais, somente poderão alterar o conteúdo do campo “Situação Apurada” de Elegível (E) para Não Elegível (NE), mediante o preenchimento do campo “Justificativa de Alteração de Situação”, que deverá conter as seguintes nomenclaturas: Lotado em outro órgão ou entidade (LTO), Correção de Freqüência (CF), Penalidade (PE) ou Desligado da PCRJ (DLG).


V - As Gerências de Recursos Humanos Setoriais, somente poderão alterar o conteúdo do campo “Situação Apurada” de Não Elegível (NE) para Elegível (E), mediante o preenchimento do campo “Justificativa de Alteração de Situação”, que deverá conter as seguintes nomenclaturas: Maior Tempo de Lotação neste órgão ou entidade (MTLO) ou Correção de Freqüência (CF).


§ 2.º A relação dos servidores lotados em mais de um órgão ou entidade e que atenderam aos critérios de elegibilidade por tempo – 274 (duzentos e setenta e quatro dias).


2.º ARQUIVO


I - O campo “ÓRGÃOS OU ENTIDADES” conterá a relação dos órgãos ou entidades em que o servidor esteve lotado no exercício de 2011.


II - O campo “Dias Apurados” será preenchido com os dias trabalhados em cada órgão ou entidade.


III – Os órgãos ou entidades que receberem o arquivo de que trata este parágrafo (2.º arquivo) ficam obrigados a entrar em contato com os demais órgãos ou entidades em que o servidor esteve lotado para verificar possíveis penalidades.


Art. 5.º De acordo com o artigo 63 da Lei n.º 94/79 a apuração de efetivo exercício será feita em dias. Para efeito de elegibilidade do servidor nos termos do Decreto n.º 33.887/2011 será considerado 274 (duzentos e setenta e quatro) dias trabalhados no exercício de 2011.


Parágrafo único. Para fins de avaliação dos servidores que tiverem quantidade de dias iguais em mais de um órgão ou entidade, a avaliação se dará pelo órgão ou entidade em que o servidor teve a última lotação.


Art. 6.º Compete a Empresa Municipal de Informática IPLANRIO a geração dos arquivos descritos no artigo 4.º, bem como, o seu encaminhamento à A/CSRH.


Art. 7.º A Coordenadoria Geral do Subsistema de Recursos Humanos (A/CSRH) encaminhará os arquivos para as Gerências de Recursos Humanos Setoriais (GRHs).


Art. 8.º As Gerências de Recursos Humanos setoriais analisarão, validarão e devolverão à Coordenadoria Geral do Subsistema de Recursos Humanos até o dia 31/01/2012, o arquivo com a relação dos servidores considerados elegíveis, justificando as alterações e as inclusões efetuadas.


§ 1.º A GRH setorial que identificar no arquivo servidor lotado no órgão ou entidade, com atuação efetiva em outro nos termos do § 2.º do art. 6.º do Decreto nº 33.887/11, comunicará imediatamente ao órgão ou entidade para que proceda à inclusão em seu arquivo.


§ 2.º O GRH setorial que efetuar inclusão de servidor deverá acrescentar um registro no arquivo, contendo NOME, MATRICULA, CPF, SITUAÇÃO APURADA com o código EI (ELEGÍVEL INCLUÍDO) e preencher o campo “Justificativa de Alteração de Situação”, que deverá conter as seguintes nomenclaturas: Correção de Freqüência (CF) ou Lotado no órgão ou entidade (LTO), indicando o embasamento legal para essa atuação (Decreto, Lei ou processo).


§ 3.º Paralelamente a este processo, até o dia 31/01/2012, as GRH dos órgãos ou entidades mencionados no art. 1.º deste Decreto que possuam servidores da COMLURB à sua disposição encaminharão para a COMLURB a relação dos servidores elegíveis.


Art. 9.º Para o pagamento dos servidores oriundos do Ministério da Saúde colocados à disposição da SMSDC, nos termos da Portaria MS/GM nº 929, de 26 de junho de 2001, publicada no Diário Oficial da União de 02 de julho de 2001, deverá ser adotado os seguintes prazos:


A CSRH deverá entregar o arquivo contendo NOME DO SERVIDOR, MATRICULA, CPF e CONTA BANCÁRIA para o GRH/SMSDC;


O GRH/SMSDC devolverá o arquivo devidamente validado e atualizado para o CSRH até o dia 31/01/2012, já incluído o valor do 13.º salário referente ao exercício 2011, pago pelo Ministério da Saúde.


Parágrafo único. Somente farão jus à percepção da gratificação em comento os servidores de que trata o “caput” deste artigo, que na data da publicação deste Decreto, encontrem-se lotados e em efetivo exercício na SMSDC.


Art. 10 Caberá a Secretaria Municipal da Casa Civil informar no dia 31/01/2012 a Secretaria Municipal de Administração e a Comissão de Controle e Programação da Despesa – CODESP os órgãos da Administração Direta e Indireta que atingiram as metas pactuadas no Acordo de Resultado e nos Contratos de Gestão.


Art. 11 Após a validação da GRH setorial, nos termos constantes no art. 8.º, a Coordenadoria Geral do Subsistema de Recursos Humanos (A/CSRH) encaminhará um novo arquivo gerado pela IPLANRIO, contendo NOME DO SERVIDOR, MATRÍCULA, CPF, VALOR DO 13.º SALÁRIO PAGO NO CONTRACHEQUE DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2011, a ser entregue as referidas gerências até o dia 06/02/2012.


Parágrafo Único. A COMLURB devolverá até o dia 06/02/2012 os arquivos recebidos de acordo a orientação contida no § 3.º do artigo 8º com a informação do valor do décimo terceiro pago no contracheque do mês de dezembro e a respectiva matrícula, de acordo com o art. 11 deste Decreto, para fins de apuração do teto e cálculo das parcelas fixa e variável desses servidores.


Art. 12 Com base nas informações contidas no arquivo, as GRH setoriais elaborarão os cálculos da parcela variável prevista no Inciso II do art.º 7 do Decreto nº 33.887/11, obedecendo aos critérios estabelecidos pelo titular da Pasta, devendo devolver a A/CSRH, com o layout definido no Anexo I do presente Decreto, para o processamento em folha de pagamento até o dia 13/02/2012.


§ 1.º Para os servidores da Administração Indireta à disposição de outras entidades, a troca de informações referente ao comando de pagamento deverá seguir os parâmetros do presente Decreto e o fluxo existente, observando o procedimento e o prazo descritos no art. 11 deste Decreto.


§ 2.º Para fins de pagamento dos servidores das entidades da Administração Indireta à disposição da Administração Direta, a GRH ou equivalente deverá efetuar o comando do valor a ser pago através da rotina existente na SMA, até o dia 13/02/2012, utilizando a rubrica ABONO dos sistemas ERGON COMLURB ou RHUPAG, que deverá ter o valor composto das parcelas fixa e variável, respeitado o limite global e individual estabelecido no Decreto n.º 33.887/11.


Art. 13 Os arquivos que apresentarem rejeições no sistema ou valores superiores ao teto global e individual estabelecido pelo Decreto n.º 33.887/11, serão devolvidos para que o órgão retifique as informações prestadas, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, sob pena dos valores não serem processados na folha de pagamento estabelecida.


Art. 14 Os órgãos e entidades responsáveis pelas informações declaram desde já, quanto à veracidade dos documentos apresentados e as informações prestadas.


DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


Art. 15 A data para pagamento do Prêmio Anual de Desempenho e do Prêmio Anual de Qualidade da Educação a serem concedidos aos servidores lotados nas Unidades Escolares, Unidades de Educação Infantil e Educação Especial da Rede Pública Municipal, será fixada após a divulgação dos índices IDEB.


DAS DISPOSIÇÕES GERAIS


Art. 16 O recurso deverá ser interposto, no prazo de 30 (trinta) dias, após a data do pagamento.


§ 1.º O servidor deverá requerer junto ao órgão ou entidade de origem, expondo suas razões, cabendo às Gerências de Recursos Humanos setoriais ou similares a devida instrução do processo administrativo, com posterior encaminhamento de sua análise conclusiva ao Titular da Pasta ou ao Presidente da entidade para pronunciamento, conforme o caso.


§ 2.º Caberá ao titular da Pasta encaminhar o processo administrativo à Secretaria Municipal de Administração para informar a existência ou não de saldo para pagamento da gratificação da Administração Direta. Na hipótese da Administração Indireta o processo deverá ser encaminhado à CODESP.


§ 3.º O titular da Pasta ou o Presidente da entidade, após análise da regularidade pela Secretaria Municipal de Administração, no caso da Administração Direta ou CODESP, no caso da Administração Indireta, encaminhará os requerimentos deferidos aos órgãos, entidades ou GRH da empresa, responsáveis pelo comando do pagamento.


§ 4.º O pagamento decorrente dos recursos deverá ocorrer na forma disciplinada no presente Decreto, devendo esse valor ser abatido do teto de encargos especiais autorizado para esses órgãos e entidades responsáveis pelo comando, caso não exista saldo remanescente do teto estipulado para o pagamento da gratificação ora tratada.


Art. 17 Fica revogado o Decreto n.º 33.972, de 14 de junho de 2011.


Art. 18 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.


Rio de janeiro, 30 de janeiro de 2012; 447.º ano da fundação da Cidade.


EDUARDO PAES




Disponível em <http://doweb.rio.rj.gov.br/> acesso em 31 jan 2012 (edição de 31 jan. 2012) 

Gagueira

http://drauziovarella.com.br/
Gagueira:

“De ne-ne-nervoso, estou até fi-fi-ficando gago” é uma frase do samba “Gago Apaixonado”, composto por Noel Rosa, que marcou época e ainda hoje é cantado por aí. De maneira bem humorada, o autor remete a um problema de fala que tem atormentado crianças e adultos. São inúmeros os exemplos de pessoas gagas ao longo dos séculos.


No passado, a gagueira era entendida como um fenômeno de natureza psicológica que não tinha tratamento. Manifestava-se na infância e acompanhava o indivíduo até a morte. Em muitos momentos, transformava-se em motivo de chacota o que perpetuava a dificuldade e aumentava o constrangimento.


Gagueira tem cura. Quanto mais precoce o tratamento for instituído, melhores serão os resultados.


DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL


Drauzio – Todos nós gaguejamos em certas situações, quando não conseguimos explicar direito alguma coisa ou estamos num ambiente adverso. Quando a gagueira deixa de ser um fenômeno aceitável?


Fernanda Papaterra Limongi – Vamos começar pelo diagnóstico diferencial. A gagueira pode ser uma reação episódica ao estresse. A pessoa gagueja porque está sob tensão, falando em público ou enfrentando uma situação de perigo, por exemplo. Seu corpo está envolvido na ação como um todo: ela transpira, treme, tem taquicardia. Não é um simples problema de fala. A diferença crucial é que esse tipo de gagueira decresce ou cessa, à medida que o estresse vai desaparecendo.


Gagueira é problema quando a fala é interrompida por lutas, excitações e bloqueios em todas as situações de comunicação, inclusive na leitura. Gaguejar diante do chefe, ao apresentar uma desculpa pelo atraso, é muito diferente de fazê-lo na rotina da sala de aula ou ao pedir pão na padaria.


DESORDEM NA PRIMEIRA INFÂNCIA


Drauzio – Crianças pequenas gaguejam com frequência. Quando a gagueira das crianças deve ser motivo de preocupação para os pais?


Fernanda Papaterra Limongi – É muito difícil uma pessoa começar a gaguejar aos 15 anos ou na idade adulta. Normalmente, a gagueira funcional é uma desordem da primeira infância. Com três ou quatro anos, as crianças podem apresentar uma disfluência fisiológica, porque não dominam o vocabulário necessário para dizer tudo o que querem, estão ansiosas ou brigando pela atenção dos pais. A gagueira deve ser motivo de preocupação para os pais quando a criança está consciente da dificuldade e luta para falar. Nesse caso, se o problema persistir por mais de seis meses, eles devem procurar ajuda especializada.


Drauzio – Existe uma idade limite para determinar essa diferença?


Fernanda Papaterra Limongi –– Idade, não. O determinante é a luta e a consciência. Já vi crianças de três anos tensas, batendo a cabeça na parede ou o pezinho no chão porque não conseguiam falar, e crianças com sete anos um pouco disfluentes, mas sem consciência do problema nem lutando para falar. Essas podem esperar mais tempo e é comum o problema desaparecer sozinho.


GAGOS FAMOSOS


Drauzio – Sempre houve gagos na história da humanidade?


Fernanda Papaterra Limongi – Sempre. Segundo a Bíblia, Moisés era gago. Há um trecho em que ele diz – “Minha língua tarda”. Demóstenes, orador grego, mestre da eloquência, punha pedrinhas na boca e discursava à beira-mar para superar o problema e fazer a voz sobressair apesar do barulho das ondas.


Apesar de casos de gagueira fazerem parte da história da humanidade, o problema varia em função da cultura do povo e da importância que dá à comunicação. Numa comunidade de pigmeus, onde a comunicação oral é menos importante, praticamente não existe gagueira. No mundo ocidental, onde é muito valorizada, ela é mais prevalente.


Vale observar que a gagueira está ligada à autoestima e à aceitação do grupo. Marilyn Monroe era gaga, mas não gaguejava quando estava representando. Era fluente nos momentos que assumia a personalidade que não era a dela.


Há pessoas que gaguejam lendo, há as que gaguejam só diante de estranhos e as que gaguejam diante de conhecidos. Quando fazia estágio nos Estados Unidos, conheci um gago que trabalhava como Papai Noel e era perfeitamente fluente quando vestia as roupas de trabalho.


Drauzio – Dizem que Nélson Gonçalves, um grande cantor brasileiro, era gago. Por que as pessoas não gaguejam quando cantam?


Fernanda Papaterra Limongi – Por alguns motivos. Primeiro, por causa do ritmo. Qualquer pessoa que acompanhe um ritmo, mesmo o gago mais gago, fala com fluência.  Basta bater cadenciado numa mesa, seguir o compasso do metrônomo ou falar destacando as sílabas des-te mo-do as-sim.


Tem gente  que “trata” (veja que está entre aspas) gagueira colocando um metrônomo ou pedindo para a pessoa falar num determinado ritmo. Nessas condições, ela não gagueja, porque tal mecanismo funciona como distração e como marcador. Saindo dali, o problema reaparece.


Pesquisas norte-americanas mostraram que a gagueira desaparecia nos soldados que foram para a guerra do Vietnã, que funcionava como mecanismo de distração. Eles estavam muito mais preocupados com a sobrevivência do que com a comunicação oral


FATORES DE RISCO


Drauzio – De alguma forma, a gagueira está sempre ligada à insegurança?


Fernanda Papaterra Limongi – Eu diria que sim, embora existam gagos muito seguros. O assunto é polêmico. Na verdade, está e não está ligada à insegurança, porque para desenvolver gagueira são necessários três fatores, os três “P”: o fator predisponente (a pessoa tem predisposição genética, congênita), o fator precipitante que é sempre de origem ambiental e o fator perpetuante que mantém o problema.


A pessoa predisposta descarrega a tensão na fala e não em outro órgão do corpo e, quando se percebe gaga, fica com medo. Daí, entra num círculo vicioso. Quanto mais medo, mais gagueja, maior a ansiedade e fuga das situações de comunicação, mais estresse, mais repetições involuntárias. Insegura, prefere andar até o supermercado, que fica distante e onde não precisa falar, a entrar na padaria da esquina para pedir pão e leite. Agindo assim, ela colabora para que a gagueira se autoperpetue.


PREVALÊNCIA NAS FAMILIAS E NO SEXO MASCULINO


Drauzio – Há prevalência de casos de gagueira em algumas famílias?


Fernanda Papaterra Limongi – Existe uma incidência grande em certas famílias. Há um caso descrito na literatura de oito irmãos que eram gagos. Eu diria que a genética é um fator predisponente, mas não determinante. Não é porque a pessoa tem predisposição que obrigatoriamente irá desenvolver gagueira.


Drauzio – A gagueira é mais frequente nas meninas ou nos meninos?


Fernanda Papaterra Limongi – Em meninos, na proporção de três meninos para uma menina.


Drauzio – Existe alguma explicação para isso?


Fernanda Papaterra Limongi – Há 30 anos, atribuía-se ao fato de que se exigia mais dos meninos do que das meninas. Hoje, esse argumento não cabe. Provavelmente, alguma coisa ligada à genética possa explicar a maior incidência em meninos, mas ninguém sabe o que é.


PROBLEMA PSICOSSOCIAL


Drauzio – Interessante esse círculo vicioso ao qual você se referiu. Pessoas com dificuldade de fala evitam situações que as obrigue falar na frente dos outros. Ora, como falar em público implica aprendizado e treino, a tendência é só agravar o problema.


Fernanda Papaterra Limongi – Por isso, digo que a gagueira é um problema pessoal e um problema social também, porque a reação do ouvinte é muito importante. O gago espera causar boa impressão; espera que o ouvinte o entenda, elogie e aprove. As pessoas não gaguejam quando estão sozinhas em casa. Experimentos mostram que, lendo no quarto, sem ninguém por perto, o gago é fluente. Se notar, porém, que alguém se aproximou, começará a gaguejar. Se não perceber, continuará fluente.


Drauzio – Por isso, quem está de fora conclui que o problema é eminentemente psicológico, porque sozinho o gago consegue ser fluente.


Fernanda Papaterra Limongi – Nenhum gago gagueja falando com o próprio cachorro ou com um bebezinho, porque a exigência da comunicação desaparece. Sem cobrança, ele consegue falar bem. Isso pode reforçar a ideia de que a gagueira é um fenômeno só psicológico. No entanto, há outros fatores envolvidos.


Vamos voltar ao círculo vicioso. A expectativa de ter que falar gera tensão, que é um componente físico, e a musculatura não obedece. É como se a palavra ficasse presa. Já vi momentos de gagueira que se estenderam por quase um minuto.


Por que falando com o cachorro, com o bebê ou sozinha no quarto isso não acontece? Porque não havendo necessidade de preparar a fala, não existe ansiedade nem tensão.


PALAVRAS TEMIDAS


Drauzio – Existem palavras e letras temidas pelos gagos?


Fernanda Papaterra Limongi – A palavra problema é uma delas. O /p/ é um fonema explosivo que por si só oferece dificuldade. Além disso, existem dois grupos consonantais – pr e bl – que complicam a pronúncia.


Diante da palavra temida, a pessoa que conhece suas limitações constrói a gagueira no próprio corpo. Antecipadamente, prepara os articuladores necessários para a emissão dos sons e esse preparo faz com que a fala não seja automática. Quem não tem dificuldade presta atenção no conteúdo e não na forma do que está dizendo e o /p/ de problema, por exemplo, sai naturalmente. O gago presta atenção na forma, fica ansioso e tenso e prende a palavra.


Na escola, responder “presente” na hora da chamada é outra palavra temida por causa do /p/ e do grupo consonantal /pr/ no início da palavra. A criança treina em casa, ensaia, mas nada disso adianta quando a professora chama seu nome na sala de aula.  Essa dificuldade explica por que é comum o gago bater na mesa, piscar o olho, entortar o corpo ou chutar a mesa quando precisa falar. Ele acha que, agindo assim, ajuda a articular a palavra.


IMPACTO PSICOLÓGICO


Drauzio – Não é incomum pessoas gagas serem motivo de chacota. Especialmente as crianças pequenas podem ser muito cruéis nessa fase. Qual é o impacto dessa atitude em quem tem dificuldade para falar?


Fernanda Papaterra Limongi – Sem dúvida, a reação do ouvinte pode ser uma agravante e provocar o desenvolvimento de mecanismos associados para evitar a chacota.


A pessoa foge das situações de exposição: falta no dia da chamada oral, não se junta ao grupo de colegas, torna-se mais tímida ainda e começa a criar mecanismos que a ajudam a compensar a dificuldade.


TRATAMENTO


Drauzio – Como costumam evoluir os casos de gagueira se não forem tratados?


Fernanda Papaterra Limongi – Até a década de 1960, não se tratava gagueira no Brasil. Quando muito, a pessoa era encaminhada para terapia que podia deixá-la mais ajustada, mas continuava gaga, se não tratasse as tensões.


Como a gagueira é uma desordem que se manifesta preferentemente na primeira infância, alguns indivíduos acabavam criando mecanismos que os ajudavam a vencer a dificuldade ou permaneciam gagos pela vida toda. Às vezes, eram obrigados a optar por profissões que não dependessem da fala como instrumento de trabalho. Soube de uma professora que selecionava as palavras usadas em sala de aula para evitar os fonemas temidos.


Embora muitos gagos não se tratem, gagueira tem tratamento e tem cura.


Drauzio – Em que consiste o tratamento de uma criança gaga?


Fernanda Papaterra Limongi – Primeiro, é preciso verificar se a criança está consciente da dificuldade e consegue entender o que está ocorrendo. Com crianças em idade escolar, a partir dos sete anos, jogo aberto e uso a palavra gagueira. Antigamente, não era essa a conduta recomendada. Empregavam-se eufemismos – ela tem um probleminha de fala, porque acreditavam que dar nome ao fato piorava o quadro.


Uma vez recebi uma criança que já havia feito terapia por bom tempo com uma pessoa que não mencionava a palavra gagueira. Quando lhe falei como chamava o distúrbio que apresentava, ela observou aliviada: “Que bom! Enfim alguém descobriu o que eu tenho”.


 


Drauzio – Não adianta disfarçar. Na rua, todos vão falar gagueira mesmo. Quando avalia uma criança, você lhe diz, “Olhe, você é gaga”?


Fernanda Papaterra Limongi – Falar que são gagas talvez seja um pouco forte demais. Digo que estão gaguejando e, na maioria das vezes, noto que elas se sentem aliviadas. A seguir, procuro determinar a gravidade da gagueira em leitura, no monólogo, na conversação, vejo se existem palavras temidas e se já adquiriram mecanismos como bater na mesa, piscar o olho ou valer-se de palavras e expressões que funcionam como muletas, tais como “hum, hum, hum”, “quer dizer”, “no caso”. Recentemente, recebi um paciente que falava “no caso”. Se lhe perguntávamos em que rua morava, respondia: “No caso, moro na rua tal”.


Drauzio – Muita gente faz isso. Tem quem fale né, entende, então, olhe, sabe, o tempo todo e sem a menor necessidade.


Fernanda Papaterra Limongi – Essas palavras funcionariam como mecanismos de adiamento para pensar o que falar. De qualquer forma, é até corriqueiro encontrar pessoa que tem esse hábito ao falar, mas ele não aparece na leitura, como nos gagos, pois, se  não fizerem assim, não conseguem terminar a frase.


Drauzio – Que técnicas são usadas para corrigir esse problema?


Fernanda Papaterra Limongi – A modificação do comportamento é a técnica de que nos valemos para o tratamento. Se a criança tem mais de sete anos, filmo-a enquanto fala e depois peço que aponte o que vê de errado em sua comunicação. Às vezes, gagueja muito; às vezes, repete palavras, tensiona o olho, pisca ou entorta a boca sem tomar consciência do que está fazendo.


Definimos os momentos de gagueira como bloqueios (as palavras não saem), repetição (pa-pa-pa papagaio) e prolongamento (e…e…e…então) e quantificá-los ajuda a perceber a gravidade do distúrbio. “Em um minuto você gaguejou cinco vezes, ou duas, ou três.”


Existem pessoas que marcam consulta, mas não gaguejam quando atendidas, porque aliviam a tensão só de falar no assunto.


Drauzio – Como evolui o tratamento?


Fernanda Papaterra Limongi - Acredito que a gagueira seja um evento que pode ser desativado pela modificação do comportamento. Até as crianças entendem a analogia com um vidro de geleia difícil de abrir. A gente força, força, e só desiste quando atingiu o objetivo: girar a tampa e abrir o vidro. O mesmo acontece com a pessoa que quer falar “pato”, por exemplo. Ela força até a palavra sair, mas gagueja e vai ser assim enquanto não aprender que não pode lutar. Essa é a primeira etapa do tratamento: o cancelamento da luta. Diante da palavra temida, percebendo que vai lutar, a pessoa deve parar, desmanchar a postura articulatória, relaxar e tentar pronunciá-la com contato suave. Às vezes, no começo, não consegue fazê-lo numa situação de estresse ou pressa, mas repetindo a técnica, automatiza o comportamento e torna-se fluente.


Drauzio – Quer dizer que as pessoas podem não perceber suas dificuldades ao falar?


Fernanda Papaterra Limongi – A pessoa fala automaticamente e não percebe, por exemplo, que repetiu inúmeras vezes a mesma palavra. Por isso, o primeiro passo é ajudá-la a identificar o problema. O interessante é que, se lhe perguntarmos quantas vezes gaguejou ao ler um texto, acha que foram cinco. Quando vê o filme, descobre que foram cinquenta.


O processo de identificação é seguido pelo de cancelamento da luta: a pessoa tem que aprender a não lutar. O terceiro passo é aprender a falar com contato suave. A instrução é “Você está falando, percebeu que vai lutar, pare e relaxe a musculatura, como o faz quando cai a linha numa ligação telefônica ou alguma coisa lhe distraiu a atenção. Fique com a palavra  congelada na boca, dando a impressão de que ia falar, mas desistiu”.


Drauzio – E o passo seguinte, qual é?


Fernanda Papaterra Limongi – O próximo passo é a fluência. A pessoa precisa aprender a ser fluente primeiro na leitura, depois no monólogo e, por fim, na conversação. Ela precisa aprender a falar sem luta, com contato suave e a abandonar os mecanismos adquiridos por causa da gagueira.


Drauzio – Como são tratadas as crianças muito pequenas?


Fernanda Papaterra Limongi – Se a criança é muito pequena, trabalho com os pais que são orientados para não a conscientizarem da luta ao falar. Em geral, a maioria não sabe como agir, se falam a palavra gaguejada ou ignoram o fato. O melhor é não chamar atenção para o problema. Os pais devem dar tempo para a criança expressar-se e jamais terminar por ela a palavra gaguejada.


Drauzio – Imagino que haja diferentes graus de gagueira. Há pessoas ligeiramente gagas e outras muito gagas. Em média, quanto dura o tratamento?


Fernanda Papaterra Limongi – Em média, o tratamento dura um ano. Esse é o tempo que se leva para estabelecer a fluência primeiro diante do terapeuta que conhece a dificuldade, o que deixa a pessoa mais à vontade. Depois, vem a fase de transferência para outras situações e de manutenção. No entanto, algumas pessoas com dois meses de terapia tornam-se tão fluentes e felizes que podem abandonar o tratamento.


Drauzio – Os resultados são gratificantes?


Fernanda Papaterra Limongi – São, se for uma gagueira funcional, o que ocorre na maior parte dos casos. Mais fluentes e felizes, as pessoas mudam de vida, porque a comunicação é fundamental. Quando existe um componente neurológico associado, a resposta depende da gravidade da lesão.