sábado, 10 de novembro de 2012

Quando o suplemento alimentar entra (e é importante) na vida de uma criança?

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Foto/Crédito: Tiago Vidal Dutra
O suplemento alimentar já é uma comum recomendação de nutricionistas para casos de crianças com algum tipo de insuficiência nutricional, quando a dieta alimentar por si só não sustenta a situação. “As crianças dão sinais de alerta que indicam a necessidade de suplementação”, orienta o Dr. Carlos Nogueira, pediatra, nutrólogo, professor da Universidade de Ribeirão Preto e diretor do departamento de nutrologia pediátrica da ABRAN, durante a palestra “Crianças que não comem bem: como ajudar os pais a enfrentar esse problema” realizada a convite da marca de suplementos infantis PediaSure Complete, da Abbott Nutrition.
Segundo ele, pelo menos metade das crianças atendidas necessita de suplemento alimentar e, no mundo médico, essa prática é vista como um benefício do desenvolvimento científico a favor da saúde. “No mundo em que vivemos temos que usar tudo que está nas mãos. Em algumas circunstâncias, eu preciso garantir que meus pacientes comam arroz, feijão e bife, mas há casos que é preciso garantir a alimentação harmoniosa e o suplemento é um seguro nutricional”, comenta.
Sinais de alerta: eles indicam quando o suplemento é necessário na vida de uma criança. 
- Quando a criança não está ganhando peso;
- Quando a criança se recusa a comer um grupo alimentar (verduras e legumes, por exemplo);
- Quando a criança se recusa a comer alguma textura (só quer alimentos amassados, moídos, líquidos etc);
- Quando o comportamento alimentar da criança interfere nas refeições da família;
- Quando o estado nutricional não está completo. Uma avaliação que só pode ser feita por um profissional.
Muitas mamães tendem a querer resolver sozinhas esse problema, comprando o suplemento sem orientação. Não há restrição médica para a autossuplementação, entretanto, o médico poderia dizer ao certo quais são as insuficiências nutricionais que o seu filho tem.

Dúvidas

O suplemento substitui a refeição?
Dr. Carlos Nogueira – Não é a prática mais indicada, mas há situações que podem sim substituir, por exemplo, quando foi “pulada” uma refeição.
Engorda?
Dr. Carlos Nogueira – Usado com orientação, não engorda. Você está completando e não dando alimento a mais. Se for usado com o objetivo de engordar, é errado.
Suplementação é para sempre?
Dr. Carlos Nogueira – Não, porque ele equilibra as deficiências e as crianças começam a se alimentar corretamente.
Com leite ou água?
Dr. Carlos Nogueira – Deve-se seguir a recomendação do produto porque ele foi estudado para ser consumido de uma determinada maneira. Se a orientação é para tomar com água, é para tomar com água. A ideia de pensar em “reforçar o suplemento” misturando com leite pode ter o efeito contrário e interferir no resultado.
Pode usar como um fortificante?
Dr. Carlos Nogueira – Não. O suplemento é para ser usado na medida recomendada. 
Quantas vezes?
Dr. Carlos Nogueira – Isso pode variar, mas geralmente duas vezes por dia é suficiente.
Qual horário ideal?
Dr. Carlos Nogueira – Fora do horário das refeições. Eu recomendo depois da refeição ou mais no final do dia.
Qual a faixa etária mais comum no uso do produto?
Dr. Carlos Nogueira – Geralmente, em crianças de 6 e 7 anos.
Achou o tema interessante? Compartilhe suas dúvidas com a gente.

Vídeo: menina de 3 anos dá dicas de alimentação e faz sucesso no youtube #Licionista

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Ela é o máximo!!!Vejam!!
Vídeo: menina de 3 anos dá dicas de alimentação e faz sucesso no youtube #Licionista:
A fala infantil da menina Ana Paula com suas Dicas de Alimentação garantiu muitos acessos e compartilhamentos de seu vídeo no youtube. Com apenas 3 anos de idade, ela se mostra bem à vontade na frente da câmera quando descreve o que faz para ter uma pele linda: “Quem come frutinha fica linda que nem eu”.
Pela pouca idade, Ana Paula tem dificuldade em pronunciar algumas palavras – deixando o vídeo ingênuo e engraçado – e isso se tornou uma das características de seu sucesso. Tanto é que a pequena passou a ser chamada de “Licionista”, palavra que repete várias vezes por não conseguir pronunciar Nutricionista.
A “Licionista” tem outros vídeos publicados pelo seu pai (AQUI o canal dele no youtube), como dicas para fugir do banho, uma entrevista para a rádio de Fraiburgo e momentos fofos gravados pela família.
O vídeo com as Dicas de Alimentação é ótimo não só pela graciosidade de Ana Paula, mas porque as informações (que foram orientadas, claro) são ótimas para transmitir às crianças.
Vale a pena compartilhar:

FIQUE SABENDO - 13 dúvidas sobre o Cartão Nacional de Saúde

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13 dúvidas sobre o Cartão Nacional de Saúde:
O Cartão Nacional de Saúde (CNS) é um documento numerado que possibilita a identificação de qualquer pessoa no Brasil, ao utilizar os serviços de saúde. Ele pode ser considerado uma “identidade da saúde”.
O uso do CNS por todos os cidadãos brasileiros, mesmo por aqueles que têm plano de saúde, traz benefícios à gestão do sistema de saúde do país, contribuindo tanto para o planejamento das ações como para o acompanhamento dos resultados obtidos.
Para o cidadão, o número do CNS possibilitará o registro em prontuários eletrônicos únicos a serem utilizados em serviços públicos e privados de saúde. Ou seja, os dados de saúde poderão ser consultados por profissionais autorizados para isso, sem que se percam informações importantes para o tratamento da pessoa. Assim, cada cidadão terá acesso ao seu histórico de saúde, independente de utilizar o seriço público ou o plano de saúde.
É importante frisar que ninguém, seja beneficiário de plano de saúde ou usuário do SUS, pode ter seu atendimento em saúde negado caso não esteja de posse do cartão ou de seu número. Da mesma forma, nenhum beneficiário pode ter seu plano de saúde cancelado devido à ausência desta informação.
Além disso, todas as pessoas têm direito ao uso dos serviços do SUS, independentemente de vínculo a plano privado de saúde, ou de possuírem o cartão.
Cabe destacar que o cartão em plástico não deve ser emitido para todas as pessoas logo após seu cadastramento. No entanto, a partir do cadastramento, o sistema emite um número de registro, que deve ser utilizado nas bases nacionais de informação em saúde.

Confira as principais dúvidas sobre o Cartão Nacional de Saúde:

1) Como posso obter meu cartão? Preciso ir a um posto de saúde ou hospital do SUS?
Quem tem plano de saúde não precisa ir a postos de saúde ou hospitais do SUS com o objetivo de cadastrar-se, uma vez que será cadastrado pela ANS na primeira etapa do projeto, ou pela empresa operadora de seu plano de saúde, após o início da nova rotina. Quem é beneficiário de plano de saúde será informado sobre seu número de cartão pela operadora de seu plano.
Quem não possui plano de saúde poderá se cadastrar no momento do primeiro atendimento em saúde na rede pública ou conforme o planejamento do secretário de saúde responsável pela região de moradia da pessoa. É importante ressaltar que o cadastramento da pessoa resultará na obtenção de um número de cartão, a ser amplamente utilizado nos momentos de atendimento em saúde, independentemente da emissão de cartões em plástico.
2) No caso de quem nunca utilizou o SUS e tem plano de saúde, como saberá o seu número do Cartão Nacional de Saúde, já que nem todos terão acesso ao cartão em plástico?
O beneficiário de plano de saúde só terá acesso ao número do CNS se a operadora repassá-lo. Porém, cabe ressaltar que isso não é exigência da ANS. Também é importante destacar que o prazo para que todos os beneficiários de planos de saúde tenham seu número de Cartão Nacional de Saúde emitido é junho de 2013.
3) Os clientes de plano de saúde terão, além de seus cartões do plano, o Cartão Nacional de Saúde? O número do Cartão Nacional de Saúde deverá constar nos cartões de plano?
O projeto atual tem como foco o cadastramento das pessoas, priorizando a qualidade dos dados registrados e o desenvolvimento de sistemas de informática que darão o suporte necessário à operacionalização do uso do Cartão nos atendimentos em saúde.
Os clientes de plano de saúde poderão ter dois cartões, caso em eventual atendimento no SUS haja a emissão do Cartão Nacional de Saúde em plástico.
No futuro, o número do Cartão Nacional de Saúde deverá constar nos cartões de plano, de maneira que as pessoas que tenham planos de saúde possuam apenas um documento de identificação onde constem os principais dados essenciais para o seu atendimento na rede de saúde brasileira, seja pública ou privada.
4) Em atendimentos no SUS de pessoas com plano de saúde, o número será solicitado?
Nos atendimentos no SUS, o número do Cartão da pessoa poderá ser obtido por meio de consulta à base de dados, que terá âmbito nacional, não diferenciando indivíduos com ou sem plano de saúde. Os mesmos sistemas informatizados serão acessíveis pelo SUS e por empresas operadoras de planos de saúde.
5) Há algum risco de não atendimento, caso a pessoa não esteja com seu cartão ou com seu número?
Não. Seja no SUS ou na rede privada, ninguém poderá ter seu atendimento negado por não portar o cartão ou o número do cartão. Da mesma forma, nenhum beneficiário de plano de saúde poderá ter seu plano cancelado devido à ausência deste número.
6) Clientes de planos de saúde com coparticipação podem ter o percentual cobrado caso as operadoras paguem ao SUS o procedimento eventualmente realizado, em processos de ressarcimento ao SUS?
Toda pessoa em território nacional tem o direito à saúde assegurado pelo Estado. Além disso, não é objeto deste projeto alterar as regras de ressarcimento ao SUS vigentes.
O cadastramento de cada pessoa na base nacional do Cartão Nacional de Saúde auxiliará os gestores brasileiros no planejamento em saúde. Ressalte-se que é proibido repassar custos ao paciente no caso do uso do SUS.
7) Em minha cidade, o SUS está cadastrando pessoas e emitindo números de Cartão Nacional de Saúde. Como tenho plano, estou impedido de ser cadastrado?
Quem tem plano de saúde não precisa ir à unidade de saúde do SUS para se cadastrar, uma vez que poderá ser cadastrado em sua cidade pela empresa operadora de plano de saúde.
Entretanto, os gestores municipais e estaduais do SUS, responsáveis pelo cadastramento de usuários de serviços públicos, não estão impedidos de atender a demanda de cadastramento dos beneficiários de planos de saúde, podendo, portanto, definir fluxos locais próprios.
Os cadastramentos locais, quando efetuados, serão incorporados à base federal. Da mesma forma, serão incorporados à mesma base federal os dados trocados diretamente entre operadoras e ANS em conjunto com Ministério da Saúde. Os dados das pessoas irão para a mesma base de dados, independentemente do local onde será feito o cadastro.
8) Que dados minha operadora de plano de saúde precisa ter para me cadastrar e obter meu número de Cartão Nacional de Saúde?
No Sistema Cartão, são registrados: nome completo sem abreviações, filiação, município de nascimento, data de nascimento, endereço completo, documento de identidade ou CPF.
Nesta primeira etapa do projeto, estão sendo emitidos números de Cartão Nacional de Saúde para todos os beneficiários de planos de saúde cadastrados por suas operadoras na ANS, desde que tenham preenchidas as informações do número de CPF, do nome completo e sem abreviações, da data de nascimento e do município de residência, bem como todas as outras informações exigidas pela ANS para que a operadora cadastre a pessoa no Cadastro de Beneficiários da ANS.
9) Como as empresas operadoras de planos de saúde enviarão informações de beneficiários para a ANS ou para o Ministério da Saúde para obter o Número do Cartão Nacional de Saúde?
Nesta primeira fase, a ANS gravará, em seu Cadastro de Beneficiários, os números de CNS dos beneficiários de planos de saúde e disponibilizará arquivos para as empresas operadoras destes planos, em que constarão os números de Cartão. A previsão é que, até que a rotina de cadastramento dos beneficiários pelas operadoras de planos de saúde esteja estabelecida, tais arquivos sejam liberados pela ANS para as operadoras contendo as atualizações nos dados.
Nesse primeiro momento, as empresas não precisam enviar nenhum dado adicional, nem para a ANS nem para o Ministério da Saúde, com o objetivo específico de cadastrar pessoas e obter números de Cartão Nacional de Saúde. Basta que enviem normalmente, com periodicidade mensal, as informações referentes ao Sistema de Informações de Beneficiários já exigidas pela ANS, conforme definidas na Resolução Normativa nº 295/2012.
A partir de junho de 2013, todas as empresas operadoras de planos de saúde com registro na ANS deverão acessar o Cadastro Nacional de Saúde, para obter os números de Cartão Nacional de Saúde de beneficiários novos ou daqueles sem número associado pela ANS. Desta data em diante, a informação do número do Cartão Nacional de Saúde passa a ser obrigatória para o envio dos dados de um beneficiário pela operadora para a ANS.
10) Para os prestadores de serviços de saúde (consultórios, clínicas, hospitais, entre outros), a implementação do Cartão Nacional de Saúde pode ser vista como o primeiro passo para a criação de uma única base nacional de dados, que interligue e esteja disponível para todos?
Sim. O principal objetivo do projeto é a construção de uma base nacional de informações para a saúde, com identificação dos indivíduos. O cadastramento dos beneficiários de operadoras de planos privados de saúde na base de dados do CNS visa identificá-los como parte da população brasileira que também tem acesso ao Sistema Único de Saúde, além de cooperar para tornar viável a utilização de registros e prontuários eletrônicos em saúde pela rede prestadora de serviços de saúde.
11) Como será feita a interface do Cartão entre a rede pública e a rede da saúde suplementar?
Trata-se de uma única base de dados nacional em saúde. Independente de ter ou não plano de saúde, cada cidadão terá seus dados armazenados no Sistema Cartão, cuja gestão é do Ministério da Saúde. O acesso das empresas operadoras de planos de saúde à base de dados do Sistema Cartão, com mecanismos de validação pela ANS, promoverá meios de obtenção do número do Cartão Nacional de Saúde, de maneira que indivíduos que não utilizam os serviços públicos de saúde também sejam cadastrados. Os esforços concentram-se inicialmente no cadastramento em massa.
Posteriormente, o objetivo será a utilização do número do CNS em todos os procedimentos relacionados à atenção em saúde, seja na rede SUS ou na rede privada.
12) Sabe-se que existem pessoas já cadastradas mais de uma vez, e que possuem mais de um número de Cartão Nacional de Saúde. Como serão tratados estes casos?
O Cadastro do Cartão Nacional de Saúde possui elos de vinculação entre os números referentes ao mesmo indivíduo. Estes elos são formados a partir do relacionamento dos dados cadastrais, incluindo o CPF. Todos os números considerados válidos para cada indivíduo estão relacionados entre si, de maneira que o uso de qualquer deles permitirá a identificação da pessoa. A proposta é que, à medida que o indivíduos tenha seus dados qualificados na base nacional, os serviços de saúde passem a priorizar um dos números da mesma pessoa, conforme critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Desta forma, a expectativa é que em breve haja no país uma base de dados em saúde onde cada indivíduo possui seu número único de identificação.
13) Sou gestor de um hospital particular que atende pacientes que pagam diretamente pelos serviços, sem plano de saúde. É minha obrigação enviar mensalmente o Sistema de Informação de Comunicação Hospitalar e Ambulatorial (CIHA), que também está exigindo a informação do número de Cartão Nacional de Saúde dos pacientes. Como obterei este número?
Todo estabelecimento registrado no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), que é nacional e obrigatório para todos os estabelecimentos de saúde do país, já pode acessar o aplicativo web (Cadweb) em que existe a opção de criar e consultar registros de pessoas, com acesso a partir do número do CNES. No endereço cartaonet.datasus.gov.br está disponibilizado o manual.
Fonte: ANS

FIQUE LIGADO - “Não deixe o seu coração sair do ritmo”

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“Não deixe o seu coração sair do ritmo”:
Doze de novembro é o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita, data criada pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) desde 2007. O objetivo é promover ações educativas em todo o Brasil com a campanha Coração na Batida Certa e o slogan “Não Deixe seu Coração sair do Ritmo”.
Serão realizadas palestras em hospitais, shoppings, universidades e em locais abertos como praças. A campanha também leva o apelo à TV com interferência em algumas partidas de futebol, onde serão levantadas faixas e camisetas da campanha serão usadas pelos jogadores. Para completar, na internet está disponível uma cartilha com todas as informações sobre Arritmias Cardíacas.
Consulte a programação dos eventos e veja o que será realizado em sua cidade. Participe você também! Acesse o site ArritmiaseMorteSubita.org.br
Divulgação

Cardápios a Serem Praticados nas Unidades Escolares – Semana de 12 a 18/11/2012

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Cardápios a Serem Praticados nas Unidades Escolares – Semana de 12 a 18/11/2012:

Aviso E/SUBG/CIN de 09/11/2012 (D.O. Rio nº 162 de 09/11/2012 – p. 91 a 95).
O Coordenador da Coordenadoria de Infraestrutura em atendimento ao Decreto nº 30.863 de 02 de julho de 2009 divulga os cardápios do Programa de Alimentação Escolar a serem praticados na semana de 12 a 18 de novembro de 2012.
A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através do Programa de Alimentação Escolar (PAE), atende aos alunos matriculados na rede municipal de ensino, escolas e creches, com cardápios elaborados por nutricionistas, tendo o objetivo de garantir às crianças o acesso a uma alimentação saudável e adequada, que compreende o uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura e que promovam a formação de hábitos alimentares saudáveis, levando em consideração o tempo de permanência do aluno na unidade e a faixa etária nas creches. O planejamento dos cardápios é composto por quatro semanas (semana A, semana B, semana C e semana D) de acordo com o tipo de refeição a ser fornecida. Os cardápios são os mesmos para toda a rede municipal de ensino e a sua execução ocorre de forma alternada, ou seja, as Coordenadorias Regionais de Educação (CRE) utilizam semanas diferentes, conforme anexos.
(Publicado no Ecoando n.º 23 - 2012)




FIQUE SABENDO - Saúde oferece atividades especiais no Dia Mundial do Diabetes

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Saúde oferece atividades especiais no Dia Mundial do Diabetes:

Comunicado SMDC de 08/11/2012 (D.O. Rio nº 162 de 09/11/2012 – p. 98)
Em alusão ao Dia Mundial do Diabetes, a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil oferece uma série de atividades na próxima quarta-feira, dia 14 de novembro, no Parque Madureira. A ação, organizada pela Coordenação da Área de Planejamento local (CAP 3.3), acontece das 8h às 16h e contará com atividades físicas, apresentação de coral e conscientização da população que passa pelo local. As unidades de saúde da rede na região, que inclui o bairro de Madureira e adjacências, também preparam programação especial para a data.
(Publicado no Ecoando n.º 23 - 2012)




Cérebros portáteis e seu potencial de mudar educação

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 Interessante...
Cérebros portáteis e seu potencial de mudar educação:
Apalpe o seu bolso ou vasculhe na sua bolsa. Encontrou um aparelhinho retangular? Pois ele não é só um telefone celular. Ele é, na opinião do consultor internacional em tecnologia Scott Klososky, um dos responsáveis por algumas das drásticas mudanças que têm ocorrido na forma como as pessoas aprendem e ensinam. Esses dispositivos móveis – e nessa conta Klososky inclui smartphones e tablets – são o que chamam de “cérebros portáteis”: equipamentos que dão acesso fácil, rápido e gratuito a um volume muito maior de informação do que a humanidade jamais viu.
“Se entendermos que agora temos aparelhos que aumentam o que o nosso cérebro faz, isso muda completamente a forma como devemos ensinar as crianças, como colocamos a tecnologia em prol da educação”, disse Klososky em entrevista ao Porvir. Para o especialista, que estará em São Paulo em janeiro no evento Innovate 2013 Re-imagining School, com a facilidade de se chegar a qualquer informação, os antigos métodos de ensino, baseados na memorização e na repetição, tornaram-se inadequados. “Não faz mais o menor sentido exigir que os alunos decorem coisas. Todo o tipo de dado está disponível para qualquer um na internet”, disse.
Assim, com a facilidade de se chegar a qualquer informação, o que a escola deve é fazer é ensinar o aluno a encontrar os dados de que precisa e interpretá-los corretamente. “Hoje é muito mais importante saber resolver problemas, ser criativo, ter pensamento crítico, habilidades que vão ajudá-los a prosperar no mundo”, diz ele.  Além da quantidade disponível de dados, um segundo fator tem sido fundamental nas mudanças que vêm ocorrendo no universo educacional: a facilidade de conexão com qualquer ser humano no mundo. “Qualquer pessoa pode entrar em contato com qualquer outra no mundo instantaneamente e de graça”, afirma.

crédito Andrea Danti / Fotolia.com

Para ele, essas novas dinâmicas de troca de informação desburocratizam a transmissão do conhecimento, não é mais a universidade a única detentora do conhecimento. Os processos coletivos de troca de conteúdo, chamados de crowdsourcing, permitem que as pessoas se beneficiem com “a sabedoria das multidões” – a chamada educação informal, da qual ele mesmo se beneficiou: apesar de ser um aluno que sempre teve boas notas, ele “odiava, odiava mesmo”, segundo suas palavras, a escola; saiu do ensino médio e foi direto trabalhar porque precisava ajudar a família e, com o que aprendeu na vida, se tornou um dos especialistas de tecnologia mais respeitados nos EUA.
Apesar de ter esses dois caminhos muito bem definidos sobre o que tem mudado a educação, as perspectivas não são tão claras e a mensagem que Klososky passa é de alerta. As tecnologias estão avançando em passo acelerado, os mercados vão cobrar dos alunos habilidades que os ensinos tradicionais são menos capazes de prover, há iniciativas muito bem pensadas que estão acompanhando o movimento, mas essa percepção ainda não é generalizada. “As escolas ainda devem demorar uns 10 ou 20 anos até que aprendam como fazer uso das tecnologias no ensino”, afirma.

Psicanalista francês discute a psicopatologia na infância

 Divulgando...
Psicanalista francês discute a psicopatologia na infância: O debate “Psicopatologia na infância? Diagnósticos na atualidade” é a proposta do curso de extensão  do Instituto  Viva Infância que será ministrado pelo pediatra, psiquiatra infantil e psicanalista francês Bernard Golse, em sua primeira visita à região Norte-Nordeste do país.  … Continuar lendo →

FLUPP começa com prosa e música

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FLUPP uma boa idéia, saiba um pouco mais lendo o texto abaixo.
FLUPP começa com prosa e música:
Que nas rodas de amigos nascem as melhores ideias, todos podem até imaginar. Mas a FLUPP, iniciada ontem no Ginásio Experimental Olímpico,em Santa Teresa, é um exemplo real, que agora beneficia milhares de pessoas. “Naquele momento, essa ideia de festa literária em favelas pelo Rio parecia mais um dos famosos delírios do Júlio”, disse Ecio Salles, um dos idealizadores da FLUPP. Júlio Ludemir propôs a iniciativa a Ecio, em uma conversa de bar, pouco após voltar da FLIP, em 2010. O “devaneio” foi dividido com a pesquisadora de literatura Heloisa Buarque de Holanda e o autor Luis Eduardo Soares. Na noite de ontem, o quarteto, ao lado do agitador cultural Charles Siqueira, do núcleo Galera.com, subiu ao palco do Ginásio Experimental Olímpico,em Santa Teresa, na cerimônia de abertura da Festa Literária das UPPs – um projeto que ajudou a tornar a literatura mais próxima das crianças e moradores das favelas pacificadas.


Charles Siqueira, do Galera.com, e os idealizadores Luiz Eduardo Soares, Heloisa Buarque, Julio Ludemir e Ecio Salles participaram da abertura
Emocionado, Ecio Salles contou que, quando criança, não havia uma biblioteca próxima de sua escola, em Manguinhos. “Eu queria que mais gente como eu, que não tem bibliotecas, tivesse a oportunidade de se encantar com a literatura”. O diretor da FLUPP ressaltou a importância das parcerias que viabilizaram a ação, entre elas a com a UPP Social e o Instituto Pereira Passos. “A parceria com a UPP Social foi determinante para tornar a FLUPP possível. É uma grande aliada e espero que essa parceria seja duradoura, nos dando legitimidade e confiança na atuação junto ao território”, disse.  “Apreciar literatura é ter acesso a um meio barato, fácil e inesgotável de aprender, desenvolver o espírito crítico e se divertir. A FLUPP é um meio de acesso da população das áreas de UPP a essa arte. Por isso, a UPP Social foi parceira da FLUPP desde o início, ajudando a articular o apoio de outras instituições da Prefeitura e também da iniciativa privada.

Eduarda La Rocque, presidente do IPP e coordenadora da UPP Social, e a secretária municipal de Educação, Claudia Costin, participaram do evento
A secretária municipal de Educação, Cláudia Costin, enfatizou a importância do trabalho de educação nas favelas pacificadas, ressaltando que as notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) nos colégios da Prefeitura do Rio localizados em áreas pacificadas, tiveram um crescimento de 42,8% no último ano. “Onde existe pacificação, existe uma possibilidade maior de educação. A pacificação está refletindo em resultados muito positivos de aprendizado”, disse ela, ao apontar para Orquestra de Vozes Meninos do Rio, composta por centenas de alunos de 23 escolas da Prefeitura, que tem como objetivo estimular a inteligência musical das crianças.

A Orquestra de Vozes Meninos do Rio animou a festa
O Comandante das UPPs, Coronel Seabra, se apresentou com um grupo de policiais. Ele endossou o dito por Costin. “A pacificação abre o caminho para a educação, para a cultura, para os serviços públicos entrarem nestas comunidades. O Ideb aumentou, pois as crianças não tem mais medo, não vivem mais em situação de risco. Podem dormir descansadas, podem ir e vir das escolas em segurança, podem frequentar as aulas, e isso se reflete no ensino. Temos que comemorar”, comentou.
 “A UPP mudou as nossas vidas, a FLUPP também vai mudar nossas vidas. Eu nunca estive em um evento assim”, disse a moradora do Morro dos Prazeres, Rosângela Faria Vaz, de 29 anos. Sua filha, Agatha Beatriz, de 8 anos, disse que começou a estudar e ler mais na escola este ano. “Com mais incentivo dos professores, estou lendo mais. Já li vários livros este ano”, disse.
Para moradora Fabiana Almeida, de 36 anos, a FLUPP trará melhores condições de educação para as crianças. “O projeto vai mudar nossa comunidade, é um presente. As crianças terão melhores oportunidades de aprendizado com os cursos e oficinas que serão feitos até domingo”, disse.
Emoção e aplausos de pé
 Atração mais esperada da noite de abertura, Ariano Suassuna foi aplaudido de pé ao contar histórias de seu dia a dia e sobre a criação de  O Auto da Compadecida, peça teatral de 1955 que mistura cultura popular e tradição religiosa, e que caiu no gosto popular após virar minissérie em 1999 e ir para os cinemas em 2000.  “O valor religioso é importante para o brasileiro, para o nordestino. E esse é o nosso grande povo brasileiro, que é o mesmo aqui no Rio, no Rio Grande do Sul, em Goiás, no Nordeste, lá na Amazônia. Eu tenho viajado este país todo. Essas mesmas caras que eu vejo aqui, eu vejo nos outros cantos. É sobre esse povo que eu escrevo, para o meu país. Escrevo para eles e sobre eles. Assim nasceu João Grilo e Chicó, por exemplo, de figuras do meu cotidiano”, disse.

O escritor pernambucano Ariano Suassuna falou sobre a criação de seus personagens
Ariano arrancou risos da plateia ao dizer que não acha muita graça nos novos comediantes. “Outro dia fui ver uma peça de um desses novos comediantes, mas não achei graça. Eu só acho graça em obscenidade quando ela é dita com inteligência. Eles falam muitos palavrões, mas nada é novidade pra mim. Conheço mais palavrões que eles por que venho do interior, ou seja, sei os palavrões da área rural e da cidade. Então, não tem graça”, falou ele, rindo.
A festa foi encerrada com shows: o escritor e compositor Braúlio Tavares cantou ao som do violão; já o rapper MV Bill e o líbio MC Swat fizeram a plateia balançar.