quinta-feira, 21 de março de 2013

Dia Internacional da Síndrome de Down marca a luta por direitos iguais

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Hoje é o Dia Internacional da Síndrome de Down. A escolha do dia 21 de março para marcar essa data tem ligação com a causa da síndrome: a Trissomia do cromossomo 21, que faz parte do DNA – é uma alteração genética que ocorre ainda na divisão celular, e é justamente isso que provoca a síndrome de down. A organização das Nações Unidas reconheceu essa data há um ano, data que representa uma luta por direitos iguais. Afinal, viver livre de preconceitos é o desejo de todos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 1 em cada 700 bebês nasce com síndrome de down. Mas, a vice presidente da Associação DFDown, Fabiana Gadelha, conta que não há pesquisas precisas sobre a quantidade de pessoas com a síndrome no Brasil ou no DF. “Falta muita coisa, o que temos hoje são ações isoladas. São cidadãos, cidadãos que votam, que estudam, que casam e estão ai buscando seu caminho na sociedade” afirma.
Aos poucos a inclusão dos portadores da síndrome está acontecendo, mas ainda tem muito para melhorar. Por exemplo, por lei, todas as escolas do país são obrigadas a aceitar alunos com deficiência e/ou doenças crônicas. Desde 1998, o número de matrículas de estudantes especiais em escolas regulares passou de 43,9 mil para 558 mil em 2011. A realidade, porém, mostra que não basta receber os alunos, é preciso que a escola os acolha e, para isso, especialistas concordam que a formação de professores para cuidar desses alunos com necessidades especiais é ainda um dos maiores desafios para se alcançar a educação inclusiva.
Os portadores da síndrome têm ocupado seu espaço. Ainda que falte muitos avanços, eles estão nas escolas regulares, desenvolvem seu papel social, estão entrando no mercado de trabalho e estão sempre em busca de cursos de capacitação para desempenhar seu trabalho da melhor forma possível. Enquanto muitos pensam que o portador da síndrome de down possa fazer apenas tarefas simples, eles sabem que podem realizar mais. Lutam, são guerreiros e não desistem. Cada vez mais estão cientes de seus direitos.
O vídeo Meu filho é Down, e agora? feito pela EBC, mostra a história de sete mulheres apaixonadas que contam como descobriram que seriam mães de crianças com Síndrome de Down. Nos depoimentos, elas narram como receberam a notícia, como conseguiram lidar com medos, inseguranças e dúvidas e foram à luta pelos seus filhos.
*Com informações do Globo News

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