quinta-feira, 21 de março de 2013

Efeito dominó: doenças associadas à obesidade custam R$ 488 mi ao SUS

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Quando falam que o grande mal do século é a obesidade, muitas pessoas não acreditam. Já imaginou quanto se gasta com tratamentos de doenças que estão associadas à obesidade? Não? Aqui está o número: R$ 488 milhões em um ano no Sistema Único de Saúde (SUS).
A obesidade é um fator de risco para a saúde e tem forte relação com altos níveis de gordura e açúcar no sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes. É um trampolim para desencadear outras doenças, como:
  • Diabetes tipo 2
  • Insuficiência cardíaca congestiva
  • Dorsalgia
  • Câncer de pâncreas
  • Embolia pulmonar
  • Acidente vascular cerebral
  • Câncer do endométrio
  • Leucemia
  • Doenças isquêmicas do coração
  • Câncer de tireoide
  • Câncer renal
  • Câncer de ovário
  • Hipertensão Arterial
  • Mieloma múltiplo
  • Pancreatite
  • Câncer gástrico
  • Colelitíases e colecistites
  • Câncer de colón
  • Câncer esofágico
  • Linfoma não-Hodgkin
  • Osteoartrites
  • Câncer de mama
  • Câncer da vesícula biliar
  • Câncer de reto
  • Asma
  • Câncer de pele (melanoma)
Lista grande, não? E pode aumentar. Levantamentos mostram que o excesso de peso e a obesidade têm crescido no Brasil e, de acordo com o Ministério da Saúde, ela está mais presente na população com renda menor que três salários mínimos e com menos de oito anos de estudo.
O problema é tão sério que o número de cirurgias da obesidade, ou bariátricas, aumenta a cada dia. Para muitos obesos mórbidos não existe outra solução, mas para outras pessoas sim!

A obesidade é consequência de hábitos alimentares inadequados. Precisamos cuidar da qualidade de vida, percorrer novos caminhos, com alimentação adequada e atividade física. Escolha a Saúde! Com certeza o custo de vida será menor.
Cai idade para fazer a Cirurgia Bariátrica 
A idade mínima para fazer a cirurgia bariátrica passou de 18 para 16 anos, em casos em que há risco ao paciente. A iniciativa foi tomada com base em estudos que apontam o aumento crescente da obesidade entre os adolescentes, segundo o Ministério da Saúde.
A idade máxima, que até então era de 65 anos, também foi alterada. Nesse caso, o que determinará a permissão ao procedimento não será a idade, e sim a avaliação clínica (risco-benefício), podendo ultrapassar o limite atualmente estabelecido.

A primeira menstruação não é um bicho de sete cabeças

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Foto: Reprodução Cartilha de Saúde da Adolescente
A passagem da infância para a adolescência é uma fase de transformações físicas e psicológicas muito marcantes na vida da menina. Apesar de cada uma ter um tempo diferente de amadurecimento, a mudança causa ansiedade na maioria das jovens. Apresentar a chegada da menstruação não é tarefa fácil para a mãe ou para quem irá auxiliá-la, mas uma boa conversa e orientações corretas são primordiais para diminuir a apreensão das moças.
“A questão da menstruação é muito familiar. Uma mulher que lida ou lidou mal com a menstruação têm grandes chances de passar para a filha algum sentimento negativo sobre esse ciclo. Quando você passa esse olhar negativo ela já vai ter certo preconceito com a menstruação”, alerta a coordenadora da área técnica da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Esther Vilela.
Entre os primeiros sinais desse desenvolvimento estão o início do crescimento dos seios, o aparecimento de pêlos na região pubiana e embaixo dos braços. Também pode haver aumento de altura e de peso, o quadril pode ficar mais largo e na pele podem surgir espinhas. Do início dessas transformações até a primeira menstruação pode levar cerca de dois anos. A menarca pode acontecer a partir dos nove anos, mas a maioria das meninas menstrua pela primeira vez entre os 11 e 13 anos. Vale lembrar que existem casos nos quais o sangramento só acontece aos 16 anos.
A coordenadora explica que não existe uma data exata para procurar um ginecologista pela primeira vez: “Antigamente o papel de orientação era somente das avós e das mães, que transmitiam e explicavam o significado disso tudo. Hoje, isso tem mudado e essa questão está entregue também ao serviço de saúde”.
Esther também lembra que, para a menina saber lidar melhor com essa nova fase, é importante a marcação no calendário do período menstrual, atenção aos sintomas físicos e as sensações emocionais que ocorrem dias antes e durante a menstruação para conhecer melhor o corpo e ter maior controle, mesmo tendo ciclos irregulares. Durante os dias que estiver menstruada, a menina deve evitar usar roupas apertas, porque prejudica a circulação e nesse período elas tendem a ficar mais inchadas devido a retenção de líquido no organismo.
Cólicas menstruais – A cólica é um dos principais temores das meninas em relação à menstruação. Algumas orientações podem ajudar a evitar e a minimizar as dores. “Manter hábitos saudáveis é muito importante nessa fase. Coisas simples como evitar ingerir carne vermelha, refrigerante e produtos enlatados já ajuda. A obesidade na adolescência tem aumentado e é nesse período que elas podem desenvolver diversos fatores que levam à doença. O mau funcionamento do intestino também é frequente entre as jovens e isso colabora para o mau funcionamento das funções reprodutoras”, explica a coordenadora.
Muitas mulheres tomam remédios para sanar a cólica, mas a medicalização excessiva, principalmente no início do período menstrual, pode ser prejudicial. “Antigamente existiam várias formas de lidar com as cólicas menstruais. Hoje, a menina começa a sentir um desconforto e já toma um remédio forte e isso não é bom. Existem outras maneiras de resolver como colocar bolsa de água quente no baixo ventre para aliviar; tomar chá de mentrasto (ageranto conizoide), um medicamento natural regulamentado pela Anvisa; e evitar praticar exercícios físicos quando estiverem com cólica para não acentuar a dor”, comenta.
As primeiras menstruações são anovulatórias e sem cólicas porque no inicio do sangramento ainda não existe um ciclo completo. “Depois de meses ou até anos é que a menina vai ter o ciclo ovulatório perfeito e pode desenvolver as cólicas menstruais. Se essas cólicas surgirem com certa frequência é importante ter algum tipo de orientação médica porque pode até ser uma endometriose ou algum tipo de problema que pode ser descartado ainda no início”, recomenda.
Acompanhamento – As Unidades Básicas de Saúde (UBS) têm profissionais capacitados para receber e orientar jovens com dúvidas sobre seu corpo e desenvolvimento. O Ministério da Saúde recomenda o acompanhamento voltado para a adolescente a partir dos 10 anos de idade e fornece a Caderneta de Saúde da Menina Adolescente, onde são registrados os marcos do desenvolvimento dessas jovens. Há orientações importantes, inclusive sobre o início do ciclo menstrual.
Sexualidade – É após o início do ciclo menstrual que as mulheres têm a possibilidade de engravidar. Com o início cada vez mais precoce da relação sexual, a coordenadora alerta para a questão do sexo seguro. “Toda mulher que iniciar a vida sexual, independente da idade, deve procurar orientações de um profissional da saúde. O preservativo é o método mais indicado para o sexo seguro, pois ele é um método de barreira que protege duplamente, contra gravidez indesejada e contra as DST / AIDS”, conclui a coordenadora da área técnica da Saúde da Mulher.
Camilla Terra /  Blog da Saúde

Dia Internacional da Síndrome de Down marca a luta por direitos iguais

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Hoje é o Dia Internacional da Síndrome de Down. A escolha do dia 21 de março para marcar essa data tem ligação com a causa da síndrome: a Trissomia do cromossomo 21, que faz parte do DNA – é uma alteração genética que ocorre ainda na divisão celular, e é justamente isso que provoca a síndrome de down. A organização das Nações Unidas reconheceu essa data há um ano, data que representa uma luta por direitos iguais. Afinal, viver livre de preconceitos é o desejo de todos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 1 em cada 700 bebês nasce com síndrome de down. Mas, a vice presidente da Associação DFDown, Fabiana Gadelha, conta que não há pesquisas precisas sobre a quantidade de pessoas com a síndrome no Brasil ou no DF. “Falta muita coisa, o que temos hoje são ações isoladas. São cidadãos, cidadãos que votam, que estudam, que casam e estão ai buscando seu caminho na sociedade” afirma.
Aos poucos a inclusão dos portadores da síndrome está acontecendo, mas ainda tem muito para melhorar. Por exemplo, por lei, todas as escolas do país são obrigadas a aceitar alunos com deficiência e/ou doenças crônicas. Desde 1998, o número de matrículas de estudantes especiais em escolas regulares passou de 43,9 mil para 558 mil em 2011. A realidade, porém, mostra que não basta receber os alunos, é preciso que a escola os acolha e, para isso, especialistas concordam que a formação de professores para cuidar desses alunos com necessidades especiais é ainda um dos maiores desafios para se alcançar a educação inclusiva.
Os portadores da síndrome têm ocupado seu espaço. Ainda que falte muitos avanços, eles estão nas escolas regulares, desenvolvem seu papel social, estão entrando no mercado de trabalho e estão sempre em busca de cursos de capacitação para desempenhar seu trabalho da melhor forma possível. Enquanto muitos pensam que o portador da síndrome de down possa fazer apenas tarefas simples, eles sabem que podem realizar mais. Lutam, são guerreiros e não desistem. Cada vez mais estão cientes de seus direitos.
O vídeo Meu filho é Down, e agora? feito pela EBC, mostra a história de sete mulheres apaixonadas que contam como descobriram que seriam mães de crianças com Síndrome de Down. Nos depoimentos, elas narram como receberam a notícia, como conseguiram lidar com medos, inseguranças e dúvidas e foram à luta pelos seus filhos.
*Com informações do Globo News

Agências da ONU e parceiros criam quadrinhos informativos sobre HIV/aids e outras DSTs

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Agências da ONU e parceiros criam quadrinhos informativos sobre HIV/aids e outras DSTs:
Histórias em Quadrinhos: Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas.
Histórias em Quadrinhos: Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas.
A Organização da Nações Unidas para Educação, a Cultura e a Ciência (UNESCO), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF), em parceria com o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação, produziram material didático informativo sobre o HIV/aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. A série de quadrinhos é dirigida a adolescentes e jovens e estava sendo distribuída na rede pública de ensino.
O material faz parte do programa Saúde e Prevenção nas Escolas, uma iniciativa que busca incentivar o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a promoção da saúde sexual e saúde reprodutiva com o objetivo de reduzir a incidência de doenças sexualmente transmissíveis — e a infecção pelo HIV em particular –, além de ampliar a conscientização sobre o tema, reduzindo estigmas.
Em um comunicado, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) elogiou a iniciativa “que sem qualquer dúvida trará reflexos altamente positivos na promoção de uma vida saudável e de respeito à diversidade”.
Acesse aqui os HQs produzidos:

FIQUE SABENDO - DENGUE EM FOCO

 http://cvasrio.blogspot.com/
Erick Grigorovski é
programador visual de vídeos e,
atualmente, gerente da arte da MultiRio
 
Desde o início do mês, a MultiRio vem divulgando cinco novas peças educativas que tem como temas principais a prevenção e os cuidados diários contra a dengue. A campanha, que pode ser vista no canal 14 da NET, na Band, na Web TV e na Web Rádio, conta ainda com um jogo de tabuleiro para crianças, em que as regras são baseadas nas ações necessárias para se combater a propagação do mosquito. A proposta é informar a população de um jeito leve, o que geralmente é uma das diretrizes da comunicação da MultiRio.

Um dos responsáveis pelo trabalho desta área, incluindo a identidade visual dos programas do canal, é o gerente de arte Erick Grigorovski. Desde 2002 na MultiRio, Erick trabalha conceituando graficamente e, às vezes, roteirizando as campanhas. Segundo ele, um forte diferencial neste tipo de criação é a linguagem utilizada: "eu realmente acredito que informações, conteúdos, possam ser passados de uma forma bem irreverente e sem a ‘cara' de cartilha. Temos sempre esse norte quando somos chamados pra conceituar alguma campanha. Minha motivação é contar histórias e passar a mensagem de um jeito fácil".

Em relação aos desafios desta forma de comunicar, Erick conta que a maior dificuldade é fazer as pessoas refletirem sobre as suas ações. “A dengue representa uma daquelas situações em que a população precisa agir de forma cooperativa, não basta você se precaver e fazer todas as ações corretas se seu vizinho não colabora. Por isso, a importância de estar sempre repetindo, reforçando o valor do individual para esse combate. Se isso entrar na cabeça do sujeito, que ele tem papel fundamental na história e que ele é MAIS um, conseguimos ter um todo forte e cooperativo. Mas a primeira ação é individual, e essa atitude é fundamental em todas as questões que envolvem cidadania. Para nós da criação, o desafio é tentar tocar as pessoas com nossas pequenas ‘historinhas’, e fazê-las refletir suas atitudes. Esse é um trabalho importante!”

Como foi dito, a MultiRio procura divulgar assuntos, como a dengue, de uma maneira leve e eficiente. Em uma campanha anterior, por exemplo, a luta da cidade contra a doença se transformou em um jogo de futebol. De um lado estava o time da cidadania e, do outro, o da dengue (com os mosquitos), e as informações eram passadas no meio da narração do jogo. Já na campanha atual, Erick conta que a ideia foi transformar o mosquito em personagem de filmes de terror/humor, sendo que ele tem um jeito de falar engraçado, mas que sempre se dá mal (confira os vídeos no fim da matéria).

Para finalizar, Erick resume o sentimento proporcionado pelo trabalho da sua equipe: “ver o conjunto das peças prontas, sonorizadas e no ar, dá bastante prazer. Posso dizer que temos uma equipe empolgada por bons projetos, que adora a parte da criação, contar histórias. Torcemos muito por oportunidades de mostrar nosso trabalho e, com isso, tentar fazer a diferença na vida de algumas pessoas”.
Disponível em <http://www.rio.rj.gov.br/web/portaldoservidor/exibeconteudo?article-id=3678118> acesso em 21 mar. 2013

BOA DICA - ESF Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filho: Saiba como manter a saúde com a chegada do outono

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ESF Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filho: Saiba como manter a saúde com a chegada do outono: Alteração da temperatura, baixa umidade do ar e infecções respiratórias marcam início da estação. O outono dá as car as nesta quarta...

FIQUE SABENDO - SARAMPO | Sintomas e vacina

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O sarampo é uma doença infecciosa de origem viral, extremamente contagiosa, capaz de provocar diversos sintomas, como manchas pelo corpo, febre, tosse, faringite, conjuntivite, etc. Antes da vacina, o sarampo chegava a acometer até 90% das crianças até os 5 anos. Atualmente, porém, o sarampo é uma infecção pouco comum, tendo sido praticamente erradicado do Brasil desde o ano 2000 (os poucos casos ainda registrados são importados por pessoas que se contaminaram no exterior).

Neste texto vamos abordar os seguintes pontos sobre o sarampo:
  • Transmissão do sarampo.
  • Sintomas do sarampo.
  • Tratamento do sarampo.
  • Prevenção e vacina do sarampo.

Transmissão do sarampo


O sarampo é uma doença causada por um vírus, extremamente contagiosa e transmitida de pessoa para pessoa através de secreções das vias respiratórias, como as eliminadas na tosse, espirros ou mesmo durante a fala.

Gotículas infecciosas a partir de secreções respiratórias de um paciente com sarampo podem permanecer no ar durante várias horas. Portanto, um contato direto com alguém infectado pode não ser necessário para a transmissão do vírus. O sarampo pode ser transmitido em hospitais e consultórios médicos, entre passageiros do avião durante o voo, e também em escolas e comunidades densamente povoadas.

O período de incubação do sarampo é de 6 a 19 dias (média de 13 dias). O período de contágio ocorre entre 5 dias antes do aparecimento das erupções da pele até 4 dias depois. O pico do contágio ocorre 2 dias antes e 2 dias após o início das lesões de pele.

3 em cada 4 pessoas não vacinadas expostas ao vírus irão se contaminar e desenvolver sintomas. Ao contrário do que ocorre em várias outras viroses comuns da infância, como rubéola e caxumba, o sarampo não costuma causar casos leves, com sintomas brandos e inespecíficos, que possam passar despercebidos. Quem tem sarampo, o tem de verdade, com direito a todos os sintomas clássicos.

Sintomas do sarampo


O sarampo se manifesta inicialmente como uma infecção viral inespecífica, com febre alta, mal estar, coriza, tosse, perda do apetite, dor de garganta e conjuntivite. Esta fase inicial da doença chama-se pródromo e dura de 2 a 3 dias. Na transição da fase prodrômica para a fase de sintomas clássicos do sarampo começam a surgir pequenos pontos brancos na mucosa da boca, próximo aos dentes molares, que recebem o nome de manchas de Koplik. Estas manchas surgem geralmente 48 horas antes do aparecimento do exantema clássico do sarampo.

Exantema do sarampo
Lesões de pele do sarampo
As erupções de pele típicas do sarampo (exantema do sarampo) são machas avermelhadas, com discreto relevo, que surgem inicialmente no rosto e se espalham para o resto do corpo de forma descendente. As lesões podem ser abundantes, sofrendo fusão, de forma a criar grandes manchas avermelhadas. Em geral, a extensão e o grau de confluência do exantema se correlacionam com a gravidade da doença. Palmas das mãos e plantas dos pé raramente são envolvidos.

Outros achados característicos durante a fase exantemática incluem linfadenopatia (aumento dos linfonodos), febre alta (às vezes acima de 40ºC), faringite e conjuntivite. Tosse também é comum e pode persistir por até 2 semanas.

Durante o período exantemático, o paciente fica com o sistema imunológico comprometido, sendo um alvo fácil para outras infecções de origem bacteriana ou viral.

48 horas após o aparecimento da erupção cutânea, o paciente começa a melhorar. Com três a quatro dias, a erupção escurece, ficando acastanhada, e depois começa a descamar e sumir. A erupção geralmente dura um total de seis a sete dias. A febre costuma sumir quando o exantema começa a aliviar. Uma febre que dura mais de 3 ou 4 dias após o início das erupções pode ser sinal de uma complicação em curso, como pneumonia, diarreia, otite ou encefalite (inflamação do cérebro). A pneumonia e a encefalite são as complicações mais perigosas do sarampo.

O diagnóstico do sarampo é feito através dos achados clínicos e da sorologia sanguínea (pesquisa por anticorpos). O anticorpo do tipo IgM contra sarampo fica positivo a partir do terceiro dia de exantema e desaparece após 30 dias. O anticorpo tipo IgG surge no sétimo dia de exantema e fica positivo para o resto da vida.

Tratamento do sarampo


Uma vez que os sintomas do sarampo já tenham surgidos, não há tratamento específico para a doença. A única coisa a fazer é dar suporte e esperar que a doença se cure sozinha. Nas crianças, a administração de vitamina A parece reduzir a incidência de casos graves. A febre pode ser controlada com antipiréticos comuns, como Paracetamol. Não se deve usar nunca a aspirina (AAS) no sarampo, devido ao risco de síndrome de Reye, uma doença rara, mas com alta mortalidade, caraterizada por edema cerebral e lesão do fígado. Antibióticos só têm valor se houver alguma infecção bacteriana complicando o quadro de sarampo.

Prevenção e vacina do sarampo


Como não há tratamento efetivo durante a fase de sintomas, o controle do sarampo deve ser voltado para a prevenção. Nas últimas décadas, devido a ampla cobertura vacinal na maioria dos países, o sarampo de tornou uma doença pouco comum. No Brasil, por exemplo, não há circulação do vírus entre a população desde o início da década de 2000. A vacina contra sarampo é feita com vírus vivo atenuado e faz parte do calendário vacinal nacional (leia: CALENDÁRIO VACINAL).

Como a maioria das vacinas, a vacina do sarampo deve ser administrada antes do paciente ter qualquer contato com o vírus, de preferência durante o primeiro ano de vida. Porém, como o período de incubação do sarampo pode chegar a 19 dias, uma pessoa nunca imunizada, que tenha tido contato com alguém contaminado, pode ser vacinada, contanto que não ultrapasse o limite de 72 horas após a exposição ao vírus. Esta forma de vacinação não é a ideal, mas costuma ser efetiva em muitos casos.

Outra forma de prevenção para pessoas expostas ao vírus do sarampo é a administração de imunoglobulina. Pacientes com elevado risco de complicação, como imunossuprimidos, grávidas e crianças com menos de 1 ano ainda não vacinadas podem fazer uso da imunoglobulina caso venham a ter contato com pessoas contaminadas. Esta medicação deve ser administrada dentro dos primeiros 6 dias de exposição ao vírus.

Mudança no ECA visa efetivar proibição de trabalho para crianças e adolescentes

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Com o objetivo de reforçar a proibição do trabalho para menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos, a Comissão de Assuntos Sociais – CAS aprovou uma alteração no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, que visa harmonizar as regras do Estatuto com o que está previsto na Constituição Federal.

FIQUE SABENDO - Guia Alimentar auxilia na manutenção de hábitos saudáveis e combate à obesidade

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Boa alimentação é sinônimo de vida saudável, prevenção contra o surgimento de doenças crônicas e melhor qualidade de vida. Foi com a adoção de hábitos de vida saudáveis que Sandra Regina Oliveira Rosa, de 43 anos, tem conseguido lutar contra a obesidade, adquirida há 15 anos. Desde março de 2012, a carioca se trata no Centro de Referência em Obesidade (CRO), da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro e com a ajuda de nutricionistas, psicólogos e educador físico ela já conseguiu perder 49 kg, dos 238 kg que pesava antes. “Eu não conseguia ficar em pé direito, não conseguia caminhar sem que alguém me ajudasse. E agora eu já ando sozinha, já vou aqui da minha casa até o portão, consigo abrir o portão. Essas são coisas que eu já não estava conseguindo fazer mais.”, relata a paciente.
A obesidade é um fator de risco para a saúde e tem forte relação com altos níveis de gordura e açúcar no sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes. O governo federal incentiva à população a ter bons hábitos e conscientiza sobre os riscos de doenças causadas pela ingestão prolongada de alguns produtos, como carnes vermelhas, frituras, molhos com maionese, leite integral e derivados, bacon, presuntos, salsichas, linguiças, mortadelas, entre outros, que devem ser ingeridos com moderação.
Alimentação Saudável - Para auxiliar a população, o Ministério da Saúde criou o Guia Alimentar para a População Brasileira. O documento tem o propósito de contribuir para a orientação de práticas alimentares que visem à promoção da saúde e a prevenção de doenças relacionadas à alimentação. O guia também está baseado na preocupação com relação a deficiências de ferro e vitamina A, bem como o aumento da resistência imunológica relacionadas com as doenças infecciosas.
Uma boa alimentação deve conter frutas, verduras, legumes e cereais integrais que contêm vitaminas, fibras e outros compostos, que auxiliam as defesas naturais do corpo e devem ser ingeridos com frequência. As fibras, apesar de não serem digeridas pelo organismo, ajudam a regularizar o funcionamento do intestino, reduzindo o tempo de contato de substâncias nocivas com a parede do intestino grosso. A ingestão de vitaminas em comprimidos não substitui uma boa alimentação. Os nutrientes protetores só funcionam quando consumidos por meio dos alimentos. O uso de vitaminas e outros nutrientes isolados na forma de suplementos não é recomendável para prevenção do câncer. Os bons hábitos alimentares vão funcionar como fator protetor se forem adotados ao longo da vida. Nesse aspecto devem ser valorizados e incentivados antigos hábitos alimentares do brasileiro, como o consumo de arroz com feijão.
Dez passos para uma alimentação saudável – No Guia Alimentar para a População Brasileira foram descritos os principais passos para uma alimentação saudável. São eles:
 
Nos casos de obesidade, a nutricionista do CRO, Caroline Niquini de Assis, explica que, além da reeducação alimentar, é fundamental ofertar ao paciente o acompanhamento psicológico para enfrentar a doença. “Não adianta eu passar determinadas orientações nutricionais se não souber como é que está a questão financeira do paciente, se não souber como é que está a aceitação dele pra determinadas orientações. De repente, ele chega aqui com uma demanda psicológica e não está preparado para emagrecer”, ressalta a especialista.
Ações em Desenvolvimento - Para frear a obesidade e o sedentarismo (fatores de risco importantes para doenças crônicas) e promover hábitos de vida mais saudáveis, o Ministério da Saúde prevê uma série de iniciativas no Plano de Ação para Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), por meio de parcerias com o setor privado e outras pastas do governo. Lançado em agosto de 2011, o plano tem por meta reduzir em 2% ao ano a taxa de mortalidade prematura causada por DCNT até 2022.
O ministério investe também em ações preventivas para evitar a obesidade em crianças e adolescentes, como o Programa Saúde na Escola (PSE), que este ano está aberto a todos os municípios e passa a atender creches e pré-escolas. Para 2013, está previsto o investimento de R$ 175 milhões. Outra medida é a parceria do ministério com Federação Nacional de Escolas Particulares para distribuição de 18 mil Manuais das Cantinas Escolares Saudáveis como incentivo a lanches menos calóricos e mais nutritivos.
Para melhorar a dieta dos brasileiros e qualidade de vida, o Ministério da Saúde firmou um acordo com a indústria alimentícia que prevê a redução gradual do teor de sódio em 16 categorias de alimentos. A previsão é de que, até 2020, estejam fora das prateleiras mais de 20 mil toneladas de sódio.
A autora da pesquisa apresentada nesta terça-feira (19), Michele Lessa, destacou a resposta do Ministério da Saúde à questão ao criar a linha para prevenção e tratamento da obesidade: “A partir de dados epidemiológicos disponibilizados pelo próprio ministério, foi possível fazer a associação da obesidade com outras doenças para analisar o valor gasto no SUS com o tratamento da obesidade”.
Blog da Saúde, com informações da Agência Saúde