quinta-feira, 26 de abril de 2012

INTERESSANTE - Exemplos de práticas didáticas não ensinadas aos professores

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Exemplos de práticas didáticas não ensinadas aos professores:
Cinthia Rodrigues, iG São Paulo
Após mostrar como as faculdades são teóricas e a formação dentro da escola falha, iG reúne técnicas pontuais úteis aos docentes
Durante esta semana, série especial do iG mostrou como o professor tem pouca chance de aprender a ensinar. As faculdades têm apenas 5% a 10% de todo o conteúdo voltado a métodos e práticas docentes e a formação dentro da escola, prevista em lei, não ocorre ou se perde em questões burocráticas.
O problema se agrava com a velocidade das mudanças tecnológicas e a dificuldade dos docentes de aproveitar o potencial das ferramentas digitais.
Na reportagem desta quinta-feira, estão reunidos os exemplos práticos de técnicas pedagógicas dados pelos especialistas que criticam o abandono da formação do professor.
1) Porta aberta para visitas
“A maneira mais simples e eficiente de trazer a vida real para a escola”, assim a diretora de avaliação da Universidad Cooperativa de Colômbia, Maritza Randon Rangel, descreve a abertura das salas de aula para pais, vizinhos e profissionais convidados, seja para assistir a aula ou participar. “Não é para fazer isso em uma festa, mas em aulas normais, tornar isso comum”, diz. “Alguém sentado no fundo da sala inspira mais respeito ao ambiente de aprendizado, parece que os estudantes pensam ‘vieram ouvir porque isso é importante’. Se alguém vai falar ao lado do professor a mensagem é ‘estão tão interessados em que eu aprenda que trouxeram reforço’” .
2) Checar os objetivos
O que os estudantes devem aprender ao final desta aula? E para a vida? Como uma coisa levará a outra? A educadora e autora Lea Desprebiteris, especialista em avaliações educacionais, lamentava que a maioria dos professores sigam um roteiro sem ter em mente o exato objetivo de cada atividade no plano de aprendizado. “O planejamento, que costuma ser entregue logo no começo do ano, só deveria ser feito a partir de uma reflexão sobre os objetivos a atingir com aquela turma e até com cada aluno. Ainda assim, ele precisa ser maleável, pois o resultado de uma aula é que vai levar ao realinhamento da próxima para chegar ao ponto desejado.”
3) Assistir colegas exemplares
Durante 10 anos, o educador norte-americano Doug Lemov observou e filmou professores com bons resultados em diferentes contextos. O material inspirou o livro “Teach Like a Champion”, traduzido no Brasil como “Aula Nota 10” e é base da Escola de Educação Relay. Em visita ao Brasil a convite da Fundação Lemann para o seminário Líderes em Gestão Escolar, o diretor da escola, Norman Atkins, defendeu a observação destes colegas. “Todos temos exemplos, a intenção não é copiar este professor, mas analisar a técnica dos bons educadores e verificar o que é aproveitável”. A palestra completa está disponível no site da Fudanção. Assista abaixo uma das professoras filmadas:
4) Circular pela sala
Entre as técnicas que estão no vídeo e que foram tabuladas pela Relay como ponto em comum dos professores de sucesso está a circulação dos educadores. Eles não ocupam só a frente da sala, mas passeiam para ganhar mais atenção da turma e ter certeza de quem realmente está participando. Com isso, aproximam-se dos alunos e inspiram neles a sensação de que estão sendo cuidados.
5) Equilíbrio na participação dos alunos
De acordo com estudos da mesma instituição, os professores que falam 99% do tempo não têm bons resultados de aprendizado. Da mesma forma, em uma sala em que só os alunos falam, por estarem trabalhando com pouca supervisão ou porque o professor não consegue a atenção, não há boa aprendizagem. “Nossas pesquisas apontam que o melhor ponto é 43% para o professor e o restante para os alunos falarem ou pensarem nos exercícios”, diz Atkins.
6) Tempo para as respostas
Uma das principais práticas que diferenciam os professores filmados é a forma de elaborar questões. De acordo com o estudo, os melhores professores fazem as questões mais rigorosas e desafiadoras para manter os alunos constantemente pensando. Em outro vídeo, Lemov explica como o simples controle do tempo para resposta pode gerar aprendizado. “É um paradoxo, quanto mais tempo o professor perde esperando que os alunos estejam prontos, mais tempo de aprendizado ele ganha”. Assista:


7) Incentivar a pesquisa e evitar cópias
Trabalhos feitos com ajuda do computador podem conter pesquisas mais elaboradas e aumentar o envolvimento dos estudantes com os temas. Para evitar as temidas cópias, o coordenador de informática educativa do Colégio Ari de Sá, Alex Jacó França, indica a atuação em duas frentes. A primeira é simples: colocar trechos suspeitos nos buscadores da internet e verificar se não são encontradas publicações iguais. “É importante que o professor saiba checar isso e encontrar as fraudes”, diz. Neste caso, deve-se lidar com o problema como se fazia com a cola. A segunda ação do docente deve ser incentivar vídeos, peças interativas e formas de expor que privilegiam a criatividade e dificultam o uso de material alheio. “Os estudantes querem trabalhar isso, o professor que dá esta abertura ganha pontos.”
Conhece uma prática didática que tem bom resultado e não é matéria do curso universitário ou da formação interna? Conte o que você ou seu professor faz no espaço para comentários no fim desta página.

EPIDEMIA DE DENGUE LOTA HOSPITAIS NO RJ

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EPIDEMIA DE DENGUE LOTA HOSPITAIS NO RJ:
Pacientes reclamam de atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento, mas elogiam polos de dengue

Um dia depois de a Secretaria Municipal de Saúde anunciar que a cidade do Rio de Janeiro passa por epidemia de dengue com 50.016 casos, os 31 polos de atendimento ficaram cheios (lista completa no site).

“Estou vindo para o hospital todo dia para receber soro, sempre sou atendido rápido, mesmo quando aqui está cheio”, afirma Thiago Barros, morador de Belford Roxo, na Baixada, que está se tratando no hospital Souza Aguiar, no centro do Rio.
No hospital Rocha Maia, em Botafogo, os leitos ficaram cheios na parte da manhã. Já às 18h, o movimento era menor. Os pacientes de ambos os polos elogiaram o serviço. “Até estranhei. Achei rápido. Esperava ficar três horas, mas fui atendida em 20 minutos”, aponta Otila Oliveira, vendedora, no Souza Aguiar.

Já os serviços das UPA (Unidades de Pronto Atendimento) foram criticados pelos usuários. “Fui na UPA da Siqueira Campos, no sábado, e só me passaram remédio para dor. Aqui estou tendo soro, fizeram exame de sangue e estou sendo bem tratado”, conta Sidney Tomaz, que foi diagnosticado com dengue no hospital Rocha Maia.

No Souza Aguiar a reclamação era a mesma. “Fui em duas UPAs e só fui atendida aqui”, diz Adriana da Silva, de 38 anos.

Disponível em: <http://www.band.com.br/noticias/cidades/noticia/?id=100000499859>.Acesso em: 26 abr. 2012

FOCOS DE DENGUE ESTÃO CONCENTRADOS NAS CASAS DOS CARIOCAS, DIZ SECRETÁRIO

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Vamos olhar a nossa casa, escola, locais de possíveis focos e eliminar o quanto antes.
FOCOS DE DENGUE ESTÃO CONCENTRADOS NAS CASAS DOS CARIOCAS, DIZ SECRETÁRIO:
Na terça, Secretaria de Saúde anunciou epidemia de dengue na capital. Regiões mais afetadas ficam na Zona Oeste e no subúrbio.

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Um dia após anunciar que a cidade do Rio de Janeiro registra epidemia de dengue, o secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, afirmou, nesta quarta-feira (25), em entrevista ao Bom Dia Rio, que a maioria dos focos continuam concentrados nas residências dos cariocas.

Dohmann, que já havia previsto a epidemia, ressalta que a população deve se conscientizar e ajudar a combater os focos da doença. “Continuamos com a grande maioria dos focos dentro das residências. A gente insiste que a população nos ajude. É a hora. O verão acabou, mas a gente continua com um número de casos grande. O foco que é destruído hoje, evita um caso na semana seguinte”.

Para tentar reduzir a quantidade de focos em bairros onde tem se registrado grande incidência da doença como Bangu, Realengo, Campo Grande, na Zona Oeste e Madureira, no subúrbio, o secretário ressalta que as inspeções foram intensificadas. “A gente fez uma grande inspeção nessas áreas no último final de semana, durante o feriado. Foram milhares de focos destruídos. Foram mais de 600 agentes concentrados naquela região, exatamente para a gente passar um novo pente fino na região”, explicou.

De acordo com o secretário, um número maior de mortes nesta epidemia só não aconteceu porque a prefeitura antecipou as medidas preventivas. “A prefeitura se preparou desde o ano passado, ela vem andando na frente da doença e com isso vem aumentando a sua capacidade de prevenção. Batemos todos os recordes de visitação aos imóveis no ano passado e mantemos o mesmo ritmo esse ano”, garantiu ele, ressaltando que o atendimento também foi ampliado.

“Aumentamos muito a estrutura de atendimento da população, o que faz com que essa epidemia seja a que tenha menos morte na história do Rio de Janeiro, mas a gente precisa continuar trabalhando firme”, disse Dohmann.

O anúncio da epidemia de dengue indica que a cidade entrou num estágio em que há mais de 300 casos da doença por cada grupo de 100 mil habitantes e esse número é crescente. Do dia 1º de janeiro até 21 de abril de 2012, foram registrados 50.016 casos e 12 mortes pela doença na cidade.

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Em uma semana, o número de casos na cidade do Rio aumentou em quase 10 mil. O balanço anterior, com registros feitos até 14 de abril, contabilizava 40.252 casos.
De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, mesmo vivendo uma epidemia o número de mortes é inferior ao do ano passado e também aos outros anos quando houve o surto da dengue.

Sobre a capacidade dos pólos de atendimento da doença, segundo Hans Dohmann, foi ampliada. “A gente aumentou a capacidade de atendimentos dos pólos em 30% nessas e em outras regiões e estamos pedindo ajuda da população, principalmente nessas áreas.


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Em 2011, quando não teve surto, de 1º de janeiro a 21 de abril, foram registrados 31 óbitos. No mesmo período, em 2002, quando houve a primeira epidemia de dengue na cidade, 62 pessoas morreram da doença. Em 2008, outro ano de epidemia, foram 136 mortes.

AS DEZ PRINCIPAIS MISSÕES DE COMBATE À DENGUE
  • Cobrir caixas d’água, cisternas, poços e evitar entupimentos de calhas.
  • Vedar com cimento os cacos de vidro nos muros que podem acumular água.
  • Colocar em sacos plásticos, fechar e colocar no lixo copos descartáveis, embalagens, tampas, cascas de ovo e tudo que possa acumular água.
  • Não deixar pneus expostos ao tempo, nunca permitindo acúmulo de água dentro deles.
  • Usar cloro em piscinas, limpá-las com frequência e cobri-las quando não estiverem em uso.
  • Limpar as bandejas externas das geladeiras e ar-condicionado.
  • Esvaziar garrafas, latas e baldes. Guardá-los em local coberto.
  • Guardar garrafas pet e de vidro sempre com a boca para baixo. Guardá-las em local coberto.
  • Lavar semanalmente, com bucha, sabão e água corrente, os vasilhames de alimentação de animais.
  • Lavar os pratinhos dos vasos de plantas e colocar areia até a borda. Evitar plantas como as bromélias, que acumulam água.

Segundo a secretaria, a baixa no número de óbitos se deve ao reforço que a prefeitura deu nos pólos de hidratação e ainda ao aumento da capacidade de atendimento na rede básica de saúde.

O município do Rio de Janeiro tem 75% dos casos de dengue em todo o estado neste ano de 2012.

Segundo o balanço da Secretaria estadual de Saúde, de 1º de janeiro a 21 de abril, foram notificados 64.423 casos suspeitos de dengue no estado do Rio. Foram registrados 13 óbitos por dengue no estado, sendo 12 pacientes do município do Rio de Janeiro e um em Niterói. De acordo com a secretaria, 96.253 casos de dengue foram contabilizados no estado.


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Disponível em: <http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/04/focos-de-dengue-estao-concentrados-nas-casas-dos-cariocas-diz-secretario.html>. Acesso em 26 abr. 2012

DEFESA CIVIL ABRE INSCRIÇÕES PARA CURSO SOBRE POLÍTICA E GESTÃO DO RISCO DE DESASTRES NAS COMUNIDADES

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DEFESA CIVIL ABRE INSCRIÇÕES PARA CURSO SOBRE POLÍTICA E GESTÃO DO RISCO DE DESASTRES NAS COMUNIDADES:
A Defesa Civil Municipal realiza nos dias 26 de abril, 3, 10, 17, 24 e 31 de maio, o curso “Política e Gestão do Risco de Desastres nas Comunidades”. O objetivo é conhecer as metodologias e tecnologias de redução, ampliação da percepção e comunicação de riscos de desastres já implantados nas comunidades.

O público alvo é formado por profissionais de saúde, defesa civil, assistência social e meio ambiente, líderes de segmentos organizados da sociedade civil, voluntários e agentes comunitários. O seminário, com aulas das 8h30m às 17h30m, acontece no auditório do órgão, em Vila Isabel, e será feito em parceria com as Secretarias Municipais de Meio Ambiente, Assistência Social, Secretaria Estadual de Defesa Civil e Centro de Estudos e Pesquisas sobre Desastres do Estado.

Para realizar a inscrição e obter mais informações, os interessados devem acessar a página da Defesa Civil pelo site www.rio.rj.gov.br/defesacivil. A Defesa Civil fica na Rua Visconde de Santa Isabel, 32, Vila Isabel.

Disponível em <http://doweb.rio.rj.gov.br/> acesso em 26 abr. 2012 (edição de 25 abr. 2012) 

PSE - DICAS 2 - Queimaduras

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Queimaduras:
Queimaduras são lesões na pele em consequência da ação do calor e do frio (queimaduras térmicas), de agentes químicos, como soda cáustica e ácido clorídrico (queimaduras químicas), por descargas elétricas (queimaduras elétricas) e por animais e plantas, como o látex, a água-viva e a urtiga (queimaduras biológicas).
Grande parte das queimaduras ocorre no ambiente doméstico pelo contato direto com a fonte de calor representada por objetos (panelas, ferro de passar, forno, aquecedores) e líquidos quentes (água, leite, óleo), ou chamas (fogareiros, lareiras, fogões, churrasqueiras, fogos de artifício, velas, etc.). As maiores vítimas costumam ser as crianças e os idosos.
De acordo com a profundidade da pele atingida, as queimaduras podem ser classificadas como de primeiro, de segundo e de terceiro grau.
1) Queimaduras de primeiro grau: o calor destrói apenas a camada superficial da pele, ou seja, a epiderme. No local da lesão, surgem vermelhidão, inchaço e forte sensação de ardência. Geralmente, não há formação de bolhas. A queimadura provocada pela exposição ao sol é um exemplo típico de queimadura de primeiro grau.
2) Queimaduras de segundo grau: ocorre a destruição de camadas mais profundas da pele (toda a epiderme e parte da derme). Sua principal característica é a formação de bolhas, cheias de um líquido amarelo-claro que serve de proteção contra infecções por germes encontrados normalmente na pele;
3) Queimaduras de terceiro grau: são as mais profundas. Não há a formação de bolhas, porque as camadas mais superficiais da pele morrem imediatamente. Nos episódios mais graves, músculos, vísceras e até os ossos podem ser atingidos. Na maior dos casos, o paciente não se queixa de dor, porque as terminações nervosas responsáveis pela sensibilidade aos estímulos dolorosos foram destruídas.
Primeiros socorros
1) Queimaduras de primeiro e segundo grau: coloque a parte queimada debaixo de água corrente ou numa vasilha com água fria por cinco minutos para resfriar a pele e aliviar a dor. Depois, enxugue e proteja a região queimada com gaze ou com um pano seco e limpo. Não a esfregue nos cabelos, nem aplique nenhum tipo de pomada, pó de café, manteiga, pasta de dente sobre o ferimento, pois podem grudar na pele e agravar o ferimento..
2) Queimaduras de terceiro grau: coloque a parte queimada sob água fria por pelo menos cinco minutos (se a área for extensa, ponha a pessoa debaixo do chuveiro), cubra com pão limpo e transporte a pessoa para atendimento médico o mais depressa possível.
3) Observações importantes:
a) nos casos de as roupas estarem pegando fogo, a pessoa não deve correr, porque o oxigênio do ar alimenta as chamas e o fogo se alastra. Se estiver sozinha, deve deitar no chão e rolar. Se houver alguém por perto, deve ser deitada e coberta com um cobertor, toalha ou lençol preferivelmente molhados para abafar o fogo. Se não for possível deitá-la, quem a está socorrendo deve jogar água fria de cima para baixo, isto é, da cabeça para os pés, a fim de evitar queimaduras no rosto, brônquios e pulmões.
Depois é indispensável retirar-lhe toda a roupa, inclusive os sapatos e acessórios, e colocá-a debaixo do chuveiro de água fria ou, então, jogar água fria sobre seu corpo com delicadeza, enquanto espera o socorro chegar.
b) quando a queimadura for provocada por produtos químicos, a pessoa deve retirar a roupa molhada com o líquido (o que pode ser feito debaixo do chuveiro) e lavar a área atingida com água corrente fria, por pelo menos cinco minutos. Terminado esse tempo, deve dirigir-se a um pronto socorro imediatamente.
Recomendações
* Mantenha as crianças longe da cozinha. É nela que ocorre um número grande de acidentes dentro de casa;
* Jamais fure as bolhas. No entanto, se já estiverem rompidas, para que a gaze ou o pano limpo não grude, coloque vaselina pura na parte que entrará em contato com a área queimada.Troque o curativo todos os dias depois do banho. Ele se soltará mais facilmente se estiver molhado;
* Em casos de queimaduras que atingem parte extensa do corpo ou regiões como rosto, pescoço e tórax, procure atendimento médico com urgência.




DICA DO PSE PRA HOJE - Hábitos saudáveis podem evitar desenvolvimento da hipertensão

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Hábitos saudáveis podem evitar desenvolvimento da hipertensão:

Foto: Ocean/Corbis
Já está comprovado que manter hábitos de vida saudáveis pode evitar vários problemas de saúde, entre eles está à hipertensão arterial. Também conhecida como pressão alta, a doença se desenvolve sem um motivo específico, até mesmo por predisposição genética, e ataca os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar até a paralisação dos rins. O Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, celebrado nesta quinta-feira (26), foi criado para conscientizar as pessoas sobre os perigos da doença que atualmente acomete a 22,7% da população brasileira, de acordo com dados de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011).
De acordo com a enquete realizada pelo Blog da Saúde, 37% das pessoas que votaram não sabem quais são os sintomas da hipertensão arterial. O principal indício da doença é o aumento exagerado da pressão. Também podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal. Essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários hábitos que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles: fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, grande consumo de sal, níveis altos de colesterol e falta de atividade física. Além desses fatores de risco, sabe-se que sua incidência é maior em pessoas acima de 50 anos e em quem possui diabetes.
Prevenção e controle - A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:
  • Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;
  • Não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos;
  • Praticar atividade física regular;
  • Aproveitar momentos de lazer;
  • Abandonar o fumo;
  • Moderar o consumo de álcool;
  • Evitar alimentos gordurosos;
  • Controlar o diabetes.
Ações do Ministério da Saúde - Para evitar o aumento no índice de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) o Ministério da Saúde desenvolveu um plano estratégico que define e prioriza as ações e os investimentos necessários para preparar o Brasil para as DCNT nos próximos dez anos. Atualmente, 30 % das mortes no país acontecem em decorrência de doenças cardiovasculares.
Além da efetivação do Plano de DCNT, o ministério criou o programa Academia da Saúde, que tem como principal objetivo contribuir para a promoção da saúde da população a partir da implantação de espaços públicos com infraestrutura, equipamentos e quadro de pessoal qualificado para a orientação de práticas de atividade física e de lazer e modos de vida saudáveis.
Há também o programa Saúde Não Tem Preço, pelo qual o Ministério da Saúde disponibiliza gratuitamente os remédios para tratamento das pessoas que já foram diagnosticadas com hipertensão.
“Este é um programa prioritário para o governo federal. A ampliação no acesso ao tratamento tem sido decisiva para reduzir as internações e os agravamentos ocasionados pela doença, além de melhorar consideravelmente a qualidade de vida das pessoas que convivem com a hipertensão”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Ilana Paiva / Blog da Saúde

Declaração dos Direitos dos Adolescentes

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Declaração dos Direitos dos Adolescentes:
Cena do filme "As melhores coisas do mundo", de Laís 
Bodansky, em que os adolescentes são os protagonistas.

Alunos em sala de aula. Professor de história a todo o vapor com matéria nova. O tema? A Revolução Francesa e, em especial, a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão. Foi quando a Ciça levantou a mão e colocou em discussão uma dúvida que há algum tempo a incomodava: "E os direitos dos adolescentes, existe algo a respeito do assunto?"

Foi então que o Gustavo rapidamente entrou no papo e disse: "É mesmo, e a gente, como é que ficamos na área dos direitos? Somos reconhecidos? Temos representatividade?"

Ao que o Bruno rapidamente emendou: "Se não tiver nada a respeito dos direitos dos adolescentes nós mesmos podemos pensar e produzir uma carta que nos proteja e oriente."

Imediatamente o professor Marcelo se manifestou dizendo que no Brasil há o Estatuto da Criança e do Adolescente. Começou a explicar o que era, ou ao menos tentou, pois a essa altura dos acontecimentos a classe já estava a mil por hora pensando na elaboração de um documento próprio.

Soninha, a representante de sala, logo se colocou a frente do grupo e emendou: "O Estatuto da Criança e do Adolescente é importante, reconhecido e tal, mas é da criança em primeiro lugar e não dos adolescentes, específico, olhando para nossas necessidades. Precisamos de algo que corresponda aos nossos desejos, anseios, sonhos..."

"É, por exemplo, aula as 7 horas da manhã ninguém merece, não é mesmo?" - disse o João Paulo, bocejando e com cara de quem dormiu tarde.

"Isso é supérfluo" - gritou o Thiago. "O importante mesmo é respeitarem o nosso espaço, individualidade e escolhas".

"O meu quarto, por exemplo, quero deixar uma bagunça e meus pais vivem cobrando ordem. Sem contar a questão da privacidade." - Disse a Renata.

"Eu gosto de ouvir música bem alto, curto rock, sou fã da Lady Gaga e até gosto de copiar algumas ideias de roupas e acessórios dela. Minha mãe não aceita a ideia e fica o tempo todo me censurando. E o meu direito de ser quem sou? Aonde fica isso?"

Como Marcelo, o professor de história percebeu, o tema era quente e, por conta disso, logo viu que havia ali oportunidade para um trabalho muito interessante com os alunos e envolvendo ainda colegas de outras matérias, como o Álvaro de geografia, a Bia de literatura ou a Mariana de Filosofia.

Foi então que controlou logo a turba antes que a Bastilha na sala de aula viesse abaixo e encomendou a produção da Declaração dos Direitos dos Adolescentes a ser criada a partir daqueles 34 garotos e garotas em seus 16 anos de idade, frequentadores da única turma de 2º ano do ensino médio da escola pública Paulo Freire.

Sentaram-se então todos eles, espalhados pela escola, alguns na quadra, outros na biblioteca e até uns mais despachados pelas áreas de convívio, os pátios e jardins. Haviam resolvido, todos reunidos antes destes pequenos grupos de estudo se juntarem, que o foco do documento a ser criado seriam o respeito a individualidade, a privacidade e as escolhas pessoais ou dos adolescentes como um todo.

Discutiram por dias a fio. Consultaram livros, foram atrás de pessoas que entendessem de leis, viram vídeos no YouTube, fizeram buscas no Google. Tudo o que foi possível fazer, que estivesse ao alcance deles, assim o fizeram. Consultaram de forma permanente aos professores que respaldaram o projeto. Marcelo, Álvaro, Bia e Mariana acompanharam os alunos o tempo todo. Se aproximaram deles e ainda buscaram suporte no trabalho da Débora, professora de biologia, que com seus conhecimentos específicos também foi importantíssima para o projeto.

Combinaram então que, quando tudo estivesse pronto iriam fazer uma mostra sobre a adolescência na escola. Convidaram médicos, psicólogos, professores para proferir palestras. Convidaram os outros alunos da escola. Abriram para a comunidade. Montaram uma mostra com filmes sobre adolescência. No final iriam apresentar a Declaração dos Direitos dos Adolescentes, sua produção coletiva, como um livro. Haviam conseguido apoio de alguns comerciantes locais que, adicionado ao "paitrocínio" de alguns devotados progenitores, lhes permitiu fazer 100 cópias. Cada um ficou com uma, deixaram duas cópias na biblioteca, deram um exemplar para cada professor que colaborou e o restante iriam vender para arrecadar fundos e ajudar uma instituição de apoio aos adolescentes carentes e a drogados.

O evento foi um sucesso! E o exemplares todos vendidos rapidamente. Além da declaração, continham também dados sobre a adolescência, sugestões de livros e filmes, textos poéticos e literários criados por cada um dos alunos e informações sobre a fisiologia do corpo humano durante esta fase da vida.

E a Declaração? O que trouxe como direitos previstos para estes e outros adolescentes? 

Ficaram assim os 10 artigos por eles elaborados:

Artigo 1º - Todo adolescente tem direito a vida, a proteção, a integridade física e psicológica e ao respeito as suas particularidades e individualidades.

Artigo 2º - O Adolescente tem direito ao diálogo como principal instrumento de entendimento e relacionamento com todas as demais pessoas de seu convívio, como família, professores, amigos...

Artigo 3º - A privacidade e as escolhas dos adolescentes, desde que não firam princípios gerais da sociedade e não representem risco para sua saúde física e mental, devem ser respeitados. 

Artigo 4º - Os adolescentes têm direito a privacidade no seu lar e ao respeito as opções que fazem quanto a vestuário, artes, lazer, esportes, religião...

Artigo 5º - É direito dos adolescentes o acesso a educação, a saúde, ao lazer, as artes e a participação política.

Artigo 6º - O adolescente tem o direito e o dever de atuar em prol das causas justas surgidas no seio da sociedade, em prol de crianças, adolescentes e idosos; do meio-ambiente; do esporte; da cultura; da educação e qualquer outra que lhes pareça pertinente e digna.

Artigo 7º - É direito do adolescente expressar-se de diferentes formas, usando a arte, a tecnologia, as letras, o teatro, o vídeo e qualquer outra modalidade/recurso de comunicação assim como de escolher como quer viver seu futuro, ou seja, o que vai estudar, se irá trabalhar, viajar...

Artigo 8º - Ao adolescente devem ser dados carinho, compreensão e limites a partir da família, escola e demais instituições com as quais venha a interagir, sendo tratado com dignidade e respeito em se considerando a transição biológica pela qual passa.

Artigo 9º - O adolescente tem direito ao estímulo cultural que lhe permita conhecer melhor o mundo em que vive e, dessa forma, estar mais apto a participar, opinar, realizar e criar.

Artigo 10º - A felicidade é o maior direito a que um adolescente tem em sua vida, para isso e por isso, precisa ser respeitado em sua integridade física, moral, psicológica e social por todas as pessoas que com ele convivem.

Como todo documento criado por pessoas, ainda mais por adolescentes, também este foi elogiado e criticado. Sempre acham que faltou alguma coisa ou que algum item poderia ter sido melhor redigido. De qualquer modo, o mais importante foi que todos e cada um em particular, entre os participantes, se sentiram muito valorizados em participar desta iniciativa.

Obs:- A propósito, o que você colocaria nesta declaração? O que faltou?


Por João Luís de Almeida Machado
Membro da Academia Caçapavense de Letras

BACANA DEMAIS - Leia o artigo “Ameaça à urbanidade”, de Luiz Fernando Janot

 http://www.iabrj.org.br/
Leiam isso!! São colocações bem interessantes.
Leia o artigo “Ameaça à urbanidade”, de Luiz Fernando Janot:
Publicado no último dia 21 de abril, no jornal “O Globo”, o artigo “Ameaça à urbanidade”, do arquiteto e urbanista Luiz Fernando Janot, fala da importância do investimento em urbanização das favelas no contexto das pacificações, entre outros temas. Leia o texto abaixo.

Discussões interessantes - Diversidade marca Ciclo de Conferências com arquitetos e professores de escolas francesas

Diversidade marca Ciclo de Conferências com arquitetos e professores de escolas francesas:
O Ciclo de Conferências com arquitetos e professores das Écoles Nationales Supérieures d’Architecture (ENSA) de Marselha e Versalhes, entre os dias 16 e 19 de abril, fez do auditório do IAB um espaço de discussões e debates das mais diversas temáticas da arquitetura, a partir de exemplos dos projetos e pesquisas que desenvolvem. O grupo de professores veio ao Brasil acompanhado de estudantes que participam de um intercâmbio com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, organizado pelos professores Fabiana Izaga e Guilherme Lassance.
Auditório do IAB recebeu grande público durante as conferências Julien Monfort e Jean-Marc Chancel realizaram parlestra conjunta na abertura do evento Djamel Klouche entre Guilherme Lassance e Fabiana Izaga, organizadores do Workshop Jean Castex falou a respeito de sua pesquisa sobre Chicago Conferência de Cédric Libert encerrou o ciclo de eventos
As discussões foram abertas com Jean-Marc Chancel e Julien Monfort, ambos da escola marselhesa, que realizaram palestra conjunta no dia 16, segunda-feira. Chancel apresentou o projeto de uma escola pública em Marselha, narrando todo o processo de concepção dos espaços e o desenvolvimento de esmerados aspectos construtivos.  Em um dos momentos de maior destaque do encontro, Monfort – que já colaborou no trabalho de Rem Koolhaas, destacou que seu escritório faz uma série de pequenos projetos, e “mesmo em trabalhos pequenos é possível fazer coisas originais”. Em um edifício tombado no Centro de Marselha, por exemplo, foi necessário desenhar todo o mobiliário chegando-se até mesmo às tomadas elétricas.
Na terça-feira, 17, a palestra foi de Djamel Klouche, professor da ENSA Versalhes e um dos selecionados para desenvolver os trabalhos da Grande Paris – um tipo de concurso organizado pelo Governo Francês em 2009, com 10 equipes de arquitetos, que busca refletir sobre a condição atual da metrópole francesa e definir projetos que enfrentem seus principais problemas. Klouche apresentou seus mais recentes trabalhos, entre eles o da Grande Bruxelas, destinado a pensar a grande (sede do parlamento europeu) e pequena (1,8milhões de habitantes) metrópole belga. Trouxe também ao IAB-RJ novas abordagens para a questão da habitação, como o caso de Bordeaux, na França, onde as autoridades locais pretendem dotar a cidade de um milhão de novas moradias, todas localizadas sobre eixos existentes de transporte público.
Jean Castex, arquiteto e historiador, professor que atuou no Laboratório de Pesquisa de Historia da Arquitetura e do Urbanismo, na ENSA Versalhes, realizou a terceira conferência da série, na quarta-feira, 18 de abril. Castex é autor de um importante livro sobre a cidade de Chicago entre os anos 1910 a 1930, período no qual atravessou um vertiginoso desenvolvimento, com grande crescimento populacional e investimentos em importantes edifícios e infraestrutura urbana, que lhe dão suas principais feições atuais. O professor, que usa a história como forma de melhor entender o presente, comparou a cidade norte-americana com o Rio, e afirmou que os cariocas devem ter papel ativo no avanço do urbanismo de sua cidade, assim como aconteceu com os moradores de Chicago nas primeiras décadas do Século XX.
O ciclo de palestras foi fechado na quinta, dia 19 de abril. Cédric Libert, que já atuou com Zaha Hadid, entre outros grandes nomes, pontuou questões fundamentais – e até mesmo intrigantes – na relação dialógica entre arquitetura e arte. Destacando a importância de trabalhos de artistas como Rachel Whiteread, Libert mostrou projetos onde o limite entre os dois campos é quase praticamente imperceptível. A partir desta abordagem fundamentou sua palestra que teve como título “Grau Zero”, em alusão à predominância da questão do espaço em seus projetos, em detrimento às narrativas tipológicas ou funcionais.
Ao final do ciclo de palestras, a também Vice-Presidente de Relações Institucionais do IAB-RJ, Fabiana Izaga, disse que o instituto ficou muito satisfeito com o resultado das conferências. “Recebemos muitas pessoas que não estavam diretamente envolvidas com as atividades pedagógicas dos professores e dos alunos brasileiros e estrangeiros, e isso é muito importante para ampliar os horizontes dos debates”. Completou ainda dizendo que o resultado final do Workshop de Projetos sobre “Clusters Híbridos – Cidade Aeroportuária, Cidade Universitária e Cidade Portuária” será objeto de futura publicação.