segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Manual previne violência contra crianças e adolescentes

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Manual previne violência contra crianças e adolescentes: Linha de cuidado para a atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violências: orientação para gestores e profissionais de saúde. Texto publicado pelo Ministério da Saúde em 2010, com a participação de vários pesquisadores, incluindo … Continuar lendo

http://www4.ensp.fiocruz.br/biblioteca/dados/txt_366915019.pdf

Rafael Parente: Menos tecnologia, por favor?

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Rafael Parente: Menos tecnologia, por favor?: Na semana passada participei de um debate no Educa Party (braço do Campus Party, em São Paulo) sobre ética digital. Meus argumentos principa...

IDÉIAS - Máscaras de carnaval para fazer em 5 minutos

http://www.viladoartesao.com.br/blog
Máscaras de carnaval para fazer em 5 minutos:

Máscaras de carnaval feitas com papel em 5 minutos


 


Não ia sair pra brincar o carnaval e agora mudou de ideia? Sem dramas. 5 minutos é o tempo que você precisa para fazer uma máscara e sair para se divertir. Tudo muito simples e rápido, confira a dica, mas não deixe para a última hora não. Comece já e crie algo ainda mais especial.


 


Como fazer uma máscara fácil


 


O segredo dessa mágica de 5 minutos é usar o adesivo Con-tact. Assim você só precisa de uma tesoura,cola e o elástico para prender na cabeça. Vamos conferir a dica que aplica mais detalhes mas quem quiser ser hiper prático, basta escolher um con-tact com estampa que a parte demorada do projeto é eliminada.


Para começar clique aqui e escolha o seu molde. Imprima e recorte.


 









Escolha o adesivo con-tact que mais gostarEu separei con-tact liso, estampado e o prata para os detalhes.








Imprima o molde e cole numa capa de revista de papel grosso ou passe para uma cartolina.Imprima o molde e cole numa capa de revista








Recorte o contorno do moldeRecorte o contorno do molde e também os buracos dos olhos.








Corte o adesivo escolhido e retire a película protetora.Corte o adesivo e retire a película protetora








Aplique o adesivo e alise com a espátulaAplique o adesivo sobre o molde cuidadosamente e alise com a espátula.








Vire do avesso e corte as sobras do adesivo con-tact. É só acompanhar o molde.Vire do avesso e corte as sobras do con-tact








Recorte detalhes para aplicar sobre a máscaraEm outras cores de con-tact, recorte detalhes para aplicar sobre a máscara. Eu usei o vermelho e o prata, que dá o brilho que a gente gosta.








Cole as sombrancelhas e outros detalhes.Cole as sombrancelhas








Cole detalhes para enfeitar sua máscaraRecorte detalhes no con-tact prata e enfeite sua máscara com brilho. Use a imaginação e aplique os desenhos que desejar.








Faça um furo de cada lado e passe o fio elástico. Prenda com dois nós.Faça um furo e passe o elástico








A máscara já está pronta pra usarA máscara já está pronta pra usar. É claro que você ainda pode incrementar muito. Por isso digo para se preparar com antecedência e bolar algo super especial.








Agora se a preguiça dominou, use o con-tact estampado, recorte,cole e pronto. Sem dramas a máscara também fica um show.Máscara com con-tact estampado, pronta em dois minutos

 


Ficam as dicas pra quem gosta de um acessório no carnaval mas tá sem tempo e nem grana pra pensar em coisas complicadas. 


Essas sugestões também são ótimas para crianças, pois as máscaras são leves e não incomodam.


Pra quem ainda tem tempo de sobra, clique e leia Máscara de bicho em feltro


Fotos e passo-a-passo: Cris Turek


Muitas dicas de Artesanato e Decoração em: Vila do Artesão - Blog de Artesanato Decoração Dicas Passo a Passo Técnicas Reciclagem


Experiências revelam como tecnologia está sendo usada em sala de aula

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Experiências revelam como tecnologia está sendo usada em sala de aula:

Alexandre Schneider , secretário municipal de educação de São Paulo, fala durante a Campus Party 2012.


A 5° edição da Campus Party no Brasil promoveu na semana passada um  encontro entre professores, o secretário de educação da cidade de São Paulo, Alexandre Schneider, e a cineasta Laís Bodanzky para compartilhar suas experiências e sugestões sobre como é possível utilizar a tecnologia em favor da educação.


Schneider afirmou que, nas salas de aula das escolas públicas, “o recurso é usado com cautela” e ressaltou que “o mais importante é o aprendizado e não o processo pelo qual ele acontece”. Segundo ele, o objetivo “não é correr atrás de tecnologia, mas sim usar aquilo que se tem disponível”.


Veja também:

-Campus Party receberá 5 mil alunos para atividades educativas

-“Se um professor pode ser substituído por uma máquina, é porque ele deve ser substituído”


Ele contou que projetos de educomunicação têm se mostrado bem sucedidos. Neles os alunos utilizam ferramentas para produzir conteúdos como vídeos, blogs e programas de rádio, com orientação dos professores em sala de aula.


“É possível desenvolver métodos com uso de tecnologias aproveitando a estrutura que os alunos têm”, afirmou o professor Suintila Pedreira, criador de um aplicativo que pode ser transmitido via Bluetooth (sem precisar, portanto, de acesso à internet), e que vem sendo utilizado para orientar atividades em que os alunos fazem experimentos de física fora da sala de aula.


Suintila Pedreira, professor de física, criou um aplicativo de física para ser usado fora da sala de aula.


O professor, que leciona para alunos do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em Campo Grande (MS), afirma que precisava lidar com dois problemas: ministrar uma das matérias que mais reprova alunos e para um público que se divide entre estudar e trabalhar.


“O cinema promove uma identificação entre o personagem e o telespectador”. Foi com está observação que a cineasta Laís Bodanzky argumentou que o audiovisual pode ser uma potencial ferramenta educativa. Ela explica que “a produção do jovem é sempre um autorretrato e, com isso, ele aprende a construir narrativas, buscando compreender quem ele é”.


“Mobilidade digital e educação. A escola para além de seus muros” foi uma das atividades que integrou o Educaparty, espaço reservado para discussão sobre tecnologia e educação.

Semana de Acolhimento

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Semana de Acolhimento:
O reeinicio das aulas é um momento muito especial. Como é bom rever os amigos e professores. A volta as aulas traz novas espectactivas. Será que teremos professores novos? E os novos colegas como serão? O que devemos esperar desse novo ano? O velho e o novo se misturam trazendo alegria e espectativa.

Sejam todos bem vindos!
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Estudantes da rede municipal de ensino voltam às aulas

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Estudantes da rede municipal de ensino voltam às aulas:

As aulas da rede municipal de ensino retornam nesta segunda feira, 13/02. A equipe do Bairro Educador, junto ao corpo docente já planejam as atividades a serem realizadas com os estudantes neste início de ano letivo.

Durante o recesso escolar o Bairro Educador auxiliou algumas escolas no que se refere ao planejamento pedagógico para 2012, participou de reuniões envolvendo parceiros, coordenadores pedagógicos e diretores de diversas escolas. Além disso passou por uma capacitação durante a primeira semana de fevereiro. Os integrantes do Bairro Educador também aproveitaram estes dois meses de recesso para fazer capacitação, renovando seus conhecimentos.



Aula inaugural com Bairro Educador e representantes da Unesco e Secretaria Municipal de Educação



 
O Bairro Educador deseja a todos um bom início de ano letivo e deseja que as perspectivas de um progresso educacional sejam alcançadas com sucesso.

Mau hálito

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Mau hálito:

O curioso em relação ao mau hálito é que os portadores não conseguem perceber o odor desagradável que exalam. São os outros que notam e ficam constrangidos em avisar – “Olha, teu hálito não está legal”. Às vezes, nem toda a intimidade do mundo justifica uma atitude como essa e o problema não é enfrentado como deveria.

O cheiro está tão ligado às emoções que o hálito desagradável pode provocar repulsa e afastamento, muitas vezes, irreversível. Casais chegam a relevar desencontros, vencer diferenças de personalidade e das formas de enxergar a vida, podem até esquecer os maus passos dados por um deles, mas é muito difícil que consigam superar a inconveniência do mau hálito  num dos parceiros.

Na grande maioria dos casos, o mau hálito, ou halitose, tem origem na própria língua, (imagem 1) um órgão muscular revestido por papilas. Essas papilas possuem terminações nervosas que, estimuladas por determinadas moléculas, conduzem informação ao cérebro a fim de reconhecer o gosto das coisas. Como se pode observar na imagem 2, na parte posterior da língua, sobram espaços entre as papilas e se formam pequenas criptas. Neles se acumulam alimentos e restos de células que descamam do epitélio lingual. Esses resíduos funcionam como meio de cultura para as bactérias que, quando fermentam, liberam substâncias ricas em enxofre, É a presença e o cheiro de enxofre que provocam o mau hálito.


CAUSAS DO MAU HÁLITO


Drauzio – A língua é a principal fonte do mau hálito?


Ronaldo P. Lima Barbosa – A literatura registra que de 90% a 95% das halitoses, ou mau hálito, são causadas no ambiente bucal, principalmente na língua, e cerca de 5% a 10% têm causas sistêmicas. A língua possui diversas papilas gustativas entre as quais se formam criptas, ou seja, saquinhos que retêm resíduos de alimentos, células epiteliais descamadas e placas bacterianas que começam a fermentar e a liberar odor de enxofre. Essa é, sem dúvida, a principal causa do mau hálito.


Drauzio – Por que muita gente associa o mau hálito ao fato de estar muito tempo sem se alimentar?


Ronaldo P. Lima Barbosa – Esse é um conceito equivocado. Acontece que o alimento retido na língua, depois de uma hora sem alimentação, período em que ocorre menor fluxo salivar, somado à falta de atrito da língua com o palato e com o bolo alimentar, produz maior fermentação e exala mais odor.

Quando a pessoa come, o bolo alimentar, mais o atrito da língua com o palato e o aumento da salivação ajudam a remover os resíduos existentes nas papilas gustativas e as bactérias responsáveis pela fermentação.


Drauzio – Isso explica a halitose matinal?


Ronaldo P. Lima Barbosa – Durante a noite, há menor produção de saliva e, portanto, maior fermentação e maior liberação de odores de enxofre. Por isso, o odor matinal é sempre mais forte do que outros tipos que ocorrem durante o dia.


O ESTÔMAGO NÃO TEM CULPA


Drauzio – Atribuir o mau hálito a problemas estomacais, como muitos fazem, está correto?


Ronaldo P. Lima Barbosa – Esse é outro conceito errado. Se analisarmos fisiologicamente o problema, veremos que existem esfíncteres gastrintestinais que não permitem a passagem dos odores estomacais para o meio externo. Esfíncteres são válvulas que se fecham depois da passagem dos alimentos. Normalmente, o mau hálito pode ser atribuído ao estômago apenas em duas situações básicas: eructação gástrica, ou arroto, e refluxo gastroesofágico, quando há uma deficiência no funcionamento da válvula que separa o esôfago do estômago.


Drauzio – Uma vez, conversando com o Dr. Dario Birolini, um médico de grande experiência em gastroenterologia, ouvi que, entre os inúmeros pacientes que havia examinado com queixas de halitose, nunca encontrou uma patologia de estômago que justificasse o problema.


Ronaldo P. Lima Barbosa – Existe um estudo realizado na Universidade de Toronto, no Canadá, bastante interessante. Os pesquisadores embrulharam nos pés dos pacientes uma pasta com alho que era absorvido pela pele, caía na corrente sanguínea e, algumas hora depois, seu odor era eliminado pela boca. Com isso, eles estavam tentando provar que não vem do estômago o cheiro do alho que a pessoa come, mas vem dos pulmões pelas vias aéreas. A conclusão a que chegaram, portanto, foi que a halitose por ingestão de alimentos voláteis, como alho e cebola, não procede do estômago, mas sim dos pulmões. Após sua absorção, eles caem na corrente sanguínea, participam da troca gasosa nos bronquíolos pulmonares e seu cheiro característico é exalado pelas vias aéreas superiores.

Deve-se ainda considerar o fato de que os movimentos peristálticos do aparelho digestivo não favorecem o retorno dos odores estomacais.


Drauzio –Existem, porém, alguns casos de obstrução intestinal que podem provocar halitose, não é? 


Ronaldo P. Lima Barbosa – A obstrução intestinal associada a causas sistêmicas, como neoplasias, prisão de ventre, falta de ingestão de líquidos, por exemplo, pode causar uma halitose um pouco diferente da halitose bucal produzida pela liberação de enxofre. Ela provoca um odor um pouco mais fétido, mas esses são casos raros que se enquadram naqueles 5% ou 10% das causas gerais do mau hálito.


DIAGNÓSTICO


Drauzio – Quando recebe uma pessoa que diz –“Minha mulher se queixa de que estou com mau hálito”” – que tipo de pesquisa você faz?


Ronaldo P. Lima Barbosa – Existe um protocolo de atendimento clínico a ser seguido. A anamnese precisa ser muito bem feita para eliminar possibilidades de causas fisiológicas. Deficiências renais ou hepáticas e diabetes mellitus, por exemplo, podem causar halitose. Uma pessoa com diabetes pode eliminar odor cetônico por via pulmonar. Nesse caso, o paciente deve ser encaminhado para exames específicos e atendimento de especialistas na matéria.

A investigação inicial inclui, também, o exame detalhado da boca, da língua e da parte dentária porque resíduos, placas bacterianas e bactérias podem ficar acumulados em várias regiões da boca. Gengivite e periodontite são causa de halitose e merecem tratamento. Cáries mais extensas, além de reter restos de alimentos com bactérias, podem atingir a polpa do dente e a mortificação pulpar emana odor desagradável.

Portanto, a avaliação clínica não é só lingual, mas de todos os tecidos moles e da parte dentária. Por fim, faz-se uma medição para avaliar a quantidade de odor de enxofre contida no hálito utilizando um aparelho projetado para esse fim específico.


Drauzio – O que é mortificação pulpar?


Ronaldo P. Lima Barbosa – Os dentes são revestidos de esmalte e compostos por um tecido mineralizado, a dentina. Nela existe um canal central – a polpa – que constitui a parte viva do dente e é basicamente composta por vasos e nervos. Quando a cárie é muito extensa, pode atingir a polpa e provocar mortificação pulpar, isto é, a putrefação de tecidos responsável pela liberação de odor muito desagradável.


APARELHOS PARA MEDIR A HALITOSE


Drauzio – Como é feita a medição do hálito?


Ronaldo P. Lima Barbosa – Existem alguns aparelhos próprios para essa medição como o halímetro e o breathalert, um halímetro portátil lançado no mercado recentemente e que permite ao paciente controlar o próprio nível de halitose. Numa escala que vai de zero a quatro, o aparelho mede o grau do distúrbio. O número quatro indica uma halitose mais forte; três, halitose menos forte; dois, uma mais branda e o um registra a ausência do problema.


Drauzio – Como principio básico, esses aparelhos detectam a concentração de enxofre que existe no hálito. Eles custam caro?


Ronaldo P. Lima Barbosa – Custam por volta de duzentos reais. Os portadores de halitose não costumam considerá-los um equipamento caro, porque os problemas sociais com que se deparam por causa desse sintoma são muito sérios.


PATOLOGIAS ASSOCIADAS AO MAU HÁLITO


Drauzio – Além dos problemas de boca, gengiva e alvéolos dentários, quais são os mais frequentemente associados ao mau hálito?


Ronaldo P. Lima Barbosa – Existem outras patologias que podem levar à halitose como as sinusopatias, problemas respiratórios e tonsilas (amídalas) inflamadas. A inflamação das amídalas, por exemplo, pode provocar maior formação de muco que, depositado na parte posterior da língua, produz mais saburra lingual e dispara o processo da halitose.

Uma das causas mais comuns, porém, associada à halitose é a diminuição do fluxo salivar, a xerostomia. Diversos fatores interferem na produção das glândulas salivares. Entre eles, destacam-se determinadas drogas e certos problemas respiratórios. Pacientes que respiram mais pela boca, não têm selamento labial adequado, o que provoca ressecamento da mucosa e favorece a halitose.

O fluxo salivar também pode ser alterado por falta de ingestão de água. É importante ingerir de dois a três litros de água por dia para evitar que a parte sólida da saliva torne-se mais espessa por falta de líquido e acumule-se no dorso posterior da língua, aumentando a ocorrência de halitose.


Drauzio –A saliva fica grossa, com muita proteína, o que representa um caldo de cultura para as bactérias.


Ronaldo P. Lima Barbosa – Em contacto com as bactérias da boca, e existem mais de 250 tipos de bactérias ali, a fermentação aumenta e provoca halitose.


Drauzio – Não é raro encontrar pessoas com a indicação de amidalectomia, isto é, de extrair as amídalas, por causa da halitose. Como se sabe que o mau hálito é causado por elas?


Ronaldo P. Lima Barbosa – Normalmente, o mau hálito não vem das amídalas. Muitas vezes, se for removida a placa bacteriana da língua, a inflamação das amídalas diminui e não há a necessidade de retirá-las. A amidalectomia é uma intervenção muito mais séria. Por isso, deve-se pensar num tratamento preventivo e, só se o processo inflamatório agudo não ceder, é que sua remoção cirúrgica faz sentido.


Drauzio – Existem muitos casos de halitose que estão associados à sinusite, que provoca um gotejamento de secreções provenientes dos seios da face. Por serem ricas em proteína, quando essas secreções passam por trás da fossa nasal e entram em contato com as papilas da boca, alimentam as bactérias e provocam odor desagradável.


Ronaldo P. Lima Barbosa – Quando se levanta a história do paciente, procura-se avaliar as condições da vias aéreas superiores e inferiores e a presença de sinusoplastias. Muitas pessoas portadoras de sinusite podem manifestar halitose como reflexo dessa patologia.


Drauzio – E os restos de alimentos entre os dentes podem provocar mau hálito?


Ronaldo P. Lima Barbosa – Quando eles começam a fermentar, ocorre um processo parecido com o das papilas linguais. Resíduos de alimentos retidos nos sulcos gengivais surtem o mesmo efeito e, aos poucos, soltam odor de enxofre.


REPERCUSSÕES DO MAU HÁLITO NO CONVÍVIO SOCIAL


Drauzio – Eu disse, no início, que um casal é capaz de enfrentar e vencer muitas diferenças, mas resistir ao mau hálito do parceiro é complicado, porque o cheiro está muito ligado às emoções. Que tipo de desajuste social a halitose pode provocar?


Ronaldo P. Lima Barbosa – Acho que ela interfere não só no relacionamento social ou amoroso. O paciente com halitose grave tem vergonha de se expor, de conversar e de conviver socialmente. À vezes, não consegue progredir no campo profissional, porque temvergonha de estabelecer um diálogo aberto e fala com a mão na boca.

Portanto, o problema social causado pela halitose é muito sério e preocupa grande parte da população. Existem estudos que mostram que 14% das pessoas são portadoras de halitose aos 14 anos. Entre os 40 e 65 anos de idade, esse número chega a 47% e acima dos 65 anos, 67% sofrem de halitose crônica. No entanto, 100% dos indivíduos manifestam uma forma esporádica do problema em alguma fase da vida.


Drauzio – Quer dizer que essa preocupação com o mau hálito que as pessoas demonstram tem justificativa.


Ronaldo P. Lima Barbosa – O importante é que, muitas vezes, o portador de halitose não sabe do seu problema. O bulbo olfatório, que se localiza próximo ao cérebro, acostuma-se com o ar carregado de enxofre que a pessoa exala constantemente. Isso se torna um fato constrangedor, porque é difícil encontrar alguém com a coragem de dizer-lhe: “Você está com mau hálito. Procure atendimento para resolver esse problema”.


ESTRATÉGIAS PARA IDENTIFICAR A INCIDÊNCIA DA HALITOSE


Drauzio – Como as pessoas podem descobrir que estão com mau hálito se elas mesmas não notam e os outros não falam?


Ronaldo P. Lima Barbosa – A forma mais simples é perguntar para uma criança que, geralmente, é mais sincera é espontânea. O provável é que ela fale a verdade se o problema existir. Pode-se também usar meios mais sofisticados como o medidor de halitose. Existe, ainda uma espécie de disque-denúncia. Sem se identificar, você liga e indica um portador de halitose para tratamento.


Drauzio – Nunca imaginei que isso pudesse existir. É um disque-denúncia de halitose?


Ronaldo P. Lima Barbosa – Basicamente é isso. Se existe uma pessoa próxima portadora de halitose e você não tem coragem de falar-lhe – “Olhe, você está com um odor desagradável na boca; vá procurar atendimento” – , você pode entrar em contato conosco pelo telefone (11) 3022-9799 e nós conversaremos com o paciente.


Drauzio – Como se dá essa abordagem?


Ronaldo P. Lima Barbosa – Existe um método especial para entrar no assunto e o tipo de abordagem depende da reação da pessoa contatada.


Drauzio – Isso funciona? As pessoas se interessam e vão procurar auxílio?


Ronaldo P. Lima Barbosa – Elas acabam se interessando, especialmente quando são portadoras de halitose crônica, porque descobrem que existe uma série de envolvimentos sociais e afetivos relacionados ao problema.

Na Associação Brasileira de Estudos de Odores da Boca, também há um disque-denúncia à disposição. Normalmente, quando a pessoa fica sabendo que tem mau hálito, procura tratamento.


PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA HALITOSE


Drauzio – Como se pode evitar o mau hálito e com ele pode ser tratado?


Ronaldo P. Lima Barbosa – O mais importante é levantar o diagnóstico correto, procurar descobrir se a halitose é sistêmica ou local (na boca) antes de estabelecer qualquer plano de tratamento. Sendo sistêmica, encaminha-se o paciente para um profissional especialista na área. Se é bucal, devem ser localizadas todas as possíveis causas da halitose: gengivites, periodontites, placas bacterianas, cáries dentárias e a língua.

A escova não é eficiente para a remoção dos restos epiteliais e de bactérias no dorso da língua, mas existem raspadores linguais capazes de remover os resíduos. (imagem 3)



Drauzio – Como funcionam esses raspadores de língua?


Ronaldo P. Lima Barbosa No consultório, o raspador de língua é de aço inoxidável, o que permite a esterilização, mas há outros tipos à venda nas farmácias. Com ele se remove a saburra da língua sempre de trás para frente. (imagem 4) Segurar a ponta da língua com uma gaze para puxá-la um pouco para fora ajuda a operação e outra gaze pode ser usada para recolher os resíduos. No começo, a pessoa sente um pouco de náusea, mas ela diminui com o tempo e o autocontrole desenvolvido.


Drauzio – Quantas vezes por dia isso deve ser feito?


Ronaldo P. Lima Barbosa – Aos portadores de halitose, recomenda-se que passem o raspador três vezes por dia ou até mais se tiverem disponibilidade. No entanto, esse tratamento não é indicado só para pacientes com halitose crônica. É indicado para a população em geral, ao menos uma vez por dia, antes de dormir ou no horário em que for possível fazer uma higienização melhor da boca.

É importante ressaltar, porém, que além da higiene oral, da consulta ao dentista, da remoção da placa bacteriana, é necessário escovar os dentes, no mínimo, três vezes ao dia e, diariamente, passar fio dental e remover a saburra lingual com raspador de língua.


Drauzio – Vocês conseguem controlar a halitose só com esse tipo de medida?


Ronaldo P. Lima Barbosa – Conseguimos. Foram observados resultados excelentes em pacientes que já haviam feito inúmeras endoscopias e corrido atrás de vários tratamentos. Com a raspagem lingual, o problema da halitose desapareceu.



Drauzio – Interessante perceber que um problema dessa seriedade, com tanta interferência social, pode ser resolvido bebendo de dois a três litros de água por dia para manter a saliva fluida e raspando a língua com esses instrumentos tão simples.


Ronaldo P. Lima Barbosa – Existem outros cuidados que devem ser observados. Alimentação mais fibrosa ajuda na limpeza do dorso da língua e aumenta o fluxo salivar. Na verdade, se o problema for apenas lingual e bucal, pode ser resolvido com medidas bastante simples como a higienização adequada. O que falta, no momento, é um pouco de orientação para as pessoas que não conhecem a causa mais frequente da halitose e os meios para combatê-la.


Drauzio – Essa mania de chupar balas ou tomar refrigerantes entre as refeições traz algum benefício?


Ronaldo P. Lima Barbosa – Na verdade, trata-se de um paliativo, porque não se está atacando a causa. Estamos camuflando as consequências. Uma bala na boca não é remédio para a halitose, apenas disfarça o cheiro provisoriamente.

Alguns odores vêm do pulmão e chupar balas não vai removê-los. Odores de fumantes não são bucais. São exalados pelas vias aéreas e a bala só alivia o odor do hálito.


Drauzio – E chiclete, ajuda em alguma coisa?


Ronaldo P. Lima Barbosa – Como o chiclete aumenta a salivação, pode melhorar um pouco a halitose, mas é preciso tomar cuidado e mascar apenas chicletes sem açúcar. Chicletes com açúcar alimentam a placa bacteriana na boca e provocam maior fermentação. No entanto, é bom lembrar que mesmo os sem açúcar não atacam a causa principal da halitose que é o acúmulo de muco ou de saburra no dorso da língua. Eles apenas melhoram provisoriamente o mau hálito.


Drauzio – Vamos, então, repetir as medidas mais importantes para evitar a halitose.


Ronaldo P. Lima Barbosa –  No que se refere à higienização caseira, as três medidas mais importantes são: escovação pelo menos três vezes por dia, fio dental e raspador de língua diariamente. No entanto, é preciso consultar o dentista com frequência para uma higienização mais profissional. Às vezes, a pessoa não consegue remover a placa bacteriana ou o acúmulo de tártaro principalmente na região inferior dos dentes.


“Aids não tem cura. Previna-se”

http://www.blog.saude.gov.br
“Aids não tem cura. Previna-se”:

O Ministério da Saúde inicia, nesta terça-feira (14), a veiculação em TV aberta da campanha de prevenção da aids para o Carnaval de 2012. A divulgação é uma nova etapa da campanha lançada em 2 de fevereiro, cujo tema é “Aids não tem cura. Previna-se. No Carnaval rola de tudo, só não rola sem camisinha”. Confira abaixo o vídeo, que será veiculado em programação aberta de TV até o Carnaval.



Com foco informativo, o vídeo chama atenção para o avanço da doença entre os jovens gays, público-alvo da campanha deste ano. Dados do Boletim Epidemiológico Aids 2011 mostram que, nos últimos 12 anos, a porcentagem de jovens de 15 a 24 anos com aids caiu 20,1%, enquanto entre os gays da mesma idade houve aumento de 10,1%. Em 2010, para cada 16 homossexuais dessa faixa etária vivendo com aids, havia 10 heterossexuais. Essa relação, em 1998, era de 12 para 10.


“É preocupante a queda do uso do preservativo pelos jovens. Pesquisas do ministério identificam que apenas 43% dos jovens usam a camisinha regularmente, e isso reflete que o jovem tem subestimado a aids. Por isso, estamos alertando para a importância do uso da camisinha”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.


O diretor do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, destaca que o crescimento da doença entre o público jovem é tendência mundial, conforme o Relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids). “De acordo com o relatório, em 2010 houve mais de sete mil novas infecções por dia em todo o mundo, sendo 34% em jovens de 15 a 24 anos. Preocupado com o cenário atual, o Unaids prevê, entre suas diretrizes estratégicas para 2015, que os países reduzam pela metade a transmissão sexual do HIV entre jovens gays”, detalha.


Jovens e preservativos – Os jovens são os que mais recorrem à distribuição de preservativos nos serviços de saúde, respondendo por 37,5% do consumo. Os dados são da Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira (PCAP – 2008) realizada em todas as regiões do Brasil com 8 mil pessoas de 15 a 64 anos.


A pesquisa também identificou que, depois da primeira relação sexual, o uso da camisinha entre os jovens cai. Apesar do conhecimento sobre a importância do preservativo, do alto uso na última relação sexual e do maior uso em relação às demais faixas etárias em todas as situações, o uso regular do insumo caiu de 63% para 55% com parceiros casuais e de 53% para 43% com qualquer parceiro.


Campanha – Desde 2011, o Ministério da Saúde tem apostado na realização de campanhas de comunicação que abordam públicos diferentes com estratégias distintas. Na prática, isto tem se traduzido em ações não apenas de publicidade, mas também nas redes sociais, em eventos públicos, na imprensa e junto aos movimentos sociais. Para cada um destes espaços, é definida uma linguagem própria, de modo a potencializar o impacto junto ao seu público.


Antes do Carnaval, o plano de mídia prevê ações nas redes sociais, nas rádios e exposição das peças em painéis eletrônicos e aeroportuários, táxis, pedágios e canais fechados de TV. As peças também serão anunciadas em publicações especiais distribuídas no carnaval. O material específico para a população gay será veiculado em sites e revistas especializadas para esse público.


Na web e nas redes sociais, o ministério conta com o apoio de artistas e celebridades como Sheila Carvalho, David Brasil, Luís Salém, Gisele Tigre, Pedro Luís e Zezeh Barbosa, que gravaram vídeos informando aos foliões sobre a importância do uso da camisinha.


Esta campanha, que soma investimentos de R$ 15 milhões é parte do processo de prevenção que ocorre durante todo o ano para o controle da epidemia da aids, com ética, respeito aos direitos humanos e contra qualquer tipo de discriminação.


Fonte: Ministério da Saúde

Saúde apresenta primeiro balanço da dengue do ano

http://www.blog.saude.gov.br
Saúde apresenta primeiro balanço da dengue do ano:

Foto: Rondon Rosario Vellozo / Ascom-MS


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o Secretário de Vigilância em Saúde (SVS), Jarbas Barbosa, apresentaram na tarde de hoje a situação da dengue nos municípios prioritários e o balanço dos números da doença em todo o País no período de 1º de janeiro a 11 de fevereiro deste ano. Segundo Jarbas Barbosa, houve redução de 62% dos casos de dengue e de 66% no número de óbitos causados pela doença no País durante esse período. Além disso, houve queda de 86% no número de casos graves notificados.


O Levantamento Rápido de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa) também foi apresentado. O primeiro levantamento de 2012 foi realizado em 536 municípios e demonstra que 180 deles estão em situação satisfatória, 265 em alerta e 91 têm risco de surto. De acordo com o LIRAa, os municípios em risco de surto concentram-se principalmente nos estados da Bahia, Maranhão e São Paulo.  ”O fato de termos queda de casos ou óbitos não significa que temos que diminuir a prevenção. Estamos monitorando fortemente e entrando em contato com as secretarias estaduais de saúde para conter a doença. Distribuímos o LIRAa a elas para permitir ações específicas nos bairros para conter a doença “, disse o secretário da SVS.


Jarbas Barbosa ainda ressaltou que já foram comprados e distribuídos cerca de 13 mil kits de diagnósticos. Cada um deles possibilita 96 testes. “Os testes nos ajudam a caracterizar se há transmissão de dengue em determinado local. Estamos, também, distribuindo 450 mil cartazes com dicas de combate à dengue em todo o País. E em março vamos nos reunir com as secretarias de saúde de mais de mil municípios para mobilizar e revisar as ações”, detalhou.


O ministro Alexandre Padilha finalizou a apresentação lembrando que os resultados de agora são decorrentes dos esforços iniciados em agosto de 2011.  “Um fato importante é que aumentamos, desde o ano passado, o número de municípios que participam do levantamento dos dados (LIRAa). Então, reafirmamos que a redução do número de casos e óbitos revela a importância de manutenção da mobilização, porque ainda temos dois grandes desafios para conter a dengue: saneamento básico e cuidado com o lixo”, destacou o ministro.


Saiba mais:



  • Brasil registra queda de 62% nos casos de dengue no início do ano


Mônica Plaza / Blog da Saúde

Você sabe como anda a Educação no seu município?

http://www.euvocetodospelaeducacao.org.br/?p=2070
Você sabe como anda a Educação no seu município?

Mercadante diz que desafio é alfabetizar na idade certa

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Mercadante diz que desafio é alfabetizar na idade certa:

BRASÍLIA - O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, quer dar um bônus em dinheiro para escolas da rede pública que atingirem metas de alfabetização de crianças com idade até 8 anos. A proposta fará parte do programa Alfabetização na Idade Certa, a ser lançado em breve. Outra prioridade, segundo o ministro revelou nesta sexta-feira, será aperfeiçoar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mudando a forma de correção das redações.

O GLOBO: É bom ser ministro da Educação?

ALOIZIO MERCADANTE: É um imenso desafio. Acho que o cargo público mais estratégico é a educação, em todos os níveis. Porque é o problema estrutural mais grave do Brasil e é a condição para que o país possa ascender à condição de país desenvolvido.

Das 6 mil creches prometidas pela presidente Dilma Rousseff até 2014, quantas estarão em funcionamento no prazo?

MERCADANTE: Depende da velocidade de construção das prefeituras. Não temos essa resposta hoje.

Pode ser que a presidente precise de mais um mandato, então, para cumprir a promessa?

MERCADANTE: Dissemos que teríamos seis mil creches em construção nesses próximos quatro anos (2011-2014). Como é o Minha Casa, Minha Vida: a casa fica pronta quando fica pronta, mas está contratada, está sendo construída. A performance das prefeituras está lenta para a velocidade que o governo federal quer.

Quais são os principais problemas da educação no Brasil?

MERCADANTE: O primeiro grande desafio educacional do Brasil, que vai ser uma das marcas e prioridades da nossa gestão, é alfabetizar na idade certa. Se a criança não está alfabetizada, não domina as primeiras contas, o futuro educacional está comprometido.

O que será feito?

MERCADANTE: Vamos lançar um programa, criar estímulos, estabelecer metas, avaliar o desempenho. Se você resolver isso, cria condições muito melhores para superar o analfabetismo funcional que está ao longo de toda a rede educacional hoje.

No que vai consistir o novo programa?

MERCADANTE: Desde monitores para acompanhar o processo de formação das escolas envolvidas até a formação continuada dos professores no processo de preparação para a alfabetização, material pedagógico estruturado, bônus para as escolas que performarem as metas estabelecidas. Estamos concluindo as discussões.

Bônus em dinheiro?

MERCADANTE: Pode ser inclusive em dinheiro. É muito mais barato aprimorar as condições para as escolas alfabetizarem na idade certa do que tentar recuperar as crianças que não aprenderam a ler e escrever. Para o Estado brasileiro, é muito mais eficiente e econômico dar toda a contrapartida possível para resolver essa meta.

Há dinheiro para isso?

MERCADANTE: Se eu colocar menos (dinheiro no bônus) do que vou gastar com as crianças que vão ter repetência e aceleração, economicamente estou aumentando a eficiência do gasto público.

Como o senhor vai saber se as crianças foram alfabetizadas?

MERCADANTE: Avaliando. Vamos criar uma metodologia de avaliação pedagógica das crianças.

O senhor anunciou a intenção de distribuir tablets a até 600 mil professores do ensino médio este ano, além de lousas digitais.

MERCADANTE: O professor, com esse material, vai poder preparar a aula e expor o que encontrou na internet. Somos o terceiro país que mais vende computador no mundo. A cultura dessa nova geração do século 21 é digital. O professor é analógico, um imigrante digital. Você precisar dar, especialmente à população mais pobre, esse direito. Porque os outros já têm.

O que o senhor pensa sobre o Enem?

MERCADANTE: O Enem é muito importante para a educação brasileira. Basta olhar para qualquer país da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico): todos têm um instrumento semelhante. O Enem é um processo recente, portanto, sujeito a erros, mas houve uma melhora importante na logística. O MEC não tem culpa de o Brasil ser tão grande e tão diverso.

O senhor pretende mexer no Enem?

MERCADANTE: Um elemento que vai ter que ser aprimorado é a correção da redação. Como a correção da redação tem sempre uma certa subjetividade, precisamos criar procedimentos de rigor e critérios de correção que deem mais objetividade, que diminuam o desvio-padrão na correção.

Como será feito isso?

MERCADANTE: Temos várias propostas sendo analisadas.

O senhor está pensando em aumentar o número de pessoas que avaliam cada redação?

MERCADANTE: É uma das hipóteses.

Hoje são dois avaliadores que leem cada texto e, em caso de disparidade, um terceiro entra em cena.

MERCADANTE: Isso mostrou que não é suficiente para o nível de exigência que o Enem precisa. Vamos aumentar o rigor e a convergência na análise para ter mais objetividade na redação, que é um dos pontos vulneráveis no sistema. Agora, o que é muito importante dizer para os alunos: continuem estudando, porque o que vale mesmo é estudar.

O projeto de Plano Nacional de Educação enviado ao Congresso pelo governo prevê aumentar o investimento público em ensino para 7% do PIB, embora entidades do setor reivindiquem 10%.

MERCADANTE: O que nós temos de novo para poder dar um salto: o pré-sal. Os royalties são para você preparar a economia pós-petróleo. Porque o pré-sal é uma energia não-renovável. As futuras gerações não terão acesso. O que podemos fazer era vincular pelo menos 30% dos recursos do pré-sal para educação, ciência e tecnologia. Municípios, estados e União. E fazer um grande pacto de que pelo menos durante uma década a prioridade vai ser investir em educação.

Mais um ano letivo com muito trabalho e dedicação.

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Mais um ano letivo com muito trabalho e dedicação.: Bom, amigos do CIEP Antônio Candeia Filho. Mais um ano se inicia. As férias foram ótimas, todos nós estávamos mesmo precisando dar uma paradinha, mas chegou a hora de arregaçar as mangas e fazer bonito nesse ano letivo de 2012! E começamos muito bem! O projeto interdisciplinar "Formando Cidadãos", desenvolvido no ano passado pelos professores do PEJA II do turno da tarde, foi um dos escolhidos pelo nível central para ser apresentado como relato de experiência bem-sucedida! Os professores fizeram a apresentação no dia 8/2/2012, na UNISUAM de Campo Grande. Confira algumas fotos do evento.








Participações na Semana de Capacitação de Professores no início do ano letivo de 2012

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Participações na Semana de Capacitação de Professores no início do ano letivo de 2012: Participamos de duas capacitações na Semana de Capacitação da SME. A primeira, dia 8/2/2012, com os colegas do CIEP Antônio Candeia Filho, na UNISUAM em Campo Grande. Apresentamos o projeto Interdisciplinar "Formando Cidadãos", desenvolvido no ano passado. A segunda, no dia 10/2/2012, com as colegas da Educopédia, no Centro de Convenções SulAmérica. Apresentamos o processo de produção de aulas e incentivamos os professores a utilizarem a plataforma com exemplos de aula de língua portuguesa e matemática.



APRESENTAÇÃO EM CAMPO GRANDE








APRESENTAÇÃO NO CENTRO DE CONVENÇÕES SULAMÉRICA














Agradeço a Deus por tudo o que tem feito em minha vida!


CUIDADOS EM DIABETES: USO DE INSULINA

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CUIDADOS EM DIABETES: USO DE INSULINA:
Assista aqui ao vídeo Cuidados em Diabetes, Uso de Insulina.

A insulina é um hormônio fabricado naturalmente por algumas células localizadas no pâncreas. Pessoas portadoras de Diabetes que necessitam utilizar insulina, o fazem porque seu organismo não a produz ou produz em quantidade insuficiente, necessitando de complementação diária.





volta às aulas com mochilas Mais de 500 mil estudantes da rede municipal vão receber também uniforme e material escolar

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volta às aulas com mochilas Mais de 500 mil estudantes da rede municipal vão receber também uniforme e material escolar:

Mais de 500 mil estudantes da rede municipal vão receber também uniforme e material escolar

POR MARIA LUISA BARROS
Rio -  A Prefeitura do Rio vai distribuir a partir de hoje mochilas e kits de material escolar na volta às aulas para 538 mil alunos do Ensino Fundamental, incluindo turmas do EJA (Ensino de Jovens e Adultos) e da Educação Infantil. A novidade deve incentivar os estudantes a encerrar as férias uma semana antes do Carnaval. As famílias não precisarão ter gastos com uniforme. Cada estudante receberá ao menos três camisas e duas bermudas.

Nas Escolas do Amanhã, Ginásios Experimentais e Ginásio Experimental Olímpico, os alunos ganharão cinco camisas de uniforme, duas bermudas, cinco pares de meia, um par de tênis e um agasalho (jaqueta e calça comprida). De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (SME), a distribuição do material didático será feita nas próprias escolas ao longo das próximas semanas.

No município, o início do ano letivo será aberto às 9h pelo prefeito Eduardo Paes e pela secretária de Educação, Cláudia Costin, na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo. A sala onde o atirador Wellington de Oliveira disparou contra alunos em abril do ano passado teve as paredes demolidas e virou área de passagem para um novo prédio de quatro andares, com sala de informática, biblioteca, laboratório de ciências, auditório para 100 pessoas e outros.

A Rocinha também ganhou novidades para o ano letivo: o 19º Ginásio Experimental da cidade, que atenderá 210 alunos do 7° ao 9° anos, no prédio da Escola Municipal André Urani. Os estudantes terão biblioteca, laboratório, refeitório, elevador panorâmico, pátio coberto e quadra esportiva com vestiários.

Mais tempo em sala de aula

A partir deste ano, estudantes de 114 unidades, sendo 58 Cieps, vão passar mais tempo estudando. A SME ampliou nessas escolas o horário para turno único de 7h. A meta é que até 2020 todas as escolas funcionem em período integral. O município terá no total 18 Ginásios Experimentais e um Ginásio Experimental Olímpico, em Santa Teresa, onde os alunos poderão contar com apoio de tutores para desenvolver projetos de vida. Nas demais unidades, disciplinas de Inglês e Artes serão oferecidas desde o 1º ano.

O que cada turma vai levar

Jovens e adultos: 4 cadernos com 200 folhas; 1 caderno de cartografia com 96 folhas; 1 régua; 4 lápis; 4 canetas azuis; 1 apontador com depósito; 2 borrachas e 1 tubo de cola.

Formação até o 5º ano: 3 cadernos do tipo brochura; 1 caderno de cartografia; 1 régua plástica; 1 caixa de lápis colorido com 12 cores; 3 lápis; 2 canetas azuis; 1 apontador com depósito; 1 tubo de cola; e 2 borrachas.

Alunos do 6° ao 9° anos: 3 cadernos universitários; 1 caderno de cartografia; 1 régua plástica; 1 caixa de lápis colorido com 12 cores; 1 tesoura sem ponta; 3 lápis; 2 canetas azuis; 1 apontador com depósito; 1 tubo de cola; e 2 borrachas brancas.

Educação Infantil: 1 caderno de desenho; 3 lápis; 1 tesoura; 1 apontador; 1 pasta plástica; 1 tubo de cola; 1 caixa de lápis de cor; 1 caixa de giz de cera; e 2 borrachas.

Revolução em rede: os movimentos sociais do Século

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Revolução em rede: os movimentos sociais do Século: Compartilhamos vídeo do debate Revolução em rede: os movimentos sociais do Século, que aconteceu na Campus Party, entre os dias 6 e 12 de fevereiro, em São Paulo. Vale a pena refletir sobre a importância cada vez maior da liberdade de expressão no mundo atual.





Descrição:
2011 entrou para história por conta de protestos que abalaram diversos países mundo afora, dos Estados Unidos ao mundo árabe. Ainda não se pode dizer com exatidão quais serão os desdobramentos finais destes movimentos, mas uma coisa é certa: é impossível pensar o ativismo moderno sem levar em conta as mídias sociais. Agora, a Campus Party traz para o Brasil os ativistas Charles Lenchner, do Occupy Wall Street, Olmo Gálvez, da Acampada del Sol, e Leila Nachawati, blogueira sírio-espanhola que quebrou o silêncio midiático em torno da situação na Síria, para falar sobre o papel que teve a Internet nesta ação e qual é o potencial da ferramenta nas mudanças sociais.

Sudeste aplica 4 vezes mais verbas em creches que Nordeste, diz estudo

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Sudeste aplica 4 vezes mais verbas em creches que Nordeste, diz estudo:

Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (10) pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) conclui que o valor médio por aluno aplicado nas creches pelos municípios é muito desigual. No Sudeste são aplicados nas creches, em média, R$ 8.272,43 por criança; já no Nordeste este valor cai para R$ 1.876,89, um número 4,4 vezes menor. A média do Nordeste o que representa 36% da média nacional, que é de R$ 5.144,09 para creches.


Este valor aplicado nos municípios nordestinos, segundo a pesquisa, corresponde a 29,1% do montante recomendado pelo Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQi), mecanismo construído pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação. Este é o instrumento reconhecido pelo Conselho Nacional de Educação como o que melhor calcula o valor mínimo a ser aplicado na educação brasileira.


No Sul e Sudeste, o valor por aluno supera a média nacional em todos os níveis da educação básica e também na Educação de Jovens e Adultos (EJA). No Norte e no Nordeste, por outro lado, o valor está abaixo da média do país.













































































Estimativa de valor por aluno das redes muncipais (por região)
ModalidadeBrasil (R$)Norte (R$)Nordeste (R$)Centro-Oeste (R$)Sudeste (R$Sul (R$)
Creche5.144,09Não aferido1.876,893.092,808.272,435.835,42
Pré-Escola2.647,101.710,271.531,562.384,123.757,214.461,54
Educação infantil3.122,361.801,531.605,482.563,074.971,264.688,83
Séries iniciais2.815,462.554,901.948,803.048,213.649,113.586,73
Ensino fundamental2.937,652.676,692.034,892.987,513.897,773.582,99
Ed. Jovens e Adultos1.881,95Não aferido1.075,832.417,912.778,522.369,89
Fonte: Pesquisa Pergil dos Gastos Educacionais dos Municípios Brasileiros – Ano base 2009 – Undime



Na pré-escola, o valor médio aplicado no nordeste foi de R$ 1.531,56, correspondendo a 60,6% do previsto no Parece CAQi (R$ 2.527,76). Esta diferença diminui nas séries iniciais do ensino fundamental, com R$ 1.948,80 por aluno (81,3% do que deveria ser aplicado). O melhor desempenho é visto nas séries finais, com R$ 2.276,16, o que representa 97% do valor aplicado no que CNE considera ideal.


Segundo a pesquisa, quanto menor for o valor proveniente de recursos próprios do município, maior será a participação da verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), do governo federal.


MEC quer parceria das prefeituras

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou na segunda-feira (7), em entrevista coletiva, que o cumprimento da meta de construir seis mil creches até 2014 vai depender das prefeituras. Segundo o ministro, os governos locais recebem os recursos do governo federal, mas demoram para concluir a construção de uma creche.


“Nós já financiamos um terço dessa meta, mas o que nós estamos verificando? Que as prefeituras têm dificuldade de fazer a licitação em torno de seis meses e estão demorando em torno de dois anos para construir uma creche”, disse.


Para evitar que a meta anunciada no ano passado pela presidente Dilma Rousseff não seja cumprida, o ministro disse que irá disponibilizar às prefeituras “novo métodos construtivos”.


“Estamos disponibilizando para as prefeituras que tiverem interesse, a partir do segundo semestre, novas opções de construção que vão permitir que uma creche seja construída em seis meses”, afirmou.


De acordo com o ministro, as creches devem diminuir o alto percentual de crianças entre 4 e 5 anos que estão fora da escola.


(G1)

Paes abre ano letivo no Rio em escola reformada após ataque

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Paes abre ano letivo no Rio em escola reformada após ataque:

O prefeito Eduardo Paes abriu o ano letivo na manhã desta segunda-feira (13), na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, onde, em abril do ano passado, um ex-aluno entrou armado e matou 12 crianças, ferindo outras dez.


O prefeito e a secretária municipal de Educação, Cláudia Costin, acompanham o primeiro dia de aulas na rede da prefeitura naquela escola, que foi totalmente reformada e ganhou um prédio anexo. A unidade tem 986 alunos.


Em dezembro do ano passado, oito meses após a tragédia, escola já apresentava uma nova fachada, além de um painl de azulejos pintado pelos próprios alunos e professores. São cerca de 1.500 desenhos em azulejos, que mostram o amor à escola e mensagens otimistas.


(G1)

Secretaria de Educação paulistana disponibiliza material para download

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Secretaria de Educação paulistana disponibiliza material para download:

Em decreto oficial, a Prefeitura de São Paulo determinou a liberação para download livre e gratuito todos os materiais didáticos produzidos pela Secretaria Municipal de Educação.


Desde junho do ano passado todo o material didático produzido pela Secretaria já estava sob licenças Creative Commons, um projeto mundial que libera o uso de conteúdo sem a necessidade de autorização. Segundo informações da própria prefeitura, o decreto é uma forma de garantir que todo o material produzido futuramente também fique disponível na internet. Isto beneficia redes de ensino de outros município e estados, além de toda a população que terá acesso livre.


“Nosso objetivo é criar uma política pública de compartilhamento. Se a Prefeitura usa recursos públicos para produzir seu material, nada mais justo que esse material poder ser compartilhado com quem tem interesse”, afirma o secretário municipal de Educação.


Os conteúdos podem ser conferidos no Portal da Educação e entre os materiais disponíveis para download estão as Orientações Curriculares para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, Orientações Didáticas para a Educação de Jovens e Adultos, Programa Ler e Escrever e os manuais produzidos pelo Departamento de Merenda Escolar (DME).


(Catraca Livre)

ONU abre edital para projetos urbanos inovadores

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ONU abre edital para projetos urbanos inovadores:
fevabr
1515

A ONU-HABITAT, através do Fundo Juventude Urbana, vai destinar um milhão de dólares para projetos liderados por jovens, de 15 a 32 anos, que estejam implementando projetos inovadores para geração de emprego, boa governança urbana, habitação e garantia de propriedade. Cada projeto receberá até US $ 25.000 e as candidaturas podem ser feitas de 15 de fevereiro a 15 de abril. Todas as informações estão disponíveis em www.unhabitat.org/youthfund

MUNICÍPIO AUMENTA VALOR DO BENEFÍCIO-ALIMENTAÇÃO DOS SERVIDORES

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MUNICÍPIO AUMENTA VALOR DO BENEFÍCIO-ALIMENTAÇÃO DOS SERVIDORES:

DECRETO N.º 35099 DE 10 DE FEVEREIRO DE 2012
Aumenta o valor do benefício-alimentação dos servidores da Administração Direta e Indireta na forma que menciona.

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor, e

DECRETA:

Art. 1.º Fica aumentado para R$ 12,00 (doze reais) o valor do benefício-alimentação dos servidores da Administração Direta, Autárquica e Fundacional, respeitado o limite de R$ 4.354,00 (quatro mil e trezentos e cinquenta e quatro reais) e a jornada de 40 (quarenta) horas, estabelecido no Decreto n.º 19.617, de 06 de março de 2001.

Art. 2.º As Empresas da Administração Indireta também aplicarão, na forma de seus regulamentos, o valor de R$ 12,00 (doze reais), quando este for superior ao determinado em Acordo Coletivo ou Convenção.

Art. 3.º Fica revogado o Decreto n.º 27.612 de 27 de fevereiro de 2007.

Art. 4.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 2012; 447.º ano da fundação da Cidade.

EDUARDO PAES


Disponível em <http://doweb.rio.rj.gov.br/> acesso em 13 fev. 2012 (edição de 13 fev. 2012)