quinta-feira, 7 de março de 2013

Chiclete: bom ou ruim?

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Atualmente, mães, pais e dentistas vivem se perguntando se o chiclete é bom ou ruim. Ah, aquele gostinho do chiclete é tão bom! Tutti-frutti, menta, melancia… sabores não faltam, mas a verdade é que alguns cuidados devem ser tomados por quem tem o hábito de mascar essa goma.
O primeiro grande problema do chiclete, e o mais conhecido, é o que torna ele mais gostoso: o doce. O açúcar contido em um chiclete pode servir de alimento para bactérias dentro da boca. Estas bactérias, alimentadas, podem soltar substâncias ácidas que retiram o cálcio dos dentes, gerando cáries. Por isso, se mascar chiclete, escove os dentes! É a única forma de manter sua boca limpa e longe de doenças.
Mas um outro problema, de importância equivalente, é relacionado ao desenvolvimento da gastrite. “O uso exagerado de gomas de mascar estimula a produção de suco gástrico e como não há ingestão de alimentos esse suco se concentra em ácidos e pode agredir a parede do estômago”, explica Henrique Perobelli, gastroenterologista do Hospital São Camilo.
Perobelli enfatiza que o hábito de mascar chiclete sem açúcar tem uma tendência a ser benéfica porque melhora a halitose, que é o mau hálito. Além de remover resíduos de alimentos presos nos dentes, diminui o estresse e a ansiedade, sendo inclusive coadjuvante no tratamento antitabagismo e na diminuição de consumo de doces. Mas alerta para o uso exagerado: “Em casos de exagero no consumo de chicletes ou sua substituição por refeições balanceadas, a acidez pode torna-se cronicamente elevada. Casos de úlcera péptica podem aparecer”.
E ai você, que adora mascar chiclete, está se perguntando: “quanto é exagero e quanto é recomendado?”. O gastroenterologista do Hospital São Camilo responde: “Sugere-se um consumo de apenas poucas gomas de mascar por dia, geralmente pós-refeições, mas o uso dele deve ser evitado sempre que possível”.
Sintomas e queixas mais comuns:
Dor epigástrica, sensação de vazio no estômago, perda de apetite e mal estar como fraqueza e tonturas podem advir do jejum prolongado ou do uso de chicletes por tempo indeterminado.
Tratamentos recomendados:
No caso das dispepsias (gastrites) deve iniciar com a correção da dieta e hábitos de vida, medicações antiácidas e acompanhamento de especialista. Em casos de cálculo na vesícula a maioria dos médicos opta pelo tratamento cirúrgico com a retirada da vesícula pelo risco de inflamação e pelos graves problemas a partir dela.
Atenção:
Cálculo na vesícula pode similar problemas de dispepsia e por isso um médico especialista deve ser sempre consultado assim que os sintomas gastrointestinais aparecerem, recomenda Henrique Perobelli.

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