quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Cuidados durante as férias de verão garantem lazer saudável e sem riscos para a saúde

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Mesmo durante o lazer, é importante não se descuidar da saúde para aproveitar o tempo livre sem frustrações.| Foto: John Smith/Corbis
Para fugir do calor, as praias e os clubes são os destinos preferidos durante as férias de verão. Nesta época, algumas doenças costumam se tornar comuns por causa do excesso de sol, umidade, uso de ambientes públicos ou alimentação inadequada. Mesmo durante o lazer, é importante não se descuidar da saúde para aproveitar o tempo livre sem frustrações.
O uso constante de roupas de banho úmidas pode favorecer a proliferação de fungos e bactérias, causando males como micoses e outras lesões de pele. “Hoje em dia as roupas de banho são fabricadas com tecidos que secam rápido. Apesar disso, pessoas com tendência a micoses e alergias, que se dão principalmente na virilha e embaixo dos seios nas mulheres, devem evitar o uso de roupas molhadas por muito tempo”, aconselha Aderbal Arruda, médico epidemiologista e sanitarista da Coordenação de Atenção à Saúde do Servidor do Ministério da Saúde. (CAS/CGESP/SAA/SE/MS).
As micoses são infecções causadas por fungos e atingem principalmente as dobras da pele. Por isso, o recomendado é se enxugar bem essas áreas após o banho. Os pés também devem ser protegidos com o uso de chinelos em lugares públicos como beiras de piscinas e vestiários. Aderbal também alerta sobre o cuidado com o excesso de cloro nas piscinas. “O recomendável é que utilizem piscinas onde haja o controle do uso de cloro, que em excesso pode causar ressecamento na pele e uma conjuntivite química.”
O banho de mar ou na piscina deve ser evitado caso haja uma lesão na pele. “Em pessoas que apresentam lesões de pele, o uso de piscinas públicas, por exemplo, pode favorecer a contaminação e as lesões servirem como porta de entrada para bactérias”, lembra Aderbal.
Durante o mergulho é comum que entre água no ouvido. Além do incômodo, a umidade durante muito tempo pode desencadear em uma otite, inflamação no ouvido. Para tentar tirar a água, devemos enxugar o canal externo do ouvido com uma toalha, dar pulinhos ou tapas leves na cabeça no lado oposto ao ouvido com água. Se não resolver, o ideal é procurar um otorrino. Não deve-se introduzir objetos no ouvido nem pingar álcool ou usar medicamentos por conta própria, sob o risco de causar danos no aparelho auditivo.
A areia da praia também pode trazer incômodos causados pelo bicho geográfico. Encontrado na areia contaminada por fezes de cães ou gatos o parasita se aloja na pele humana, formando lesões em forma de túneis irregulares principalmente nos pés, causando vermelhidão e coceira. O tratamento se dá através de medicação oral ou de uso tópico.
O sol em excesso também deve ser evitado. “As pessoas devem evitar a exposição solar entre 10h e 16h. É recomendado o uso de protetor solar, chapéu, além de buscar abrigo à sombra pois o sol pode causar queimaduras de primeiro e segundo graus, bolhas na pele e a desidratação, principalmente nas crianças, que são mais sensíveis”, explica Aderbal.
O cuidado em viagens deve ser estender também à alimentação. Segundo o médico da CAS, mesmo o tempero diferente pode causar uma intolerância e mal estar ao ser consumido. Em restaurantes, deve-se evitar o consumo de certos alimentos que ficam muito tempo expostos sem a conservação ideal, como maionese e ovos. Comidas de ambulantes cuja preparação com higiene é duvidosa também deve ser evitada.
Fonte: Fabiana Conte/ Comunicação Interna do Ministério da Saúde

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